Como os atletas ganham dinheiro realmente? -

À medida que os Jogos Olímpicos chegam ao fim, é com admiração e assombro que o mundo observa os atletas que brilharam no palco olímpico. Recordes foram quebrados, medalhas conquistadas e fica claro que esses atletas estão no auge em suas respectivas áreas. No entanto, o que ainda não está totalmente claro é como esses atletas são realmente recompensados (financeiramente) por todo o tempo e energia que dedicaram a essa jornada esportiva. Embora alguns países ofereçam recompensas substanciais aos atletas que ganham medalhas, essa prática não é universal.

Então, os atletas olímpicos são remunerados? Se sim, quanto eles ganham e de onde vem esse dinheiro fruto do seu esforço? Para descobrir essas respostas e muito mais, clique nesta galeria para conhecer as maneiras de como os atletas olímpicos (incluindo os brasileiros) ganham dinheiro.

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Jogos Olímpicos -

As Olimpíadas não funcionam em um modelo de negócios com fins lucrativos, pois isso realmente limitaria o evento aos esportes que geram as receitas mais significativas. Mesmo assim, a vasta gama de modalidades presentes nos Jogos Olímpicos o torna tão especial frente à outros eventos mundiais, ainda que não seja uma fonte abundante de recursos financeiros para os competidores.

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Renda modesta -

Os eventos nas Olimpíadas são incrivelmente empolgantes, mas, apesar do glamour que muitos acreditam que vem com a competição, o dinheiro certamente não é uma das vantagens. A menos que você consiga ganhar uma medalha. Caso contrário, você terá uma renda bem modesta com a prática de esportes.

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Linha da pobreza -

Surpreendentemente, as estatísticas mostram que quase 30% dos atletas nos Estados Unidos vivem abaixo da linha da pobreza. Os custos acumulados (incluindo treinamento, assistência médica e transporte) podem ultrapassar US$ 20.000 por ano (aproximadamente R$ 112.600), enquanto a maioria dos atletas ganha apenas cerca de US$ 15.000 (aproximadamente R$ 84.450) por ano.

Taxa de conversão: 1 dólar americano = 5,63 reais (em 8 de agosto de 2024).

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Salário -

Os atletas olímpicos não recebem salários, mas obtêm dinheiro de outros projetos, embora frequentemente os valores sejam baixos. Por exemplo, o britânico Jack Laugher, especialista no trampolim e medalhista, afirmou que, apesar de ser um dos melhores mergulhadores do mundo, o patrocínio para seu esporte é de apenas US$ 36.000 por ano (aproximadamente R$ 202.680).

Taxa de conversão: 1 dólar americano = 5,63 reais (em 8 de agosto de 2024).

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O valor da medalha em dinheiro -

Ganhar uma medalha olímpica pode ser extremamente lucrativo para um atleta, dependendo do país de origem. Os Estados Unidos premiam com US$ 37.000 (aproximadamente R$ 208.310) um atleta que conquista uma medalha de ouro, enquanto países como Marrocos e Sérvia concedem aos medalhistas de ouro mais de US$ 200.000 (aproximadamente R$ 1.126.000).

Taxa de conversão: 1 dólar americano = 5,63 reais (em 8 de agosto de 2024).

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Prêmios -

Alguns países não oferecem apenas recompensas monetárias aos seus medalhistas, mas também têm outros prêmios à disposição. Na Polônia, todos os ganhadores de medalhas recebem um diamante, férias e obras de arte, enquanto os medalhistas de ouro têm o benefício adicional de ganhar um apartamento. Um grande incentivo, hein?

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Benefícios -

Nos Estados Unidos, os atletas olímpicos tradicionalmente desfrutam de vantagens como isenção de impostos, planos de saúde de primeira linha e até mesmo bolsas de estudo.

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Reconhecimento pela qualificação -

É interessante notar que o halterofilista iraquiano Ali Ammar Yasar Al-Rabai recebeu um terreno e uma ajuda de custo mensal como recompensa pela simples classificação para os Jogos Olímpicos de 2024. Membros do time de futebol iraquiano, que jogaram nos Jogos de Paris, também tiveram a mesma gratificação.

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Os três melhores -

As recompensas olímpicas são geralmente concedidas àqueles atletas que conseguem conquistar uma medalha nos Jogos, mas nem todos chegarão ao pódio, onde está a maior parte do prêmio em dinheiro. Então, como os atletas ganham dinheiro de outras maneiras?

