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O Babão: Afonso IX, Rei de Leão e da Galiza -

O pobre Afonso IX foi, na verdade, um governante bem sucedido da parte norte da Península Ibérica, permanecendo no trono por mais de quatro décadas durante os séculos XII e XIII. Mas os historiadores notaram que ele foi apelidado de baboso, ou em português "babão", porque tinha a tendência de espumar pela boca sempre que ficava irritado.

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O Impotente: Henrique IV, Rei de Castela -

Henrique IV de Castela governou o reino espanhol de 1454 a 1474, mas seu infeliz legado acabou ficando restrito ao seu quarto. Quando tinha 15 anos, ele casou com Branca II de Navarra, mas, 13 anos depois, pediu divórcio, afirmando que eles nunca consumaram o casamento. A virgindade de Branca foi considerada verdadeira pelo julgamento da Igreja Católica. O divórcio foi concedido e Henrique mais tarde se casou com a princesa portuguesa Joana, e supostamente tiveram uma filha. Dizem que várias profissionais do  s e x o  testemunharam que a performance do rei era boa.  Ainda assim, o apelido pegou!

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O Indolente: Luís V, Rei de Aquitânia (França) -

O último rei da Dinastia Carolíngia, Luís V, foi coroado Rei da Aquitânia em 979, enquanto seu pai ainda estava vivo, e não fez muita coisa para dizer a verdade. Ele ficou conhecido por seu reinado sem eventos, que terminou com sua morte aos 20 anos num acidente de caça. Luís V não deixou herdeiros legítimos.

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O Rei A r a n h a: Luís XI, Rei da França -

Luís XI da França foi rei em meados do século XV. Sua inclinação para intrigas e suas atividades diplomáticas lhe renderam os apelidos "O Astucioso" e "O Rei A r a n h a". Ele recebeu este segundo apelido especificamente porque seus inimigos o acusavam de criar teias de conspirações sorrateiras.

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O Cabeludo: Vilfredo, Conde de Barcelona -

Vilfredo, o Cabeludo, era Conde de Urgell, Cerdanha, Barcelona, Girona, Besalú e Ausonia. Mesmo assim, ele ficou lembrado por sua barba e, supostamente, por ter pelos por todo corpo.

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O M: Jaime II, Rei da Inglaterra e Irlanda -

O rei Jaime II, um monarca católico em 1688, irritou os poderes protestantes ao conceder a todos os cristãos o direito de adorar como quisessem. Em 1690, ele enfrentou o rei Guilherme III na Batalha de Boyne, mas logo perdeu a coragem e rapidamente saiu da batalha. Seus homens acabaram perdendo. Depois disso, ele fugiu para a França e, por ter abandonado seus partidários irlandeses, entrou para a história como Jaime, o M*.

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O Espada Mole: João, Rei da inglaterra -

Antes de receber esse apelido infeliz, ele era João Sem-Terra, porque ninguém esperava que ele herdasse terras importantes. Mas então, numa reviravolta, ele se tornou rei da Inglaterra. Ele acabou perdendo, no entanto, a maioria de suas terras francesas para o rei Filipe II da França, o que resultou no colapso do Império Angevino e levou à revolta baronial no final de seu reinado, forçando-o a assinar a Carta Magna. Ele foi considerado um dos monarcas menos bem sucedidos da história e isso, combinado com sua falta de realização militar, lhe rendeu o apelido infeliz.

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Com o R a b o de P o r c o : Alberto III, Duque da Áustria -

Bem, pelo apelido é bem óbvio como Alberto III da Áustria ganhou seu apelido.

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O Terrível: Ivan IV, Czar da Rússia -

O "reinado de terror" de Ivan IV foi o responsável por seu apelido infeliz. Ele era conhecido por tornar a vida de quem não pertencia à Realeza em algo terrível e dependente do soberano. Mas o que Ivan fez de especialmente terrível foi a forma como assassinou seu próprio filho, o único herdeiro viável ao trono.

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O Gordo: Carlos III, Imperador do Império Carolíngio -

Carlos III foi o último imperador carolingiano de nascimento legítimo e o último a governar todos os reinos francos. Mas ele acabou ficando conhecido por sua apatia, que declaradamente era causada por ele ficar sempre doente. Acredita-se que ele sofria de epilepsia. Ele é apenas um dos vários governantes conhecidos pelo apelido "O Gordo", juntamente com Afonso I de Portugal, Conan III da Bretanha e Henrique I de Navarra.

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O Gotoso: Pedro de Cosme de Médici, Senhor de Florença -

Pedro de Cosme de Médici foi o governante de facto de Florença de 1464 a 1469, durante o Renascimento italiano, mas ele é mais lembrado por sofrer de gota. Dizem que ele sempre teve que trabalhar do quarto. Isso lhe rendeu o apelido de Il Gottoso ou O Gotoso.

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A Sanguinária: Maria I, Rainha da Inglaterra -

Ela foi a primeira monarca soberana feminina da Inglaterra. Seus seguidores católicos lideraram uma rebelião sangrenta contra os protestantes. Após o massacre, a outrora popular rainha acabou morrendo como Maria, A Sanguinária, sem herdeiros e desprezada.

