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Ataques terroristas de 11 de setembro -

Em 11 de setembro de 2001, 19 membros da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais nos EUA, levando à morte de 2.977 pessoas.

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Osama bin Laden -

A Al-Qaeda é um grupo terrorista islâmico que recebe refúgio do Afeganistão, país controlado pelo Talibã. O grupo era infamemente liderado pelo fundador Osama bin Laden.

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George W. Bush -

O presidente dos EUA, George W. Bush, assinou a Autorização para o Uso de Força Militar (AUMF) de 2001 uma semana após os ataques, o que permitia o uso da força contra pessoas ou grupos que "planejaram, autorizaram, cometeram ou ajudaram os ataques terroristas ocorridos em 11 de setembro de 2001, ou que abrigaram tais organizações ou pessoas".

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Operação Liberdade Duradoura -

Menos de um mês após os ataques, quando o Talibã se recusou a entregar Osama bin Laden, o presidente Bush lançou a Operação Liberdade Duradoura no Afeganistão.

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Frente Islâmica Unida para a Salvação do Afeganistão -

Também conhecida como Aliança do Norte afegã, essa organização político-militar de grupos independentes no Afeganistão, que travava uma guerra defensiva contra o Talibã, foi apoiada pelos EUA e recebeu forças especiais.

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Talibã derrubado em semanas -

Em questão de semanas, as forças lideradas pelos EUA derrubaram o Talibã, que estava no comando do Afeganistão desde a saída dos soviéticos em 1996.

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Governo afegão de transição -

Em abril de 2002, um governo afegão de transição foi estabelecido em Cabul, liderado por Hamid Karzai. O Congresso dos Estados Unidos aprovou US$ 38 bilhões em gastos para reconstruir o Afeganistão.

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Reagrupamento do Talibã -

Em 2003, a atenção foi desviada do Afeganistão quando uma invasão ao Iraque foi montada. O Talibã aproveitou a oportunidade para se reagrupar no sul e no leste do Afeganistão.

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Mais tropas empenhadas -

Em 2008, o comando dos EUA no terreno pediu mais tropas para impor uma estratégia eficaz contra o Talibã. Em meados de 2008, havia 48.500 soldados no país.

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Administração Obama -

Uma das promessas eleitorais de Barack Obama era acabar com a guerra no Afeganistão. O então novo presidente estabeleceu um prazo para reduzir o número de tropas no Afeganistão até 2011.

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Tropas dos EUA aumentam no Afeganistão -

No final do primeiro ano de mandato de Obama, o número de soldados americanos estacionados no Afeganistão aumentou para 100 mil. O objetivo era fortalecer as instituições no país e deter militarmente o Talibã, antes de reduzir a presença norte-americana por lá.

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Morte de Bin Laden -

Em 2 de maio de 2011, Osama Bin Laden foi morto pelas Forças Especiais dos EUA em Abbottabad, Paquistão, onde estava escondido.

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Anunciada a retirada das tropas -

Em junho de 2011, Obama anunciou que os EUA começariam a retirar as forças do Afeganistão. As negociações entre o governo afegão, o Talibã e os EUA foram iniciadas.

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Fim das operações de combate -

Em 2014, um acordo bilateral de segurança foi assinado entre os governos dos EUA e do Afeganistão. A partir de 2015, as tropas americanas restantes treinariam as forças afegãs e liderariam operações antiterroristas contra a Al-Qaeda.

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Missão Apoio Resoluto -

No final de dezembro de 2014, a missão de combate da OTAN no Afeganistão terminou e foi substituída por uma nova missão apelidada de "Apoio Resoluto". A situação de segurança no país começou a se deteriorar.

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Combate armado aumenta em 2015 -

Os conflitos armados no Afeganistão aumentaram em 2015. Os combates entre o Talibã e as forças governamentais intensificaram-se, e os talibãs assumiram o controle da cidade de Kunduz.

