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Quando a ciência tropeçou: até os grandes nomes já se enganaram
- Todos cometem erros. Às vezes, a gente deixa as luzes acesas em casa, outras vezes dizemos coisas estranhas como "obrigado, você também" quando o garçom deseja uma boa refeição. No entanto, existem ocasiões em que erros podem ser perpetuados por séculos e ter consequências devastadoras. Inúmeros erros dessa magnitude já foram cometidos dentro da ciência. As maiores mentes da história ainda dependiam das informações e dos instrumentos que estavam disponíveis para eles na época. E quem somos nós para culpar os astrônomos antigos por acreditarem que a Terra era o centro do universo ou que o universo só se estendia até onde os olhos podiam ver? Felizmente, a humanidade continua aprendendo com seus erros, mas é sempre bom lembrar de alguns dos erros que causaram mais consequências. Continue lendo para saber sobre 15 vezes que os cientistas entenderam tudo errado.
© Shutterstock
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Teoria geocêntrica
- Hoje, é de conhecimento geral que a Terra e o resto dos planetas do nosso sistema solar giram em torno do Sol. Esse conhecimento generalizado é graças ao astrônomo renascentista Nicolau Copérnico, que introduziu sua teoria heliocêntrica ao mundo em 1453.
© Getty Images
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Teoria geocêntrica
- Antes de Copérnico, no entanto, toda a Europa e a maior parte do mundo acreditavam que não apenas o Sol e as estrelas, mas todo o universo, giravam em torno da Terra, que se acreditava estar no centro do universo. Esta visão completamente imprecisa do universo, popularizada pelo matemático greco-egípcio Ptolomeu, foi a teoria aceita do universo por mais de mil anos.
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Teoria do Flogístico
- No século XVII, o campo da química era relativamente jovem e bem diferente do que conhecemos hoje. Naquela época, ideias como alquimia e Pedra Filosofal estavam integradas no conceito de química e a criatividade desempenhou um grande papel nisso.
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Teoria do Flogístico
- Em 1667, o químico alemão Johann Becher (foto) sugeriu a existência de uma substância chamada "flogístico". De acordo com Becher, o flogístico era o culpado por incêndios, combustão e ferrugem. Para apagar o fogo, tudo o que era necessário era simplesmente "desflogistifica-lo". Cerca de um século depois, em 1774, a descoberta de oxigênio feita por Joseph Priestley tornou a teoria do flogístico imediatamente obsoleta.
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Geração espontânea
- Aristóteles, considerado uma das maiores mentes de toda a história, nem sempre estava certo. Uma ideia do filósofo que não sobreviveu ao teste do tempo, embora tenha sido tomada como fato por quase dois milênios, foi a da geração espontânea.
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Geração espontânea - Essa ideia de geração espontânea sugeria que todos os tipos de organismos complexos, como moscas, simplesmente apareciam do nada. Eles não tinham descendentes ou antepassados e não davam à luz, eles simplesmente explodiram em existência do nada. Só em 1862, o químico francês Louis Pasteur provou, sem deixar sombra para dúvidas, que a geração espontânea era completamente inválida como teoria científica.
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Diferenciação celular irreversível
- O mundo da pesquisa de células-tronco é confuso o suficiente para fazer a cabeça de qualquer um girar, mas a ideia de diferenciação celular irreversível foi amplamente acreditada até recentemente. Simplificando, esta é a ideia de que uma vez que uma célula-tronco, que tem o potencial de se tornar qualquer outro tipo de célula mais específica, se torna essa célula, por exemplo, uma célula da pele, ela é incapaz de reverter ou se transformar em qualquer outra célula.
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Diferenciação celular irreversível
- Isso foi amplamente aceito como fato até a década de 1990, quando a tecnologia de clonagem começou a surgir e foi provado que células diferenciadas poderiam de fato ainda ser manipuladas. A clonagem da ovelha Dolly (foto) foi uma vitória marcante ao provar esta nova teoria como fato.
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Frenologia
- A frenologia, uma prática extremamente popular no século XIX que agora é amplamente considerada mera pseudociência, alegava que a personalidade, temperamento e comportamento de um indivíduo poderiam ser revelados através das medidas de sua cabeça.
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Phrenology
- Para começar, a frenologia foi (sem surpresas) baseada em pesquisas suspeitas e foi comumente usada para legitimar os preconceitos da época. Felizmente, o auge da frenologia durou pouco, e ninguém a levou a sério a partir do século XX.
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O Homem de Piltdown
- Tudo começou em 1912, com o fiasco do crânio do famoso Homem Piltdown, quando o agora desonrado arqueólogo Charles Dawson alegou ter encontrado um crânio do sempre evasivo "elo perdido" na evolução humana.
