Sentindo o corpo inchado? Isso pode ser mais preocupante do que parece! -

O edema surge quando há uma retenção anormal de fluido nos tecidos do corpo, resultando em inchaço. Existem diversos tipos de edema, como o pulmonar, macular e cerebral. Nesta galeria, vamos explorar o edema periférico, o mais comum deles. Este tipo de inchaço, que afeta principalmente os pés e as pernas, é uma experiência vivenciada por muitas pessoas em todo o mundo.

Interessado em saber mais? Clique e descubra informações sobre as causas, sintomas e opções de tratamento do edema periférico.

© Shutterstock

O que é edema? -

O edema ocorre quando há inchaço causado por líquido retido nos tecidos do corpo. Ele afeta principalmente as pernas e os pés, mas também pode afetar outras partes do corpo, como o cérebro.

© Shutterstock

Quem está sob risco? -

O edema é mais comum na população idosa (65+) e em mulheres grávidas.

© Shutterstock

É muito comum? -

Como há uma ampla gama de possíveis causas, o edema é uma condição bastante comum. Os casos leves tendem a desaparecer por conta própria e, por isso, as pessoas acabam não procurando ajuda médica. Isso significa que é muito difícil quantificar o número de pessoas afetadas pelo edema.

© Shutterstock

Como isso se apresenta? -

O edema é essencialmente um inchaço, portanto, a parte do corpo afetada aumentará de tamanho. Entretanto, nem sempre é visível, como quando ocorre nos pulmões ou no cérebro, por exemplo.

© Shutterstock

Quanto tempo dura? -

Isso depende do caso, mas geralmente dura apenas alguns dias, sendo que os primeiros dois ou três dias são os piores.

© Shutterstock

Sintomas -

O inchaço é causado por um acúmulo de fluido nos tecidos do corpo. Além da mudança de tamanho, a pele também pode parecer esticada e brilhante.

© Shutterstock

Sintomas -

A área afetada pode parecer pesada, cheia ou apertada, e pode até ficar dolorida e sensível ao toque.

© Shutterstock

Sintomas -

Quando o edema afeta as pernas, os tornozelos ou os pés, a caminhada também pode se tornar difícil.

© Shutterstock

Causas: insuficiência venosa -

O edema também pode ser causado por insuficiência venosa. Isso ocorre quando as válvulas das veias estão fracas e têm problemas para empurrar o sangue de volta para o coração. Isso geralmente resulta em acúmulo de líquido nas pernas, bem como em veias varicosas, também conhecidas como varizes.

© Shutterstock

Causas: condições médicas preexistentes -

Há várias condições que podem levar ao acúmulo de líquido. O edema pode ser um sintoma de condições médicas subjacentes, como insuficiência cardíaca, doenças renais, hepáticas e pulmonares, bem como problemas de tireoide.

© Shutterstock

Causas: medicação -

Alguns medicamentos podem ter o edema como efeito colateral. Isso é particularmente verdadeiro com alguns medicamentos para pressão arterial, bem como com alguns analgésicos e anti-inflamatórios. As tiazolidinedionas, usadas para tratar o diabetes, também podem ser as culpadas.

© Shutterstock

Causas: gravidade -

O edema tem várias causas possíveis. Às vezes, a gravidade é a culpada. O simples fato de ficar sentado ou em pé por muito tempo pode fazer com que o fluido seja puxado para baixo e se acumule em áreas como as pernas e os pés. Isso é chamado de edema dependente.

© Shutterstock

Causas: dieta -

Escolhas nutricionais inadequadas podem influenciar o funcionamento de seu corpo. Uma dieta rica em sal (sódio) tem sido associada ao edema. Uma falta extrema de proteína ao longo do tempo também pode levar ao edema.

© Shutterstock

Causas: gravidez -

O útero exerce pressão sobre os vasos sanguíneos da parte inferior do corpo, o que pode levar ao edema.

