Doenças e mais perigos horríveis que vêm com as inundações! -

De acordo com dados publicados pela NASA, a proporção de pessoas em todo o mundo que vivem em áreas propensas a inundações aumentou entre 20% e 24% desde 2000. As alterações climáticas têm provocado fenômenos extremos com maior frequência, com chuvas, aumento do nível do mar e furacões mais intensos. Na verdade, as mudanças a longo prazo nas temperaturas e nos padrões climáticos estão, cada vez mais, colocando em risco as vidas de populações ribeirinhas.

Além da destruição de infraestruturas, uma forte enchente pode trazer uma série de doenças infecciosas, a exemplo de malária, leptospirose, cólera e pneumonia. E estas condições potencialmente fatais podem persistir muito depois de as águas das cheias terem recuado.

Então, quais são as doenças e outros perigos que acompanham as inundações? Clique na galeria e descubra o que acontece em 'marés' de calamidades naturais.

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O que é uma inundação? -

Uma inundação é definida como um transbordamento de água que submerge de terras que geralmente estão secas. E essa é uma descrição 'moderada'. Alguns dos piores desastres naturais dos últimos anos envolveram enchentes numa escala colossal. 

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Uma força destrutiva da natureza -

Inundações extensas são uma preocupação significativa na agricultura, engenharia civil e saúde pública.

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São catastróficas para a infraestrutura das cidades -

As enchentes podem devastar infraestruturas – edifícios, rotas de transporte, sistemas de energia e serviços públicos.

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Um desastre natural -

As fontes de alimentos, o abastecimento de água doce e os sistemas de saneamento costumam ser gravemente afetados por fortes cheias.

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O risco de doença -

E como todos os desastres naturais, uma inundação catastrófica traz consigo o risco de transmissão de doenças infecciosas.

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Água contaminada -

Uma consequência imediata de uma inundação grave é a contaminação da água por fezes humanas ou de animais, ou por carcaças de animais afogados e também corpos de mortos humanos.

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Água contaminada -

A água parada pode atrair rapidamente mosquitos, moscas e outros vetores de doenças contagiosas, a exemplo da dengue.

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Perturbando o meio ambiente -

As inundações perturbam o equilíbrio natural do meio ambiente e frequentemente criam um habitat propício ao crescimento e transmissão de infecções, observa o Centro Nacional de Informação sobre Biotecnologia (NCBI), dos EUA. As probabilidades, porém, de propagação de doenças infecciosas após uma enchente variam consideravelmente.

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Fatores de risco -

Os riscos específicos dependem de fatores relacionados com a população afetada, da situação das imediações e, até certo ponto, das doenças transmissíveis já presentes na área.

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Ameaça às comunidades vulneráveis -

O que é certo é que a maior ameaça à vida humana é representada pelas doenças infecciosas endêmicas que prejudicam as comunidades deslocadas e vulneráveis.

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Sem água doce -

Um abastecimento de água doce interrompido e um sistema de saneamento ineficaz aumentam o risco de doenças diarreicas causadas mais frequentemente pela bactéria vibrio cholera.

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Doenças transmitidas pela água -

Na verdade, as doenças transmitidas pela água, como a cólera, a febre tifóide, a hepatite A, a hepatite E e as doenças diarreicas, para mencionar algumas, prosperam nessas condições pouco saudáveis.

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Risco global -

Um cenário pós-enchente proporciona as condições ideais de transmissão vetorial. Dependendo da região do mundo, os sobreviventes correm o risco de contrair uma variedade de doenças potencialmente fatais, incluindo malária, febre amarela, doença do Nilo Ocidental, dengue, Chikungunya e Zika.

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Água imprópria para beber e para fazer higiene pessoal -

A falta de água potável significa que a preparação dos alimentos e a higiene pessoal, como a limpeza das mãos, são difíceis, se não impossíveis, facilitando a transmissão fecal-oral humana.

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Problemas respiratórios -

De acordo com o NCBI, as infecções do trato respiratório são normalmente uma das principais causas de mortalidade entre os sobreviventes das enchentes.

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Doenças respiratórias -

As doenças e distúrbios potenciais variam desde infecções virais leves do trato respiratório superior, coqueluche (tosse convulsa) e gripe até doenças mais graves, como pneumonia, tuberculose e doença pulmonar obstrutiva crônica.

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Não há abrigo contra o perigo -

Abrigar-se em condições de superlotação pode resultar na transmissão de doenças respiratórias, bem como na perda de abrigo e na exposição a enchentes e chuva.

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Doenças da pele e dos olhos -

O contato direto com água contaminada pode resultar em doenças da pele e dos olhos. Além das infecções de feridas, as doenças típicas resultantes das enchentes incluem dermatite e conjuntivite.

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Perigo de se locomover na água -

Andar pelas águas de enchentes ou lama aumenta o risco de contrair ou agravar uma doença de pele. Infelizmente, muitos sobreviventes só tem esta única opção para se locomoverem.

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Controlando vermes -

A leptospirose é uma doença causada por bactérias que afeta pessoas e animais. É espalhada no xixi de animais infectados. Num cenário de inundação, a exposição a humanos pode ocorrer através da contaminação da água pela urina de rato, especialmente se as populações de roedores se expandirem com o aumento do acesso ao lixo ou às plantações após as enchentes.

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Profissionais também são atingidos -

As equipes de resgate que trabalham em zonas inundadas não estão imunes às doenças ou aos perigos representados pelas infraestruturas danificadas. Ferimentos são comuns, sendo o risco de tétano ou infecção bacteriana em feridas particularmente alto.

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O impacto psicológico -

Andar por uma paisagem tão devastada e desoladora enquanto se salva vidas e extrai os mortos pode ter um impacto psicológico duradouro sobre aqueles encarregados de ajudar no resgate e limpeza após um desastre natural. Uma grande inundação não é exceção.

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Gestão dos mortos -

Na verdade, a gestão dos mortos é um dos aspectos mais difíceis da resposta a catástrofes. O processo tem consequências profundas e duradouras para as equipes de resgate.

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Superando a dor e o estresse -

Tal como acontece com os sobreviventes, os membros dos serviços de socorro e emergência também estão sujeitos a efeitos psicológicos adversos, como ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático.

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Uma incerteza persistente -

E embora a cobertura midiática das consequências imediatas de uma catástrofe natural seja comum, potenciais exposições infecciosas numa área afetada pelas cheias podem persistir durante semanas, muito depois da imprensa até já ter parado de noticiar.

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Vivendo com as consequências -

Nos países com menos recursos, as zonas pós-cheias podem permanecer sem assistência durante meses, apesar dos apelos dos famintos e dos sem-abrigo.

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Calamidades naturais em países desenvolvidos -

As recentes inundações na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil demonstram que mesmo as nações mais industrializadas são vulneráveis ​​às calamidades naturais.

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Risco de inundação global -

Em janeiro de 2024, um relatório publicado pelo Gabinete das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres revelou que durante 2023 quase todas as regiões do mundo foram afetadas por inundações.

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Impacto a longo prazo -

Mas é nos países mais pobres, lugares como o Paquistão e o Bangladesh, onde as pessoas afetadas por uma inundação correm um risco significativamente maior de morrer – incluindo de problemas cardíacos e pulmonares – mesmo depois de as águas terem recuado.

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Aquecimento global e mudanças climáticas -

Inclusive, o aquecimento global está intensificando as chuvas extremas mais do que os modelos climáticos sugeriam, de acordo com o Instituto Potsdam de Investigação do Impacto Climático.

Fontes: (Washington State Department of Health) (Save the Children) (NCBI) (International Committee of the Red Cross) 

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