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O conceito - A codependência pode ser definida como qualquer tipo de relacionamento em que duas pessoas se tornam tão envolvidas uma na outra que não conseguem mais funcionar de forma independente.

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O tipo óbvio - Uma forma óbvia de co-dependência ocorre em relacionamentos onde o abuso de substâncias está envolvido. Se uma pessoa no relacionamento sofre de um vício, ela pode se tornar totalmente dependente da outra pessoa para obter dinheiro e abrigo.

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O tipo mais sutil -

Esse é um exemplo extremo. A codependência emocional também ocorre nos relacionamentos mais saudáveis e aparentemente normais. Também não se restringe a relacionamentos românticos. Também é possível termos amigos e familiares codependentes e nem estarmos percebendo isso.

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Difícil de detectar -

Relacionamentos codependentes podem ser extremamente destrutivos. Isso porque muitas vezes não percebemos que estamos neles, então não sabemos como sair. É saudável que os parceiros dependam um do outro e se apoiem, mas é preciso haver um equilíbrio entre independência e apoio mútuo.

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Perdendo seu senso de identidade - A codependência ocorre quando esse equilíbrio está desequilibrado. Seu humor, sua felicidade e até sua identidade tornam-se inextricavelmente ligados à outra pessoa.

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O doador e o tomador -

Em relacionamentos codependentes, românticos ou não, geralmente há uma pessoa que assume o papel mais passivo e atencioso e outra que tem o papel mais dominante.

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Um desequilíbrio de 'papéis' - A pessoa passiva depende muito do outro para ajudá-lo a tomar decisões e tranquilizá-lo. A pessoa dominante ganha algum tipo de recompensa por ter esse controle sobre a outra pessoa.

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Vício em relacionamento - A codependência às vezes é chamada de "vício em relacionamento". É semelhante ao vício porque a pessoa se torna dependente de algo que é prejudicial para ela, mas é extremamente difícil quebrar o hábito.

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Permissividade - A permissividade é um dos principais sinais de um relacionamento codependente. Ela pode ser definida como qualquer comportamento que visa aliviar a tensão no relacionamento causada pelos hábitos problemáticos da outra pessoa.

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Gatilhos frequentes -

Isso pode ser algo extremo, como repetidamente resgatar alguém da prisão ou dar-lhes dinheiro toda vez que se endividam. Isso é comum em relacionamentos em que há abuso de substâncias ou vícios em jogos de azar.

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Procurando desculpas -

A permissividade também pode ocorrer de maneiras mais sutis. Um parceiro pode estar sempre aceitando desculpas para as deficiências do outro. Eles sempre dão uma segunda chance e até tentam resolver os problemas da outra pessoa para eles.

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Sinais de alerta -

Aqui estão alguns dos outros graves sinais de alerta de um relacionamento codependente.

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1. Salvar e responsabilidade - As pessoas que lutam contra a codependência geralmente têm o padrão de tentar salvar os outros e até mesmo assumir a responsabilidade por seus erros. Suas intenções são boas, mas eles exageram ao tentar ajudar os outros a tal ponto que que não conseguem cuidar de si mesmos.

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1. Salvar e responsabilidade -

É fácil ver como isso pode se tornar uma dinâmica doentia. Um parceiro pode estar constantemente tentando carregar a outra pessoa nas costas, em vez de deixá-la ficar de pé sozinha. A outra pessoa pode se acostumar com isso e parar de tentar fazer as coisas por si mesma, como progredir na vida e resolver seus próprios problemas.

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2. Auto-sacrifício -

O doador em um relacionamento co-dependente geralmente obtém um grande senso de propósito ao se sacrificar pelos outros. Eles vão além, muitas vezes em seu próprio detrimento, e isso lhes dá um impulso de autoconfiança.

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2. Auto-sacrifício - Isso é problemático porque geralmente não somos solicitados a fazer tais sacrifícios, e eles podem ser indesejados. Mesmo que a pessoa que recebe todo esse esforço excessivo fique feliz em recebê-lo, ainda é insustentável. O doador inevitavelmente ficará sem recursos, sejam eles emocionais ou financeiros.

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3. Padrão de cuidado -

Uma pessoa codependente geralmente tem um padrão de entrar em relacionamentos duradouros, nos quais tem que assumir responsabilidades excessivas de cuidado. Eles frequentemente se encontram em situações que fariam a maioria das pessoas fugirem.

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3. Padrão de cuidado -

Isso pode parecer como escolher parceiros com problemas sérios ou iniciar amizades contínuas com pessoas seriamente disfuncionais e lutando para lidarem com isso.

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4. Atraindo pessoas disfuncionais -

Eles podem parecer atrair pessoas com baixo desempenho ou que estão constantemente em crise. Assumir relacionamentos assim é uma forma de fugir das próprias responsabilidades de adulto, pois sempre tem que cuidar de alguém que está em situação pior.

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5. Assumir muita responsabilidade -

Um doador codependente irá tão longe com seu "apoio" que assumirá a responsabilidade de resolver os problemas de outras pessoas. Infelizmente, muitas vezes eles estão tentando enfrentar problemas que estão além de sua capacidade de resolver, como vício ou doença mental de outras pessoas.

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6. Permissividade por meio do cuidado -

Como a pessoa codependente assume tanta responsabilidade pelos problemas de seu parceiro, ela pode acabar impedindo que seu parceiro tome as medidas necessárias para se ajudar verdadeiramente.

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6. Permissividade por meio do cuidado -

Um doador codependente tem boas intenções, mas também está satisfazendo sua própria necessidade de se sentir necessário. A confiança da outra pessoa neles faz com que se sintam mais seguros (e imprescindíveis) no relacionamento.

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7. Necessidade constante de segurança -

Nesse sentido, a necessidade de garantia e segurança é muito forte. Frequentemente, eles têm um medo intenso de abandono e precisam de garantias constantes de que o relacionamento continuará e de que são amados.

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8. Testando o relacionamento - Para obter essa garantia, algumas pessoas codependentes testam seus parceiros ou amigos. Em um relacionamento romântico, isso pode parecer evocar ciúme porque parece uma prova de que eles são desejados ou ameaçar ir embora apenas para que o parceiro implore para que fiquem.

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9. Intensidade - Relacionamentos codependentes podem ser extremamente intensos. Quando um parceiro está tão envolvido nos problemas do outro, acaba por assumir suas emoções e lutas. Isso pode criar um vínculo emocional doentio.

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9. Intensidade - O ciclo de crise e apoio faz com que pareça que eles passaram por uma guerra juntos e sobreviveram. Os sentimentos positivos que surgem dessa conexão intensa, mas doentia, tornam ainda mais difícil quebrar o padrão.

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Tendências codependentes geralmente se formam na infância -

A melhor maneira de ver a probabilidade de você formar um relacionamento codependente é olhar para trás, para sua infância. A maneira como nos apegamos a outras pessoas geralmente é aprendida por meio da observação quando somos jovens.

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Aprendemos o que vemos -

Se você teve um relacionamento codependente com seus pais ou observou essa dinâmica entre eles, é mais provável que você repita os erros deles.

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Há esperança -

O importante a lembrar é que a codependência não precisa ser permanente e isso não significa que o relacionamento esteja condenado. Se os envolvidos estiverem dispostos a reconhecer e trabalhar, às vezes podem encontrar o caminho para um relacionamento mais saudável.

Fontes: (Psychology Today) (Bustle) (Everyday Health) 

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