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Bengaluru, Índia -

Bengaluru, também conhecida como o 'Vale do Silício' da Índia, está secando. A metrópole tecnológica abriga quase 14 milhões de residentes e inúmeras grandes empresas multinacionais, como Infosys e Wipro. Em março de 2024, foi divulgado que a cidade necessita de cerca de 2 bilhões de litros de água por dia, mas nas últimas semanas o abastecimento caiu para 50% disso. Milhares de pessoas dependem da água subterrânea proveniente de poços para fornecer água corrente às suas casas, mas uma estação de monções fraca significa que os poços estão quase secos.

Os moradores foram orientados a tomar banho apenas em dias alternados, limitar a lavagem de roupas e usar utensílios descartáveis para evitar lavar a louça. Caminhões-tanque visitam os bairros de Bengaluru uma vez a cada duas semanas, forçando centenas de pessoas a fazer fila com baldes para levar para casa qualquer pequena quantidade que possam carregar. Os caminhões-pipa são fornecidos por empresas privadas que cobram pelo serviço e aumentam os preços quando a demanda é alta.

Uma família de quatro pessoas disse à CNN que costumavam gastar entre 70 e 95 dólares em contas de água todos os meses, mas muitos residentes da cidade são agora forçados a gastar metade dos seus rendimentos só com ela apenas para sobreviver.

Especialistas dizem que a crise hídrica é uma consequência inevitável do rápido crescimento da cidade, uma vez que a expansão não foi bem planejada e as alterações climáticas são um fator importante que contribui para a queda dos níveis de água nos rios e poços.

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Cidade do México, México -

Em 2024, a Cidade do México foi notícia à medida que o sistema de água de Cutzamala (uma rede de canais, reservatórios, estações de bombeamento e barragens) atingiu mínimos históricos, com cerca de 39% da capacidade.

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Cidade do México, México -

Algumas estimativas apontam que, se não houver chuvas significativas, a capital não será capaz de fornecer água aos seus cidadãos até ao final de junho.

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Cidade do México, México -

O presidente da Câmara da Cidade do México, Martí Batres Guadarrama, descartou isto como "notícia falsa" e ressaltou que a escassez de água é atualmente uma ameaça muito real para a população.

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Londres, Inglaterra -

Londres poderá ficar sem água nos próximos 25 anos ou mais. De acordo com a Thames Water, uma grave perda de água na capital poderia custar à economia da cidade aproximadamente 330 milhões de libras por dia.

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Londres, Inglaterra -

As chuvas não são abundantes, com média de 620 milímetros por ano. A água subterrânea, portanto, precisa de ser extraída para abastecer a população de Londres.

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Harare, Zimbábue -

Harare testemunhou secas severas ao longo dos anos. A cidade recebe água de quatro barragens principais, mas esses reservatórios estão secando.

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Harare, Zimbábue -

O país enfrenta vários desafios econômicos, que impedem as autoridades de investir em estações e instalações de tratamento de água. Cidades como Harare poderão ficar sem água em apenas alguns anos.

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Cidade do Cabo, África do Sul -

A Cidade do Cabo conhece bem a escassez de água. Em 2018, a situação piorou tanto que o uso doméstico de água foi limitado a 50 litros por dia.

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Cidade do Cabo, África do Sul -

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Phoenix, Estados Unidos -

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Phoenix, Estados Unidos -

Com as alterações climáticas, estima-se que o fluxo de água do Rio Colorado diminuirá entre 35-50%.

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Nova Déli, Índia -

Nova Déli tem lutado contra a escassez de água há anos. Com o aumento das temperaturas e a queda dos níveis das cachoeiras, juntamente com o aumento da população, é fácil ver para onde esta cidade indiana pode estar indo.

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Nova Déli, Índia -

Além da seca, a produção de água nas estações de tratamento também é afetada pelos elevados níveis de poluentes encontrados nas águas dos rios.

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Pequim, China -

Em 2002, o governo chinês construiu um sistema de canais para transportar água dos rios para as cidades. Mas mesmo assim, Pequim continua a lutar contra a escassez de água.

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Pequim, China -

O uso excessivo de água para a agricultura, bem como as alterações climáticas que afetam os rios, contribuem para a quantidade de água que a cidade conseguirá obter e por quanto tempo.

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Cairo, Egito -

Durante milhares de anos, o Cairo dependeu do Rio Nilo para obter água. À medida que o consumo excedeu a oferta do rio, as águas subterrâneas tornaram-se uma alternativa.

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Cairo, Egito -

O aumento da procura humana, o acréscimo das temperaturas e a diminuição das chuvas durante a estação chuvosa contribuem para o problema.

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Cabul, Afeganistão -

As secas prolongadas são bastante comuns no país, afetando tanto o abastecimento de alimentos como de água. Na capital, o problema é agravado pela grande população.

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Cabul, Afeganistão -

Além disso, as fontes de água superficiais e subterrâneas estão poluídas. Estima-se que cerca de 85% da população de Cabul depende de poços poluídos para obter água.

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Sydney, Austrália -

Secas, chuvas irregulares e aumento das temperaturas contribuíram para a escassez de água em Sydney.

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Sydney, Austrália -

Em 2021, o governo de Nova Gales do Sul desenvolveu uma "estratégia estadual de 20 anos para melhorar a segurança, confiabilidade e qualidade dos recursos hídricos do estado nas próximas décadas".

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Montevidéu, Uruguai -

Grande parte do rio Santa Lucía secou devido à forte seca. Isso permitiu que a água salgada do Río de la Plata passasse para o leito seco do rio.

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Montevidéu, Uruguai -

A água doce do rio Santa Lucía ficou contaminada e a estação de purificação de água de Montevidéu não possui tecnologia para tratar essa água salgada, por isso ela é praticamente imprópria para beber.

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São Paulo, Brasil -

Em 2014 e 2015, a capital paulista esteve em situação dramática por conta da grave escassez de água que assolou a região. Segundo a BBC Brasil, o sistema Cantareira, o principal conjunto de reservatórios, atingiu seu menor nível da história. A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), responsável pelo abastecimento, passou a puxar a água que ficava abaixo dos canos de captação, no chamado "volume morto", e reduziu a pressão nas bombas - o que fez com que partes da cidade ficassem desabastecidas. 

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São Paulo, Brasil -

Hoje, as coisas não estão muito melhores. As alterações climáticas, o crescimento da população e a plantação em massa de eucaliptos nas áreas circundantes contribuem para a escassez de água na cidade. Especialistas afirmam que a possibilidade de uma nova crise hídrica segue presente, conforme a BBC.

Fontes: (CNN) (The New York Times) (Reuters) (Sigma Earth) (United Nations) (NSW Government) 

Leia também: O perigo crescente de uma guerra mundial pela água

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