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Deserto do Saara -

O Saara é o maior deserto quente do mundo e está localizado no Norte da África.

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Cerca de 9,2 milhões de quilômetros quadrados -

O Saara cobre uma área de aproximadamente 9,2 milhões de quilômetros quadrados, uma massa de terra maior que a parte continental dos Estados Unidos (excluindo as ilhas americanas).

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Onze países compõem o Saara -

Abrangendo 11 países, o deserto é caracterizado por suas paisagens, variedade de relevos e cultura de assentamento humano.

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Rico em recursos naturais -

Além de minerais como fosfato e ouro, o Saara possui uma abundância de recursos naturais, incluindo petróleo e gás natural.

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Temperaturas extremas típicas do Saara -

O deserto conta com diferenças extremas de temperatura. As temperaturas diurnas podem chegar a mais de 50°C, enquanto de noite, nos meses de inverno, podem ficar abaixo de zero.

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Chuva no Saara -

O Saara recebe no máximo alguns centímetros de chuva por ano.

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Tempestades em setembro de 2024 -

Entretanto, em setembro de 2024, fortes precipitações caíram sobre o noroeste do Saara, resultando em até 20 cm de chuva em algumas partes.

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Paisagens inundadas -

Imagens de grandes lagos em dunas de areia substituíram as típicas palmeiras secas e a flora icônica da região.

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Alterações climáticas -

Cientistas defendem que essas tempestades raras podem ser resultados, em parte, de mudanças nos padrões climáticos, relacionadas às alterações climáticas.

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Os sistemas de monções avançaram para o norte -

Alguns pesquisadores argumentam que mudanças na Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) podem estar fazendo com que os sistemas de monções se movam mais para o norte do que o normal.

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Ciclone extratropical -

Essa mudança das moções para o norte resultou no que é chamado de ciclone extratropical. Ciclones descrevem grandes sistemas climáticos rotativos. Um ciclone extratropical significa que o ciclone ocorre fora de uma zona tropical, ou seja, a mais de 30 graus do equador.

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Por mar ou por terra -

Esses ciclones extratropicais podem ocorrer sobre o mar ou sobre a terra. O que resultou em fortes chuvas no Saara começou a se formar sobre o Oceano Atlântico, enquanto também ganhava água de regiões equatoriais no continente africano.

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Aumento da frequência de tempestades -

Quanto mais umidade e evaporação permanecerem no ar, maior será a probabilidade de tempestades como a que ocorreu no Saara se tornarem mais frequentes.

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Atlântico e Mediterrâneo -

Além disso, o aumento das temperaturas no Atlântico e no Mediterrâneo também pode estar provocando essas tempestades intensas.

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Tempestades imprevisíveis -

Padrões climáticos mais frequentes e intensos foram identificados em diversas regiões, sejam tempestades imprevisíveis ou períodos de seca extrema.

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Aumento das temperaturas globais -

O que deu início a esse período de chuvas intensas no deserto provavelmente está ligado a mudanças na atmosfera relacionadas ao aumento das temperaturas globais.

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Maior umidade causa mais chuvas -

Mais umidade pode ser encontrada no ar mais quente, o que pode provocar maiores taxas de precipitação.

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Chuvas fortes permanentes -

À medida que as temperaturas continuam subindo nessas áreas, chuvas fortes podem se tornar permanentes.

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Inundações repentinas -

O fluxo de água pelo Saara ocorreu depois que chuvas mais fortes causaram uma série de inundações repentinas.

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Formação de lagos -

Lagos em áreas baixas surgiram repentinamente, dando vida a plantas normalmente adormecidas.

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Comunidades enfrentam riscos devido a tempestades -

Embora o ar seco evapore a maior parte da água e o Saara retorne ao seu estado normal, as tempestades representam um risco significativo para as comunidades e outras formas de vida que vivem no Saara.

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Condições que já eram frágeis foram impactadas -

Estradas e pequenas vilas por todo o deserto não são construídas para lidar com enchentes repentinas, onde a vida já era frágil.

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A vida impactada pelas mudanças -

A infraestrutura, a vida selvagem local e a vida cotidiana dos habitantes podem ser seriamente impactadas por mudanças climáticas drásticas.

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Seca -

Embora algumas partes do Marrocos tenham enfrentado seis anos de seca e, de alguma forma, precisassem de mais chuvas, a quantidade que recebeu de uma só vez causou sérias consequências.

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A precipitação superou o valor anual -

Os dois dias de chuva de setembro superaram as médias anuais em várias áreas. Tagounite, que recebe menos de 25 cm de chuva por ano, registrou mais de 9,6 cm em apenas 24 horas.

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Mortes por causa das inundações -

Em regiões que ainda se recuperavam do terremoto que abalou o Marrocos em 2023, a tempestade de setembro de 2024 tragicamente matou 18 pessoas devido às inundações sem precedentes.

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Agricultores sofreram com a tragédia -

Os agricultores ficaram com colheitas danificadas e foi necessária ajuda emergencial em diversas áreas, principalmente naquelas que ainda estavam se recuperando de outros desastres naturais.

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A temporada de furacões pode interferir -

O impacto não para apenas no Saara e seus vizinhos. A temporada de furacões no Atlântico pode interferir na formação de tempestades tropicais.

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Mudanças nos padrões de circulação atmosférica -

Os efeitos de longo prazo das mudanças climáticas podem impactar todos os tipos de padrões de circulação atmosférica, o que pode provocar tempestades mais frequentes e intensas.

Fontes: (CNN) (The Economist) (IFLScience) (The Guardian) (CBS News)

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