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0 / 29 Fotos
As primeiras lutas
- Nascida em 1912 na Nova Zelândia, Nancy Wake enfrentou dificuldades no início quando seu pai vendeu a casa em que viviam e abandonou sua família, retornando para a Nova Zelândia. Criada em Sydney por sua mãe, esse começo de vida desafiador provavelmente forjou a resiliência e a independência que mais tarde definiriam sua jornada extraordinária.
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1 / 29 Fotos
Traçando seu próprio caminho
- A independência e engenhosidade de Nancy Wake, juntamente com uma herança que ela recebeu aos vinte anos, pavimentaram o caminho para que seguisse um novo capítulo. Viajando via Nova York, ela seguiu para a Inglaterra, onde embarcou em uma carreira como jornalista, um papel que a colocaria no centro da agitação política e social da época.
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2 / 29 Fotos
Um encontro fatídico
- Em 1933, em uma de suas primeiras atribuições como jornalista, Wake entrevistou Adolf Hitler em Viena e o encontro a colocou cara a cara com a ameaça iminente do regime nazista. Daquele momento em diante, Wake estava resoluta em seu compromisso de se opor a Hitler e sua ideologia.
© Getty Images
3 / 29 Fotos
Amor e espionagem
- Enquanto atravessava a França como jornalista, Wake cruzou o caminho de Henri Fiocca, um rico industrial de Marselha. Os dois se casaram e foi durante esse período que Wake encontrou o mundo sombrio da espionagem — uma reviravolta do destino que logo entrelaçaria sua vida com atos de resistência e desafio contra os nazistas.
© Public Domain
4 / 29 Fotos
O papel de resistência de Wake
- Como esposa de um importante industrial francês, Wake desfrutava de raras liberdades na França ocupada, após sua rendição à Alemanha em 1940. Usando essa mobilidade, ela assumiu o perigoso papel de mensageira da Resistência Francesa, fazendo corajosas caminhadas pelos Pireneus, transportando suprimentos vitais e mensagens para combatentes escondidos.
© Getty Images
5 / 29 Fotos
Caminho para a liberdade
- Nancy Wake corajosamente escoltou fugitivos entre casas seguras no sul da França e através dos picos gelados dos Pireneus. Essas caminhadas perigosas, muitas vezes em condições congelantes, mostraram a resiliência e a determinação inigualáveis que ela tinha para ajudar a Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial.
© Getty Images
6 / 29 Fotos
Caminho para a liberdade
- Wake lembrava sempre de trocar meias molhadas por secas durante breves intervalos para evitar queimaduras pelo frio. Com guardas alemães patrulhando os contrafortes, ela liderou quase duas mil fugas pelos Pireneus ao longo de dois anos e meio, muitas vezes a poucos passos de seus inimigos.
© Getty Images
7 / 29 Fotos
A Rata Branca e a Gestapo
- Embora Nancy Wake nunca tenha sido capturada, suas atividades ousadas chamaram a atenção da Gestapo alemã, a polícia secreta nazista. Conhecida como uma misteriosa mulher de cabelos escuros que ajudava em fugas no sul, ela ganhou uma recompensa de cinco milhões de francos por sua cabeça e o apelido de "A Rata Branca" por sua incrível habilidade de escapar da captura.
© Getty Images
8 / 29 Fotos
A Rata Branca e a Gestapo
- À medida que a Gestapo intensificava sua caçada pela Rata Branca, Wake percebeu que era ela o alvo. Quando a Gestapo conseguiu associar o apelido elusivo à Madame Henri Fiocca, ela já havia desaparecido, fazendo sua fuga ousada através dos Pireneus e para fora de seu alcance.
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9 / 29 Fotos
Um sacrifício de amor
- Para esconder seus planos de fuga dos vizinhos vigilantes, Wake fez a escolha dolorosa de enganar o marido. Ao sair do apartamento, ela gritou um breve "Já volto", sabendo que era mentira. Refletindo sobre esse momento, ela admitiu: "Chorei durante todo o caminho para a Gare Saint Charles e até Toulouse... Mas tinha que ser feito."
