Por que essas mulheres famosas foram executadas? -

No sistema de justiça criminal norte-americano, é muito raro que uma mulher seja executada. A maioria dos condenados à morte são homens, com as mulheres representando apenas 3,6% das execuções realizadas nos quatro séculos de história do país. Embora mais homens em todo o mundo tenham recebido pena capital por delitos como assassinato e traição, a balança inclinou para o outro lado em crimes como adultério e bruxaria.

De bruxas acusadas a espiãs e rainhas, mulheres de todas as esferas da vida enfrentaram mortes brutais na ponta de uma corda ou no machado de um carrasco. Clique na galeria a seguir para recordar as execuções de mulheres mais infames da história.

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Rainha Maria da Escócia (1542-1587) -

Após a criação da Igreja Anglicana pelo Rei Henrique VIII, a nação foi colocada em conflito com seu vizinho católico, a Escócia. A batalha pelo poder entre os dois países tornou-se intensificada por suas diferenças religiosas ao longo das décadas. No centro dessa luta estavam duas primas, a Rainha Elizabeth da Inglaterra (direita) e a Rainha Maria da Escócia (esquerda). Muitos católicos ingleses achavam que Maria deveria tomar o trono de Elizabeth.

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Rainha Maria da Escócia (1542-1587) -

Enquanto isso, a agitação civil eclodiu na Escócia e Maria foi forçada a abdicar. Ela escapou para o sul para buscar a proteção de sua prima, a Rainha Elizabeth. Na Inglaterra, Elizabeth forçou Maria ao cativeiro, acreditando que ela era uma ameaça à coroa. Depois de 18 anos e da crescente agitação entre os rebeldes católicos, a Rainha Elizabeth foi acusada de conspirar para assassiná-la. Maria foi decapitada em 1587.

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Lucila (150 d.C. -182 d.C.) -

Lucila era filha do imperador romano Marco Aurélio e irmã mais velha do futuro imperador Cômodo. Lucila armou um plano para matar seu irmão Cômodo para que ela pudesse tomar seu lugar como governante de Roma, mas o atentado falhou.

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Lucila (150 d.C. -182 d.C.) -

O assassino que ela escolheu não agiu rápido o suficiente e foi capturado pelos guardas do Imperador. Cômodo condenou Lucila ao exílio na ilha de Capris e enviou seus homens para executá-la alguns meses depois.

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Mary Surratt (1823-1865) -

Mary Surratt foi a primeira mulher nos EUA a ser executada. Ela foi condenada e sentenciada à morte por seu papel no complô para assassinar o presidente Abraham Lincoln. Surratt administrava uma pensão com a ajuda de seu filho John, que fez amizade com um homem chamado John Wilkes Booth.

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Mary Surratt (1823-1865) -

John Surratt, John Wilkes Booth e seus outros amigos pró-sul se reuniam na pensão de Mary. Eles arquitetaram um plano para sequestrar o presidente Lincoln, mas Wilkes Booth decidiu assassiná-lo quando a Confederação caiu. Mary Surratt foi presa como conspiradora no assassinato de Lincoln e foi executada por enforcamento em 7 de julho de 1865.

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Bridget Bishop (1632-1692) -

Bridget Bishop foi uma das 20 pessoas que foram executadas como resultado dos julgamentos das bruxas de Salém. Bishop era uma viúva que se encaixava em todos os critérios de suspeita: era velha, pobre e difícil.

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Bridget Bishop (1632-1692) -

Dez de seus conterrâneos testemunharam que uma aparição de Bishop os beliscou e cutucou, enquanto outros disseram que ela poderia controlar as pessoas com o olhar. Ela foi considerada culpada e enforcada em 1692.

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Ethel Rosenberg (1915-1953) -

Ethel Rosenberg foi a única mulher na história dos EUA a ser executada por espionagem. Ethel e seu marido Julius eram dois nova-iorquinos acusados de serem espiões soviéticos durante a Guerra Fria. Eles foram considerados culpados e condenados à morte. Ambos morreram na cadeira elétrica da prisão de Sing Sing em 1953.

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Maria Antonieta (1755-1793) -

Maria Antonieta foi uma princesa austríaca que se tornou a última rainha da França através de seu casamento com o Rei Luís XVII. A Revolução Francesa levou à abolição da monarquia em 1792, e Luís foi executado. Em 1793, Maria Antonieta foi julgada e considerada culpada de alta traição em dois dias. Ela foi executada por guilhotina na frente de uma multidão na Place de la Révolution.

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Lady Jane Grey (c.1537-1554) -

Lady Jane Grey era uma nobre criada como protestante devota. Seu pai foi um conselheiro próximo do jovem e doente Rei Eduardo VI, o único filho homem e herdeiro de Henrique VIII. À medida que Eduardo se aproximava de sua morte prematura, foi decidido que Jane deveria ser nomeada rainha para evitar que a católica Maria I subisse ao trono.

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Lady Jane Grey (c.1537-1554) -

A Rainha Jane governou por apenas nove dias antes de Maria I assumir o controle e mandá-la para a prisão por traição, junto com seu marido e pai. Ela acabou mandando executar Jane. A "Rainha dos Nove Dias", como é conhecida, tinha apenas 16 ou 17 anos quando morreu.

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Mata Hari (1876-1917) -

Mata Hari era o nome artístico de uma renomada dançarina exótica da Holanda. Ela foi acusada de espionagem durante a Primeira Guerra Mundial enquanto morava em Paris, onde namorou oficiais franceses e alemães. Os franceses acreditavam que ela estava passando segredos de Estado para os alemães.

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Mata Hari (1876-1917) -

Embora nunca tenha sido provado, Mata Hari foi condenada e decapitada em 1917. Sua cabeça desapareceu dos arquivos de um museu de Paris em algum momento do século XX, mas a ausência só foi descoberta em 2000. Ela ainda não foi encontrada.

