"Não se nasce mulher, torna-se". A célebre frase da escritora francesa Simone Beauvoir é importante para lembrar que a luta feminina pela igualdade de gênero e contra a violência e o assédio é diária. Elas podem não estar mais entre nós, mas incontáveis mulheres do passado contribuíram com a maneira que vivemos e trabalhamos no mundo de hoje. Essa lista inclui cientistas, políticas, musicistas, princesas, ativistas dos direitos humanos e das mulheres e muito mais
Figuras femininas brasileiras e internacionais foram responsáveis por feitos inéditos e inspiradores. Descubra a história dessas mulheres corajosas clicando na galeria!
'O Diário de Anne Frank' (1947) é um dos livros mais lidos do mundo. A adolescente judia alemã, que nasceu em 12 de junho de 1929, registrou seus pensamentos enquanto se escondia das tropas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. A jovem, que morreu aos 15 anos em um campo de concentração, é considerada um ícone de força e resiliência. Ela e sua família foram capturadas pelas forças de Hitler no dia 4 de agosto de 1944.
Apesar da sua curta trajetória, a atriz Leila Roque Diniz se tornou símbolo da revolução feminina no Brasil. Em 1969, a musa concedeu uma entrevista polêmica ao jornal 'O Pasquim' em que revelava suas opiniões sobre relacionamento, s e x o e fidelidade. Com um currículo extenso de trabalhos na TV, cinema e teatro, ela morreu no auge do sucesso, com apenas 27 anos, em um trágico acidente de avião da companhia Japan Airlines na Índia em 14 de junho de 1972. Ela voltava de uma viagem à Austrália, onde tinha sido premiada num festival de cinema.
A compositora, pianista e maestrina foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Chiquinha também foi autora da primeira marchinha carnavalesca com letra ("Ô Abre Alas", de 1899). A vida da artista, que escandalizou a sociedade carioca de sua época com seus ideais libertários e com a popularização do samba como música genuinamente brasileira, foi retratada em minissérie da Globo, exibida em 1999.
Até hoje, a primeira e única mulher a governar a Índia. Indira Gandhi esteve no poder como primeira-ministra do país de 1966 a 1977 e de 1980 a 1984. Ela foi assassinada em 31 de outubro de 1984 em sua casa, em Nova Déli.
O movimento modernista no Brasil talvez não teria sido o marco que foi sem a participação de artistas femininas. Inclusive, Anita Malfatti é considerada a pioneira da Arte Moderna em nosso país. Nascida em São Paulo (SP), ela foi a primeira modernista a fazer uma exposição no Brasil, antes mesmo de qualquer um dos outros famosos integrantes homens.
Ainda muito jovem foi estudar arte e, antes da Semana de 1922, a artista já tinha rodado a Europa. Ela dava aula de arte acadêmica para se sustentar.
"Anita nunca casou porque ela sempre disse que era casada com a arte dela. E que era através da arte dela que era feliz", disse a sobrinha-neta da artista e herdeira responsável pela sua obra, Sylvia Malfatti.
A cearense Maria da Penha Maia Fernandes é uma farmacêutica que sobreviveu a duas tentativas de assassinato do marido e lutou quase 20 anos para colocar seu agressor na prisão. Por causa dela, foi criada a Lei Maria da Penha, que pune a violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil e completou 18 anos em 2024. Ela se tornou um símbolo de luta.
Tema de 'Self Made' ('A Vida e a História de Madam C. J. Walker' no Brasil), série da Netflix estrelada por Octavia Spencer, a empreendedora fez fortuna desenvolvendo e comercializando uma linha de produtos de cabelo e beleza para mulheres negras. Com uma habilidade nos negócios invejável, ela acabou se tornando a primeira mulher negra milionária dos EUA.
Uma das maiores vozes da Música Popular Brasileira, a cantora gaúcha faleceu no auge da sua carreira com apenas 36 anos, em 1982. Exames comprovaram que a causa da sua morte foi o consumo de cocaína associado à bebida alcoólica, que provocou uma parada cardíaca. A estrela foi homenageada no cinema com o filme 'Elis' (2016), que depois foi transformado em microssérie da Globo.
Mais de meio século após sua morte prematura, a atriz americana continua sendo um dos ícones culturais mais populares e reconhecidos da era moderna.
A saudosa diva, que morreu em 16 de agosto de 2018, era considerada a Rainha do Soul. Aretha foi a primeira artista feminina a ser introduzida no Hall da Fama do Rock and Roll.
Lauder (à esquerda) foi cofundadora da famosa empresa de cosméticos Estée Lauder. Ela foi escolhida pela revista Time como um dos gênios de negócios mais influentes do século XX.
A aviadora americana foi a primeira mulher afro-americana a ter uma licença de piloto. Ela morreu em um acidente de avião durante um voo de teste.
A filha mais nova de Sigmund Freud, o fundador da psicanálise, seguiu os passos do pai e é considerada uma das pioneiras na fundação da psicologia analítica infantil.
Campeã olímpica e ícone do atletismo, a americana se tornou um exemplo para atletas negras e femininas. Fora do esporte, Wilma Rudolph era uma defensora dos direitos civis e das mulheres.
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