© Getty Images
10 / 29 Fotos
Um retorno determinado
- Após chegar à Inglaterra via Espanha, Nancy Wake soube da notícia devastadora de que a Gestapo havia prendido seu marido e que estava interrogando-o sobre seu paradeiro. Quando semanas se passaram sem notícias dele, sua determinação se fortaleceu e ela decidiu retornar à França e continuar a luta.
© Getty Images
11 / 29 Fotos
Se preparando para a guerra
- Em 1943, Nancy Wake se juntou à Executiva de Operações Especiais (Special Operations Executive - SOE), fundada pelo Major-General Sir Colin McVean Gubbins, e treinou como sabotadora na Inglaterra e na Escócia. Sua preparação rigorosa incluiu domínio de armamento, técnicas de assassinato silencioso e habilidades para identificar aeronaves alemãs, patentes militares e falar o idioma.
© Public Domain
12 / 29 Fotos
Preparando-se para a guerra
- Wake também se destacou na codificação e decodificação de mensagens durante seu treinamento. Enquanto muitos soldados escolhiam passagens bíblicas como código de descriptografia, ela mostrou seu lado atrevido ao selecionar algo muito mais travesso na forma de poemas voluptuosos.
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13 / 29 Fotos
De volta à França devastada pela guerra
- Após concluir um treinamento rigoroso, Wake retornou à França em 1943. Ela chegou ao país devastado pela guerra a bordo de um bombardeiro libertador (avião usado pelas forças armadas do exército dos Estados Unidos), com itens escondidos em sua barriga, pronta para reacender seus esforços contra o regime nazista.
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14 / 29 Fotos
Uma espiã disfarçada
- Wake se lembrou de seu retorno à França: “Eu era a ideia de uma espiã glamourosa de Hollywood. Por cimma das roupas civis, meias de seda e salto alto, eu usava macacão, carregava revólveres nos bolsos e completava tudo com um volumoso casaco de pelo de camelo, paraquedas e chapéu de lata. Ainda mais incongruente era a bolsa feminina, cheia de dinheiro e instruções secretas para o dia D.”
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15 / 29 Fotos
Um pouso tumultuado
- O pouso de paraquedas de Wake na França foi longe de ser perfeito. Ela pousou a dois campos de distância de seu alvo e ficou presa em uma árvore. Depois de se libertar, ela rapidamente tirou o macacão e se escondeu em um arbusto próximo.
© Getty Images
16 / 29 Fotos
Uma recepção calorosa
- Quando Wake chegou ao local de pouso, ela encontrou um jovem francês bonito, Henri Tardivat, desembaraçando seu paraquedas de uma árvore. SCheio de charme, Tardivat comentou com um sorriso: "Espero que todas as árvores na França deem frutos tão lindos assim este ano", o que deixou uma impressão duradoura em Wake.
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17 / 29 Fotos
Romance durante a guerra
- Apesar de estar cercada por inúmeros franceses famintos por afeição durante a guerra, Nancy Wake permaneceu fiel ao marido. Quando questionada sobre erros, ela refletiu com humor: "Este país... muito montanhoso e com muitos pinheiros... E pinheiros não são muito propícios para casos amorosos."
© Getty Images
18 / 29 Fotos
O passeio de bicicleta que mudou tudo
- Em 1944, vinte mil tropas alemãs desceram para desmantelar os 7 mil caças do Maquis francês (o grupo de resistência), e o caos se instalou. Para proteger informações vitais, o operador de rádio de Wake enterrou seu equipamento. Determinada a restabelecer a comunicação com a Inglaterra, Nancy embarcou no que mais tarde chamou de "aquele meu passeio de bicicleta".
