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Tipos de perfeccionismo -

Há dois tipos de perfeccionismo. Um é útil e outro não é tão útil.

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Perfeccionismo adaptativo -

Perfeccionistas adaptativos estabelecem altos padrões para si mesmos, trabalham duro e sentem satisfação e orgulho quando alcançam algo.

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Perfeccionismo desadaptativo -

Esse tipo de perfeccionista é caracterizado pelo medo do fracasso, pela autocrítica severa e pela crença de que seu valor está ligado à evitação de erros. Este perfeccionismo é o que causa mais mal do que bem.

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Sou um perfeccionista desadaptado? -

Considere as perguntas a seguir e veja se você reconhece alguns desses sentimentos e comportamentos em sua vida diária.

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Medo de errar -

Você sente a necessidade de ser perfeito ao tentar algo novo? Por exemplo, medo de errar ao aprender um novo idioma, mesmo sabendo que faz parte do processo de aprendizagem?

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Tudo ou nada -

Você sente que precisa dar 100% da sua energia a algo e fazer isso perfeitamente ou nem vale a pena começar? O conceito de "bom o suficiente" existe para você?

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Procrastinação - Você evita fazer algo caso sinta que não tem tempo ou habilidades para fazê-lo perfeitamente?

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Implicações catastróficas - Você tende a sentir que um erro ou falha percebida tem implicações de longo alcance? Por exemplo, você pensa "eu sou um fracasso", "eu nunca consigo aprender" ou "eu deveria simplesmente desistir"?

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Indecisão -

Você se encontra lutando para tomar decisões, talvez esperando que alguém tome a decisão por você? Isso te isenta da responsabilidade de quaisquer resultados negativos.

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Padrões impossíveis -

Pense em seus padrões para si mesmo: como funcionário, amigo, sócio ou pai. Com que frequência você os alcança? Se não for muito frequente, então você pode estar estabelecendo metas inalcançáveis para si mesmo.

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Padrões para os outros -

Você se ressente dos outros por se esforçarem menos do que você com a mesma tarefa, ou por se comportarem de uma maneira que você sente que não tem permissão para isso?

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Consequências - O perfeccionismo desadaptativo está ligado à procrastinação, ansiedade, depressão e transtornos alimentares.

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Consequências -

Além disso, crenças perfeccionistas têm sido associadas à menor produtividade e desempenho.

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Consequências -

Não é surpreendente quando você considera o ciclo em que o perfeccionismo desadaptativo se coloca: estabelece metas inalcançáveis, não consegue alcançá-las, fica deprimido e letárgico, sente uma profunda sensação de fracasso, desenvolve baixa autoestima e alta autoculpa.

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Como quebrar o ciclo? -

Felizmente, há uma série de maneiras de se ajudar. Identificar o comportamento é o primeiro passo.

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Continue perguntando o porquê -

Quando você está se sentindo obrigado a fazer algo, ou agoniado com uma tarefa, pergunte-se qual é a pior coisa que pode acontecer se você deixar para lá.

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Continue perguntando o porquê - Seu chefe (ou professor) ficaria menos impressionado com seu trabalho nesta ocasião. Seu amigo ficaria desapontado por você ter que cancelar, mas provavelmente entenderia. Então, por que é tão doloroso?

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Encontre a fonte -

Pense no que impulsiona seu desejo de perfeição. É a crença de que a perfeição lhe trará aceitação? Você acha que ser o filho/filha, parceiro/parceira ou pai/mãe perfeitos, por exemplo, vai lhe render amor?

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Encontre a fonte -

Por outro lado, talvez você acredite que o fracasso ou os erros mudarão permanentemente você ou mudarão a opinião de outras pessoas sobre você. Por exemplo, se você sair de casa deixando uma bagunça, seu parceiro ficará desapontado ou irritado, e você se sentirá menos digno do amor dele.

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Faça progresso, não perfeição -

Faça escolhas que o movam em direção ao seu objetivo, mesmo que não seja da maneira que você planejou. Por exemplo, opte por fazer um treino curto em vez de nenhum treino.

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Ressignifique seus erros -

Tente notar quando você está se sentindo um fracasso porque cometeu um erro. Lembre-se: estou no processo de aprendizado, erros são esperados, ninguém é perfeito.

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Ressignifique seus erros -

Considere o que deu errado. Pense no erro como uma experiência com a qual você pode aprender e como você pode construir sobre ele para avançar em direção ao seu objetivo. Todo atleta estrela perde às vezes. Isso não significa que eles tenham que desistir: eles apenas aprendem com isso e continuam avançando.

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Isso me serve? -

Pode ser útil fazer essa pergunta a si mesmo em momentos estressantes. Reflita se vale ou não a pena a energia que você está colocando. Talvez haja outro caminho.

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Normalize erros - Tire um tempo para considerar os "erros" que você cometeu naquele dia ou naquela semana. Ressignifique-os e veja quais pontos positivos você pode tirar dessas experiências. Comece a normalizar os erros e a reduzir o sofrimento que vem com eles.

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Considere as circunstâncias -

Nem sempre temos informações para tomar a decisão certa no momento. Quando você está batendo em si mesmo por causa de um resultado negativo, considere se você realmente poderia ter previsto isso. Às vezes, precisamos tomar decisões quando estamos sob pressão ou emocionais. Tudo o que você pode fazer nesse momento é o seu melhor.

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Interrompa seu crítico interno -

Todos nós temos uma voz em nossas cabeças que nos diz que não somos bons o suficiente às vezes. Se o seu crítico assumiu o controle, tente anotar algumas das mensagens que você está dando a si mesmo ou conte a um ente querido ou terapeuta. Você provavelmente descobrirá que essa voz é desnecessariamente dura, às vezes beirando o delírio!

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Reconheça suas conquistas -

Aqueles que têm uma tendência ao perfeccionismo desadaptativo dificilmente vão se elogiar quando conseguirem algo. Na verdade, é provável que eles minimizem seus sucessos ou até mesmo se convençam de que foi um caso não merecido.

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Reconheça suas conquistas -

Considere as dificuldades que você superou e parabenize-se: você pode criar um equilíbrio melhor com seu lado crítico. Lidar com o perfeccionismo no dia a dia é desafiador. Mostre a si mesmo algum apreço quando você deixar a louça por lavar sem se estressar!

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Escreva -

Pode ser útil refletir sobre essas questões por meio da escrita. Escreva sobre suas falhas percebidas e como elas fizeram você se sentir. É uma forma de processar essas experiências e ainda pode levar a insights inesperados.

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