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Patrocínio -

Os atletas olímpicos americanos geralmente obtêm uma renda substancial por meio de patrocínios e contratos com grandes marcas, por meio dos quais eles promovem os produtos ou serviços da empresa. O problema é que somente os 5% dos melhores atletas tem essa estrutura, os demais vivem outra realidade financeira.

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Para os atletas de primeira linha é lucrativo -

Para atletas como Katie Ledecky e Simone Biles, os acordos de patrocínio provaram ser extremamente lucrativos, com cada uma delas acumulando milhões de dólares. Somente Simone Biles ganhou cerca de US$ 7 milhões (aproximadamente R$ 39.610.000) com seus patrocínios em 2023.

Taxa de conversão: 1 dólar americano = 5,63 reais (em 8 de agosto de 2024).

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Ajudas de custo -

Alguns países e seus Comitês Olímpicos Nacionais oferecem apoio financeiro e ajuda de custo aos seus atletas. Isso depende inteiramente da nação, mas esse apoio certamente ajuda a cobrir as despesas de treinamento e o custo de vida.

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Subsídios e bolsas de estudo -

Várias organizações oferecem subsídios e bolsas de estudo para apoiar os atletas, que muitas vezes são o único meio de renda que eles têm, já que as viagens e os treinamentos podem consumir muito do tempo de um atleta.

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Treinamento personalizado -

Sabe-se até que atletas olímpicos aposentados ou ativos oferecem serviços de treinamento e orientação pessoal. Afinal de contas, os atletas olímpicos têm uma experiência específica que lhes permitem cobrar altos valores para treinar atletas aspirantes.

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Redes sociais -

Como a tecnologia e as mídias sociais continuam crescendo, alguns atletas olímpicos monetizaram suas mídias sociais e sua presença online para ganhar algum dinheiro extra. Os influenciadores no TikTok e no YouTube podem ganhar, em média, US$ 6.000 por mês (aproximadamente R$ 33.780).

Taxa de conversão: 1 dólar americano = 5,63 reais (em 8 de agosto de 2024).

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Contratos editoriais -

Escrever autobiografias ou livros sobre sua jornada, regimes de treinamento ou lições de vida pode ser um empreendimento lucrativo para os atletas olímpicos. As editoras costumam oferecer ofertas atraentes para atletas bem-sucedidos, e a venda de livros pode proporcionar um fluxo de renda constante.

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Meios de comunicação -

Na aposentadoria, muitos atletas olímpicos fazem a transição para funções na mídia como comentaristas ou apresentadores de canais esportivos. Esses trabalhos podem ser bem remunerados e permitem que os atletas permaneçam ligados ao seu esporte.

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Palestras -

Os atletas olímpicos são frequentemente requisitados como palestrantes motivacionais. Suas histórias de perseverança, dedicação e sucesso repercutem em um grande número de públicos, e eles podem receber quantias significativas para falar em eventos.

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Aparição em eventos -

Os atletas olímpicos bem-sucedidos costumam receber um bom dinheiro para marcar presença em eventos ou participar em atividades promocionais. Esses cachês podem ser altos, embora só sejam realmente oferecidos a atletas de alto nível.

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Merchandising -

Alguns atletas olímpicos apostam em sua própria marca pessoal para gerar um pouco mais de receita. Eles fazem isso lançando suas próprias mercadorias ou linhas de produtos, como roupas, equipamentos esportivos ou suplementos nutricionais.

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Trabalho paralelo -

Em vez de patrocínios e volumosos programas de apoio, alguns atletas olímpicos são conhecidos por ganharem dinheiro trabalhando em outro emprego (às vezes vários) para sobreviver. No caso de Angel McCoughtry, membro da equipe feminina americana de basquete, ela joga na WNBA e também é proprietária de uma sorveteria em Atlanta, Geórgia.

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Trabalhos temporários -

A boxeadora americana Morelle McCane relatou que fez trabalhos temporários pagos por hora (incluindo o de palhaça de festas de aniversário) para conseguir custear a sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris.

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Engenharia -

O nadador vencedor de medalhas Nic Fink, o medalhista de ouro no arremesso de peso Canyon Berry e o alpinista Jesse Grupper (foto) atuam profissionalmente na área de engenharia em suas vidas diárias.