© Shutterstock

Causas: comprometimento do sistema imunológico -

O edema pode ser um sinal de comprometimento do sistema imunológico. Isso pode ocorrer quando há uma infecção, reação alérgica ou na presença de doenças mais graves, como o câncer.

© Shutterstock

Diagnóstico -

Seu médico observará primeiro o inchaço e considerará em que parte do corpo ele ocorre. A aparência de sua pele também será levada em consideração.

© Shutterstock

Classificação do edema -

A graduação do edema é uma escala usada para avaliar a quantidade de fluido retido e, consequentemente, a gravidade do edema. Isso é feito por meio da realização de um exame clínico, chamado sinal de Godet.

© Shutterstock

Classificação do edema -

O exame é feito pressionando o dedo sobre a área inchada por 5 a 15 segundos. Após a liberação, aparecerá uma covinha na pele. Isso indica que de fato há fluido presente nos tecidos. A rapidez com que a covinha se recupera (ou seja, volta ao normal) determinará o grau do edema.

© Shutterstock

Classificação do edema -

Se houver um rebote imediato com uma depressão de 2 milímetros (mm), o edema é considerado de grau 1. O grau 2 é quando o rebote de uma cova de 3-4 mm ocorre em menos de 15 segundos. O grau 3 é quando o rebote é maior do que 15 segundos, mas menor do que 60 segundos (com uma cova de 5-6 mm).

© Shutterstock

Classificação do edema -

Um edema de grau 4 é o topo da escala. Ele é determinado como tal quando o rebote de um poço de 8 mm leva de dois a três minutos.

© Shutterstock

Tratamento -

O tratamento dependerá da causa subjacente do edema. Os casos leves geralmente desaparecem por conta própria. Esse é geralmente o caso de mulheres grávidas.

© Shutterstock

Tratamento -

Diuréticos podem ser prescritos para ajudar a eliminar o fluido retido.

© Shutterstock

Tratamento -

Mudanças no estilo de vida também podem ser necessárias para tratar o edema quando ele é causado por condições como doença pulmonar ou insuficiência cardíaca. Podem ser necessárias mudanças na dieta, como a redução da ingestão de sal e do consumo de álcool, bem como parar de fumar.

© Shutterstock

Tratamento -

No caso de edema causado por medicamentos, é aconselhável conversar com seu médico e não parar de tomar o medicamento sem indicação médica.

© Shutterstock

Como lidar e prevenir o edema -

Como mencionado anteriormente, o tratamento dependerá da causa. Mas há maneiras de aliviar os sintomas e, em algumas ocasiões, preveni-los. Vamos dar uma olhada em algumas delas.

© Shutterstock

Como lidar com o edema: compressão -

A pressão pode ser benéfica ao lidar com o edema. Roupas de compressão podem ser usadas ao redor da área afetada (como meias de compressão, por exemplo).

© Shutterstock

Como lidar com o edema: movimento -

A simples movimentação é uma das melhores coisas que se pode fazer contra o edema. A movimentação do corpo ajudará a mover o fluido de volta para o coração.

© Shutterstock

Como lidar com o edema: elevação -

Elevar a área inchada ajuda a reduzir o inchaço. A elevação deve ser feita acima do nível do coração. Você pode optar por fazer isso quando passa muito tempo na mesma posição (por exemplo, dormindo).

© Shutterstock

Como lidar com o edema: proteção -

É importante manter a área inchada limpa e protegida. Uma loção ou creme pode ser usado para manter a pele hidratada e evitar rachaduras, o que deixaria a área mais vulnerável a infecções.

© Shutterstock

Quando procurar ajuda médica imediata -

Em geral, o edema não é uma condição com risco de vida, mas alguns sintomas podem exigir uma visita ao profissional de saúde. Procure-o se você apresentar sintomas como falta de ar, dor, descoloração da pele, ou uma ferida aberta na área do edema.

Fontes: (Cleveland Clinic) (Mayo Clinic) (WebMD) (Medical News Today)

© Shutterstock