Acidente de avião da Voepass foi o mais mortal da história? -

Mesmo com a tecnologia em constante aperfeiçoamento e padrões de segurança em permanente atualização, desastres aéreos continuam sendo registrados na história da aviação comercial. Infelizmente, poucos sobrevivem a um acidente de avião, tamanha é a força destrutiva de uma tragédia dessa natureza. E aconteceram algumas catástrofes realmente terríveis ao redor do mundo. A queda da aeronave da Voepass em Vinhedo, São Paulo, matou 62 pessoas. Mas será que essa recente tragédia no Brasil foi a pior de todos os tempos?

Na galeria, relembre alguns dos acidentes aéreos mais mortais da história.

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Brasil, 2024 -

A mais recente tragédia aconteceu no Brasil. Um avião da companhia aérea brasileira Voepass caiu em Vinhedo (São Paulo), em 9 de agosto de 2024. O voo levava passageiros e tripulantes de Cascavel, no Paraná, a Guarulhos, em São Paulo. Não houve sobreviventes e do desastre, que deixou 62 mortos.

Um mês depois do desastre, a Aeronáutica divulgou um relatório preliminar. Segundo matéria do 'Fantástico', não foi apenas uma causa única, mas uma sucessão de fatores e falhas que levaram à catástrofe do voo 2283 e alguns apareceram logo no início da viagem. Ainda na subida, um tripulante avisa o outro que o sistema da aeronave turboélice, fabricada pela ATR (na França), que infla e expulsa o gelo das asas, chamado de de-icing, estava com problemas. Com 17 minutos no ar, os pilotos ligam o sistema de nível três. É quando um tripulante comenta sobre esse dispositivo estar com defeito e, depois de 46 segundos, o sistema de degelo é desligado. Eles voltam a acionar o dispositivo uma 1 hora e 2 minutos depois. Nesse período, um sensor de acúmulo de gelo emitiu 5 alertas, descreve o 'Fantástico'.

Com o avião se aproximando de São Paulo, novos alertas aparecem. Primeiro de velocidade baixa, o que compromete a sustentação. Depois, um aviso ainda mais grave: o desempenho do avião está se degradando, por causa da velocidade que continua a cair. E quando faltavam 10 minutos pro horário previsto pro pouso, o sistema inflável pra expulsar gelo é religado. O gelo vai se acumulando, sem que, aparentemente, os pilotos percebam a gravidade. Na parte final da rota, o avião está quase sem sustentação. Até que o controle autoriza uma curva à direita. E essa manobra é a gota d'água. O avião perde sustentação. Entra no que se chama de estol. Há ainda muitas questões e dúvidas a serem respondidas, mas o relatório final só deve sair em 2025.

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Brasil, 2024 -

Esse horrível acidente da Voepass faz parte de uma preocupante estatística no Brasil. De acordo com o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), foram registradas 388 ocorrências mortais envolvendo aeronaves, de 2014 e 2024, conforme a CNN Brasil. Esse dado, que inclui ainda o registro de 746 fatalidades nesse intervalo de 10 anos, não considera as perdas com a queda do ATR 72-500, em Vinhedo. Números deste relatório mostram que os principais fatores contribuintes de desastres aéreos em nosso país é a perda de controle em voo, com 124 ocorrências. Depois, aparecem fatores indeterminados, falhas ou mal funcionamento do motor, operação a baixa altitude e voo controlado contra o terreno.

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Nepal, 2024 - O Nepal é comumente conhecido como um dos lugares mais perigosos do mundo para voar, principalmente devido ao seu terreno montanhoso em meio ao Himalaia e às condições climáticas extremas. No dia 23 de julho de 2024, um pequeno avião de passageiros derrapou na pista durante a decolagem no Aeroporto Internacional de Tribhuvan, em Kathmandu, capital do Nepal. Foi relatado que havia 19 pessoas a bordo, mas apenas uma sobreviveu ao acidente. Todos os passageiros eram funcionários da transportadora do avião, a Saurya Airlines, e estavam levando a aeronave para manutenção de rotina. Imagens capturadas no local mostraram uma espessa fumaça preta saindo do avião em chamas. Apenas pedaços carbonizados da fuselagem restaram quando o fogo foi finalmente extinto.

