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Alexandre, o Grande (356-323 a.C.) -

Alexandre, o Grande, apresentava sintomas clássicos de transtorno de personalidade narcisista. Reconhecido como um gênio militar e celebrado pela sua coragem física e habilidades de liderança, Alexandre pensava em termos binários: ou você estava com ele ou contra ele. Alexandre demonstrou ter traços oportunistas e pouca ou nenhuma emoção pela perda dos seus homens. Ao contrário, ele buscava a vitória como parte da sua visão grandiosa da vida.

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Cleópatra (70/69–30 a.C.) -

Cleópatra, a Rainha do Egito, sofria desse transtorno. Ela era uma mulher bonita e dinâmica que tinha muito poder em um mundo dominado por homens. Mas a personalidade dela era orgulhosa e complexa e, quando derrotada, seu temperamento narcisista levou Cleópatra a tirar a própria vida.

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Herodes, o Grande (c. 72– 4 a.C.) -

Historiadores sugerem que Herodes era um narcisista. Homem vaidoso, ciumento e sedento de poder, Herodes também era egomaníaco e completamente obcecado pelo próprio sucesso. Ele se entregou a projetos de construção colossais em toda a Judeia e aparece de maneira infame na Bíblia como o governante que ordena o Massacre dos Inocentes.

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Calígula (12–41 d.C.) -

Calígula, um dos imperadores mais infames da Roma Antiga, era cruel, inconstante e ameaçador, só para citar algumas coisas! A história conta que ele era um tirano sádico que exigia e recebia adoração como um deus vivo. Na verdade, ele ordenou de forma infame que estátuas importantes de várias divindades tivessem suas cabeças cortadas para serem substituídas por seus próprios bustos. Ele então ergueu uma estátua de ouro em tamanho real de si mesmo em um templo em Roma e insistiu para que a estátua fosse vestida com roupas que combinassem com a vestimenta que ele usava todos os dias.

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Nero (37-68 d.C.) -

Nero, imperador romano de 54 a 68 d.C., era megalomaníaco, desprovido de consciência, totalmente egocêntrico e incapaz de sentir empatia. O último imperador da dinastia Júlio-Claudiana assassinou a própria mãe depois que ela se opôs ao seu caso com Popéia Sabina e foi implicado no início do grande incêndio de Roma, um inferno que destruiu 3 dos 14 distritos da cidade e danificou gravemente mais 7.

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Vlad, o Empalador (c. 1428–c. 1477) -

Você sabe que alguém tem um problema quando Drácula é modelado a partir dele. E não foi à toa que Vlad III da Romênia ficou conhecido como Vlad, o Empalador. O Príncipe da Valáquia do século XV era um narcisista maligno. Ele demonstrava ter traços típicos do transtorno, incluindo distanciamento emocional, psicopatia, sadismo e paranoia. Os assassinatos em massa que Vlad executou de forma indiscriminada e brutal, além do seu horrível hábito de ter os seus inimigos empalados em estacas, apenas servem para destacar sua mente distorcida e disfuncional.

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Henrique VIII (1491–1547) -

O monarca inglês Henrique VIII é às vezes chamado como o Rei do Narcisismo. As turbulentas mudanças de humor de Henrique e sua exigência sobre outros são indicativos de tendências narcisistas, qualidades perturbadoras alimentadas ainda mais por seus poderes crescentes. Ao longo do seu reinado, Henrique pacificou seu complexo de inveja e inferioridade, repreendendo conselheiros e cortesãos e fazendo compras e aquisições extravagantes. Ele demonstrou notoriamente seu desespero por um herdeiro homem ao ter seis esposas, duas das quais ele executou.

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Maria Stuart, Rainha dos Escoceses (1542–1587) -

Acredita-se que Maria Stuart, Rainha dos Escoceses, sofria de transtorno de personalidade histriônica, uma condição psiquiátrica caracterizada por um padrão de comportamento exagerado de busca de atenção. Porém, ela também apresentava sintomas desse transtorno pela sua necessidade constante de elogios e por pensar que estava acima de todos.

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Napoleão Bonaparte (1769–1821) -

Muitos psicólogos acreditam que alguns dos aspectos positivos desse transtorno, por exemplo, adotar uma atitude autoconfiante e a capacidade de assumir posições de liderança, podem ter impulsionado o sucesso de Napoleão nas campanhas durante as Guerras Revolucionárias. Num exemplo icônico de grandiosidade, ele se coroou imperador em 1804. Depois, começou a buscar mais conquistas militares. Porém, os reveses ao longo das Guerras Napoleônicas, incluindo a retirada desastrosa da Rússia em 1812 e a derrota decisiva em Waterloo em 1815, agravaram ainda mais um caráter já turbulento.