© Getty Images
19 / 29 Fotos
Mulheres em combate
- Seguindo para o norte através do território ocupado pelo inimigo, Wake pedalou passando por vários postos de controle alemães com uma determinação livre de medo. Refletindo sobre o papel das mulheres na guerra, ela observou uma vez: "Não vejo por que nós, mulheres, deveríamos apenas acenar para nossos homens com um adeus orgulhoso e tricotar balaclavas. Uma mulher conseguia se livrar de muitos problemas que um homem não conseguia."
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20 / 29 Fotos
O blefe ousado de Wake
- Durante seu ousado passeio de bicicleta, Wake enfrentou uma formidável barricada alemã. Canalizando sua compostura e desenvoltura, ela se aproximou confiantemente e, em um francês impecável, perguntou ao oficial: "Você quer me revistar?" Convencido de sua inocência, ele acenou para que ela passasse, dizendo: "Não, mademoiselle, continue."
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21 / 29 Fotos
Missão cumprida
- Após uma exaustiva jornada de 500 quilômetros, concluída em apenas 71 horas e meia, Wake chegou ao seu destino. Ela elviou coordenadas à Inglaterra para providenciar o próximo lançamento aéreo de munição, comida e suprimentos vitais, garantindo que um rádio de substituição e códigos fossem incluídos para sustentar os esforços de resistência.
© Getty Images
22 / 29 Fotos
O ataque de Wake à Gestapo
- Após seu cansativo passeio de bicicleta, Wake se reuniu com Henri Tardivat, que a convidou para participar de um ataque à sede da Gestapo em Montluçon. Chamando-a de "a saída mais emocionante" de sua vida, ela contou que entrou pela porta dos fundos, jogou as granadas e fugiu enquanto o caos irrompia.
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23 / 29 Fotos
Homenagem a um herói
- Henri Tardivat e Nancy Wake compartilharam uma amizade de longa data enraizada no respeito mútuo e na admiração. Quebrando a tradição, Tardivat insistiu em batizar sua filha de Nancy em homenagem a Wake, e até precisou brigar com um padre para garantir o nome. Falando de sua amiga, ele compartilhou: "Ela é a mulher mais feminina que conheço, até a briga começar. Então, ela é como cinco homens."
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24 / 29 Fotos
Um encontro agridoce
- Após a libertação da França em agosto de 1944, Wake comemorou em Vichy com suas tropas. Sua alegria foi temperada por um encontro casual com uma mulher de Marselha, uma ex-funcionária de hotel que testemunhou seu casamento com Henri Fiocca antes da guerra, trazendo de volta memórias dolorosas de seu passado.
© Getty Images
25 / 29 Fotos
A trágica notícia
- Wake compartilhou suas esperanças de se reunir com seu marido. Tragicamente, a mulher de Marselha informou a ela que ele havia sido torturado e executado pelos alemães por proteger seu paradeiro — uma revelação que deixou Nancy devastada.
© Getty Images
26 / 29 Fotos
O legado de Wake durante a guerra
- Após a guerra, Nancy Wake recebeu várias medalhas por suas contribuições extraordinárias. Entre eles estavam prêmios de prestígio dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e França, incluindo a Legion d'Honneur, a mais alta honraria militar da França, reconhecendo sua coragem e dedicação inabalável.
© Getty Images
27 / 29 Fotos
Último reconhecimento
- Após décadas de agradecimentos internacionais, Wake finalmente recebeu o reconhecimento australiano em 2004, sendo feita Companheira da Ordem da Austrália. Fontes: (Grey Dynamics) (Wikipedia) (Anzac Portal) (Her Place Women's Museum Australia)
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As primeiras lutas
- Nascida em 1912 na Nova Zelândia, Nancy Wake enfrentou dificuldades no início quando seu pai vendeu a casa em que viviam e abandonou sua família, retornando para a Nova Zelândia. Criada em Sydney por sua mãe, esse começo de vida desafiador provavelmente forjou a resiliência e a independência que mais tarde definiriam sua jornada extraordinária.