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Nepal, 2023 -

Em 16 de janeiro de 2023, o Nepal declarou um dia nacional de luto pelas vítimas do desastre aéreo mais mortal do país em três décadas. Uma aeronave ATR 72 operada pela Yeti Airlines estava em um voo programado de Kathmandu e destino Pokhara em 15 de janeiro quando caiu minutos antes de pousar. As 72 pessoas a bordo morreram e os socorristas recuperaram 71 corpos. De acordo com a NBC, o avião transportava 57 nepaleses, cinco indianos, quatro russos, dois sul-coreanos e uma pessoa da Argentina, Irlanda, Austrália e França.

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Nepal, 2022  -

Os destroços de um avião que se perdeu nas montanhas do Nepal foram encontrados espalhados na lateral de um desfiladeiro em 30 de maio de 2022. Todos os 22 passageiros e tripulantes morreram, e todos os 22 corpos foram recuperados. O turboélice Twin Otter, da Tara Air, decolou para o que deveria ser um voo de apenas 20 minutos. O exército disse que o avião caiu de Sanosware, no distrito de Mustang, perto da cidade montanhosa de Jomsom — um destino popular para caminhadas e peregrinação — para onde estava indo após decolar da cidade turística de Pokhara. De acordo com o flightradar24.com, a aeronave decolou às 9h55 e transmitiu seu último sinal às 10h07, a uma altitude de 12.825 pés.

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Acidente da EgyptAir (2016) -

Em abril de 2022, algumas perguntas foram finalmente respondidas sobre o acidente da EgyptAir em 2016, que tirou a vida de 66 passageiros e tripulantes a bordo. O voo 804 estava viajando de Paris para o Cairo quando caiu repentinamente sobre o Mediterrâneo. Na época, as autoridades egípcias especularam que o avião havia sido derrubado em um ataque terrorista e alegaram que havia evidências de explosivos nos destroços, mas isso foi desacreditado posteriormente. Familiares enlutados esperaram anos para entender por que seus entes queridos perderam suas vidas. Finalmente, uma nova investigação revelou que o piloto tentou fumar na cabine, o que causou um incêndio devido ao vazamento de oxigênio de uma máscara de emergência. O piloto então perdeu o controle do avião e ele caiu no mar. Era comum que os pilotos fumassem na cabine no Egito até que a prática foi proibida em 2016, logo após o acidente do voo 804.

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A colisão aérea do Grand Canyon (1956) -

Em 30 de junho de 1956, um avião Douglas DC-7 da United Airlines atingiu uma aeronave Lockheed L-1049 Super Constellation da Trans World Airlines sobre o Parque Nacional do Grand Canyon nos EUA. A colisão causou a morte de 128 pessoas e mudou a indústria da aviação americana para sempre. Na foto está o conjunto de cauda decepada do avião da TWA. Imagem: Serviço Nacional de Parques

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Desastre aéreo de Munique (1958) -

O desastre aéreo de Munique é o nome dado ao acidente que aconteceu em 6 de fevereiro de 1958 com o voo 609 da British European Airways. O avião Airspeed Ambassador estava tentando sua terceira decolagem quando se deparou com uma tempestade de neve pesada e saiu da pista. Entre os 23 mortos estavam membros do time de futebol Manchester United.

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A colisão aérea de Nova York (1960) -

Na imagem vemos o que restou do acidente aéreo que aconteceu nos céus do Brooklyn em 18 de dezembro de 1960, após uma colisão aérea entre o voo 826 da United Airlines e o voo 266 da Trans World Airlines sobre Nova York. Esta colisão matou todas as 128 pessoas que estavam nos dois aviões e seis pessoas no solo.

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Voo JAT 367 (1972) -

Em 26 de janeiro de 1972, o voo JAT 367, que ia de Estocolmo para Belgrado, se partiu em pedaços no ar, matando instantaneamente 27 passageiros e tripulação. Surpreendentemente, houve uma sobrevivente: a comissária de bordo Vesna Vulović (foto). Ela sobreviveu à queda mais alta sem paraquedas de 10.160 metros de altura, mas sofreu ferimentos graves. A notável estatística é listada como um Recorde Mundial do Guinness. Vesna Vulović morreu em 23 de dezembro de 2016, aos 66 anos.