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O Homem de Piltdown
- O público em geral aceitou entusiasticamente o apelidado Homem de Piltdown como o ancestral perdido da humanidade. Mais tarde, descobriu-se que o crânio de Piltdown era, na verdade, um crânio humano da idade medieval combinado com a mandíbula de um orangotango. Hoje, o Homem de Piltdown é considerado uma das maiores farsas da história científica.
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A idade da Terra
- Inúmeros cientistas ao longo da história ajustaram o nascimento da Terra, à medida que mais e mais informações vieram à tona. Em 1700, um cientista francês chamado Georges-Louis Leclerc estimou que a Terra era apenas uma criança de 75.000 anos.
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A idade da Terra
- Dos 75.000 anos propostos, a estimativa cresceu significativamente para 100 milhões de anos, um número apresentado por Charles Darwin. Lorde Kelvin (foto) estimou que a Terra poderia ser mais antiga com 400 milhões de anos, mas ele estava errado também. Hoje, acredita-se que a Terra tenha cerca de 4,5 bilhões de anos.
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Teoria da tabula rasa
- Amplamente respeitado em seu tempo, o filósofo inglês John Locke desenvolveu sua teoria da tabula rasa ou a teoria do "quadro em branco". Esta teoria sugeria que os humanos nascem sem pensamentos ou instinto inato, e que tudo seria aprendido com influências externas. Basicamente, foi a defesa mais pró-criação no debate sobre natureza versus criação.
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Teoria da tabula rasa
- Genealogistas modernos concordam quase universalmente que certos instintos inatos estão de fato ligados ao cérebro, assim como certos traços de personalidade que são transmitidos geneticamente.
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O Universo de Einstein
- Em 1917, uma das maiores mentes do mundo, Albert Einstein, propôs um modelo totalmente impreciso de universo. Esse modelo sugeria que o universo estava em um estado perpetuamente estacionário, não estava se contraindo nem se expandindo e que nunca faria isso.
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O Universo de Einstein
- Pouco mais de uma década depois, em 1929, o astrônomo americano Edwin Hubble provou através de sua descoberta do redshift (desvio para o vermelho) que esse universo estava, de fato, se expandindo a uma taxa constante.
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Planeta Vulcano
- Um século antes da teoria da relatividade de Einstein explicar algumas das maiores questões do universo, um astrônomo francês chamado Urbain Le Verrier (foto) estava ocupado estudando as órbitas dos planetas. E ele até mesmo deduziu a existência e a posição quase exata de Netuno através da matemática pura.
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Planeta Vulcano
- Infelizmente, os cálculos de Le Verrier nem sempre foram tão visionários. O astrônomo também sugeriu a existência de um planeta, apelidado de Vulcano, orbitando entre o Sol e Mercúrio. Nenhum planeta foi encontrado e a teoria da relatividade desmascarou a teoria do Vulcano para sempre.
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Teoria da expansão da Terra
- Antes da descoberta das placas tectônicas e do advento da tectônica, Charles Darwin sugeriu que a desconexão dos continentes modernos era causada por uma massa terrestre previamente unificada sendo dilacerada, não através de movimentos tectônicos, mas pelo crescimento gradual da Terra.
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21 / 31 Fotos
Teoria da expansão da Terra
- Como Darwin era uma das mentes mais respeitadas de sua geração, a maioria das pessoas adotou a hipótese dele. Foi só na década de 1970, quando as placas tectônicas aumentaram em popularidade, que a teoria da expansão da Terra foi desacreditada.
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A criação de abelhas assassinas
- Por mais que muita gente esperasse que isso fosse uma farsa, abelhas assassinas são de fato muito reais. Esses animais foram criados, de propósito, por cientistas brasileiros na década de 1950. Eles achavam que, ao cruzar abelhas europeias dóceis com abelhas africanas mais agressivas (porém mais ajustadas ao clima), poderiam criar uma abelha perfeita para a produção de mel no Brasil.
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A criação de abelhas assassinas
- Infelizmente, as coisas não saíram tão bem como o planejado. Apesar da criação cruzada das abelhas ter sido bem sucedida, elas continuavam bem agressivas, além de preferirem o clima da América do Norte. Levou algum tempo, mas, na virada do século, essas novas e "melhoradas" abelhas assassinas estavam ocupadas causando estragos em todo o sudoeste dos Estados Unidos.
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A dieta fen-phen
- Modismos dietéticos são sempre considerados um problema e pílulas dietéticas ainda mais. Uma das maiores modas da década de 1990 era conhecida como a dieta "fen-phen". Essa dieta combinava dois remédios para criar um caminho milagrosamente rápido e indolor para a perda de peso.
