Spoiler: não é necessariamente uma coisa boa
Houve um tempo em que a maior parte do mundo ainda era desconhecida por muitos e não havia vocação maior do que a de um explorador. Poucos aventureiros corajosos e curiosos foram para os cantos mais profundos e escuros do mundo, na esperança de iluminar essas regiões desconhecidas. No entanto, esse era um trabalho perigoso e muitos desses indivíduos nunca mais voltaram.
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Em 1500, Gaspar Corte-Real tornou-se um dos mais talentosos exploradores de Portugal ao liderar uma expedição à Groenlândia, só que ele achava que se tratava da Ásia Oriental. No ano seguinte, ele fez uma viagem de volta com seu irmão Miguel. Depois de ir para a Groenlândia e possivelmente para a Terra Nova, dois dos três navios da frota retornaram a Portugal, incluindo o que era capitaneado por Miguel. No entanto, a embarcação de Gaspar nunca chegou em casa.
Quando Miguel descobriu que seu irmão estava desaparecido, voltou numa missão para resgatá-lo. Eles vasculharam a área sem sorte. Mais uma vez, todos os navios da frota, exceto um, regressaram a Portugal e desta vez foi o navio de Miguel que nunca mais voltou.
A pioneira da aviação Amelia Earhart e seu navegador, Fred Noonan, desapareceram em 2 de julho de 1937. Foi a segunda tentativa dela de se tornar o primeiro piloto a circum-navegar o globo ao redor da região equatorial.
Nem seus corpos nem suas aeronaves foram recuperados. Earhart foi declarada morta em 5 de janeiro de 1939.
Em 1291, outro par de irmãos também desapareceu durante suas viagens. Em busca de uma passagem para a Ásia, a expedição dos irmãos genoveses Vandino e Ugolino Vivaldi nunca mais foi vista depois que eles entraram no Mar Mediterrâneo pelo Estreito de Gibraltar.
Embora a jornada deles tenha sido tecnicamente um fracasso, não foi à toa. Os erros que os Vivaldis cometeram ajudaram a lançar as bases para viagens mais bem-sucedidas no futuro.
Em 13 de fevereiro de 1984, o aventureiro japonês Naomi Uemura, de 43 anos, desapareceu enquanto escalava o Monte Denali do Alasca, anteriormente conhecido como Monte McKinley.
Caçador de emoções desde pequeno, Uemura não era um explorador amador. Ele se tornou a primeira pessoa a chegar ao Polo Norte sozinho, e também a primeira pessoa a atravessar a Amazônia de balsa.
Lapérouse era um oficial da marinha francesa e explorador. Tendo uma carreira naval de sucesso desde os 15 anos, em 1785 foi nomeado pelo Rei Luís XVI da França para liderar uma expedição científica ao redor do mundo.
Lapérouse chegou à Austrália em 1788, mas, depois de deixar Botany Bay, sua frota desapareceu. Foi só em 1826 que um capitão irlandês, Peter Dillon, encontrou evidências do destino de Lapérouse. Perto da ilha de Vanikoro, ele encontrou âncoras e outros destroços mais tarde confirmados como pertencentes aos dois navios de Lapérouse. No entanto, os restos mortais do Conde nunca foram encontrados.
Em 1845, o explorador John Franklin deixou a Grã-Bretanha com mais de 100 tripulantes em busca da Passagem do Noroeste, uma via marítima composta por uma sequência de estreitos no norte da América, acima do Círculo Polar Ártico, entre o oceano Atlântico e o oceano Pacífico. Seus dois navios, o HMS Terror e o HMS Erebus, desapareceram no Ártico canadense.
Por mais de 150 anos, pensou-se que os navios e suas tripulações haviam desaparecido sem deixar vestígios. Então, em 2014, arqueólogos da Inuit e da Parks Canada descobriram o naufrágio do Erebus no Estreito de Victoria. Os restos do HMS Terror foram encontrados dois anos depois ao largo da Ilha do Rei Guilherme.
Eudoxo de Cízico foi um explorador grego que não conseguiu circum-navegar a África a partir da Europa no século II a.C. E, embora ele não tenha sido o único a tentar a jornada, ele pode ter sido o primeiro que se perdeu tentando.