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Voo 548 da British European Airways (1972) -

Em 18 de junho de 1972, o voo 548 da British European Airways caiu logo após decolar do aeroporto de Heathrow, em Londres. Todas as 118 pessoas a bordo morreram. O acidente ficou conhecido como o Desastre de Staines, devido ao fato de ter ocorrido perto da cidade de Staines, em Middlesex, Reino Unido.

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Voo 981 da Turkish Airlines (1974) -

Foto: destroços do voo 981 da Turkish Airlines na Floresta de Ermenonville, nos arredores de Paris, França, após o avião cair em 3 de março de 1974. A aeronave McDonnell Douglas DC-10 caiu depois de uma parada programada no aeroporto de Orly, matando todas as 346 pessoas a bordo.

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A colisão do Aeroporto de Tenerife (1977) -

O acidente mais mortal da história da aviação ocorreu em 27 de março de 1977, quando um jato jumbo 747 da KLM colidiu com um jumbo 747 da Pan-Am na pista do Aeroporto de Los Rodeos (hoje conhecido como Aeroporto de Tenerife Norte) na ilha espanhola de Tenerife. O desastre matou 580 pessoas.

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Voo 191 da American Airlines (1979) -

Em 25 de maio de 1979, todos os 258 passageiros e 13 tripulantes a bordo do voo 191 da American Airlines morreram quando o avião DC-10 em que estavam caiu. O motor esquerdo se desprendeu da aeronave logo após a decolagem do Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago, EUA. Imagem: Administração Federal de Aviação

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Voo 901 da Air New Zealand (1979) -

Conhecido como desastre do Monte Erebus, o acidente em 28 de novembro de 1979 do voo 901 da Air New Zealand matou todos os 237 passageiros e 20 tripulantes a bordo do avião DC-10, depois que ele colidiu no Monte Erebus (foto) na Ilha Ross, Antártica. Os destroços da aeronave ainda estão na montanha, local remoto demais para uma operação de recuperação completa.

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Voo 90 da Air Florida (1982) -

Foto: Uma parte do voo 90 da Air Florida é retirada do congelante rio Potomac em Washington, capital dos EUA, depois que o Boeing 737 caiu na Ponte da 14th Street em 13 de janeiro de 1982. Setenta e quatro pessoas a bordo do avião morreram e apenas cinco sobreviveram. Quatro motoristas que estavam na ponte também foram mortos.

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Voo 007 da Korean Air Lines (1983) -

Em 1º de setembro de 1983, o voo 007 da Korean Air Lines foi abatido por um interceptador soviético Sukhoi Su-15, depois que o avião acidentalmente se desviou para o restrito espaço aéreo soviético. O ataque matou todas as 269 pessoas a bordo. As autoridades soviéticas localizaram os destroços no Mar do Japão e recuperaram as caixas pretas (gravadores de voo). No entanto, essa informação foi mantida em segredo até novembro de 1992, quando o presidente russo Boris Yeltsin entregou os gravadores de dados do voo ao presidente coreano Roh Tae-Woo.

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Voo 182 da Air India (1985) -

Em 23 de junho de 1985, o voo 182 da Air India caiu no Oceano Atlântico na ponta sudoeste da Irlanda, matando todas as 320 pessoas a bordo. Uma investigação mais tarde concluiu que uma bomba derrubou o Boeing 747. Na foto estão tripulantes de um navio do Serviço Naval Irlandês coletando detritos do oceano.

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Voo 123 da Japan Airlines (1985) -

O pior acidente de avião até agora ocorreu em 12 de agosto de 1985, quando uma súbita perda de descompressão derrubou o voo 123 da Japan Airlines perto de Fujikoa, Japão, matando 520 pessoas. Inacreditavelmente, quatro passageiros sobreviveram ao acidente.

