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Licantropia clínica -

Licantropia clínica é o termo médico usado para alguém que acredita ser um lobisomem. Chama-se assim porque é considerada uma condição psicológica, já que, obviamente, lobisomens não são reais. Isso não impediu um homem em Ohio de culpar sua fera interior por suas explosões quando estava bêbado.

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Licantropia clínica -

Depois de ficar bêbado ao extremo e começar a puxar brigas por toda a cidade, Thomas Stroup foi finalmente encontrado desmaiado em seu trailer pela polícia. Quando acordou, Stroup começou a rosnar para os oficiais. Mais tarde, depois de lúcido, Stroup explicou que, numa viagem à Alemanha, ele tinha sido arranhado por um lobo e desde então mudava de forma e entrava em reinados de terror. A polícia decidiu que ele era simplesmente um bêbado furioso.

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Obrigada, Obama -

Pamela Downs foi pega tentando comprar itens com uma nota de cinco dólares obviamente falsificada em 2015. Uma vez que as autoridades foram alertadas, encontraram cerca de US$ 50.000 em dinheiro falso no seu apartamento, todos impressos em papel branco comum.

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Obrigada, Obama -

Quando perguntada sobre o que a fez pensar que seu plano poderia funcionar, Downs explicou que ela tinha lido online que o então presidente Barack Obama estava permitindo que todos os cidadãos com uma renda fixa imprimissem seu próprio dinheiro. O artigo em questão tinha sido publicado num site de notícias satírico, e Downs acabou sendo acusada e condenada por falsificação.

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Preso na Matrix -

Tonda Lynn Ansley, uma residente de Cincinnati, Ohio, EUA, supostamente começou a sofrer de delírios em 2002 e passou a acreditar que não estava realmente em Cincinnati, mas sim presa na Matrix.

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Preso na Matrix -

Essa confusão tornou-se violenta quando Ansley começou a brigar com sua senhoria e decidiu matá-la, pensando que não haveria consequências reais para seus atos. Apesar de Ansley ter sido julgada por assassinato no mundo real, ela conseguiu alegar insanidade.

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Assassinato restrito por peso -

Em 2006, Edward Ates dirigiu pela costa leste dos Estados Unidos da Flórida até Nova Jersey para matar o homem que havia se divorciado recentemente de sua filha. Depois que a ação foi feita e Ates já tinha voltado para a Flórida, ele foi rapidamente implicado pela polícia como principal suspeito.

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Assassinato restrito por peso -

A defesa argumentou que Ates era fisicamente incapaz de cometer assassinato ou mesmo dirigir para tão longe, devido às suas lutas contra a obesidade e à sua suposta incapacidade de disparar uma arma com precisão. Infelizmente para Ates, essa história não colou. A acusação apresentou provas de suas pesquisas sobre como matar alguém no Google pelo computador. E isso mostrou-se mais convincente para o júri.

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Raiva por comida -

A vida no exército pode ser dura e implacável, mas ninguém espera ser prejudicado por um dos seus próprios colegas. Infelizmente, esse foi exatamente o destino do Sargento Mestre Pedro Mercado em 2009.

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Raiva por comida -

O Sargento Rashad Valmont, um subordinado de Mercado, atirou seis vezes no tórax do sargento mestre antes de se entregar à polícia. Valmont tentou culpar a desidratação e a fome, causadas por uma dieta intensiva em que estava, pelo seu comportamento. Previsivelmente, o tribunal não foi nada simpático e Valmont foi condenado à prisão perpétua.

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A defesa Twinkie -

O trágico assassinato dos políticos americanos Harvey Milk e George Moscone chamou a atenção das pessoas, mas o julgamento de assassinato que se seguiu provou ser tão terrível quanto o ato em si.

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A defesa Twinkie -

No que agora é conhecido como "defesa Twinkie", o advogado do assassino Dan White argumentou que seu cliente não era inteiramente responsável por suas ações porque sua alimentação nada saudável de junk food, como Hostess Twinkies (um popular bolinho industrializado americano), o deixou severamente deprimido. A única coisa mais ultrajante que a defesa de White foi o fato de que isso convenceu com sucesso o juiz a retirar a acusação de assassinato em primeiro grau e ele foi condenado por homicídio involuntário. White passou oito anos na prisão pelo duplo assassinato.

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Affluenza -

Em 2013, os advogados do rico adolescente Ethan Couch alegaram que ele não poderia ser responsabilizado pela morte de quatro pessoas inocentes por conta de seu grave caso de "affluenza" - um mal-estar psicológico pseudocientífico que supostamente afeta pessoas ricas. Em outras palavras, Couch era muito rico para saber que o que estava fazendo era errado.

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Affluenza -

Enquanto dirigia bêbado a caminho de uma festa, Couch cortava o tráfego sem levar em conta a segurança de ninguém. Ele bateu de frente com uma SUV que estava parada no acostamento da estrada, matando quatro pessoas e ferindo muitas mais. Em uma demonstração horrenda de injustiça, a defesa a respeito da affluenza funcionou e Couch foi condenado a apenas 10 anos de liberdade condicional sem nenhum tempo de prisão.

