Rebeca Andrade ganhou mais dinheiro mesmo que Simone Biles? -

Classificar-se para participar nos Jogos Olímpicos já é uma conquista gloriosa por si só, mas conquistar uma medalha certamente dá a um atleta um lugar nos anais da história de um país. No entanto, além da aclamação no esporte, algumas nações são conhecidas por oferecer generosos prêmios em dinheiro aos atletas que voltarem para casa com a tão cobiçada medalha de ouro. Mas estamos falando exatamente de quanto?

No dia 5 de agosto de 2024, a ginasta Rebeca Andrade entrou para a história como a maior medalhista do Brasil! Ela conquistou a medalha de ouro no solo na Olimpíada de Paris 2024 e se tornou a atleta brasileira mais condecorada em Jogos Olímpicos. Com quatro medalhas (uma de ouro, duas de prata e uma de bronze) só nesta edição, a nossa estrela já faturou um bom dinheirinho e até superou sua principal concorrente, a americana Simone Biles. Mas de quanto foi a diferença?

A seguir, conheça os países que dão as melhores recompensas financeiras para seus campeões.

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Países que não dão prêmios -

Há apenas quatro nações competidoras que não dão nenhum incentivo aos seus atletas: Grã-Bretanha, Nova Zelândia, Noruega e Suécia. Mas, em compensação, o Reino Unido paga anualmente o valor de US$ 36 mil para cada atleta, independentemente de ganhar medalha de ouro, prata ou bronze.

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15. Espanha -

Começamos a lista com a Espanha, que é conhecida por dar US$ 102 mil (cerca de R$ 576 mil) para atletas que ganham medalha de ouro nas Olimpíadas. No entanto, esse prêmio é apenas para esportes individuais, já que membros de equipes de duas pessoas recebem cerca de US$ 82 mil, enquanto integrantes de grupos maiores ganham, em média, US$ 52 mil cada.

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15. Espanha -

O esporte olímpico de maior destaque da Espanha é a vela, onde obteve sucesso significativo, particularmente nas Olimpíadas de Barcelona de 1992. Os atletas espanhóis realmente se sobressaem em esportes aquáticos, e a vela continua sendo um destaque orgulhoso de sua história olímpica.

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14. República Tcheca -

A República Tcheca presenteia seus medalhistas de ouro com cerca de US$ 103 mil (cerca de R$ 582 mil), embora o país só tenha conquistado o prêmio 29 vezes em sua história nas Olimpíadas.

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14. República Tcheca -

O país é famoso por sua proeza em canoagem e caiaque, com atletas tchecos frequentemente alcançando o pódio nessas modalidades. De fato, canoagem slalom e sprint trouxeram à República Tcheca inúmeros sucessos olímpicos.

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13. Estônia -

O país báltico da Estônia chega em 13º lugar com um incentivo de US$ 109 mil (cerca de R$ 616 mil) para medalhistas de ouro, embora não seja aí que a recompensa termina. Atletas que ganham ouro também recebem pagamentos mensais no valor de cerca de US$ 7 mil por dois anos.

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13. Estônia -

A luta livre se destaca como o esporte olímpico mais proeminente da Estônia. Os lutadores estonianos têm uma história de sucesso, sempre com bom desempenho e garantindo medalhas graças à sua força e técnica.

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12. Kosovo -

No Kosovo, medalhistas de ouro recebem bônus do ministério de esportes do país e também do comitê olímpico nacional, totalizando cerca de US$ 120 mil (cerca de R$ 678 mil). Além disso, é concedido o valor adicional de US$ 218 mil a qualquer atleta que estabeleça um recorde mundial em um esporte individual.

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12. Kosovo -

Embora o Kosovo não tenha conquistado muitas medalhas ao longo dos anos, seu esporte de maior destaque é o judô feminino, principalmente devido a Majlinda Kelmendi, que ganhou a primeira medalha de ouro olímpica do país em 2016.

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11. Ucrânia -

Nas Olimpíadas de Tóquio de 2020, 29 atletas conseguiram receber medalhas representando a Ucrânia, embora apenas uma delas tenha sido de ouro, que foi concedida a Zhan Beleniuk pela luta livre. Seu prêmio foi um incentivo robusto de US$ 125 mil (cerca de R$ 706 mil).