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Voo 103 da Pan Am (1988) -

Uma das mais infames atrocidades  t e r r o r i s t a s  realizadas na história da aviação comercial foi a queda do voo 103 da Pan Am, derrubado por uma bomba em 21 de dezembro de 1988. O avião explodiu sobre a cidade escocesa de Lockerbie, matando todas as 259 pessoas a bordo, bem como 11 pessoas no solo.

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Voo 092 da British Midland Airways (1989) -

Foto: destroços do voo 092 da British Midland Airways no aterro da rodovia M1, perto do Aeroporto de East Midlands, na Inglaterra. O acidente aconteceu durante a aterrissagem em 8 de janeiro de 1989. Ambos os motores do Boeing 737 falharam e o avião não conseguiu pousar em segurança, resultando em 47 mortes.

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Voo 232 da United (1989) -

O voo 232 da United Airlines caiu e se partiu em pedaços em 19 de julho de 1989, enquanto tentava fazer um pouso de emergência no Aeroporto de Sioux City Gateway. Das 296 pessoas a bordo, 111 morreram no acidente e 184 sobreviveram. O voo fazia a rota de Denver para Chicago, EUA. Na imagem podemos ver o motor e destroços do avião que ca´ram num milharal. 

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Voo 800 da TWA (1996) -

Uma parte da asa do voo 800 da TWA flutua nas águas do Oceano Atlântico, depois que o avião Boeing 747 caiu perto de East Moriches, em Nova York, em 17 de julho de 1996 devido a uma explosão catastrófica. Todas as 230 pessoas que estavam na aeronave com destino a Paris morreram.

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Colisão no ar de Charkhi Dadri (1996) -

Estes são os destroços do voo 763 da Saudi Arabian Airlines, um Boeing 747, e do voo 1907 da Kazakhstan Airlines, um Ilyushin Il-76. Os aviões colidiram no ar sobre a vila de Charkhi Dadri, na Índia, em 12 de novembro de 1996, resultando em 349 mortes. Esta é a colisão aérea mais mortal do mundo até hoje.

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Voo 4590 da Air France (2000) -

O acidente do voo 4590 da Air France aconteceu com um avião Concorde que pegou fogo na decolagem depois que destroços da pista perfuraram os tanques de combustível da aeronave. O avião bateu em um hotel nas proximidades de Gonesse, França, dois minutos depois. Todas as 109 pessoas a bordo morreram, assim como quatro funcionários do hotel, na tragédia de 25 de julho de 2000. Na foto, entre os destroços, está o nariz da aeronave.

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Ataques de 11 de setembro de 2001 - O voo 11 da American Airlines atingiu a Torre Norte do World Trade Center em 11 de setembro de 2001, após ser sequestrado. O voo 175 da United Airlines bateu na Torre Sul logo depois. Outro avião, o voo 77 da American Airlines, foi deliberadamente lançado contra o Pentágono, enquanto uma quarta aeronave sequestrada, o voo 93 da United Airlines, caiu na Pensilvânia.

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Voo 587 da American Airlines (2001) -

Dois meses e um dia após as atrocidades de 11 de setembro, em 12 de novembro de 2001, o voo 587 da American Airlines caiu no bairro do Queens, em Nova York. O jato de passageiros Airbus A-300, com destino à República Dominicana, despencou logo após a decolagem, matando todas as 260 pessoas a bordo e cinco pessoas no chão. Inicialmente, muitos pensaram que se tratava de outro ataque  t e r r o r i s t a.

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Voo 611 da China Airlines (2002) -

Um dos motores recuperados dos destroços do voo 611 da China Airlines é retratado em um hangar depois que o avião Boeing 747 caiu no Estreito de Taiwan em 25 de maio de 2002. Nenhuma das 225 pessoas a bordo, dentre passageiros e tripulação, sobreviveram.

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Show aéreo de Wisconsin, 2023 -

O show aéreo anual de Oshkosh, em Wisconsin (EUA), é um grande negócio para os entusiastas da aviação, que viajam de todo o país para a convenção. Infelizmente, o evento de 2023 sofreu várias tragédias antes mesmo do espetáculo começar. Dois participantes levaram sua aeronave de treinamento militar vintage, um North American T-6, para um passeio na manhã de sábado antes do show. O avião caiu no Lago Winnebago, e a Guarda Costeira revelou que os que estavam a bordo não sobreviveram. Seus corpos foram recuperados naquela noite.

