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Galo -

Dizem que, quando um galo canta à noite, seu grito simboliza a morte ou o perigo iminente.

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Barata -

Em algumas culturas, acredita-se que o diabo tome a forma de uma barata. Sua presença em qualquer domicílio é vista como ameaçadora, especialmente sua capacidade de contaminar alimentos.

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Corvo -

Outra espécie de corvo, um pouco maior, também foi condenada no passado por sua associação com o diabo. Avistar um desses pássaros era visto como um mau presságio. Uma obra de arte do escriba etíope Zämänfäs Qeddus, do século XVII, retrata Satanás voando como um corvo quando lhe mostram uma foto de São Miguel.

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Cobra -

A serpente no Jardim do Éden é popularmente equiparada ao diabo. Satanás entrou em uma cobra com o propósito de enganar Eva e, desde então, as criaturas foram associadas ao diabo como um símbolo do poder do mal.

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Coruja -

Por causa de sua misteriosa natureza noturna, há muito tempo as corujas têm sido consideradas as mensageiras de feiticeiros. No simbolismo cristão, a coruja representa o diabo e é considerada um mau presságio. O pássaro faz uma aparição regular em várias obras do pintor holandês Hieronymus Bosch (c. 1450-1516), criadas durante um período no qual o diabo era visto como um perigo real e presente para qualquer pessoa.

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Morcego -

A associação entre morcegos e o diabo foi criada há muito tempo. A Europa Medieval Cristã via os morcegos como a encarnação de espíritos malignos. Mais recentemente, uma lenda folclórica afro-americana relata que o diabo pode aparecer como um morcego. Após a publicação do romance 'Drácula', de Bram Stoker, em 1897, o morcego como um prenúncio da morte foi selado para sempre, e até hoje o mamífero voador permanece aliado a criaturas sugadoras de sangue, principalmente após a descoberta do morcego vampiro nas Américas Central e do Sul.

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Corvo -

Durante a Idade Média, o Cristianismo ligou os corvos a Satanás, à morte, ao infortúnio e à solidão. Em 1845, o escritor americano Edgar Allen Poe publicou seu aclamado poema 'O Corvo', conhecido por sua atmosfera sobrenatural e mitológica. Na Inglaterra, existem seis corvos residentes na Torre de Londres e uma superstição está ligada a eles. Dizem que "se a os corvos da Torre de Londres se perderem ou voarem para longe, a Coroa cairá e a Grã-Bretanha com ela."

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Aranha -

Nas artes ocultas, a aranha é um símbolo do mal e da escuridão. Instigando um profundo sentimento de pavor em muitas pessoas, os aracnídeos provavelmente ganharam reputações como símbolos do mal no romance de 1842 'A Aranha Negra' de Jeremias Gotthelf, onde antigas lendas são transformadas em uma alegoria cristão-humanista sobre ideias do bem e do mal.

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Carneiro -

Já na antiguidade, chifres e cascos estavam intrinsecamente ligados à adoração do diabo e outras coisas satânicas. Pã, metade animal e metade homem, era um deus grego da natureza cujos apetites carnais o tornaram fácil de associar com o proibido. Mais tarde, chifres de carneiro em espiral e cascos fendidos tornaram-se sinônimo de pecado e mal-estar.

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Besouro serra-p a u -

No passado, chifres e cascos eram representativos dos demônios, porém esta espécie de besouro, com suas antenas excepcionalmente longas, está enraizada na mitologia grega: depois de uma discussão com ninfas, o pastoreiro Cerambus foi transformado em um grande besouro com chifres, daí o nome científico do inseto, Cerambycidae.

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Rato -

Estes roedores têm sido tradicionalmente associados ao mal-estar e ao infortúnio. Infamemente culpado por espalhar a peste no século XIV (estudos contemporâneos agora atribuem que os principais vetores eram pulgas e piolhos), a reputação do rato como um animal cruel, impuro e parasita permanece, assim como sua notoriedade como uma personificação do mal.

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Abutre -

Seu apetite por carniça não fez nenhum favor ao abutre. Animais imediatamente associados à morte e à decadência, essas enormes aves de rapina também estão relacionadas à guerra, já que se reúnem para se alimentar dos mortos.

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Sapo -

Uma das criaturas com aparência mais repulsiva da natureza, o sapo nos tempos medievais era considerado como um discípulo do diabo que cuspia veneno e fogo. O anfíbio era usado como instrumento de tortura para extrair confissões, tal era sua temível reputação.