Eudoxo já havia feito duas viagens bem-sucedidas à Índia pelo Mar Vermelho. No entanto, quando estava retornando de sua segunda viagem, ele foi tirado do curso, possivelmente desaparecendo em algum lugar na costa leste da África.
Ao contrário de muitos outros exploradores, o geógrafo britânico Percy Fawcett procurou algo que nunca foi provado existir. No início do século XX, ele se convenceu da existência de uma antiga cidade no meio da floresta amazônica.
Na década de 1920, Fawcett organizou várias expedições com o objetivo de localizar a cidade que apelidou de Z. Durante sua última expedição em 1925, Fawcett desapareceu junto com seu filho, Jack, e um dos amigos de Jack, Raleigh Rimell.
O explorador norueguês Roald Amundsen liderou a primeira expedição a atravessar com sucesso a Passagem do Noroeste de barco em 1905. Em 1911, uma equipe que ele liderou tornou-se o primeiro grupo a chegar ao Polo Sul.
Amundsen desapareceu em 18 de junho de 1928, quando voava numa missão de resgate do dirigível Italia no Ártico. Partes de sua aeronave foram descobertas mais tarde, indicando que havia caído no Mar de Barents. Mas seus restos mortais nunca foram encontrados.
O marinheiro britânico George Bass descobriu o estreito entre o continente australiano e o estado insular da Tasmânia (o Estreito de Bass). No entanto, ele é ainda mais famoso por desaparecer durante uma viagem à América do Sul.
O que aconteceu com Bass ainda é uma incógnita. Ele partiu de Port Jackson, na Austrália, a bordo do navio Venus, em 1803, mas nunca mais foi visto.
John Cabot (Giovanni Caboto) foi um navegador italiano que se tornou um dos primeiros europeus a chegar à costa da América do Norte depois dos vikings. Contratado por Henrique VII da Inglaterra, em 1497, Caboto descobriu uma "terra recém-descoberta", hoje conhecida como Terra Nova no Canadá.
Depois de retornar à Inglaterra para relatar seu sucesso, Cabot partiu em uma expedição final em 1498, mas nunca mais foi visto.
Henry Hudson foi um explorador marítimo e navegador inglês, que deu seu nome à Baía de Hudson, ao Rio Hudson, ao Estreito de Hudson e a alguns outros lugares.
Mais conhecido por suas explorações do atual Canadá e partes do nordeste dos EUA, Hudson desapareceu em 1610, depois de lutar para encontrar a Passagem do Noroeste para a Ásia.
O cientista e explorador alemão Ludwig Leichhardt liderou várias expedições na Austrália. Teve uma vez que ele chegou a ser declarado morto e só retornou 18 meses depois, são e salvo.
Em 1848, Leichhardt partiu em sua última expedição, com a intenção de cruzar o deserto australiano de leste a oeste. No entanto, desta vez, ele nunca mais foi visto.
Peng Jiamu foi um biólogo chinês que desapareceu durante uma expedição no deserto em 1980. Desde os anos 50, ele participava de várias expedições científicas ao deserto de Lop Nor, no noroeste da China, frequentemente descrito como um dos lugares mais secos do mundo.
Em 1980, Peng liderou uma equipe de biólogos, geólogos e arqueólogos para Lop Nor. No entanto, vários dias depois da viagem, ele desapareceu de seu acampamento depois de deixar um bilhete dizendo que estava saindo para encontrar água.
Fontes: (Mental Floss) (History)
Aventureiros que desapareceram misteriosamente sem deixar pistas
Esses ousados exploradores nunca mais foram vistos
LIFESTYLE Aventuras
Houve um tempo em que a maior parte do mundo ainda era desconhecida por muitos e não havia vocação maior do que a de um explorador. Poucos aventureiros corajosos e curiosos foram para os cantos mais profundos e escuros do mundo, na esperança de iluminar essas regiões desconhecidas. No entanto, esse era um trabalho perigoso e muitos desses indivíduos nunca mais voltaram.
De um alpinista recordista a um aventureiro que procurava uma cidade que não existe, o destino desses exploradores ainda está envolto em mistério. Clique para descobrir os exploradores que vagaram pelo planeta e nunca mais voltaram.