Poucas horas após o primeiro acidente, mais dois aviadores recreativos morreram. Duas aeronaves — um helicóptero RotorWay 162F e um girocóptero ELA 10 Eclipse — colidiram no ar. Dois morreram, enquanto mais duas pessoas foram levadas ao hospital com ferimentos. O acidente ocorreu sobre o Aeroporto Regional de Wittman, uma área designada para o evento. Os envolvidos eram participantes do evento, mas não estavam envolvidos no show aéreo. 

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Voo 5022 da Spanair (2008) -

O voo 5022 da Spanair caiu logo após a decolagem do aeroporto Madri-Barajas em 20 de agosto de 2008. Dos 172 passageiros e tripulantes a bordo da aeronave McDonnell Douglas MD-82, 154 morreram e 18 sobreviveram.

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Voo 447 da Air France (2009) -

Todos os 228 passageiros e tripulantes perderam a vida depois que o voo 447 da Air France mergulhou no Oceano Atlântico. O avião havia saído do Rio de Janeiro com destino a Paris, na França. Os gravadores de voo da aeronave só foram encontrados e recuperados do fundo do oceano em maio de 2011, quase dois anos depois do acidente.

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Voo 370 da Malaysia Airlines (2014) -

Um tripulante da Força Aérea Real Australiana procura destroços do voo MH370 da Malaysia Airlines desaparecido no sul do Oceano Índico depois que o avião Boeing 777 desapareceu do radar em 8 de março de 2014. Até o momento, nenhum vestígio do avião desaparecido foi detectado e todos os 239 passageiros e tripulação estão presumidamente mortos.

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Voo 17-MH17 da Malaysia Airlines (2014) -

Flores foram colocadas em parte dos destroços do voo 17-MH17 da Malaysia Airlines, abatido em 17 de julho de 2014 sobre Hrabove, no Oblast de Donetsk, perto da fronteira Ucrânia-Rússia. Todos os 283 passageiros — incluindo 80 menores de 18 anos — e 15 tripulantes foram mortos. De acordo com vários meios de comunicação, três russos e um ucraniano, todos rebeldes separatistas que lutavam contra as forças do governo ucraniano em 2014, foram "totalmente responsáveis" pela atrocidade. Os suspeitos ainda estão foragidos.

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Voo 8501 da Indonesia AirAsia (2014) -

Em 28 de dezembro de 2014, o voo 8501 da Indonésia AirAsia decolava de Surabaya, Indonésia, para Cingapura. Todos os 155 passageiros e sete tripulantes a bordo morreram quando a aeronave em que estavam colidiu com o Mar de Java durante uma tempestade. Na foto está o infográfico usado nas notícias de TV para mostrar o local do acidente.

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Voo 9525 da Germanwings (2015) -

Num ato deliberado que chocou o mundo, o copiloto do voo 9525 da Germanwings, Andreas Lubitz, intencionalmente levou seu avião, um Airbus A320, em direção aos Alpes franceses no dia 24 de março de 2015. Todos os 144 passageiros e seis tripulantes foram mortos.

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Voo 9268 da Metrojet (2015) -

O voo fretado russo 9268 da Metrojet foi destruído por uma bomba sobre a península Sinai do Norte, no Egito em 31 de outubro de 2015. Todos os 224 passageiros e tripulantes a bordo foram mortos. Investigadores acreditam que o dispositivo explosivo foi provavelmente plantado na aeronave na cidade egípcia de Sharm El Sheikh.

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Voo 2933 da LaMia (2016) -

Em 28 de novembro de 2016, o voo 2933 da LaMia caiu perto de Medelín, Colômbia, matando 71 das 77 pessoas a bordo. Muitas das vítimas eram jogadores, treinadores e convidados do time de futebol brasileiro Chapecoense. 

Fontes: (Time) (Britannica) (Los Angeles Times) (FBI) (Al Jazeera) (The Guardian) (BBC) 

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