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A dieta fen-phen
- As duas drogas em questão foram a fenfluramina, um supressor de apetite usado para tratar obesidade mórbida, e a fentermina, um estimulante. Apesar da falta gritante de estudos de longo prazo de referência, os médicos começaram a prescrever deliberadamente a combinação a quem pedisse. Até que, em 1996, foi descoberto que a combinação, usada por períodos de vários meses, causava um aumento de 23 vezes na probabilidade de um indivíduo desenvolver hipertensão pulmonar, uma condição que pode levar à morte.
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O problema do MTBE
- Na década de 1970, as empresas de gás e petróleo começaram a colocar éter metil terciário butílico, ou MTBE, na gasolina. A ideia era que a adição de MTBE reduzisse os poluentes liberados pela queima do combustível. Infelizmente, alguns efeitos colaterais imprevistos aconteceram.
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O problema do MTBE
- Tanques subterrâneos de MTBE vazaram a taxas alarmantes nos Estados Unidos, e a substância, sendo extremamente solúvel em água, se espalhou e infectou os lençóis freáticos de inúmeras áreas urbanas. Mesmo no século XXI, estudos mostram que 14% de todas as fontes urbanas de água são afetadas pelo aditivo do combustível.
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A Via Láctea como sendo todo o universo
- Uma das maiores e mais urgentes questões da astronomia do início do século XIX era o quão grande era o universo e quão longe da Terra estavam os estranhos objetos nublados que agora conhecemos como nebulosas. Uma grande parte da comunidade científica acreditava que esses objetos celestiais desconhecidos deveriam estar pelo menos dentro de nossa galáxia, porque nossa galáxia seria a extensão de todo o universo.
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A Via Láctea como sendo todo o universo
- Como sabemos agora, nossa galáxia é uma mancha incompreensível na vastidão do universo. Foi só em 1920, depois do debate Shapley-Curtis (ou Grande Debate) que a ideia de que o universo se estendia além de nossa galáxia começou a pegar. Fontes: (Cultura Colectiva) (Discover Magazine) (Science News)
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Quando a ciência tropeçou: até os grandes nomes já se enganaram
- Todos cometem erros. Às vezes, a gente deixa as luzes acesas em casa, outras vezes dizemos coisas estranhas como "obrigado, você também" quando o garçom deseja uma boa refeição. No entanto, existem ocasiões em que erros podem ser perpetuados por séculos e ter consequências devastadoras. Inúmeros erros dessa magnitude já foram cometidos dentro da ciência. As maiores mentes da história ainda dependiam das informações e dos instrumentos que estavam disponíveis para eles na época. E quem somos nós para culpar os astrônomos antigos por acreditarem que a Terra era o centro do universo ou que o universo só se estendia até onde os olhos podiam ver? Felizmente, a humanidade continua aprendendo com seus erros, mas é sempre bom lembrar de alguns dos erros que causaram mais consequências. Continue lendo para saber sobre 15 vezes que os cientistas entenderam tudo errado.
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Teoria geocêntrica
- Hoje, é de conhecimento geral que a Terra e o resto dos planetas do nosso sistema solar giram em torno do Sol. Esse conhecimento generalizado é graças ao astrônomo renascentista Nicolau Copérnico, que introduziu sua teoria heliocêntrica ao mundo em 1453.
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Teoria geocêntrica
- Antes de Copérnico, no entanto, toda a Europa e a maior parte do mundo acreditavam que não apenas o Sol e as estrelas, mas todo o universo, giravam em torno da Terra, que se acreditava estar no centro do universo. Esta visão completamente imprecisa do universo, popularizada pelo matemático greco-egípcio Ptolomeu, foi a teoria aceita do universo por mais de mil anos.
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Teoria do Flogístico
- No século XVII, o campo da química era relativamente jovem e bem diferente do que conhecemos hoje. Naquela época, ideias como alquimia e Pedra Filosofal estavam integradas no conceito de química e a criatividade desempenhou um grande papel nisso.
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Teoria do Flogístico
- Em 1667, o químico alemão Johann Becher (foto) sugeriu a existência de uma substância chamada "flogístico". De acordo com Becher, o flogístico era o culpado por incêndios, combustão e ferrugem. Para apagar o fogo, tudo o que era necessário era simplesmente "desflogistifica-lo". Cerca de um século depois, em 1774, a descoberta de oxigênio feita por Joseph Priestley tornou a teoria do flogístico imediatamente obsoleta.