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Joana D'Arc (c.1412-1431) -

Talvez a mulher mais famosa da história a ser executada, Joana D'Arc era uma camponesa que se tornou guerreira e liderou os franceses na batalha contra os ingleses quando tinha apenas 17 anos. Joana acreditava estar recebendo mensagens divinas que guiavam suas ações e, no desespero provocado pela Guerra dos Cem Anos, Carlos VII decidiu dar-lhe uma chance.

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Joana D'Arc (c.1412-1431) -

Joana liderou o exército à vitória no Cerco de Orleães, porém, mais tarde, foi capturada pelos ingleses e condenada à morte pelo crime de heresia. Ela foi queimada na fogueira com apenas 19 anos de idade. Tornou-se a heroína nacional da França e santa da Igreja Católica.

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Olympe de Gouges (1748-1793) -

Olympe de Gouges foi uma dramaturga feminista e ativista durante a Revolução Francesa. No entanto, ela logo se desencantou quando ficou claro que os direitos das mulheres não seriam incluídos no novo regime trazido por revolucionários como Maximilien de Robespierre. Suas críticas ao governo revolucionário levaram à sua prisão e execução por guilhotina em 1793.

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Alexandra Feodorovna (1872-1918) -

Como Maria Antonieta, Alexandra Feodorovna foi a última de sua espécie. Era casada com o czar Nicolau II e foi a última imperatriz da Rússia, graças à Revolução Russa.

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Alexandra Feodorovna (1872-1918) -

A Família Real foi capturada em 1917 e levada para várias casas seguras enquanto a revolução se desenrolava. Na noite de 16 de julho de 1918, a família foi acordada e orientada a se vestir. Eles foram levados para um porão minúsculo e executados por pelotão de fuzilamento. Nicolau, Alexandra, suas quatro filhas e um filho foram mortos naquela noite, mas os bolcheviques encobriram a execução por muitos anos.

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Ana Bolena (c.1501-1536) -

Ana Bolena foi a segunda esposa de Henrique VIII. Ele fundou a Igreja Anglicana para que pudesse se divorciar de sua primeira esposa e se casar novamente com ela. Bolena deu à luz a futura Rainha Elizabeth I, mas não conseguiu dar a Henrique um filho homem. À medida que ele ficava impaciente, a posição de Ana tornava-se frágil.

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Ana Bolena (c.1501-1536) -

Com a ajuda da cunhada invejosa de Ana, Joana Bolena, Henrique mandou condenar Ana pelos crimes de adultério (supostamente com seu próprio irmão, marido de Joana) e por traição. Ana foi decapitada por seus "crimes", e Henrique se casou com sua terceira esposa 11 dias depois.

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Catarina Howard (1524-1542) -

Catarina Howard foi a quinta esposa de Henrique VIII e a segunda a ser executada. Aos 19 anos, ela era a mais nova de suas esposas. Depois de 14 meses juntos, Henrique teria descoberto que Catarina não era virgem antes do casamento e que estava noiva de um homem chamado Thomas Culpepper. Ela havia feito de Culpepper seu secretário pessoal e provavelmente estava mantendo um caso com ele.

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Catarina Howard (1524-1542) -

Henrique criou uma nova lei declarando que era traição para uma "mulher impura" se casar com o rei, e dois dias depois Catarina foi decapitada na Torre de Londres.

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Joana Bolena (1505-1542) -

Joana Bolena conspirou contra sua cunhada Ana para provocar sua morte, mas ela mesma foi executada por tentar ajudar outra das esposas de Henrique. Joana aparentemente ajudou Catarina Howard a organizar encontros secretos com seu suposto amante, Thomas Culpepper. Joana foi presa por meses e acabou decapitada após ser declarada louca.

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Aileen Wuornos (1956-2002) -

Aileen Wuornos ainda é uma das assassinas femininas mais famosas da história dos EUA. Wuornos era uma profissional do s-xo que matou sete clientes entre os anos de 1989 e 1990, e é amplamente considerada a primeira assassina em série dos Estados Unidos. Ela foi presa em 1991 e executada por injeção letal em 2002.

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Mary Ann Cotton (1832-1873) -

Mary Ann Cotton era uma inglesa e suposta assassina em série. Ela foi condenada por matar seu enteado por envenenamento em 1873, mas acredita-se que ela teve muitas outras vítimas, incluindo 11 de seus 13 filhos e três de seus quatro maridos. Ela foi executada por enforcamento aos 40 anos.

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Martha Corey (1620-1692) -

Ao contrário de muitas das outras mulheres acusadas em Salém, Martha Corey era uma mulher devota e respeitada na comunidade. No entanto, ela levantou suspeitas quando tentou proibir o marido de comparecer a um dos primeiros exames dos julgamentos.

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Martha Corey (1620-1692) -

Uma garota que supostamente foi amaldiçoada então acusou Martha Corey de enfeitiçá-la, e Corey foi presa. Ela foi considerada culpada no julgamento e foi enforcada junto com outras sete bruxas condenadas em 22 de setembro de 1692.

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Edith Cavell (1865-1915) -

Edith Cavell foi uma célebre enfermeira inglesa durante a Primeira Guerra Mundial. Ela era elogiada por tratar soldados de ambos os lados com igual dedicação, e ajudou cerca de 200 soldados aliados a escapar da Bélgica ocupada pelos alemães. Ela foi presa pelos militares alemães em 1915 e executada por pelotão de fuzilamento por suas atividades na resistência aliada. Ela se tornou um símbolo da causa aliada na Europa e nos EUA.

Fontes: (History) (Business Insider) (Listverse)

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