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Ma Barker (1873–1935) -

Kate "Ma" Barker era a implacável matriarca de uma família de criminosos americanos que operava no meio-oeste dos Estados Unidos na década de 1920 e início dos anos 30. Arrogante e dominadora, ela criou seus quatro filhos colocando-os uns contra os outros, semeando conflitos e desarmonia e demonstrando pouco ou nenhum amor ou empatia com seus filhos. Ma Barker e seus filhos tiveram mortes violentas e sangrentas.

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Joseph Stalin (1878–1953) -

Pela sua própria natureza, os ditadores tendem a ser narcisistas. Joseph Stalin manifestou uma personalidade psicopata com elementos proeminentes de narcisismo, sadismo e paranoia, traços de caráter tóxicos que o levaram a ser um dos tiranos mais temidos e brutais do século XX.

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Benito Mussolini (1883–1945) -

A postura arrogante de Mussolini, queixo empinado e postura com as mãos no quadril, ajudou a definir seu grandioso narcisismo. O ditador italiano foi o principal fundador do fascismo, uma ideologia e movimento político de extrema direita, autoritário e ultranacionalista, idealmente adequado para indivíduos com uma agenda perigosa e egoísta.

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Pablo Picasso (1881–1973) -

Um dos maiores artistas do século XX, Pablo Picasso também foi descrito como um narcisista misógino. O cofundador espanhol do movimento cubista certamente tinha um lado sombrio. Extremamente ambicioso e competitivo, ele era um namorador em série que certa vez declarou que "as mulheres são máquinas de sofrimento".

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Duque de Windsor (1894–1972) -

Foi sugerido que Eduardo VIII, mais tarde Duque de Windsor, sofria de transtorno de personalidade narcisista (TPN). Sua teimosa determinação de "casar com a mulher que amo" — Wallis Simpson — custou-lhe um trono e demonstrou um extraordinário desrespeito pelas convenções. Não ajudou em nada quando ele demonstrou o desejo de uma aliança com os nazistas, acabando por conhecer Adolf Hitler e socializar com outros altos funcionários do Terceiro Reich.

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Adolf Hitler (1889–1945) -

O TPN patológico de Adolf Hitler ficou evidente em 'Mein Kampf' (Minha Luta'), seu notório manifesto autobiográfico de 1925. Como sádico megalomaníaco, o ditador nazista incitou o conflito global mais destrutivo da história da humanidade e supervisionou o massacre de milhões de pessoas. As suas mentiras e propagandas falsas cultivaram o mito ariano e promoveram o antissemitismo. Na verdade, esse foi o exemplo mais prejudicial de narcisismo já registrado.

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Charlie Chaplin (1889–1977) -

Por trás da imagem do famoso personagem de Charlie Chaplin havia um personagem muito mais sombrio. O ator e cineasta era um egomaníaco arrogante, combativo e narcisista que teve vários casos durante seus casamentos, inclusive supostamente com meninas menores de idade.

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Reinhard Heydrich (1904–1942) -

Armado com uma tendência cruelmente narcisista, Reinhard Heydrich foi capaz de formular a "Solução Final para a Questão Judaica" com uma facilidade alarmante e sem qualquer traço de empatia ou emoção. O alto oficial da SS foi assassinado em junho de 1942, cinco meses depois de presidir a Conferência de Wannsee, onde o destino dos judeus foi selado.

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Josef Mengele (1911–1979) -

Josef Mengele, outro famoso nazista, ficou famoso por seus experimentos diabólicos com prisioneiros de Auschwitz II (Birkenau). "O Ângulo da Morte" possuía um "complexo de deus" — um nome não clínico para transtorno de personalidade narcisista. Mengele tinha a convicção de que era completamente infalível e poderia alcançar tudo o que quisesse. Ele nunca se arrependeu de seus atos imorais e criminosos.

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Kim Il Sung (1912–1994) -

Ambicioso e egoísta, Kim Il Sung era um narcisista impiedoso. Ele fundou a Coreia do Norte em 1948 e presidiu patologicamente uma ditadura até sua morte em 1994. Suas tendências secretas e antissociais foram transmitidas ao sucessor, seu filho Kim Jong Il, e depois ao seu neto, Kim Jong Un, que continua sendo o líder supremo de uma nação rejeitada e empobrecida.

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Eva Perón (1919–1952) -

Eva Perón, a primeira-dama da Argentina, de 1946 até sua morte em 1952, era vista como uma narcisista pelo poder (embora não oficial) sobre o seu eleitorado. No livro 'The Oxford Illustrated History of Christianity' (sem versão em português), o autor John McManners argumenta que Perón incorporou conscientemente aspectos da teologia da virgem e de Maria Madalena em sua personalidade pública. Rica e preocupada com a moda, "Evita" também exerceu uma gestão firme sobre o marido, o presidente Juan Perón.

