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Origens -

Gilles de Rais nasceu em 1404 no castelo de sua família em Champtocé-sur-Loire, uma comuna francesa na região administrativa da Pays de la Loire, no departamento de Maine-et-Loire.

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Pais -

Os pais de Gilles de Rais eram Guy II de Montmorency-Laval e Marie de Craon. Na foto está o selo do pai dele.

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Infância -

Gilles de Rais era uma criança inteligente e um excelente aluno. Interessou-se pela leitura e era fluente em latim. O jovem Gilles de Rais formou-se em humanidades e arte clássica, bem como em artes militares.

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Infância -

Os pais dele morreram em 1415, então ele e seu irmão René de La Suze foram tutorados pelo avô de sua mãe, Jean de Craon.

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Casamento arranjado -

Jean de Craon então tentou arranjar um casamento entre Gilles de Rais (que tinha 12 anos na época) com a filha de uma herdeira rica, uma garota chamada Jeanne Paynel. Seu plano não foi bem sucedido, então ele tentou novamente, desta vez com a sobrinha do duque da Bretanha. Porém, mais uma vez, ele não conseguiu seguir com seu plano.

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Casamento arranjado -

Craon conseguiu finalmente que o jovem Gilles de Rais subisse ao altar com Catarina de Thouars da Bretanha, herdeira de La Vendée e Poitou, em 30 de novembro de 1420.

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Gilles de Rais e Joana d'Arc -

Joana d'Arc tinha um guarda-costas designado pelo delfim (Rei Carlos VII). Esse militar experiente era o Barão Gilles de Rais.

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Gilles de Rais e Joana d'Arc -

Gilles de Rais foi companheiro de armas de Joana d'Arc durante o Cerco de Orleães.

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Gilles de Rais se tornou um figurão -

Após o fim da guerra, Gilles de Rais foi nomeado marechal da França pelo Rei.

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Gilles de Rais era um figurão -

De Rais tornou-se uma figura notável no país. Tanto que estava entre os quatro cavaleiros homenageados com a entrega da Santa Ampola à consagração do Rei Carlos VII. A Santa Ampola era um frasco de vidro usado pela primeira vez pelo Papa Inocêncio II para a unção de Luís VII de França em 1131 e para a coroação de Luís XVI de França em 1774.

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Caiu em desgraça -

Gilles de Rais era um homem muito rico, mas não conseguiu seguir uma carreira significativa depois da militar. Em vez disso, ele gastou sua fortuna em um estilo de vida luxuoso e comprando arte cara.

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Envolvimento com alquimia -

Gilles de Rais interessou-se então pela alquimia. Afinal, transformar chumbo em ouro parecia uma boa ideia. Só que, na Europa medieval, a alquimia era associada à magia e à bruxaria.

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Obsessão pela alquimia -

Gilles de Rais tornou-se tão obcecado com a alquimia que teria até contratado alquimistas para trabalhar para ele.

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Obsessão pela alquimia -

Mas os alquimistas não eram as únicas pessoas que seus funcionários e primos, Gilles de Sillé e Roger de Briqueville, levavam até ele. Também começaram a levar jovens meninos.

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Supostos assassinatos -

No final da década de 1430, meninos camponeses foram dados como desaparecidos depois de serem vistos ao redor do castelo de Rais. Os supostos assassinatos eram mantidos em silêncio pelos moradores, que temiam desafiar um nobre tão poderoso.

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Supostos assassinatos em rituais satânicos -

Gilles de Rais teria matado alguns desses meninos e usado seu sangue e partes dos corpos para ajudar um alquimista chamado Prelati a conjurar a entidade demoníaca Barron.

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Prisão, julgamento e condenação -

Gilles de Rais foi preso, acusado, julgado e condenado à morte pelo assassinato de mais de 100 meninos. Suas acusações também incluíam heresia e s-domia.

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Pena capital -

Gilles de Rais foi condenado à morte, sendo enforcado e queimado em Nantes em 26 de outubro de 1440.

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Será que Gilles de Rais era um cruel serial killer? -

Os crimes de Rais foram debatidos por vários especialistas ao longo dos anos. Por exemplo, Valerie Ogden, autora do livro 'Barba Azul', de 2014, argumenta que Gilles de Rais sofreu de TEPT (transtorno de estresse pós-traumático) após a morte de Joana D'Arc, e que suas ações também foram desencadeadas por traumas de infância.

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Culpado ou inocente? -

Em seu 'Ensaio sobre os Costumes e o Espírito das Nações', de 1756, o escritor francês Voltaire acusou os julgamentos medievais sobre heresia e bruxaria de serem "fanatismo composto de superstição e ignorância". Gilles de Rais poderia ter sido vítima do sistema?

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Erro judiciário? -

Alguns historiadores argumentam que Rais era, de fato, inocente. O argumento é que ele confessou sob ameaça de tortura e excomunhão.

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Erro judiciário? -

Além disso, argumentou-se que havia possíveis relatórios falsos e que os acusadores de Gilles de Rais teriam se beneficiado muito de sua morte.

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Erro judiciário? -

Isso foi especialmente verdadeiro para João V, Duque da Bretanha, que reuniu provas e antecipou o processo. O Duque havia relatado ligações com a Inglaterra e herdaria as propriedades de Rais após sua morte.

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Evidência -

Os servos de Gilles de Rais confirmaram que ele abusou e matou os meninos. Dois clérigos também testemunharam sobre o envolvimento de Rais na alquimia e como ele usava partes do corpo em seus rituais.

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Evidência -

Pessoas de aldeias vizinhas também confirmaram que meninos desapareceram e foram vistos pela última vez no portão do castelo de Rais.

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Evidência -

Enquanto algumas fontes afirmam que corpos foram encontrados, outras dizem o contrário. Portanto, não está totalmente claro se algumas das supostas vítimas de Gilles de Rais foram encontradas.

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Julgamento simulado -

Em 1992, um novo julgamento simulado para Gilles de Rais foi realizado no Palácio de Luxemburgo, em Paris, para reexaminar as provas disponíveis no julgamento medieval original. Gilles de Rais foi totalmente absolvido.

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Gilles de Rais e o Barba Azul -

O conto folclórico francês escrito em 1697 por Charles Perrault conta a história de um homem que está envolvido no desaparecimento de várias mulheres. Teoriza-se que Gilles de Rais tenha inspirado o conto sombrio. Na verdade, as histórias se entrelaçam, às vezes.

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A verdade está aí fora -

Se Gilles de Rais foi de fato um assassino em série implacável ou vítima de um julgamento de caça às bruxas, incriminado por seus inimigos, isso permanece em debate. E você, o que acha?

Fontes: (Listverse) (History Defined) (History Collection) (Atlas Obscura) (Britannica) (Crime Library)

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