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Obama atrasa a retirada -

Em 2016, Obama desacelerou o ritmo de retirada das tropas americanas do Afeganistão. Ele anunciou que 8.400 soldados americanos permaneceriam lá no ano seguinte.

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Impasse -

Em fevereiro de 2017, o general americano no comando das forças da OTAN, general John Nicholson, alertou que precisava de mais alguns milhares de soldados, dizendo ao Congresso: "Acredito que estamos em um impasse". Um relatório do governo dos EUA indicou que as perdas das forças de segurança afegãs aumentaram 35% em 2016, em comparação com 2015.

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Trump aumenta as tropas -

Em agosto de 2017, o recém-eleito presidente Donald Trump enviou milhares de soldados para o Afeganistão, elevando o número total no país para 14.000.

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Acordo entre Estados Unidos e Talibã -

Em 2019, foi anunciado que negociadores no Catar e uma delegação do Talibã haviam concordado, em princípio, com um "quadro" para a retirada das tropas americanas.

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Acordo entre Estados Unidos e Talibã -

Em troca de negociações de paz com o governo afegão, o Talibã garantiria que os territórios que controlava não se tornariam "uma plataforma para grupos ou indivíduos terroristas internacionais".

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Acordo de saída dos EUA alcançado -

O governo Trump chegou a um acordo com o Talibã para retirar as tropas americanas do Afeganistão em 2021, em troca do corte de laços com a Al-Qaeda e do fim dos ataques às forças americanas.

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Biden continua com a retirada -

O governo Biden continuou com o acordo de retirada de Trump, mas adiou o prazo da saída total das tropas para 11 de setembro de 2021.

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Biden muda a data limite -

Dois dias depois que as tropas americanas deixaram sua maior instalação no Afeganistão, no aeródromo de Bagram, Biden anunciou que a retirada total ocorreria mais cedo, em 31 de agosto.

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Ofensiva Talibã começa -

No entanto, o Talibã começou a lançar uma ofensiva rápida que lhes deu o controle de 17 províncias. Eles estavam prontos para tomar Cabul em meados de agosto de 2021.

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Crise de evacuação -

O Talibã entrou em Cabul em 15 de agosto, com o presidente afegão fugindo do país. Nações tiveram dificuldades para evacuar cidadãos e afegãos vulneráveis, já que o aeroporto de Cabul ficou sob controle militar dos EUA.

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Aeroporto de Cabul bombardeado -

O Estado Islâmico na Província de Khorasan atacou o aeroporto de Cabul em 26 de agosto, enquanto a evacuação caótica continuava. O atentado matou quase 200 afegãos e 13 membros das Forças Armadas dos EUA.

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Deixados para trás -

Em 30 de agosto de 2021, foi anunciado que todas as tropas dos EUA haviam deixado o Afeganistão. No entanto, pelo menos 100 cidadãos americanos e inúmeros afegãos que trabalharam para o governo americano permaneceram no país.

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Paquistão inicia deportações -

Em 2023, o Paquistão anunciou que começaria a expulsar todos os estrangeiros sem documentos, incluindo 1,7 milhão de afegãos. A nação alegou que a expulsão em massa ajudaria a tornar o Paquistão mais seguro. A decisão coincidiu com o agravamento das relações com o governo afegão liderado pelo Talibã.

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Terremoto em novembro de 2023 -

Em novembro de 2023, um forte terremoto atingiu o nordeste da cidade de Herat, matando 1.500 pessoas e ferindo outras 2.000, o que aumentou ainda mais as dificuldades enfrentadas pelos afegãos.

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Crise humanitária -

Dois anos após a tomada do poder pelo Talibã, o Afeganistão enfrenta crise. Dois terços da população, cerca de 28,3 milhões de pessoas, precisam de assistência humanitária para sobreviver. Seis milhões vivem em níveis de emergência de insegurança alimentar, a um passo da fome.

Fontes: (Al Jazeera) (United States Institute of Peace) (Foreign Policy) (European Commission)

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