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O Calvo: Carlos II, Rei da França e do Sacro Império Romano -

Embora o apelido tenha seguido o rei ao longo da história, se este governante carolingiano era de fato careca, continua sendo um ponto muito contestado. Alguns historiadores dizem que, quando a calvície se tornou embaraçosa no século IX, os carecas começaram a citar os grandes homens carecas do passado, tanto que estar associado a grandes figuras históricas carecas teria se tornado uma honra para Carlos II .

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O Simples: Carlos III, Rei da Frância Ocidental -

Apesar de muita gente interpretar simples como sinônimo de humildade, ou de alguém que é lento ou que tem a mente simples, o rei da Frância Ocidental era na verdade apenas conhecido por ser direto e honesto.

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O Tremedor: García Sánchez II, Rei de Pamplona -

Embora tenha sido o rei de Pamplona na Espanha de 994 até sua morte, García Sánchez II ficou marcado como o "tremedor". Era dito na época: "Embora um homem de coragem, ele nunca se preparou para a batalha sem visivelmente tremer da cabeça aos pés."

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O Arqui-Dorminhoco: Frederico III, Imperador Romano-Germânico -

Sacro imperador romano de 1452 até sua morte, Frederico III tornou-se conhecido como o O Arqui-Dorminhoco, uma maneira de zombar de sua ineficiência em governar as terras imperiais.

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A Louca: Joana, Rainha de Castela -

A Rainha de Castela e León foi mantida presa à força quando o pai descobriu que ela tinha uma aparente doença mental. Seu estado mental só piorou depois disso e a rainha ficou conhecida como Juana la Loca ou Joana, a Louca.

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O Vesgo: Basílio II, Grão-Príncipe de Moscou -

Basílio Kosoy foi o Grão-Príncipe de Moscou no início da década de 1430. No meio da guerra civil, ele foi derrubado do governo pelo primo e pelo irmão. Enquanto estava na prisão, ele ficou cego, e então aparentemente adotou o novo apelido de Basílio, o Cego.

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O Bastardo: Guilherme I, Rei da inglaterra -

Mais conhecido como Guilherme, o Conquistador, Guilherme I recebeu seu outro apelido porque o pai dele Roberto, Duque da Normandia, não era casado com a mãe dele, Arlete. Eles eram amantes. O status de Guilherme como uma criança ilegítima foi um grande problema no passado.

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O Coprónimo: Constantino V, Imperador Bizantino -

Constantino foi o Imperador Bizantino de 741 a 775. Ele conquistou muitos odiadores depois que deixou claro que era contra o uso de ícones na igreja cristã. Ele ganhou o apelido Coprónimo, que era a combinação de kopros ("estrume") e onoma ("nome") tudo isso para chamá-lo de "Esterco".

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O Louco: Carlos VI, Rei da França -

Muito tempo antes de saúde mental ser um tema debatido, o rei Carlos VI da França subiu ao trono aos 11 anos e tornou-se o governante soberano do país aos 19 anos. Ele começou como Carlos, o Amado, mas logo começou a ter ataques de "loucura", que supostamente incluía febre e convulsões, ataques que duravam até nove meses algumas vezes.

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O Louco: Haakon, Conde da Noruega -

O conde norueguês Haakon Galen ganhou, durante a era da guerra civil na Noruega,  a alcunha de "o louco", termo que também pode ser traduzido como frenético ou furioso. Alguns acreditam que o apelido se referia às suas atitudes em batalha.

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Nariz-cortado: Justiniano II, Imperador Bizantino -

Apelidado de Rinoceronte, ou "Nariz-cortado", Justiniano II foi o último imperador bizantino da dinastia heracliana, mas ele não era muito querido pelo povo não. Ele foi capturado e deposto durante uma revolta e teve seu nariz cortado como forma de impedi-lo de buscar o trono novamente. Mais tarde, seu nariz foi substituído por uma réplica de ouro maciço.

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O Odiador de Padres: Érico II, Rei da Noruega -

Érico (Eirik) II governou a Noruega de 1280 até sua morte em 1299, mas ele será mais lembrado por suas relações mal sucedidas com a igreja, o que resultou no apelido "O Odiador de Padres".

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O Idiota: Quilderico III, Rei dos Francos -

O coitado do Quilderico III foi o último rei dos Francos pertencente à dinastia Merovíngia. Não há muitas evidências de por que ele tem "O Idiota" ligado ao seu nome, exceto pelo fato de que ele foi deposto pelo igualmente mal apelidado Pepino III, o Breve, e talvez tenha recebido este apelido como forma de manchar sua reputação.

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O Flatulento: Eystein, Rei da Noruega -

Este apelido é potencialmente uma tragédia de tradução, mas pegou. Eystein Halfdansson foi supostamente apelidado de Eystein Fret ("O Flatulento"), que alguns acreditam ser um termo nórdico antigo que na verdade se traduz como "o Veloz".

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O Mau Anfitrião: Halfdan, Rei da Noruega -

O filho de Eystein, O Flatulento, por outro lado, realmente mereceu seu apelido. Dizem que ele era um guerreiro corajoso e brilhante na batalha, conhecido por levar de volta os bens da guerra. Mas ele ganhou a alcunha aparentemente porque, embora ele presenteasse os homens que serviam a ele em batalha com terras e dinheiro, ele era um pouco pão-duro com bebidas e comidas quando alguém visitava sua casa.

Fontes: (Britannica) (Royal Central) (History Collection) (Mental Floss) (World History Encyclopedia)

Veja também: Os apelidos dos famosos; dos fofos aos maldosos!

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