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Nas profundezas da Terra -

A maioria dos vulcões do mundo está localizada ao longo de seções da Terra conhecidas como placas tectônicas. Essas placas se encaixam como peças de quebra-cabeça umas nas outras, mas estão sempre em movimento, o que significa que a lava pode, às vezes, subir até a superfície da terra e se soltar, causando erupções.

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Os gigantes de fogo -

Os Vulcões da Década são um grupo de 16 vulcões identificados pela Associação Internacional de Vulcanologia e Química do Interior da Terra (IAVCEI). Devido ao seu histórico de grandes erupções destrutivas, esses vulcões são vistos como particularmente dignos de um estudo minucioso.

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Importância -

O projeto Vulcões da Década foi iniciado pelas Nações Unidas na década de 1990, e esses vulcões foram selecionados com base em seu potencial de causar perda significativa de vidas e danos à propriedade. Esse potencial simplesmente confirma o quanto precisamos de pesquisas vulcânicas mais avançadas e de maneiras de evitar a destruição.

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Índice de Explosividade Vulcânica -

O Índice de Explosividade Vulcânica (VEI) é uma escala que mede a capacidade explosiva das erupções vulcânicas, variando de 0 a 8. Embora forneça uma estrutura mensurável para avaliar as erupções vulcânicas, é importante observar que a maioria dos vulcões dessa lista atingiu erupções acima de um VEI-4.

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Monte Rainier, EUA -

O icônico Monte Rainier, no Estado de Washington (EUA), representa uma ameaça significativa para as áreas metropolitanas próximas de Seattle e Tacoma. Embora as paisagens deslumbrantes façam desse vulcão um destino turístico popular, seus possíveis perigos são a razão pela qual ele está na lista de Vulcões da Década.

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Monte Vesúvio, Itália -

O Monte Vesúvio (localizado próximo a Nápoles, Itália) é famoso por sua erupção que soterrou Pompeia e Herculano em 79 d.C. Atualmente, ele continua sendo uma grande ameaça devido às milhões de pessoas que vivem em suas proximidades. Existem amplas estratégias de planejamento e evacuação para reduzir os riscos de futuras erupções.

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Avachinsky-Koryaksky, Rússia -

Avachinsky-Koryaksky são, na verdade, dois vulcões vizinhos localizados na Península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia. Eles estão localizados no Anel de Fogo do Pacífico (um cinturão de vulcões que se estende ao redor da placa tectônica do Pacífico) e representam uma grande ameaça para mais de 150.000 pessoas de uma cidade próxima.

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Colima, México -

O Colima não é realmente um vulcão único, mas faz parte de uma série de vulcões conhecidos como Complexo Vulcânico de Colima. O vulcão já sofreu mais de 40 erupções desde o século XVI, e todas elas ameaçaram vilarejos próximos e a cidade vizinha que deu nome ao vulcão.

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Galeras, Colômbia -

A primeira erupção registrada do Galeras na Colômbia foi em 7 de dezembro de 1980 e, desde então, o vulcão tem causado destruição com frequência. De fato, uma erupção em 1993 matou nove pessoas, seis das quais eram cientistas que estudavam a montanha. Ele é o vulcão mais ativo do país.

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Mauna Loa, EUA -

Dos cinco vulcões que formam a ilha do Havaí, apenas o Mauna Loa está incluído como um Vulcão da Década. Ele também é o maior vulcão ativo do mundo e tem sido uma ameaça constante para a área local nos últimos 700 mil anos.

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Monte Etna, Itália -

O Monte Etna, na Sicília, Itália, é um dos vulcões mais altos e mais ativos da Europa. O Etna entrou em erupção tantas vezes no último século que sua altura mudou continuamente, enquanto a cidade vizinha de Catânia é afetada apenas pela queda de cinzas do vulcão.

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Monte Merapi, Indonésia -

A cidade indonésia de Yogyakarta (que possui uma população de 2,4 milhões de habitantes) está constantemente ameaçada por causa do Monte Merapi, um dos vulcões mais ativos da Indonésia. O Merapi já matou centenas de pessoas ao longo das décadas, pois seus detritos vulcânicos podem atingir velocidades de até 700 km/h.

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Monte Nyiragongo, República Democrática do Congo -

Assim como o Merapi, o Monte Nyiragongo, na RDC, também é conhecido por seus fluxos de lava altamente fluidos que podem se deslocar rapidamente. Junto com outro vulcão vizinho, o Nyiragongo, é responsável por quase 40% de todas as erupções vulcânicas que ocorrem no continente africano.