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Geração espontânea
- Aristóteles, considerado uma das maiores mentes de toda a história, nem sempre estava certo. Uma ideia do filósofo que não sobreviveu ao teste do tempo, embora tenha sido tomada como fato por quase dois milênios, foi a da geração espontânea.
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Geração espontânea - Essa ideia de geração espontânea sugeria que todos os tipos de organismos complexos, como moscas, simplesmente apareciam do nada. Eles não tinham descendentes ou antepassados e não davam à luz, eles simplesmente explodiram em existência do nada. Só em 1862, o químico francês Louis Pasteur provou, sem deixar sombra para dúvidas, que a geração espontânea era completamente inválida como teoria científica.
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Diferenciação celular irreversível
- O mundo da pesquisa de células-tronco é confuso o suficiente para fazer a cabeça de qualquer um girar, mas a ideia de diferenciação celular irreversível foi amplamente acreditada até recentemente. Simplificando, esta é a ideia de que uma vez que uma célula-tronco, que tem o potencial de se tornar qualquer outro tipo de célula mais específica, se torna essa célula, por exemplo, uma célula da pele, ela é incapaz de reverter ou se transformar em qualquer outra célula.
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Diferenciação celular irreversível
- Isso foi amplamente aceito como fato até a década de 1990, quando a tecnologia de clonagem começou a surgir e foi provado que células diferenciadas poderiam de fato ainda ser manipuladas. A clonagem da ovelha Dolly (foto) foi uma vitória marcante ao provar esta nova teoria como fato.
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Frenologia
- A frenologia, uma prática extremamente popular no século XIX que agora é amplamente considerada mera pseudociência, alegava que a personalidade, temperamento e comportamento de um indivíduo poderiam ser revelados através das medidas de sua cabeça.
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Phrenology
- Para começar, a frenologia foi (sem surpresas) baseada em pesquisas suspeitas e foi comumente usada para legitimar os preconceitos da época. Felizmente, o auge da frenologia durou pouco, e ninguém a levou a sério a partir do século XX.
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O Homem de Piltdown
- Tudo começou em 1912, com o fiasco do crânio do famoso Homem Piltdown, quando o agora desonrado arqueólogo Charles Dawson alegou ter encontrado um crânio do sempre evasivo "elo perdido" na evolução humana.
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O Homem de Piltdown
- O público em geral aceitou entusiasticamente o apelidado Homem de Piltdown como o ancestral perdido da humanidade. Mais tarde, descobriu-se que o crânio de Piltdown era, na verdade, um crânio humano da idade medieval combinado com a mandíbula de um orangotango. Hoje, o Homem de Piltdown é considerado uma das maiores farsas da história científica.
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A idade da Terra
- Inúmeros cientistas ao longo da história ajustaram o nascimento da Terra, à medida que mais e mais informações vieram à tona. Em 1700, um cientista francês chamado Georges-Louis Leclerc estimou que a Terra era apenas uma criança de 75.000 anos.
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A idade da Terra
- Dos 75.000 anos propostos, a estimativa cresceu significativamente para 100 milhões de anos, um número apresentado por Charles Darwin. Lorde Kelvin (foto) estimou que a Terra poderia ser mais antiga com 400 milhões de anos, mas ele estava errado também. Hoje, acredita-se que a Terra tenha cerca de 4,5 bilhões de anos.
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Teoria da tabula rasa
- Amplamente respeitado em seu tempo, o filósofo inglês John Locke desenvolveu sua teoria da tabula rasa ou a teoria do "quadro em branco". Esta teoria sugeria que os humanos nascem sem pensamentos ou instinto inato, e que tudo seria aprendido com influências externas. Basicamente, foi a defesa mais pró-criação no debate sobre natureza versus criação.
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Teoria da tabula rasa
- Genealogistas modernos concordam quase universalmente que certos instintos inatos estão de fato ligados ao cérebro, assim como certos traços de personalidade que são transmitidos geneticamente.
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O Universo de Einstein
- Em 1917, uma das maiores mentes do mundo, Albert Einstein, propôs um modelo totalmente impreciso de universo. Esse modelo sugeria que o universo estava em um estado perpetuamente estacionário, não estava se contraindo nem se expandindo e que nunca faria isso.
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O Universo de Einstein
- Pouco mais de uma década depois, em 1929, o astrônomo americano Edwin Hubble provou através de sua descoberta do redshift (desvio para o vermelho) que esse universo estava, de fato, se expandindo a uma taxa constante.
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Planeta Vulcano
- Um século antes da teoria da relatividade de Einstein explicar algumas das maiores questões do universo, um astrônomo francês chamado Urbain Le Verrier (foto) estava ocupado estudando as órbitas dos planetas. E ele até mesmo deduziu a existência e a posição quase exata de Netuno através da matemática pura.
