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Quando alguém usa a palavra "psicopata", uma certa imagem pode vir à mente. Muitas vezes, essa imagem é baseada na maneira como criminosos notórios, como assassinos em série, foram retratados na TV e no cinema. No entanto, nem todos os psicopatas são criminosos violentos e certamente nem todos são homens. A falta de conhecimento relativo à psicopatia, em particular como ela afeta as mulheres, tem impedindo que as pessoas obtenham o apoio de que precisam.
Quer saber mais sobre psicopatia feminina? Então clique nesta galeria.
O termo "psicopata" é aquele que pode igualmente incutir medo e fascínio. Durante anos, os psicopatas foram retratados na TV e no cinema quase exclusivamente como criminosos violentos.
Mas a psicopatia não é reservada à ficção. Na realidade, é o verdadeiro transtorno de personalidade antissocial que se acredita afetar 1-2% da população em geral.
Existem várias definições concorrentes de psicopatia, mas geralmente é entendida como um distúrbio neuropsiquiátrico em que um indivíduo mostra baixos níveis de empatia ou remorso.
Muitas vezes, embora nem sempre, a incapacidade de um psicopata de sentir empatia ou remorso resultará em comportamento antissocial e/ou criminoso.
Devido à falta de pesquisas sobre a condição, ainda não sabemos muito sobre psicopatia em geral. E há uma lacuna de conhecimento particular na compreensão da psicopatia em mulheres.
As pessoas costumam acreditar que a psicopatia é mais prevalente entre os homens. De fato, existem estudos que sugerem que esse é o caso.
Pesquisas sugerem, por exemplo, que 15-25% dos prisioneiros homens são psicopatas, enquanto para as prisioneiras a taxa é de 10-12%.
No entanto, a psicopatia ainda é lamentavelmente pouco estudada na população em geral. Há uma séria falta de pesquisas realizadas especificamente sobre mulheres.
Alguns especialistas sugerem que pesquisas podem mostrar uma maior prevalência de psicopatia entre os homens, simplesmente por causa de como o teste para a condição foi concebido.
A ferramenta mais usada para diagnosticar psicopatia é a chamada "PCL-R" (Escala Hare de Psicopatia), que foi desenvolvida pela primeira vez pelo psicólogo canadense Robert Hare na década de 1970.
Adaptações dessa mesma escala são agora usadas para identificar psicopatia na população global em geral, inclusive em mulheres e crianças.
No entanto, alguns especialistas na área sugerem que essa pode não ser a melhor ferramenta para diagnosticar psicopatia em todos os subconjuntos da população. Portanto, como resultado, os dados sobre psicopatia em mulheres podem estar distorcidos.
Outro equívoco comum sobre psicopatia, aplicável a homens e mulheres, é se uma pessoa é ou não psicopata.
A psicopatia é um transtorno de espectro, como autismo ou ansiedade. Isso significa que os traços psicopatas variam entre as pessoas, de leves a extremos.
A psicopatia grave pode causar prejuízos significativos e acredita-se que afete cerca de 1% das crianças e adultos nos Estados Unidos hoje.
A psicopatia leve, no entanto, é muito mais difícil de identificar adequadamente. Uma pessoa pode parecer amigável e bem ajustada, enquanto na verdade está se comportando de maneira enganosa, manipuladora ou fisicamente prejudicial.
Cientistas ainda não sabem ao certo o que causa a psicopatia, mas acredita-se que seja um distúrbio do neurodesenvolvimento.
Isso significa que os sintomas da psicopatia, que podem ser cognitivos, emocionais e comportamentais, podem começar a surgir como resultado do desenvolvimento precoce anormal do cérebro.
Outros distúrbios de neurodesenvolvimento, como transtornos do espectro autista e esquizofrenia, historicamente receberam muito mais atenção.
Embora a psicopatia aumente o risco de comportamento antissocial e agressivo, os psicopatas nem sempre são fisicamente violentos.
No entanto, assim como nem todos os psicopatas são fisicamente violentos, o oposto também é verdadeiro: nem todas as pessoas fisicamente violentas são psicopatas.
Além disso, mulheres que exibem tendências psicopatas são menos propensas a se envolver em comportamento fisicamente violento do que os homens.
De fato, de acordo com um estudo de 2005, as psicopatas mulheres tendiam a mostrar traços como impulsividade, busca de emoção nas relações interpessoais e agressão verbal.
Seus colegas do gênero oposto, por outro lado, tendiam a apresentar violência física e agressão. Infelizmente, o estudo não comentou por que esse pode ser o caso.
O equívoco final, e sem dúvida o mais importante, sobre a psicopatia é que ela não pode ser tratada. Muitas pessoas acreditam que os psicopatas sempre serão assim.
Pesquisas mostram, no entanto, que a capacidade de uma pessoa de sentir empatia e remorso pode ser aprimorada por meio da terapia familiar e comportamental.
O tratamento muitas vezes pode melhorar os resultados mais tarde na vida, tanto para pessoas com psicopatia quanto para aqueles que vivem próximos a elas.
Fontes: (BBC) (Psychopathy Is)
Entendendo a psicopatia feminina
Destruindo mitos sobre mulheres psicopatas
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Quando alguém usa a palavra "psicopata", uma certa imagem pode vir à mente. Muitas vezes, essa imagem é baseada na maneira como criminosos notórios, como assassinos em série, foram retratados na TV e no cinema. No entanto, nem todos os psicopatas são criminosos violentos e certamente nem todos são homens. A falta de conhecimento relativo à psicopatia, em particular como ela afeta as mulheres, tem impedindo que as pessoas obtenham o apoio de que precisam.
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