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Preocupação com narcóticos -

Em 2013, Alan Bienkowski foi acusado de assassinar um homem com um martelo. Numa última tentativa de encontrar sua saída da acusação, Bienkowski tomou uma estratégia ambígua.

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Preocupação com narcóticos -

De acordo com Bienkowski, ele estava ocupado demais usando heroína e procurando por mais drogas para ter assassinado alguém. Infelizmente para Bienkowski, as evidências forenses disseram o contrário e ele foi considerado culpado.

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Um amor amaldiçoado -

Amanda Lopez, natural da Flórida, fugiu para Nova York como maneira de se distanciar do ex-namorado, mas ainda sentia a presença dele ao seu redor da pior maneira. Lopez começou a acreditar que seu ex-namorado a amaldiçoou e que ela não estaria livre até que ele estivesse morto.

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Um amor amaldiçoado -

E assim, em um ato que ela considerou legítima defesa, Lopez voltou para a Flórida e esfaqueou o homem 10 vezes no tórax. Apesar da alegação de legítima defesa, Lopez foi acusada e condenada por assassinato em primeiro grau.

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Sonâmbulo com tendências assassinas -

Sonambulismo é uma desculpa comum, e geralmente desconsiderada, para cometer crimes hediondos. Às vezes, essas alegações são legítimas, mas, na maioria dos casos, não passam de desculpas esfarrapadas.

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Sonâmbulo com tendências assassinas -

Um dos casos mais famosos diz respeito a um homem chamado Stephen Reitz, que culpou o sonambulismo por ele jogar um vaso de flores diretamente na cabeça da namorada e por continuar a esfaqueá-la no pescoço. Nem precisamos dizer que o tribunal não acreditou nessa defesa.

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Inteligente demais para matar -

Hans Reiser, um programador de computador recluso comumente descrito por aqueles que o conheciam como um "gênio", ficou sob escrutínio policial em 2006 após o desaparecimento de sua ex-esposa.

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Inteligente demais para matar -

Conforme as evidências se acumulavam, foi ficando claro que Reiser era o culpado. No entanto, mesmo em julgamento, Reisner tentou provar usando matemática que a probabilidade dele matar a esposa era igual à de sua esposa fugir para a Rússia. Reiser chegou ao ponto de escrever uma tese sobre a percepção das pessoas a respeito da realidade e a submeteu como prova a seu favor. O advogado de defesa também tentou alegar que o júri escolhido era incapaz de julgar adequadamente Reiser porque eles não estavam no mesmo nível intelectual que o réu. As provas contra ele, no entanto, falaram mais alto do que suas teorias e Reiser foi considerado culpado.

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A defesa do papagaio -

O residente da Califórnia, Gary Joseph Rasp, foi preso pelo assassinato de sua parceira de negócios, Jane Gill, em 1991. Sua defesa focou fortemente numa testemunha especial: um papagaio-cinzento chamado Max.

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A defesa do papagaio -

De acordo com Rasp e sua defesa, Max foi ouvido na cena do crime gritando o nome "Richard" e "não atire". Os advogados de Rasp tentaram colocar Max para depor como forma de tirar a verdade do pássaro, mas o juiz não permitiu. Com sua testemunha principal fora de cena, Rasp foi condenado por assassinato.

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Os atiradores de Tupac Shakur -

Os meios de comunicação há décadas culpam músicas, filmes e videogames pelo crescimento dos crimes violentos entre adolescentes e jovens adultos, embora muitas dessas teorias tenham sido desmascaradas ou abandonadas. Em 1994, no entanto, dois adolescentes tentaram usar esse argumento a seu favor.

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Os atiradores de Tupac Shakur -

Dois adolescentes em Milwaukee, Wisconsin, EUA, orquestraram e executaram um ataque sniper em um veículo da polícia armada que deixou um policial morto. A defesa deles no tribunal foi a de que eles sofreram lavagem cerebral por letras de rap violentas, nomeadamente as de Tupac Shakur. O tribunal rapidamente rejeitou essa defesa e condenou os dois adolescentes à prisão perpétua.

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Qual gêmeo é o malvado? -

A história do gêmeo bom e do gêmeo mau é bem conhecida e tem sido usada com frequência, embora quase sempre sem sucesso, em casos fracos de defesa. Uma vez, no entanto, em 2009, essa linha de defesa salvou a vida de dois irmãos.

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Qual gêmeo é o malvado? -

Sathis e Sabarish Raj, dois irmãos malaios, ambos no ramo do contrabando de drogas, foram a julgamento por traficar grandes quantidades de maconha e ópio para o país. Se eles fossem considerados culpados, a punição seria a execução.

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Qual gêmeo é o malvado? -

Mas a acusação encontrou um problema e tanto. Eles não sabiam que os dois Raj eram gêmeos e achavam que estavam lidando apenas com uma pessoa. Cada irmão culpou inflexivelmente o outro pelo crime e como nem a polícia nem a acusação conseguiram identificar definitivamente qual irmão foi pego pela câmera contrabandeando drogas, ficou impossível provar a culpa dos dois e ambos saíram livres.

Fontes: (Listverse) (Ranker)

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