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Monte Unzen, Japão -

A erupção mais conhecida do Monte Unzen, no Japão, ocorreu em 1792, quando o colapso de um domo de lava provocou um tsunami que matou mais de 14.500 pessoas. Por sua força monumental, ele foi designado como um Vulcão da Década, especialmente porque é o mais mortal do Japão.

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Sakurajima, Japão -

Embora não seja o vulcão mais mortal do Japão, o Sakurajima é certamente o mais ativo. O vulcão representa uma grande ameaça para a cidade vizinha de Kagoshima, especialmente porque foi registrado no Índice de Explosividade Vulcânica com um valor de 4.

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Santa María, Guatemala -

O Santa María é um dos vulcões mais perigosos da Terra, e sua erupção em 1902 é considerada uma das três maiores do mundo inteiro nos últimos 200 anos. De fato, a escala VEI coloca a sua erupção na categoria 6: o equivalente a 200 megatons de TNT.

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Santorini, Grécia -

Muitas pessoas talvez não saibam que um dos maiores sítios vulcânicos do mundo está localizado em Santorini, na Grécia. A caldeira, que está quase toda submersa, é formada por ilhas que são os restos de um grande vulcão que entrou em erupção há muito tempo. Mas isso não significa que não seja perigoso, pois a caldeira continua sendo um dos locais mais ativos da Terra.

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Taal, Filipinas -

O vulcão Taal é um dos mais hostis porque já causou a morte de cerca de 6 mil pessoas com suas muitas erupções. O Taal representa uma ameaça significativa para muitos residentes da região, pois está localizado no meio de um lago cercado por vilarejos e pela cidade de Manila.

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Teide, Espanha -

O Monte Teide pode ser encontrado em Tenerife, nas Ilhas Canárias, na Espanha. A uma altura de 7.500 m, é o terceiro vulcão mais alto do mundo e, certamente, um dos mais perigosos. A última erupção do vulcão ocorreu há mais de um século, e os cientistas agora estão questionando se ele já deveria ter entrado em erupção novamente.

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Ulawun, Papua Nova Guiné -

O último Vulcão da Década na lista é o Ulawun, na ilha de New Britain, em Papua Nova Guiné. É um vulcão surpreendentemente inócuo, tendo entrado em erupção apenas 22 vezes desde o século 18, mas sua proximidade com as residências de milhares de pessoas o torna adequado na lista dos Vulcões da Década.

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Objetivos -

O principal objetivo do projeto Vulcões da Década é promover uma melhor compreensão científica dos vulcões de alto risco. Ao estudar seu comportamento, os cientistas pretendem aprimorar os sistemas de alerta precoce e melhorar as estratégias de preparação e resposta a desastres.

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Erupções históricas -

O estudo das erupções históricas dos Vulcões da Década fornece aos cientistas informações valiosas que os ajudam a identificar padrões de atividade vulcânica e podem, possivelmente, oferecer informações sobre eventos futuros.

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Origem -

O projeto Vulcões da Década foi iniciado após a erupção do Monte Pinatubo, nas Filipinas, em 1991, que foi uma das maiores erupções do século XX. A erupção causou uma devastação generalizada, mas também destacou a importância do estudo dos vulcões, e assim começou o programa.

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Fluxo de lava -

O projeto Vulcões da Década teve muitos sucessos na mitigação de desastres ao longo dos anos. Quando o Monte Etna entrou em erupção em 1992, o governo conseguiu desviar com sucesso o fluxo de lava para longe dos centros populacionais próximos, o que foi possível graças aos esforços do projeto.

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Biodiversidade -

As erupções dos Vulcões da Década podem ter efeitos profundos sobre a biodiversidade local, capazes de destruir habitats e alterar ecossistemas inteiros. A compreensão desses impactos é importante para os esforços de conservação.

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Interferências -

No passado, muitos eventos tiveram um impacto drástico sobre os cientistas e sua capacidade de estudar os Vulcões da Década. Em particular, a guerra civil na Guatemala (que terminou em 1996) impossibilitou o estudo do Santa María.

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Gás vulcânico -

Por mais difícil que seja acreditar, os cientistas são capazes de prever com precisão as possíveis erupções medindo a quantidade de gás que o vulcão emite, como dióxido de enxofre ou dióxido de carbono. Essas emissões indicam uma mudança no movimento da Terra e, normalmente, são precursoras de erupções.

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Mudanças climáticas -

Os cientistas estimam que, à medida que nosso planeta se aquece rapidamente devido às mudanças climáticas, mais erupções vulcânicas começarão a surgir em todo o mundo. Isso significa que o projeto Vulcões da Década é realmente crucial para garantir a segurança contra esses tipos de desastres.

Fontes:  (WorldAtlas) (Wired) (European Space Agency) (Geology Science) (ScienceDaily)

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