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Pol Pot (1925–1998) -

A megalomania e a personalidade narcisista de Pol Pot o levaram a acreditar que estava destinado a governar e que as suas crenças sobre o seu país, o Camboja, sempre foram certas. Como membro líder do movimento comunista do Camboja, o Khmer Vermelho, Pot presidiu a morte de milhões de pessoas nos "campos da morte", com a ideia de aniquilar a população existente e criar uma nova era.

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Joan Crawford (190?–1977) -

O ano exato em que Joan Crawford nasceu não é conhecido. A lenda de Hollywood nunca revelou sua data de nascimento. Talvez essa fosse uma indicação precoce da sua personalidade controladora. Como atriz, Crawford era conhecida por ser exigente e difícil de trabalhar. Ela também era conhecida por ser perfeccionista. Mas talvez ela possa ser desculpada por todas as suas falhas, porque dizem que Crawford não tinha só TPN, mas também sofria de transtorno bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de personalidade limítrofe, entre outras doenças mentais.

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Robert Mugabe (1924–2019) -

Dizem que os presidentes e outros políticos poderosos precisam ter uma personalidade narcisista para atingir seus objetivos. Robert Mugabe foi aclamado como herói por conduzir o Zimbábue à independência total em 1980. Mas então a época nefasta chegou. Como presidente, os principais padrões de personalidade de Mugabe, embora demonstrasse consciência, também foram considerados compulsivos, ambiciosos e egoístas. Nos seus últimos anos ele foi descrito como um psicopata responsável por eliminar numerosos adversários políticos e deixar o seu país em ruínas.

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Lana Turner (1921–1995) -

Outra estrela da Era de Ouro de Hollywood, as tendências narcisistas de Lana Turner ficaram cada vez mais evidentes na década de 1950, quando tanto os críticos quanto o público começaram a notar paralelos entre a difícil vida pessoal de Turner e os papeis que ela desempenhava como, por exemplo, a egocêntrica e obstinada Lora Meredith em 'Imitação da Vida', de 1959.

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Idi Amin (c. 1925–2003) -

Idi Amin, que serviu como presidente de Uganda de 1971 a 1979, é considerado um dos déspotas mais brutais da história mundial moderna. O transtorno de personalidade narcisista governava parcialmente sua personalidade, embora seus problemas mentais tenham ido para um lado mais psicótico: ele supostamente ordenou que 4.000 pessoas com deficiência fossem jogadas no Nilo para serem despedaçadas por crocodilos. Ele também confessou ser canibal.

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Jim Jones (1931–1978) -

Jim Jones é outro indivíduo que exerceu um "complexo de deus". Seu fascínio era o de um líder carismático e dinâmico que cativava seus seguidores com promessas de uma utopia na selva. Ele se autoproclamou messias do Templo do Povo, um grupo evangelista com sede em San Francisco. Mas depois que sua remota comunidade em Jonestown, na Guiana, foi exposta como um culto, Jones ordenou que mais de 900 dos seus discípulos tirassem a própria vida - e a maioria obedeceu.

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Saddam Hussein (1937–2006) -

A pesquisa Unit for the Study of Personality in Politics (Unidade para o Estudo de Personalidade na Política) descreve a psicologia de Saddam Hussein em termos da síndrome do narcisismo maligno. O ditador iraquiano, cujo regime foi responsável pela morte de milhares de pessoas, demonstrou narcisismo patológico, características antissociais, traços paranoicos e agressão desenfreada.

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Hunter S. Thompson (1937–2005) -

O jornalista e autor americano Hunter S. Thompson ganhou fama como o fundador do movimento jornalístico gonzo. Mais tarde, ele ganhou destaque com 'Os Anjos do Inferno', publicado em 1967, e 'Medo e Delírio em Las Vegas' (1972). Mas sua vida era movida a drogas e álcool, muitas vezes violenta, pontuada por insultos e abusos verbais contra familiares e amigos. Sentindo-se preso pela fama e insatisfeito com sua aparência, Thompson deu um tiro na cabeça.

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Muammar Gaddafi (1942–2011) -

Muammar Gaddafi foi afetado pelo narcisismo. Ele desejava ser aceito e adorado. Era um ditador cujo regime autoritário violava sistematicamente os direitos humanos e financiava o terrorismo global na região e no estrangeiro.

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Ted Bundy (1946–1989) -

Os serial killers geralmente exibem traços de narcisismo, como a posse de um grandioso senso de auto-importância, um senso de direito, uma preocupação com fantasias de sucesso e poder ilimitados e uma completa falta de empatia. Ted Bundy era tudo isso e muito mais, um psicopata assassino que matou pelo menos 30 mulheres.

Fontes: (National Institutes of Health) (History) (The Guardian) (Unit for the Study of Personality in Politics)

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