Denominações são aleatórias ou seguem um sistema?
Quando se trata de furacões, não são apenas vidas humanas que estão em risco. Os animais também estão expostos aos perigos de ventos fortes e águas imprevisíveis. Felizmente para os animais de zoológicos, suas equipes de atendimento têm planos cuidadosos para garantir que fiquem mantidos seguros durante uma tempestade.
Bateu curiosidade? Confira esta galeria para saber mais.
À medida que as mudanças climáticas continuam a causar um aumento no clima extremo, as comunidades em áreas de alto risco continuam trabalhando em seus planos de contingência.
De fato, nas áreas do mundo mais afetadas por furacões, tornados e incêndios florestais, as pessoas estão cada vez mais bem equipadas para lidar com a devastação.
Há um aspecto da preparação para condições climáticas extremas que é importante, mas que recebe pouca atenção: elaborar planos para proteger os animais.
Desde o furacão Katrina em 2005, as instalações que abrigam animais são obrigadas a ter planos de contingência em vigor sob a Lei de Bem-Estar Animal de 2006.
Isso significa que zoológicos e aquários têm planos de emergência que praticam e aprimoram durante todo o ano.
A esperança é que, quando ocorrer um desastre, o plano ocorra sem problemas e todos os animais em uma determinada instalação sejam mantidos em segurança (mesmo que não seja na instalação em si).
Os zoológicos têm vários protocolos de segurança para proteger seus animais em caso de furacão. A primeira é a evacuação.
Em certos casos, quando uma tempestade começa a aumentar (ou um pouco antes), alguns animais são transferidos de seu lar permanente no zoológico para um local temporário.
Durante a preparação para o furacão Milton, por exemplo, seis cobras, três lagartos, três tartarugas, dois sapos, dois jacarés, um caranguejo eremita e um grupo de águas-vivas foram evacuados do Aquário da Flórida.
Em geral, no entanto, os tratadores evitam a evacuação, pois é muito estressante para os animais. Em vez disso, o foco tende a ser mover os animais para um terreno mais alto.
No caso de animais menores, eles geralmente são conduzidos para caixas e transportados para um local mais seguro nas instalações do zoológico.
Esta pode ser uma operação delicada e seu sucesso depende muito do relacionamento que os tratadores construíram com os animais ao longo dos anos.
Animais maiores que não cabem em caixas, como elefantes e girafas, geralmente são transferidos para celeiros à prova de furacões.
Esses celeiros são equipados com todo o feno, comida e água que os animais precisam para sobreviver por alguns dias, caso o celeiro se torne inacessível.
Novamente, existem certos animais que não gostam de ser realocados à força, então os tratadores praticam o protocolo com eles várias vezes por ano, treinando-os.
A esperança é que, praticando o processo regularmente, quando um furacão chegar, ele pareça parte do dia normal do animal.
Existem certos animais que não precisam de ajuda em caso de furacão. Os jacarés do ZooTampa em Lowry Park, por exemplo, simplesmente enfrentam os furacões no fundo de suas lagoas.
No outro extremo do espectro, estão os animais ameaçados de extinção, cujos tratadores muitas vezes sentem que devem dobrar seus esforços para protegê-los.
No ZooTampa, por exemplo, cuidados extras são tomados para proteger o lobo-vermelho, que está listado como criticamente ameaçado pela União Internacional para a Conservação da Natureza.
Para citar a chefe de marketing do zoológico, Sandra Torres: "Ninguém quer perder um animal, mas [certamente] não um animal em extinção. É como um golpe duplo."
Além de realocar os animais, as instalações também devem ter acesso a geradores de emergência e a caminhões frigoríficos de emergência.
Eles devem garantir que haja comida, água e outros suprimentos essenciais suficientes no zoológico e em um local acessível aos funcionários.
Muitos zoológicos têm a chamada equipe de "passeio" que permanece no local com os animais durante uma tempestade, mesmo que seja durante a noite.
Essas são as pessoas que movem os animais para um local seguro e depois se mudam para um terreno mais alto quando não é mais seguro continuar suas tarefas habituais.
Depois que o pior da tempestade passa, a equipe desce para verificar as instalações, procurando danos em recintos e exposições.
Este pode ser um trabalho terrível, já que os furacões são capazes de destruir grandes quantidades de equipamentos essenciais que são caros para substituir.
A esperança é, no entanto, que, apesar dos danos materiais, os animais permaneçam vivos e bem. Em alguns casos, os animais precisam ser realocados para outro zoológico porque sua casa habitual foi destruída.
Após o furacão Helene, por exemplo, sete tartarugas marinhas e dois peixes-boi foram transferidos para fora do Aquário Marinho de Clearwater da Flórida por causa dos danos em seus tanques.
Uma vez que todos os animais tenham sido contabilizados, o trabalho começa com a limpeza da água, lavagem, reparação e substituição de tudo o que foi quebrado ou perdido.
Esta pode ser uma tarefa gigantesca e, às vezes, leva semanas ou até meses para os zoológicos se recuperarem dos danos causados por um furacão.
Fontes: (BBC) (Washington Post)
Estratégias de zoológicos para proteger animais em furacões
Planos de contingência em vigor para proteger os mais vulneráveis
LIFESTYLE Clima extremo
Quando se trata de furacões, não são apenas vidas humanas que estão em risco. Os animais também estão expostos aos perigos de ventos fortes e águas imprevisíveis. Felizmente para os animais de zoológicos, suas equipes de atendimento têm planos cuidadosos para garantir que fiquem mantidos seguros durante uma tempestade.
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