Ranking 20 piores conflitos em curso
Em 2022, uma crise de oito anos no leste da Ucrânia se tornou um grande conflito em apenas algumas semanas, graças a uma invasão em grande escala.
Nas primeiras 24 horas de combate, a ONU relatou a existência de 240 vítimas civis, incluindo 34 mortes. Desde então, a violência não diminuiu, com intensos combates se espalhando por todo o país.
Em menos de um ano, a Ucrânia se tornou uma das maiores crises humanitárias e de refugiados do mundo, com 14,6 milhões de pessoas precisando de alguma forma de assistência.
O ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 e o subsequente ataque de Israel a Gaza levaram o conflito israelense-palestino de décadas a um novo capítulo terrível.
Desde que a escalada do conflito começou em outubro passado, mais de 40.000 pessoas morreram na Faixa de Gaza e mais de 90.000 outras ficaram feridas.
Cerca de 1,9 milhão de pessoas foram forçadas a deixar suas casas. Isso é um número impressionante de 85% da população total de Gaza.
Em 15 de abril de 2023, confrontos violentos na capital do Sudão, Cartum, entre as Forças Armadas Sudanesas (SAF) e as Forças de Apoio Rápido (RSF) paramilitares desencadearam um conflito nacional.
Mais de um ano depois, quase metade da população do país precisa de alguma forma de assistência humanitária. E a situação não mostra sinais de melhora.
De fato, em 1º de agosto de 2024, a Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar da ONU declarou calamidade de fome em Darfur do Norte.
Uma década de conflito armado na região da África Ocidental resultou em uma deterioração da situação humanitária, inclusive em Burkina Faso, Mali e Níger.
Em toda a região do Sahel central, as mortes por violência política aumentaram impressionantes 38% e as mortes de civis em mais de 18% em 2023.
O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários estima que 33 milhões de pessoas precisarão de ajuda humanitária em toda a região em 2024, especialmente devido às hostilidades renovadas e à instabilidade política adicional.
Em 2021, um golpe militar mergulhou Mianmar em uma guerra civil, proliferando grupos armados em um lugar já repleto de divisões étnicas.
A crise humanitária em Mianmar se deteriorou drasticamente no primeiro trimestre de 2024, caracterizada por conflitos persistentes, deslocamento crescente e interrupção dos serviços básicos.
A guerra civil continua a aumentar e mais de 3,1 milhões de pessoas estão deslocadas internamente em condições precárias.
Desde o início de 2011, um conflito civil na Síria resultou em enorme sofrimento para milhões de pessoas.
Em 2024, 16,7 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária. O país continua sendo a raiz da maior crise de refugiados do mundo.
As condições pioraram para milhares de pessoas em fevereiro de 2023, após uma série de terremotos catastróficos nas regiões norte e oeste do país.
Desde o assassinato do presidente Jovenel Moïse em julho de 2021, a violência de gangues no Haiti cresceu rapidamente. Os criminosos controlam grande parte da capital, Porto Príncipe, bem como áreas ao norte da nação insular.
O primeiro trimestre de 2024 foi o mais mortal para os haitianos, com cerca de 2.500 pessoas mortas ou feridas na violência de gangues.
Então, em março de 2024, gangues armadas invadiram as duas maiores prisões do Haiti, resultando na fuga de mais de 4.700 presos. As gangues exigiram que o primeiro-ministro Ariel Henry renunciasse, atacando e fechando o Aeroporto Internacional Toussaint Louverture e impedindo Henry de entrar no país.
Em 2014, o Iêmen se tornou o local de uma guerra civil quando as forças Hutis tomaram a capital, Sanaã. Isso foi seguido por uma rápida tomada do governo pelos Hutis, a denominação mais comum do movimento político-religioso Ansar Allah, majoritariamente xiita zaidita.
Dez anos depois, as divisões internas do Iêmen e uma intervenção militar liderada pela Arábia Saudita geraram uma crise política, militar e humanitária intratável.
Cerca de 18,2 milhões de pessoas precisarão de assistência humanitária em 2024, incluindo cinco milhões de crianças menores de cinco anos.
Desde novembro de 2020, a Etiópia enfrenta conflitos regionais, começando na região de Tigré. Um acordo de paz foi assinado em Tigré em novembro de 2022, mas a recuperação ainda está em andamento.
Além do conflito e da insegurança, secas extremas e surtos de doenças agravaram a situação dos etíopes.
Em 2024, a ONU estima que 28,6 milhões de pessoas em todo o país estão precisando de assistência humanitária.
Cenário de uma das piores guerras civis da história africana, a situação na República Democrática do Congo (RDC) passou de um conflito nacional no final dos anos 90 para uma série de conflitos localizados menores. Porém, isso não diminui os danos que essa guerra causa.
Ondas esporádicas de combates em muitas partes do país, em particular nas regiões o r i e n t a i s, tornam a RDC uma situação humanitária complexa e desafiadora.
Mais de seis milhões de congoleses foram deslocados internamente no início de 2024, tornando o que está acontecendo na República Democrática do Congo uma das maiores crises de deslocamento interno do mundo.
Fontes: (United Nations) (DW) (Politico) (Concern Worldwide)
O mundo vive atualmente um número recorde de conflitos e crises desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Da guerra em Gaza, que está atingindo civis de forma particularmente dura, aos combates na Ucrânia, atualmente em seu segundo ano, estima-se que cerca de 300 milhões de pessoas precisarão de ajuda humanitária em 2024.
Então, quais são os conflitos em andamento em 2024? Será que isso tudo é a iminência de que uma Terceira Guerra Mundial está a caminho? Clique e tire suas próprias conclusões.
Os conflitos em andamento neste momento são um recorde desde a Segunda Guerra Mundial
A guerra russo-ucraniana e o conflito Israel-Hamas são só a ponta do iceberg
LIFESTYLE Guerra
O mundo vive atualmente um número recorde de conflitos e crises desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Da guerra em Gaza, que está atingindo civis de forma particularmente dura, aos combates na Ucrânia, atualmente em seu segundo ano, estima-se que cerca de 300 milhões de pessoas precisarão de ajuda humanitária em 2024.
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