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Aplicativos e sites adultos -

Muitos atletas também são conhecidos por se associarem a plataformas e aplicativos nos quais compartilham conteúdo não explícito em troca de uma assinatura mensal paga pelos seus seguidores. Considerando o físico que muitos atletas alcançam, o site é uma maneira fácil de ganhar algum dinheiro extra. 

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Aplicativos e sites adultos -

Esses sites/aplicativos também foram a salvação para atletas olímpicos aposentados. A patinadora britânica de velocidade em pista curta, Elise Christie, disse que isso "salvou sua vida" depois que dificuldades financeiras fizeram com que ela perdesse sua casa, apesar de trabalhar em três empregos.

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Outra perspectiva -

Muitos atletas disseram que gostam dessas plataformas devido à possibilidade de interagir com pessoas que estão genuinamente curiosas sobre suas jornadas esportivas e de condicionamento físico. Afinal de contas, é simplesmente uma questão de perspectiva.

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Propaganda -

Os atletas olímpicos também são conhecidos por aparecerem com frequência em campanhas publicitárias, mesmo para aquelas empresas que não têm relação direta com esportes. A golfista americana Nelly Korda já ganhou mais de US$ 3 milhões (aproximadamente R$ 16.890.000) até agora em 2024, graças a acordos de marketing com a Delta Airlines e a T-Mobile.

Taxa de conversão: 1 dólar americano = 5,63 reais (em 8 de agosto de 2024).

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A fama do basquete -

Embora muitos atletas estejam lutando para sobreviver enquanto competem nos Jogos de Paris 2024, há outros atletas que não precisam se preocupar com dinheiro. LeBron James, o famoso jogador de basquete americano, é o único bilionário a competir nas Olimpíadas, e a maior parte de seus ganhos vem de patrocínios.

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Direitos de imagem -

A cada novo evento olímpico, o Comitê Olímpico Internacional (COI) vende direitos de mídia para empresas do mundo todo, permitindo que elas transmitam os Jogos em seus respectivos territórios. O COI geralmente usa esse dinheiro para apoiar os Comitês Olímpicos Nacionais e as federações internacionais que ajudam a apoiar os atletas.

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A realidade brasileira -

Nos Jogos de Tóquio 2020/2021, dos 309 competidores brasileiros, 33 conciliavam o esporte com outros empregos, 131 não tinham patrocínio, 36 realizavam permutas e 41 fizeram vaquinhas para arrecadar dinheiro.

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Rebeca Andrade recebe salário -

Pelo seu incrível desempenho nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 (uma medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze), fora suas participações anteriores em Olimpíadas, Mundiais e outras competições, Rebeca Andrade construiu uma reputação internacional de atleta de altíssimo nível. Sua formação na ginástica foi construída e desenvolvida em boa parte no Flamengo, clube que tem investido em outras modalidades além do futebol. Lá, a estrela tem um salário de cerca de R$ 20 mil, segundo O Globo. Seu último contrato foi assinado em 2021 e deve expirar até o fim deste ano, mas, especialmente após esta excelente campanha, tem grandes probabilidades de renovação. Mas a realidade da ginasta brasileira não reflete a de muitos atletas olímpicos brasileiros, que lutam para sobreviver do esporte.

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Bolsa Atleta -

Em Paris 2024, o Bolsa Atleta foi amplamente mencionado pelos atletas, e de acordo com os canais oficiais. O programa está presente na trajetória de 100% dos 21 medalhistas brasileiros até o momento. No entanto, o programa do governo federal também enfrenta críticas devido ao baixo valor das bolsas e à falta de reajuste ao longo dos anos, o que tem gerado debates sobre a necessidade de maior investimento e apoio contínuo aos atletas de alto rendimento.

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Sem patrocínio -

O brasileiro Caio Bonfim, que ganhou medalha de prata na marcha atlética de 20km, recebe verbas do Bolsa Atleta e da Marinha (através do Programa Atletas de Alto Rendimento - Paar), mas não tem nenhum patrocinador privado, mesmo estando na sua quarta Olimpíada e tendo no currículo duas medalhas de bronze em mundiais.

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O Programa Atletas de Alto Rendimento (Paar) -

Por falar no Programa Atletas de Alto Rendimento (Paar), este recebe e aprimora as habilidades de atletas, através da Marinha, Exército e Aeronáutica. Inclusive, cerca de 35% da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 são compostos por atletas militares. Ao todo, 98 talentos, de 21 modalidades, são integrantes do Paar. Segundo o Ministério da Defesa do Brasil, o programa foi criado em 2008, e é mantido com o suporte das Forças Armadas. 

