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Experimentos radioativos secretos com crianças nos EUA: o lado sombrio da ciência americana
A história sombria da exploração de pessoas comuns pela Comissão de Energia Atômica
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Poucos eventos na história moderna são capazes de se comparar com a aniquilação nuclear de Hiroshima e Nagasaki. Quando a Força Aérea dos Estados Unidos lançou as primeiras (e até agora únicas) bombas atômicas sobre essas duas cidades condenadas no Japão, as faces da guerra e da humanidade mudaram para sempre. Nenhuma arma jamais havia mostrado um poder de morte tão inacreditável. Ficou imediatamente claro que a Guerra Fria que se seguiu ao fim da Segunda Guerra Mundial não seria apenas uma guerra de ideologias, mas também uma corrida pela supremacia nuclear.
Com capacidade nuclear máxima e o conhecimento se tornando prioridade número um para os Estados Unidos, funcionários do governo, pesquisadores e cientistas concordaram silenciosamente em usar todos os meios necessários para compreender o poder surpreendente da energia nuclear e da radiação o mais rápido possível. Nessa busca pela supremacia nuclear, inúmeros civis - de crianças a presos, de pacientes com câncer a mães grávidas - foram explorados, prejudicados e às vezes mortos em nome do progresso científico. As décadas que se seguiram ao fim da Segunda Guerra Mundial, repletas de experimentos secretos e perigosos envolvendo radiação, formam uma das eras mais sombrias da história dos Estados Unidos.
Continue na galeria para descobrir as inúmeras maneiras pelas quais os cidadãos dos EUA foram usados (sem saber) no estudo da radiação.
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