A robótica e a inteligência artificial estão mudando o mundo, e as máquinas podem substituir milhões de empregos. Muita gente pensa que os robôs só trabalham em fábricas, mas eles já conseguem fazer o trabalho de assistentes jurídicos, motoristas de táxi e até de quem faz empréstimos.
A discussão sobre a IA em áreas criativas ganhou força com o robô artista Ai-Da e o lançamento do ChatGPT e outras plataformas parecidas. Os chatbots avançados já conseguem escrever e-mails, textos e poemas quase como um ser humano.
Clique aqui para ver quais empregos correm mais risco de serem substituídos por máquinas, e também quais empregos bem pagos não só vão continuar existindo, como vão crescer.
Para entender essa questão, é preciso pensar como um robô. Quanto mais um trabalho puder ser dividido em tarefas repetitivas e previsíveis, maiores as chances dele ser feito por uma máquina.
A NPR, uma rede de rádio pública dos Estados Unidos, criou um guia para ajudar a descobrir se um trabalho corre o risco de ser substituído por máquinas, levando em conta o quanto ele exige que você crie soluções inteligentes, que ajude pessoas pessoalmente, que consiga trabalhar em espaços pequenos e que precise negociar.
As opiniões sobre carros que dirigem sozinhos são variadas, mas a verdade é que a Tesla avançou bastante nessa tecnologia, os carros de teste do Google já rodaram milhares de quilômetros sem ninguém precisar dirigir e a Uber já usou carros automáticos para levar passageiros.
Trabalhos de construção e carpintaria que usam máquinas como fresadoras e plainas estão sendo cada vez mais feitos por robôs, porque são tarefas repetitivas e previsíveis.
Um robô pode em breve apitar os jogos no lugar de um ser humano. A tecnologia já foi desenvolvida para substituir árbitros e juízes, e essas máquinas conseguem analisar lances e dar decisões na hora, com base nas imagens de vídeo.
Você talvez não pense no caixa eletrônico como um robô que tira empregos, mas quando foi a última vez que você falou com um caixa de banco de verdade?
Nós, humanos, erramos, principalmente com números. Por isso, usar máquinas para fazer declarações de imposto pode diminuir bastante os erros. E a tecnologia para isso já existe.
Isso já acontece é feito por robôs hoje em dia! Máquinas fazem ligações sem parar, 24 horas por dia, e com a mesma energia, mesmo que as pessoas peçam para elas pararem.
Trabalhos que envolvem dados bem específicos, soluções diretas para problemas previsíveis e pouco ou nenhum contato com pessoas parecem ser os preferidos para serem tomados por robôs. Mas calma, ainda existem trabalhos interessantes e bem pagos que as máquinas não conseguem fazer – pelo menos por enquanto.
Segundo o site Workopolis, três coisas são essenciais para um emprego não ser substituído por robôs: formação em áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), que necessitem de criatividade e inteligência emocional. Veja algumas das profissões mais bem pagas que têm menos chances de serem automatizadas.
Emoções, entendimento e empatia são coisas que os robôs ainda não conseguem interpretar e lidar direito. Profissionais que ajudam pessoas com problemas de saúde mental e dependência química também não precisam se preocupar.
Como os trabalhos que não exigem muita qualificação serão os mais afetados pela automação, a formação científica de médicos e a capacidade de entender e lidar com as emoções das pessoas garantem que esse trabalho continue sendo feito por humanos.
As profissões ligadas à saúde (e à beleza) parecem ser uma aposta segura, e o salário de um dentista com certeza continuará a crescer.
Pesquisar e transmitir conhecimento exige um toque humano, sem falar que os alunos precisam ter a responsabilidade de fazer realmente o trabalho!
Essas carreiras juntam engenharia, física, matemática e ciência para criar sistemas mecânicos. Por sorte, isso ainda é algo que os robôs não conseguem fazer.
Com o mundo cada vez mais cheio de robôs, é lógico que alguém vai precisar ajudar a construí-los e a mantê-los funcionando.
Além de terem a formação e a sensibilidade emocional que os robôs ainda não conseguem ter, os terapeutas provavelmente vão ser cada vez mais procurados, já que as pessoas vão ter mais contato com robôs humanoides.
Enfermeiros criam laços fortes com os pacientes, que vão além dos cuidados básicos de saúde.
Apesar dos salários variarem, a criatividade em áreas como escrita, artes, design e música está segura, pelo menos por enquanto, porque os robôs ainda não têm imaginação.
Até a nossa relação com o divino pode ser automatizada. O jornal The Guardian informa que, apesar da profissão de clérigo ter apenas 0,81% de chance de ser automatizada, já existem aplicativos como o Confession, que oferecem "menus para marcar pecados".
Empregos e robôs: O que vai (e o que não vai) sobreviver à invasão tecnológica
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LIFESTYLE Ai
A robótica e a inteligência artificial estão mudando o mundo, e as máquinas podem substituir milhões de empregos. Muita gente pensa que os robôs só trabalham em fábricas, mas eles já conseguem fazer o trabalho de assistentes jurídicos, motoristas de táxi e até de quem faz empréstimos.
A discussão sobre a IA em áreas criativas ganhou força com o robô artista Ai-Da e o lançamento do ChatGPT e outras plataformas parecidas. Os chatbots avançados já conseguem escrever e-mails, textos e poemas quase como um ser humano.
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