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O Programa Atletas de Alto Rendimento (Paar) - A incorporação de novos integrantes ao programa é realizada por alistamento, de forma voluntária. Para a seleção, são considerados os resultados alcançados em competições nacionais e internacionais. Após incorporados, os atletas militares possuem todos os benefícios da carreira militar e são apoiados por uma equipe multidisciplinar para prover suporte técnico e científico. Inclusive, Jade Magalhães (ginástica), Caio Bonfim (marcha atlética), Flávia Saraiva (ginástica) e William Lima (judô) são exemplos de atletas militares que ganharam medalhas nos Jogos Olímpicos e possuem até patente de Sargento.

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Jade Barbosa -

Falando nela, Jade Barbosa não é apenas uma atleta olímpica renomada, mas também uma empreendedora que, por iniciativa própria, buscou diversificar suas oportunidades profissionais além do esporte. Como estilista, ela criou os collants que se tornaram sensação entre as ginastas brasileiras. Aos 33 anos e participando de sua terceira Olimpíada, Jade demonstra que seu talento vai muito além das competições esportivas, conquistando atenção também no mundo da moda.

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Jade Barbosa -

Ela compartilhou em um vídeo da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) no TikTok contando sua trajetória: "Quando comecei [a carreira de atleta], nem collant eu tinha. Meu pai que fazia meus collants. Então, hoje, ter todas essas opções [de modelos] é muito mágico, realizador".

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Empreendedorismo -

Desenvolvidos por Jade Barbosa, a seleção brasileira de ginástica artística usou seis collants distintos durante os Jogos, desde a classificação geral por equipes até a final no solo, na qual Rebeca Andrade competiu.

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A polêmica do Imposto de Renda -

Após uma grande repercussão pública devido ao desconto aplicado sobre os prêmios dos atletas medalhistas, o Governo Federal decidiu isentá-los do pagamento do Imposto de Renda sobre as recompensas financeiras que receberam nas Olimpíadas de Paris. Inicialmente, os prêmios estavam sujeitos à tributação, o que gerou críticas e debate sobre a justiça dessa cobrança, considerando o esforço e a dedicação dos atletas. Em resposta a essa pressão, o governo optou por conceder a isenção fiscal, permitindo que os atletas fiquem com o valor integral das gratificações.

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Afinal, quanto ganham os medalhistas brasileiros? -

De acordo com o COB, nas Olimpíadas de Paris, os medalhistas de ouro, em modalidades individuais recebem R$ 350 mil, os medalhistas de prata ganham R$ 210 mil e quem leva bronze recebe R$ 140 mil. 

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Afinal, quanto ganham os medalhistas brasileiros? -

Para as modalidades em grupo, quem conquista o ouro recebe R$ 700 mil, a prata R$ 420 mil e o bronze R$ 280 mil. Estes valores devem ser divididos entre os integrantes da equipe.

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Real valor -

Além da alegria pela vitória, os atletas olímpicos de Paris 2024 que conquistaram a medalha de ouro estão levando para casa uma medalha composta por 505 gramas de prata e seis gramas de ouro. Vale lembrar que as medalhas de ouro não são feitas de ouro maciço desde 1912. O valor bruto da medalha é estimado em cerca de US$ 950 (aproximadamente R$ 5,345 mil). Mas agregando o que ela representa fica difícil calcular o seu real valor.

Taxa de conversão: 1 dólar americano = 5,63 reais (em 8 de agosto de 2024).

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Campanha -

Cesar Cielo, ex-nadador brasileiro e um dos maiores nomes da natação mundial, atualmente comentarista de TV, fez um apelo no seu perfil @cesarcielof , incentivando todos a seguirem os atletas brasileiros nas plataformas digitais, destacando a relação entre o número de seguidores e patrocínio. 

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Campanha -

"Quer ajudar o esporte brasileiro? Vamos fazer com que esses atletas ganhem muitos seguidores. Vamos fazer que eles tenham 500 mil, 1 milhão, 2 milhões de seguidores! Vamos apoiar todos eles, porque isso se transforma em patrocínio," apelou Cesar Cielo, incentivando o engajamento nas redes sociais.

Fontes: (Ranker) (Forbes) (New York Post) (CNN) (HuffPost UK) (NBC) (G1) (Agência Brasil)

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