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1 / 29 Fotos
Traçando seu próprio caminho
- A independência e engenhosidade de Nancy Wake, juntamente com uma herança que ela recebeu aos vinte anos, pavimentaram o caminho para que seguisse um novo capítulo. Viajando via Nova York, ela seguiu para a Inglaterra, onde embarcou em uma carreira como jornalista, um papel que a colocaria no centro da agitação política e social da época.
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2 / 29 Fotos
Um encontro fatídico
- Em 1933, em uma de suas primeiras atribuições como jornalista, Wake entrevistou Adolf Hitler em Viena e o encontro a colocou cara a cara com a ameaça iminente do regime nazista. Daquele momento em diante, Wake estava resoluta em seu compromisso de se opor a Hitler e sua ideologia.
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3 / 29 Fotos
Amor e espionagem
- Enquanto atravessava a França como jornalista, Wake cruzou o caminho de Henri Fiocca, um rico industrial de Marselha. Os dois se casaram e foi durante esse período que Wake encontrou o mundo sombrio da espionagem — uma reviravolta do destino que logo entrelaçaria sua vida com atos de resistência e desafio contra os nazistas.
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4 / 29 Fotos
O papel de resistência de Wake
- Como esposa de um importante industrial francês, Wake desfrutava de raras liberdades na França ocupada, após sua rendição à Alemanha em 1940. Usando essa mobilidade, ela assumiu o perigoso papel de mensageira da Resistência Francesa, fazendo corajosas caminhadas pelos Pireneus, transportando suprimentos vitais e mensagens para combatentes escondidos.
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5 / 29 Fotos
Caminho para a liberdade
- Nancy Wake corajosamente escoltou fugitivos entre casas seguras no sul da França e através dos picos gelados dos Pireneus. Essas caminhadas perigosas, muitas vezes em condições congelantes, mostraram a resiliência e a determinação inigualáveis que ela tinha para ajudar a Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial.
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6 / 29 Fotos
Caminho para a liberdade
- Wake lembrava sempre de trocar meias molhadas por secas durante breves intervalos para evitar queimaduras pelo frio. Com guardas alemães patrulhando os contrafortes, ela liderou quase duas mil fugas pelos Pireneus ao longo de dois anos e meio, muitas vezes a poucos passos de seus inimigos.
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7 / 29 Fotos
A Rata Branca e a Gestapo
- Embora Nancy Wake nunca tenha sido capturada, suas atividades ousadas chamaram a atenção da Gestapo alemã, a polícia secreta nazista. Conhecida como uma misteriosa mulher de cabelos escuros que ajudava em fugas no sul, ela ganhou uma recompensa de cinco milhões de francos por sua cabeça e o apelido de "A Rata Branca" por sua incrível habilidade de escapar da captura.
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8 / 29 Fotos
A Rata Branca e a Gestapo
- À medida que a Gestapo intensificava sua caçada pela Rata Branca, Wake percebeu que era ela o alvo. Quando a Gestapo conseguiu associar o apelido elusivo à Madame Henri Fiocca, ela já havia desaparecido, fazendo sua fuga ousada através dos Pireneus e para fora de seu alcance.
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9 / 29 Fotos
Um sacrifício de amor
- Para esconder seus planos de fuga dos vizinhos vigilantes, Wake fez a escolha dolorosa de enganar o marido. Ao sair do apartamento, ela gritou um breve "Já volto", sabendo que era mentira. Refletindo sobre esse momento, ela admitiu: "Chorei durante todo o caminho para a Gare Saint Charles e até Toulouse... Mas tinha que ser feito."