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Raposa -

Apesar da raposa ser retratada geralmente como enganadora, o animal raramente é considerado como do mal. Porém, segundo as superstições, não é confiável. No entanto, sua habilidade de escapar dos caçadores deu a este mamífero de cauda espessa um respeito relutante entre seus inimigos.

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Touro -

Na mitologia grega, o temível Minotauro era um monstro de Creta que tinha o corpo de um homem e a cabeça de um touro. Embora não tenha nascido mau, viveu como humano e eventualmente se tornou uma ameaça à sociedade grega.

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Hiena -

Em toda a África, a hiena tem sido vilanizada por conta de sua astúcia e de seus truques, assim como a raposa europeia. Mas, na Europa, durante a Idade Média, muitos textos bestiários (publicações sobre animais) adotaram a hiena como símbolo dos atos sombrios do diabo.

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Javali -

Os primeiros cristãos viam o javali como uma criatura vil e rude, um símbolo dos pecados da carne e, em particular, expressão máxima da gula, embora não fosse considerado necessariamente mau.

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Melro-preto -

Apesar de possuir uma canção melódica, a cor desse passarinho sugeria a muitos que o animal estava relacionado com bruxas, místicos e magia. No livro de Levítico, o melro-preto é mencionado como um símbolo do pecado e do mal.

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Escorpião -

Existe uma espécie deste aracnídeo predatório conhecida como escorpião do diabo — o que não ajuda em nada na reputação desta criatura, que já é venenosa por natureza.

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Mosca -

Na Bíblia, as moscas representam tudo de ruim. Alguns ensinamentos sugerem que as moscas eram descendentes do diabo. A preferência dos insetos pela matéria em decomposição só piorou sua reputação desagradável.

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Lobo -

No Antigo Egito, o lobo era visto como o guardião do submundo. Na Europa, durante a Idade das Trevas, as bruxas estavam intimamente associadas com esses caninos. Seu uivado triste espalhava (e ainda espalha) medo pelas comunidades rurais. A lenda do lobisomem surgiu originalmente da mitologia grega, porém, mais tarde, se tornou enraizada na cultura por causa de uma onda de misteriosos assassinatos em série que ocorreram na França e na Alemanha no século XV, assassinatos horríveis que geraram a lenda dos lobisomens.

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Gato Preto -

Acredita-se que o Papa Gregório IX tenha sido o responsável por perpetuar o mito do gato preto como uma criatura demoníaca, metade humana, metade felina. Isso aconteceu quando ele iniciou sua infame inquisição papal de 1233 - o Vox in Rama - contra o Luciferianismo, ou adoração ao diabo, no noroeste da Alemanha. Nele, gatos pretos foram declarados uma encarnação de Satanás.

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Rã -

A rã, assim como o sapo, está associada ao satanismo e a rituais de magia negra. No Livro do Apocalipse, as rãs são retratadas como "espíritos impuros dos demônios" (Apocalipse 16:13-14).

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Lesma negra -

Lesmas negras são sinônimos de mal, morte e carma ruim e são consideradas um sinal de má sorte.

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Larva -

Geralmente consideradas um sinal de decadência e morte, as larvas também representam a corrupção da alma, a mortalidade e o mal.

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Cachorro -

Hoje o cão é considerado o melhor amigo do homem, mas ele também já foi acusado de ser o animal de estimação do diabo — muito ligado à morte. O cão da Bíblia era uma espécie de lobo errante.

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Diabo-espinhoso -

Alguns animais, justamente por causa de seu nome e aparência, estão injustamente associados ao mal. O diabo-espinhoso, por exemplo, é um lagarto endêmico da Austrália e, além de estar longe de ser perigoso, é um importante animal representativo do povo aborígene australiano.

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Cavalo sem cor -

Embora não seja uma manifestação do mal como tal, um cavalo sem cor como representação da Morte aparece na Bíblia e na literatura associada.

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Lagartixa-satânica-cauda-de-folha -

Só seu nome pode causar arrepios nos mortais mais sensíveis. Mas a lagartixa-satânica-cauda-de-folha é inofensiva. Sua etimologia demoníaca é baseada na descrição "mítica" do naturalista belga George Albert Boulenger em 1888.

Fontes: (National Geographic) (BBC) (History)

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