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Museu das maravilhas -

O Museu Britânico é o maior museu de história mundial do planeta e atrai cerca de seis milhões de visitantes todos os anos.

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Atração turística popular -

O museu abriga mais de oito milhões de artefatos culturais e históricos do mundo todo, abrangendo dois milhões de anos de história humana.

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Não perca -

Alguns dos itens do museu foram colocados em uma lista recomendada de atrações imperdíveis, aquelas que têm de ser vistas: são 14 peças badaladas. A lista inclui itens como a estátua de Vênus Agachada, feita na Grécia há mais de 2.000 anos.

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Peças são alvos de disputa de países -

Mas quase metade dos 14 artefatos desta seleta lista de "Não Perca" da instituição tem propriedade disputada. Enquanto o Museu Britânico alega que essas peças pertencem lá para todo o mundo ver, outros não têm a mesma opinião.

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Peças são alvos de disputa de países -

Nos últimos anos, muitas nações ao redor do mundo têm lutado para levar os artefatos de volta para onde eles vieram, e o Museu Britânico tem sofrido forte pressão para ceder. Então, a Grã-Bretanha deveria desistir desses itens inestimáveis? E como essas peças acabaram nas mãos dos britânicos?

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Um império em expansão -

No final dos anos 1600, o Império Britânico começou a expandir sua influência por vários continentes e se tornou o maior império da história em 1920. Naquela época, ele controlava cerca de um quarto das terras e da população do planeta.

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Pilhagem de recursos -

À medida que o Império Britânico governou por séculos, ele tomou posso de muitos recursos e riquezas preciosos de países do mundo todo, incluindo África do Sul (foto), Zimbábue e Índia.

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Enorme coleção -

Com o tempo, o império conseguiu acumular milhares de artefatos culturais e históricos, muitos dos quais foram parar no Museu Britânico.

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Expansão do Museu -

O museu foi fundado em 1753 e continuou se expandindo e crescendo para acomodar as novas peças que eram constantemente adicionadas à sua coleção.

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Aquisição legal -

Muitos dos itens do Museu Britânico foram adquiridos legalmente por meio de compras ou doações, o que significa que não são contestados. Esta lista inclui o Portland Vase, uma relíquia romana de 2.000 anos vendida ao museu por um duque em 1945.

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Ilegal -

Nações ao redor do mundo estão brigando pelas peças que foram obtidas ilegalmente, incluindo o primeiro item que pode ser visto perto da entrada do museu: a Pedra de Roseta.

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A Pedra de Roseta -

A Pedra de Roseta foi criada há mais de 2.200 anos no Egito Antigo. Foi encontrada pelos franceses em 1799, que foram posteriormente derrotados pelos britânicos. Tropas do império trouxeram o artefato para Londres em 1801, onde ela está em exposição desde então.

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As esculturas do Partenon -

As esculturas do Partenon também são artefatos disputados. Elas foram removidas da acrópole em Atenas por um lorde britânico durante o início do século XIX e, então, enviadas ao Museu Britânico.

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Regalia de ouro Asante -

O museu também abriga mais de 200 itens de joias de ouro e insígnias reais usadas pelo Rei de Asante, que hoje fica na República Oeste Africana de Gana. O Império Britânico estava constantemente em guerra com o Reino de Asante, e muitas das insígnias chegaram ao museu como pilhagem militar.

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Restos humanos -

Além da Pedra de Roseta, os egípcios também estão solicitam mais de 6.000 restos humanos no museu. Esses restos apontam para os valores culturais em relação à morte que os antigos egípcios tinham até 3.500 anos atrás.

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Coleção Maqdala -

O museu também abriga cerca de 80 artefatos da localidade de Maqdala, no norte da Etiópia, fundada no século XVIII. Esses itens (incluindo objetos sagrados) foram saqueados durante um cerco do império britânico que deixou Maqdala destruída.

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Moai -

Em 2018, uma solicitação por escrito foi enviada da ilha de Rapa Nui (mais comumente conhecida como Ilha de Páscoa) pedindo que os dois grandes moais de pedra mantidos pelo Museu Britânico fossem devolvidos. Os monólitos, que são sagrados, foram retirados da ilha sem permissão.

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Escudo antigo da Austrália -

Um escudo aborígene feito de casca e madeira também está entre a lista de itens disputados. O artefato remonta ao final dos anos 1700, durante uma época em que o governo colonialista da Grã-Bretanha havia estabelecido uma base de apoio na Austrália.

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Procedência de 1933–45 -

Muitos itens roubados pelos nazistas durante o período de 1933 a 1945 também estão sob forte disputa e escrutínio. Artefatos que antes foram obtidos à força pelos nazistas já chegaram ao museu, e muitos deles ainda não foram restituídos.

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Bronzes do Benim -

De todos os artefatos disputados no Museu Britânico, os Bronzes do Benim (um conjunto de estátuas e painéis decorativos) são talvez os mais controversos. Eles são uma vasta gama de itens, incluindo presas de marfim gravadas, esculturas de latão e placas.

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Origem -

Os Bronzes do Benim foram todos produzidos no Reino de Benim, atual Nigéria. Este território era incrivelmente rico e produzia milhares de peças de arte que eram usadas para rituais religiosos e decoração.

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Um registro vivo da história do Benim -

Os Bronzes do Benim não eram apenas decorativos — eram arquivos visuais de uma sociedade que nem sequer havia desenvolvido um sistema de escrita. Essas peças de arte eram usadas para contar a história do Reino de Benin, bem como sua vida política e social.

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Luta pela África -

Na segunda metade do século XIX, as potências coloniais europeias expandiram seus territórios no que é conhecido como a "Disputa pela África". O continente foi dividido em esferas de influência europeia, e o Benim caiu sob o domínio britânico.

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Expedição punitiva do Benim -

O Reino do Benim se recusou a cumprir com as exigências comerciais da Grã-Bretanha, e então o império invadiu o reino em 1897 usando 1.200 tropas. Desde então, isso tem sido chamado de "Expedição Punitiva do Benim".

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Cerco - Embora a expedição fosse sobre colonialismo forçado e vingança, o império também queria buscar a riqueza que se dizia estar guardada no palácio do Rei. Armadas com metralhadoras, as tropas britânicas sitiaram a cidade e a queimaram, mas não antes de remover cuidadosamente milhares de artefatos.

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Peças catalogadas e vendidas -

Esses artefatos foram empilhados ordenadamente, fotografados e até mesmo rotulados como "saque". As relíquias foram então vendidas em todo o mundo, 900 das quais foram enviadas ao Museu Britânico e estão em exposição.

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Arte ancestral -

Muitos nigerianos passaram a vida inteira sem poder contemplar suas obras de arte ancestrais, já que não receberam os vistos necessários para entrar no Reino Unido. A maioria dos nigerianos nunca as verá.

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Pedido formal -

Em março de 2000, a família real do Reino do Benim solicitou oficialmente que toda propriedade cultural que foi ilegalmente tomada pelos britânicos fosse devolvida. O Museu Britânico ignorou completamente o pedido.

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Esses artefatos serão um dia devolvidos? -

Muitos especialistas acreditam que pode levar mais de uma vida inteira até que a restituição seja feita às nações cujos artefatos foram roubados e coletados pelo Museu Britânico, embora várias organizações continuem trabalhando incansavelmente para garantir que as relíquias sejam devolvidas.

Fontes: (Vox) (British Museum) (National Geographic) (The New York Times) (Roots 101 African-American Museum) (BBC)

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