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10 / 29 Fotos
Um retorno determinado
- Após chegar à Inglaterra via Espanha, Nancy Wake soube da notícia devastadora de que a Gestapo havia prendido seu marido e que estava interrogando-o sobre seu paradeiro. Quando semanas se passaram sem notícias dele, sua determinação se fortaleceu e ela decidiu retornar à França e continuar a luta.
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11 / 29 Fotos
Se preparando para a guerra
- Em 1943, Nancy Wake se juntou à Executiva de Operações Especiais (Special Operations Executive - SOE), fundada pelo Major-General Sir Colin McVean Gubbins, e treinou como sabotadora na Inglaterra e na Escócia. Sua preparação rigorosa incluiu domínio de armamento, técnicas de assassinato silencioso e habilidades para identificar aeronaves alemãs, patentes militares e falar o idioma.
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12 / 29 Fotos
Preparando-se para a guerra
- Wake também se destacou na codificação e decodificação de mensagens durante seu treinamento. Enquanto muitos soldados escolhiam passagens bíblicas como código de descriptografia, ela mostrou seu lado atrevido ao selecionar algo muito mais travesso na forma de poemas voluptuosos.
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13 / 29 Fotos
De volta à França devastada pela guerra
- Após concluir um treinamento rigoroso, Wake retornou à França em 1943. Ela chegou ao país devastado pela guerra a bordo de um bombardeiro libertador (avião usado pelas forças armadas do exército dos Estados Unidos), com itens escondidos em sua barriga, pronta para reacender seus esforços contra o regime nazista.
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14 / 29 Fotos
Uma espiã disfarçada
- Wake se lembrou de seu retorno à França: “Eu era a ideia de uma espiã glamourosa de Hollywood. Por cimma das roupas civis, meias de seda e salto alto, eu usava macacão, carregava revólveres nos bolsos e completava tudo com um volumoso casaco de pelo de camelo, paraquedas e chapéu de lata. Ainda mais incongruente era a bolsa feminina, cheia de dinheiro e instruções secretas para o dia D.”
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15 / 29 Fotos
Um pouso tumultuado
- O pouso de paraquedas de Wake na França foi longe de ser perfeito. Ela pousou a dois campos de distância de seu alvo e ficou presa em uma árvore. Depois de se libertar, ela rapidamente tirou o macacão e se escondeu em um arbusto próximo.
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16 / 29 Fotos
Uma recepção calorosa
- Quando Wake chegou ao local de pouso, ela encontrou um jovem francês bonito, Henri Tardivat, desembaraçando seu paraquedas de uma árvore. SCheio de charme, Tardivat comentou com um sorriso: "Espero que todas as árvores na França deem frutos tão lindos assim este ano", o que deixou uma impressão duradoura em Wake.
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17 / 29 Fotos
Romance durante a guerra
- Apesar de estar cercada por inúmeros franceses famintos por afeição durante a guerra, Nancy Wake permaneceu fiel ao marido. Quando questionada sobre erros, ela refletiu com humor: "Este país... muito montanhoso e com muitos pinheiros... E pinheiros não são muito propícios para casos amorosos."
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18 / 29 Fotos
O passeio de bicicleta que mudou tudo
- Em 1944, vinte mil tropas alemãs desceram para desmantelar os 7 mil caças do Maquis francês (o grupo de resistência), e o caos se instalou. Para proteger informações vitais, o operador de rádio de Wake enterrou seu equipamento. Determinada a restabelecer a comunicação com a Inglaterra, Nancy embarcou no que mais tarde chamou de "aquele meu passeio de bicicleta".
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Mulheres em combate
- Seguindo para o norte através do território ocupado pelo inimigo, Wake pedalou passando por vários postos de controle alemães com uma determinação livre de medo. Refletindo sobre o papel das mulheres na guerra, ela observou uma vez: "Não vejo por que nós, mulheres, deveríamos apenas acenar para nossos homens com um adeus orgulhoso e tricotar balaclavas. Uma mulher conseguia se livrar de muitos problemas que um homem não conseguia."