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11. Ucrânia -

Ao longo dos anos, a Ucrânia tem tido muito sucesso no mundo da ginástica. Ginastas ucranianos têm uma rica história de ganhar medalhas, particularmente na ginástica artística. Suas performances têm consistentemente colocado a Ucrânia entre os principais concorrentes.

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10. Bulgária -

Os medalhistas de ouro da Bulgária devem receber US$ 139 mil (cerca de R$ 785 mil) por sua conquista. Nas Olimpíadas de Tóquio de 2020/2021, apenas três atletas puderam levar para casa medalhas de ouro.

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10. Bulgária -

O levantamento de peso é o esporte olímpico mais proeminente da Bulgária, onde atletas búlgaros vêm se destacando e ganhando inúmeras medalhas. Além disso, a luta livre também rendeu ao país os esperados prêmios cobiçados.

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9. Hungria -

Embora a Hungria ofereça um incentivo generoso de US$ 154 mil (cerca de R$ 870 mil) para medalhistas de ouro, o país também tem uma oferta bastante atraente de US$ 110 mil para atletas que conquistam prata e US$ 88 mil para aqueles que ganham bronze.

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9. Hungria -

A Hungria tem um histórico impressionante no polo aquático, e a equipe húngara de polo aquático é uma das mais bem-sucedidas na história olímpica, ganhando medalhas consistentemente e mantendo uma tradição de excelência.

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8. Letônia -

A Letônia concede US$ 155 mil (cerca de R$ 876 mil) a qualquer atleta que ganhe uma medalha de ouro, mas também oferece 60% desse valor a qualquer atleta em posições descendentes, até o sexto lugar.

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8. Letônia -

Nas Olimpíadas de Verão, a Letônia tem uma tradição no ciclismo, embora não tenha conquistado muitas medalhas ao longo dos anos. Na verdade, a última vez que o país recebeu uma medalha pela modalidade foi nas Olimpíadas de Londres de 2012.

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7. Moldávia -

Mesmo que um atleta ganhe o oitavo lugar como representante da Moldávia, ele seria premiado com aproximadamente US$ 11 mil. Mas isso nem se compara ao incentivo dado com a medalha de ouro: US$ 171 mil (cerca de R$ 966 mil).

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7. Moldávia -

O sucesso da Moldávia em Jogos Olímpicos anteriores foi disperso e mínimo, ganhando apenas medalhas de bronze e prata em várias categorias. Essas conquistas variam de luta livre a boxe e até canoagem.

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6. Lituânia -

A Lituânia oferece um incentivo de US$ 182 mil (cerca de R$ 1,02 milhão) para medalhistas de ouro. No entanto, esses não são os únicos benefícios, pois o governo paga voluntariamente o aluguel de todos os seus medalhistas depois que eles se aposentam de suas carreiras atléticas.

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6. Lituânia -

A Lituânia é famosa por seu sucesso no basquete e tem consistentemente ganhado medalhas, embora nenhuma delas tenha sido de ouro. As medalhas de ouro da do país em Jogos Olímpicos foram atribuídas principalmente ao atletismo.

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5. Itália -

Independentemente de um atleta competir em um evento individual ou em equipe, ganhar ouro sob a bandeira italiana renderá a cada atleta US$ 196 mil (cerca de R$ 1,1 milhão). Parece ser um grande incentivo, considerando que a Itália ganhou 10 medalhas de ouro nas Olimpíadas de Tóquio de 2020.

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5. Itália -

A Itália tem uma história olímpica notável na esgrima, tendo já conquistado mais de 100 medalhas no total no esporte, enquanto o ciclismo é o segundo mais bem-sucedido do país.

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4. Malásia -

Atletas representando a Malásia recebem um pagamento muito maior do seu governo do que outras nações. Medalhistas de ouro podem ganhar US$ 214 mil (cerca de R$ 1,20 milhão) por sua conquista, enquanto medalhistas de prata conseguem 25% desse valor, e medalhistas de bronze ganham apenas 10%.

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4. Malásia -

Ao longo de sua história olímpica, a Malásia só ganhou medalhas em badminton, ciclismo e mergulho. O badminton é o esporte de maior sucesso do país, embora a nação ainda não tenha ganhado uma medalha de ouro.