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Planeta Vulcano
- Infelizmente, os cálculos de Le Verrier nem sempre foram tão visionários. O astrônomo também sugeriu a existência de um planeta, apelidado de Vulcano, orbitando entre o Sol e Mercúrio. Nenhum planeta foi encontrado e a teoria da relatividade desmascarou a teoria do Vulcano para sempre.
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Teoria da expansão da Terra
- Antes da descoberta das placas tectônicas e do advento da tectônica, Charles Darwin sugeriu que a desconexão dos continentes modernos era causada por uma massa terrestre previamente unificada sendo dilacerada, não através de movimentos tectônicos, mas pelo crescimento gradual da Terra.
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- Como Darwin era uma das mentes mais respeitadas de sua geração, a maioria das pessoas adotou a hipótese dele. Foi só na década de 1970, quando as placas tectônicas aumentaram em popularidade, que a teoria da expansão da Terra foi desacreditada.
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A criação de abelhas assassinas
- Por mais que muita gente esperasse que isso fosse uma farsa, abelhas assassinas são de fato muito reais. Esses animais foram criados, de propósito, por cientistas brasileiros na década de 1950. Eles achavam que, ao cruzar abelhas europeias dóceis com abelhas africanas mais agressivas (porém mais ajustadas ao clima), poderiam criar uma abelha perfeita para a produção de mel no Brasil.
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- Infelizmente, as coisas não saíram tão bem como o planejado. Apesar da criação cruzada das abelhas ter sido bem sucedida, elas continuavam bem agressivas, além de preferirem o clima da América do Norte. Levou algum tempo, mas, na virada do século, essas novas e "melhoradas" abelhas assassinas estavam ocupadas causando estragos em todo o sudoeste dos Estados Unidos.
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A dieta fen-phen
- Modismos dietéticos são sempre considerados um problema e pílulas dietéticas ainda mais. Uma das maiores modas da década de 1990 era conhecida como a dieta "fen-phen". Essa dieta combinava dois remédios para criar um caminho milagrosamente rápido e indolor para a perda de peso.
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A dieta fen-phen
- As duas drogas em questão foram a fenfluramina, um supressor de apetite usado para tratar obesidade mórbida, e a fentermina, um estimulante. Apesar da falta gritante de estudos de longo prazo de referência, os médicos começaram a prescrever deliberadamente a combinação a quem pedisse. Até que, em 1996, foi descoberto que a combinação, usada por períodos de vários meses, causava um aumento de 23 vezes na probabilidade de um indivíduo desenvolver hipertensão pulmonar, uma condição que pode levar à morte.
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O problema do MTBE
- Na década de 1970, as empresas de gás e petróleo começaram a colocar éter metil terciário butílico, ou MTBE, na gasolina. A ideia era que a adição de MTBE reduzisse os poluentes liberados pela queima do combustível. Infelizmente, alguns efeitos colaterais imprevistos aconteceram.
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- Tanques subterrâneos de MTBE vazaram a taxas alarmantes nos Estados Unidos, e a substância, sendo extremamente solúvel em água, se espalhou e infectou os lençóis freáticos de inúmeras áreas urbanas. Mesmo no século XXI, estudos mostram que 14% de todas as fontes urbanas de água são afetadas pelo aditivo do combustível.
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A Via Láctea como sendo todo o universo
- Uma das maiores e mais urgentes questões da astronomia do início do século XIX era o quão grande era o universo e quão longe da Terra estavam os estranhos objetos nublados que agora conhecemos como nebulosas. Uma grande parte da comunidade científica acreditava que esses objetos celestiais desconhecidos deveriam estar pelo menos dentro de nossa galáxia, porque nossa galáxia seria a extensão de todo o universo.
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A Via Láctea como sendo todo o universo
- Como sabemos agora, nossa galáxia é uma mancha incompreensível na vastidão do universo. Foi só em 1920, depois do debate Shapley-Curtis (ou Grande Debate) que a ideia de que o universo se estendia além de nossa galáxia começou a pegar. Fontes: (Cultura Colectiva) (Discover Magazine) (Science News)
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Inúmeros erros dessa magnitude já foram cometidos dentro da ciência. As maiores mentes da história ainda dependiam das informações e dos instrumentos que estavam disponíveis para eles na época. E quem somos nós para culpar os astrônomos antigos por acreditarem que a Terra era o centro do universo ou que o universo só se estendia até onde os olhos podiam ver? Felizmente, a humanidade continua aprendendo com seus erros, mas é sempre bom lembrar de alguns dos erros que causaram mais consequências.
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