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O blefe ousado de Wake
- Durante seu ousado passeio de bicicleta, Wake enfrentou uma formidável barricada alemã. Canalizando sua compostura e desenvoltura, ela se aproximou confiantemente e, em um francês impecável, perguntou ao oficial: "Você quer me revistar?" Convencido de sua inocência, ele acenou para que ela passasse, dizendo: "Não, mademoiselle, continue."
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Missão cumprida
- Após uma exaustiva jornada de 500 quilômetros, concluída em apenas 71 horas e meia, Wake chegou ao seu destino. Ela elviou coordenadas à Inglaterra para providenciar o próximo lançamento aéreo de munição, comida e suprimentos vitais, garantindo que um rádio de substituição e códigos fossem incluídos para sustentar os esforços de resistência.
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O ataque de Wake à Gestapo
- Após seu cansativo passeio de bicicleta, Wake se reuniu com Henri Tardivat, que a convidou para participar de um ataque à sede da Gestapo em Montluçon. Chamando-a de "a saída mais emocionante" de sua vida, ela contou que entrou pela porta dos fundos, jogou as granadas e fugiu enquanto o caos irrompia.
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Homenagem a um herói
- Henri Tardivat e Nancy Wake compartilharam uma amizade de longa data enraizada no respeito mútuo e na admiração. Quebrando a tradição, Tardivat insistiu em batizar sua filha de Nancy em homenagem a Wake, e até precisou brigar com um padre para garantir o nome. Falando de sua amiga, ele compartilhou: "Ela é a mulher mais feminina que conheço, até a briga começar. Então, ela é como cinco homens."
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Um encontro agridoce
- Após a libertação da França em agosto de 1944, Wake comemorou em Vichy com suas tropas. Sua alegria foi temperada por um encontro casual com uma mulher de Marselha, uma ex-funcionária de hotel que testemunhou seu casamento com Henri Fiocca antes da guerra, trazendo de volta memórias dolorosas de seu passado.
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A trágica notícia
- Wake compartilhou suas esperanças de se reunir com seu marido. Tragicamente, a mulher de Marselha informou a ela que ele havia sido torturado e executado pelos alemães por proteger seu paradeiro — uma revelação que deixou Nancy devastada.
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O legado de Wake durante a guerra
- Após a guerra, Nancy Wake recebeu várias medalhas por suas contribuições extraordinárias. Entre eles estavam prêmios de prestígio dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e França, incluindo a Legion d'Honneur, a mais alta honraria militar da França, reconhecendo sua coragem e dedicação inabalável.
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Último reconhecimento
- Após décadas de agradecimentos internacionais, Wake finalmente recebeu o reconhecimento australiano em 2004, sendo feita Companheira da Ordem da Austrália. Fontes: (Grey Dynamics) (Wikipedia) (Anzac Portal) (Her Place Women's Museum Australia)
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Nancy Wake: A espiã mais procurada pela Alemanha na Segunda Guerra Mundial
Como uma mulher corajosa se tornou o pesadelo dos nazistas
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Os espiões foram indispensáveis durante a Segunda Guerra Mundial, com redes como a francesa La Résistance reunindo inteligência crítica e sabotando operações alemãs. Entre os espiões mais procurados estava Nancy Wake, codinome "The White Mouse" (A rata branca), uma figura cuja coragem e astúcia deixaram um legado duradouro. Nascida na Nova Zelândia com raízes maoris e criada na Austrália, sua origem multicultural alimentou sua resiliência e um inabalável senso de justiça. Esse impulso a levou a se tornar uma líder na luta contra os nazistas, dominando o disfarce e orquestrando missões ousadas. A bravura de Wake fez dela uma das pessoas mais procuradas pelos nazistas e um símbolo duradouro de desafio na história.
Esta é a história de uma vida notável que ainda é fonte de inspiração até hoje. Clique e descubra!
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