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3. Sérvia -

Em terceiro lugar está a Sérvia, que fornece múltiplos benefícios para seus atletas medalhistas de ouro, além do bônus em dinheiro existente de US$ 218 mil (cerca de R$ 1,23 milhão). Atletas que reivindicam ouro, prata ou bronze também são elegíveis para receber uma pensão nacional que entra em vigor aos 40 anos, paga mensalmente.

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3. Sérvia -

Ao longo dos anos, a Sérvia obteve sucesso tanto no taekwondo quanto no polo aquático.

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2. Israel -

Além do prêmio em dinheiro de US$ 275 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) concedido aos medalhistas de ouro israelenses, os medalhistas de prata recebem cerca de US$ 192 mil e os de bronze ganham US$ 137 mil.

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2. Israel -

O judô é o esporte olímpico mais proeminente de Israel, com atletas israelenses frequentemente alcançando medalhas, embora a nação ainda não tenha garantido o ouro na modalidade. O país já conseguiu conquistar o ouro na vela e na ginástica.

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1. Hong Kong -

O primeiro lugar na lista vai para Hong Kong, que concede incríveis US$ 768 mil (cerca de R$ 4,3 milhões) aos medalhistas de ouro, embora esse feito tenha sido alcançado apenas duas vezes na história da região administrativa especial da China. Esse prêmio é maior do que o total combinado dos três países anteriores nesta lista!

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1. Hong Kong -

O esporte olímpico de maior destaque para Hong Kong é a esgrima, particularmente o florete masculino. Também obteve sucesso na vela, especialmente depois que Lee Lai-shan ganhou a primeira medalha de ouro do país nas Olimpíadas de Atlanta de 1996.

Mas e o Brasil? Quanto paga para seus atletas medalhistas?

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Brasil -

O Brasil não está entre os países que pagam os melhores prêmios financeiros, mas ainda assim nossos atletas têm um incentivo financeiro atraente, caso subam ao pódio. Continue clicando para saber.

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Medalha de ouro de Beatriz Souza -

No dia 2 de agosto de 2024, a judoca Beatriz Souza conquistou a sonhada primeira medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris. A atleta de 26 anos foi consagrada em sua estreia em Olimpíadas na categoria +78kg. Ao fim de luta, ela caiu no tatame, chorou e gritou em alto e bom som: "Eu sou campeã olímpica". Mas qual o valor que ela receberá pelo seu incrível trabalho?

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Medalha de ouro de Beatriz Souza -

Segundo o UOL, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) promete a um campeão olímpico brasileiro - nas modalidades individuais - um prêmio de R$ 350 mil (aproximadamente, US$ 62 mil). Já um medalhista de prata, receberá R$ 210 mil e uma medalha de bronze garante uma premiação de R$ 140 mil.

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Rebeca Andrade ganhou mesmo mais dinheiro que Simone Biles? -

Com quatro medalhas (uma de ouro, duas de prata e uma de bronze) nas Olimpíadas de Paris 2024, Rebeca Andrade faturou um bom dinheirinho e até superou sua principal concorrente, a americana Simone Biles. Mas de quanto foi a diferença?

Como lembra o Globo Esporte, a atleta brasileira faturou R$ 826 mil - mais do que os R$ 780 mil de Biles. Enquanto o Comitê Olímpico do Brasil paga R$ 350 mil por cada medalha de ouro, seu correspondente nos Estados Unidos premia os campeões com 37,5 mil dólares (cerca de R$ 216 mil). Então, mesmo a estrela americana tendo faturado três ouros e uma prata (esta no valor de 22,5 mil dólares, ou R$ 129,9 mil), sua premiação total não supera a da brasileira.

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E quanto Rebeca Andrade faturou exatamente com uma medalha de ouro, duas de prata e um bronze? -

Rebeca faturou ao todo R$ 826 mil em premiações por todas as vezes que subiu no pódio nesta edição. Vamos às contas? No bronze por equipes, o prêmio de R$ 280 mil foi dividido entre as cinco medalhistas, ficando para cada R$ 56 mil. Além dessa medalha, a atleta ganhou duas de prata, sendo cada uma R$ 210 mil em premiação. No fim, ela foi consagrada com o ouro olímpico, que lhe rendeu R$ 350 mil.

Fontes: (Forbes) (GiveMeSport) (Olympics)

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