Receios de violações dos direitos humanos fundamentais
Phillip Hughes foi um jogador de críquete australiano. Ele jogou o esporte pela Austrália do Sul e Worcestershire, e duas temporadas com o New South Wales antes de fazer sua estreia no Test Cricket (disputa de seleções nacionais na modalidade) em 2009, aos 20 anos.
Em 2014, Hughes jogou pelo time da Austrália do Sul contra New South Wales na competição Sheffield Shield. Enquanto jogava, uma bola atingiu Hughes no pescoço. O impacto danificou uma artéria, levando a uma hemorragia cerebral e, consequentemente, a morte.
Ray Chapman foi um jogador de beisebol americano que passou toda a sua carreira no Cleveland Guardians (então conhecido como Cleveland Indians).
Durante um jogo contra o New York Yankees, o arremessador Carl Mays lançou a bola, mas Chapman não viu. A bola atingiu Chapman na cabeça, fazendo-o desmaiar no campo e falecer devido a danos cerebrais.
O peruano José Flores fez seu nome como jóquei nos Estados Unidos. O cavaleiro venceu 4.650 corridas ao longo de sua carreira.
Em março de 2018, Flores correu no que hoje é conhecido como Parx Racing. Enquanto montava seu cavalo, Love Rules, a montaria caiu sem aviso, fazendo Flores cair de cabeça no chão. Ele morreu devido a danos cranianos massivos.
Fran Crippen foi um nadador americano de longa distância. O atleta ganhou sete medalhas em competições internacionais, cinco das quais em águas abertas e duas em piscina.
Em 2010, Crippen participou da FINA Marathon Swim World Series em Fujairah, Emirados Árabes Unidos. No final da corrida, o atleta não apareceu e, após uma busca frenética, mergulhadores encontraram seu corpo debaixo d'água. Acredita-se que queixas anteriores de mal-estar e exaustão pelo calor resultaram na morte do nadador.
Kim Duk-koo foi um boxeador sul-coreano e um dos maiores nomes do esporte na Ásia no final dos anos 1970 e início da década de 1980.
Em 1982, Duk-koo desafiou Ray Mancini pelo título WBA de peso leve. Mancini assumiu o controle conforme a luta prosseguia, e no 14º round, Mancini golpeou Duk-koo repetidamente com vários socos pesados, fazendo-o desmaiar. Ele sofreu um hematoma subdural e faleceu.
Chuck Hughes foi um jogador de futebol americano que foi contratado pelo Philadelphia Eagles e pelo Detroit Lions. Durante um jogo de 1971 contra o Chicago Bears, ao correr de volta para o huddle, Hughes agarrou o peito e desmaiou. Ele sofreu um ataque cardíaco fulminante devido à arteriosclerose não diagnosticada.
Marc-Vivien Foé foi um jogador profissional de futebol camaronês. Ele jogou como volante na Ligue 1 e na Premier League em times como Lens, West Ham United, Lyon e Manchester City.
Em 2003, Foé representou seu país, Camarões, durante a Copa das Confederações da FIFA. No minuto 72 da semifinal contra a Colômbia, Foé desmaiou e, apesar das tentativas da equipe médica de reanimá-lo, faleceu aos 28 anos. Uma investigação descobriu que ele tinha cardiomiopatia hipertrófica, um espessamento do músculo cardíaco.
Ayrton Senna da Silva foi um piloto brasileiro que venceu três campeonatos mundiais de Fórmula 1: 1988, 1990 e 1991.
Em 1994, Senna competiu no Grande Prêmio de San Marino. Na volta 7, seu carro não conseguiu virar na curva Tamburello, fazendo com que o veículo batesse no concreto a aproximadamente 233 quilômetros por hora. O ídolo brasileiro foi declarado morto logo depois.
Dale Earnhardt foi um renomado piloto de stock car e mecânico americano. Earnhardt dominou a cena da NASCAR e é frequentemente lembrado como um dos melhores pilotos que o esporte já viu.
Na volta final da Daytona 500 de 2001, Earnhardt bateu no carro da Sterling Marlin, perdeu o controle e atingiu o carro de Ken Schrader antes de colidir com o muro externo. Ele morreu de uma fratura da base do crânio aos 49 anos.
Lane Frost era um peão de touros profissional e ganhou vários títulos ao longo de sua carreira. Em 1989, durante o Cheyenne Frontier Days Rodeo em Wyoming (EUA), Frost foi atingido pelos chifres do animal, causando ferimentos internos fatais.
Alexei Cherepanov foi um jogador russo de hóquei no gelo que era considerado um dos principais talentos de sua geração. Inclusive, o atleta foi selecionado na 17ª posição geral pelo New York Rangers no Draft de Entrada da NHL de 2007.
