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Polos separados -

O Polo Norte e o Polo Sul têm ficado cada vez mais fracos nos últimos mil anos ou mais. Mas o que isso significa exatamente?

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Força decrescente -

Alguns cientistas teorizam que o campo geomagnético diminui de força pouco antes de inverter completamente a direção - algo que já fez várias vezes no passado.

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Força decrescente -

Em outras palavras, se o magnetismo dos polos continuar a decair, isso pode desencadear uma inversão de polo, onde o norte se torna sul e o sul se torna norte!

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Inversões do campo magnético -

As inversões do campo magnético não são tão comuns. Em média, eles aconteceram a cada 200.000 a 300.000 anos. Mas o último foi há 780.100 anos, então alguns cientistas acreditam que estamos atrasados para uma mudança.

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Uma inversão temporária -

No entanto, esse dado não inclui uma inversão temporária que ocorreu há 41.000 anos. A reversão só durou 250 anos antes de voltar às posições em que os polos permanecem hoje.

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Dorsais meso-oceânicas -

As dorsais meso-oceânicas fornecem evidências de reversões geomagnéticas. Isso ocorre porque as placas tectônicas da crosta terrestre (litosfera) se separam e estão preenchidas com magma. 

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Dorsais meso-oceânicas -

À medida que o magma escapa, esfria e se solidifica no fundo do mar, ele imprime um registro da direção do campo magnético no momento.

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Campos magnéticos -

Os campos magnéticos são gerados por cargas elétricas em movimento. Em uma barra magnética, as cargas em movimento são elétrons orbitando em átomos. Na Terra, eles são elétrons movidos por correntes circulantes de ferro fundido.

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Núcleo externo de ferro fundido -

A razão pela qual as inversões de polo acontecem ainda é um mistério. No entanto, cientistas acreditam que tem algo a ver com o núcleo externo de ferro fundido da Terra.

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Núcleo externo de ferro fundido -

A rotação do núcleo externo de ferro fundido da Terra é o que gera o campo magnético. O núcleo esfria lentamente e o movimento ocorre devido à convecção. Imagine como água fervendo em uma panela.

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O campo magnético -

Mas há uma grande diferença entre esse processo e uma panela fervente: estão presentes cargas em movimento que geram o campo magnético.

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Teoria do dínamo -

O teoria de dínamo descreve o processo pelo qual um fluido condutor de eletricidade em rotação e convecção pode manter um campo magnético durante escalas temporais astronômicas. No caso da Terra, as correntes elétricas que fluem no ferro fundido (que se move lentamente) criam um campo magnético.

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Ciclo de retorno positivo -

O campo magnético então induz correntes elétricas. Essas correntes, por sua vez, geram seu próprio campo magnético que induz mais correntes elétricas, em um ciclo de retorno positivo.

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Caos e mistério -

Muito caos e turbulência são gerados à medida que o núcleo de ferro fundido se move. Essa turbulência é a explicação mais amplamente aceita para a reversão de polos, mas ninguém pode dizer com certeza neste momento. Ainda é um mistério.

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Linhas de atração -

Os polos magnéticos estão localizados onde as linhas magnéticas de atração entram na Terra. Para que ocorra uma inversão de polaridade, o campo magnético precisa enfraquecer em cerca de 90% até um nível limite. Esse processo pode levar milhares de anos.

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O Modelo Magnético Mundial (WMM) -

Desenvolvido em conjunto pelo Centro Nacional de Dados Geofísicos dos EUA e pelo British Geological Survey, o Modelo Magnético Mundial (World Magnetic Model - WMM) é uma representação em grande escala espacial do campo magnético da Terra.

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Localização -

O Polo Norte Magnético, também chamado de Polo Geomagnético Norte, está atualmente localizado perto de 80,8 graus norte por 72,7 graus oeste, na Ilha Ellesmere, Canadá. 

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O Polo Norte Magnético em movimento -

Em 2022, foi relatado que o Polo Norte Magnético estava saindo do Ártico canadense e em direção à Sibéria de forma tão errática que os cientistas ficaram surpresos.

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O Polo Norte Magnético em movimento -

A velocidade do movimento do Polo Norte Magnético aumentou desde meados dos anos 1990: de 15 quilômetros por ano para 55 quilômetros por ano. Nos últimos anos, ele até ultrapassou a linha internacional de data em direção ao Hemisfério O r i e n t a l.

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Prenúncio? -

Esse movimento prenuncia um evento de inversão de polo, juntamente com a decadência do campo magnético da Terra? Só o tempo dirá.

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Inversão dos polos -

A inversão dos polos magnéticos não significa que a Terra não teria mais um campo magnético. No entanto, imagine que sua bússola continuaria apontando para o norte, quando na verdade você está voltado para o sul.

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Inversão dos polos -

A boa notícia é que a vida sobreviveu e prosperou, apesar das inversões de polos que aconteceram no passado. Isso não significa catástrofe global.

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Os efeitos de uma inversão -

Durante as tempestades solares, há um influxo maior do que o normal de partículas energéticas, que são inofensivas para nós. Mas a história é um pouco diferente para nossa tecnologia moderna.

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O efeito na tecnologia -

Partículas carregadas do vento solar (das quais nosso campo magnético geralmente nos protege) podem ter efeitos devastadores na tecnologia se ocorrer uma inversão de polos. 

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O Evento Carrington -

Em 1859, uma poderosa tempestade geomagnética tornou as auroras visíveis no Caribe e os sistemas telegráficos falharam. No entanto, naquela época, os operadores eram capazes de operar o sistema sem energia.

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Muito mais disruptivo -

Se tal evento acontecesse hoje, dada a nossa dependência da tecnologia, ele tem o potencial de ser muito mais destrutivo. Mas esse é o pior cenário.

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Múltiplos polos -

Vários polos também podem se formar quando ocorre um evento de reversão, confundindo os sistemas de navegação. Mas o processo pode ocorrer ao longo de centenas, ou mesmo milhares, de anos.

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Atividade geomagnética -

Também é importante notar que as inversões anteriores dos polos não sugerem que a inversão levou a mais vulcões, terremotos ou mudanças climáticas.

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Nada a temer -

A gente pode ficar tranquila, embora toda essa história possa parecer assustadora: uma inversão de polos não é algo com o qual precisamos nos preocupar muito. 

Fontes: (NASA) (IFL Science) (NBC News) (Space.com) (Astronomy)

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