A carreira e a vida de Cherepanov foram tragicamente interrompidas durante um jogo da Kontinental Hockey League (KHL) em 13 de outubro de 2008, quando o jogador desmaiou. Apesar dos esforços para reanimá-lo, ele faleceu de insuficiência cardíaca com apenas 19 anos.
Anthoine Hubert foi um piloto profissional francês. Ele venceu o campeonato da GP3 Series em 2018, o que lhe rendeu uma vaga no Campeonato de Fórmula 2 da FIA em 2019.
Em 31 de agosto de 2019, Hubert se envolveu em uma colisão em alta velocidade durante uma corrida de Fórmula 2 no Circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica. O piloto morreu devido aos ferimentos com apenas 22 anos.
Benny "Kid" Paret foi um boxeador profissional cubano que se tornou um proeminente lutador peso-médio no final dos anos 1950 e início da década de 1960.
Em 24 de março de 1962, durante sua terceira luta contra Emile Griffith, Paret foi brutalmente nocauteado no 12º round. O boxeador entrou em coma devido aos ferimentos sofridos e faleceu 10 dias depois.
Bill Masterton foi um jogador profissional de hóquei no gelo canadense-americano que atuou na National Hockey League pelo Minnesota North Stars em 1967-68.
Nodar Kumaritashvili foi um atleta de luge georgiano que, ao treinar para as Olimpíadas de Inverno de 2010 na Colúmbia Britânica, Canadá, perdeu o controle de seu luge e foi jogado em um poste de aço desprotegido. Kumaritashvili faleceu devido aos ferimentos com apenas 21 anos.
O desastre da Le Mans de 1955 foi o pior acidente de corrida da história do automobilismo. Em 11 de junho de 1955, na corrida de 24 Horas de Le Mans na França, Pierre Levegh estava dirigindo um Mercedes-Benz 300 SLR, um dos carros mais rápidos da modalidade.
Levegh atingiu um carro dirigido por Mike Hawthorn, lançando-o pelo ar e para a área de espectadores. O impacto fez com que o veículo explodisse em chamas, atirando destroços na multidão, o que matou 84 pessoas, incluindo Levegh, e feriu muitas outras.
Fontes: (Watch Mojo) (The Washington Post)
Em 8 de agosto de 2024, o atleta sérvio Lazar Dukic morreu durante uma prova de natação em Marine Creek Lake, Fort Worth, Texas (EUA), durante os CrossFit Games de 2024. Sua morte trágica levantou questões sobre se há medidas e equipamentos de segurança suficientes e adequados para proteger os participantes na intensa competição de vários dias.
O craque estava internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, desde 22 de agosto, quando desmaiou em campo durante uma partida contra o São Paulo na Copa Libertadores da América. O zagueiro foi socorrido no gramado e levado com quadro de arritmia cardíaca ao hospital durante o segundo tempo da disputa pelas oitavas de final da competição.
A mais recente perda trágica foi do jogador de futebol Juan Manuel Izquierdo (no chão). No dia 27 de agosto de 2024, foi declarada a morte do craque de 27 anos, segundo informou o Nacional, clube uruguaio em que ele atuava. Segundo o boletim médico, o atleta faleceu em decorrência de morte encefálica após uma parada cardiorrespiratória associada à arritmia cardíaca. O que torna tudo ainda mais dramático é que essa fatalidade aconteceu no Brasil.
Embora todos os esportes corram o risco de lesões, as chances de mortes, principalmente durante uma competição, são raras. No entanto, houve casos em que atletas perderam tragicamente suas vidas enquanto praticavam a modalidade que amavam.
Nesta galeria, vamos relembrar outros ícones do esporte que morreram enquanto competiam, inclusive dois casos em 2024, sendo que um foi no Brasil.
Durante um jogo contra o Oakland Seals, Masterton (centro) colidiu com dois de seus oponentes e bateu a cabeça no gelo. O impacto fez Masterton perder a consciência, pois estava sem capacete. Ele morreu devido aos ferimentos dois dias depois.
Casos de atletas que morreram durante competições: Um caso recente no Brasil
Craque do Nacional do Uruguai morreu após desmaiar em jogo contra o São Paulo
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Embora todos os esportes corram o risco de lesões, as chances de mortes, principalmente durante uma competição, são raras. No entanto, houve casos em que atletas perderam tragicamente suas vidas enquanto praticavam a modalidade que amavam.
Nesta galeria, vamos relembrar outros ícones do esporte que morreram enquanto competiam, inclusive dois casos em 2024, sendo que um foi no Brasil.