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Origem -

Dizem que Christman Genipperteinga nasceu por volta de 1569 em Körpen (atual Kerpen), localizada a cerca de 20 quilômetros a sudoeste de Colônia, na Alemanha.

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Lar -

Não se sabe muito sobre sua família ou onde morava. A história conta que, mais tarde na vida, Genipperteinga se mudou para um complexo de cavernas nas florestas da Renânia.

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Vida no crime -

Em algum momento, Christman Genipperteinga montou uma gangue de ladrões. Eles atacavam, roubavam e matavam viajantes.

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Diário -

Reza a lenda que Genipperteinga mantinha um diário onde registrava informações sobre seus assassinatos.

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Assassinos -

Dizem também que Christman Genipperteinga matou um total de 964 pessoas. Sua meta era, aparentemente, atingir 1.000.

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Fortuna -

Sendo um ladrão, bem como um assassino em série, Genipperteinga acumulou muito dinheiro. Cerca de 70.000 Gulden (moedas de ouro), de acordo com algumas estimativas.

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Fortuna -

Para efeito de comparação, um trabalhador médio naquela época ganhava cerca de 300 Gulden por ano. Portanto, é seguro dizer que ele acumulou dinheiro suficiente para o resto de sua vida.

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Diferentes versões -

A história de Christman Genipperteinga sofreu inúmeras alterações ao longo dos anos. Algumas versões dizem que ele não apenas matou suas vítimas, mas que também se alimentou delas.

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Diferentes versões -

Outras versões da história descrevem Christman Genipperteinga como tendo poderes sobrenaturais, como o poder da invisibilidade. Esses poderes, é claro, foram dados a ele pelo próprio diabo.

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Sequestro -

Genipperteinga teria começado a se sentir solitário em sua caverna, mas encontrar uma parceira adequada do jeito tradicional não era sua praia. Então, o serial killer alemão decidiu fazer isso à força.

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Cativeiro -

De acordo com a lenda, Christman Genipperteinga sequestrou uma mulher e a manteve em cativeiro por vários anos. Sete, segundo algumas fontes.

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Quem era essa moça? -

Dizem que a infeliz era filha de um tanoeiro (pessoa que faz vinhos) e que foi sequestrada enquanto viajava para outra cidade. Algumas versões dizem que Genipperteinga fez dela sua escrava na cama.

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Filhos -

O assassino e sua refém tiveram vários filhos como resultado (algumas fontes mencionam seis). E é aí que as coisas ficam ainda mais tenebrosas. Para começar, Genipperteinga decidiu tirar a vida de seus próprios filhos.

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Ele tinha uma mente realmente doentia -

Como se o fato de matar os próprios filhos não fosse horrível o suficiente, a lenda conta que Genipperteinga esticou e pendurou os corpos deles. Aparentemente, o assassino gostava de olhá-los "dançando" enquanto se moviam ao vento.

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Música assustadora -

Ele cantava uma música quando o vento fazia os corpos das crianças se moverem. A letra se traduz aproximadamente como: "Dancem, queridos filhinhos, dancem, Genipperteinga, seu pai está fazendo a dança para você".

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Fuga -

A mulher encontrou uma maneira de escapar e, de acordo com a lenda, criou uma maneira inventiva de rastrear o paradeiro do serial killer.

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Rastros -

A mulher deixou um rastro de ervilhas que levavam ao esconderijo de Genipperteinga. Ela foi até as autoridades e eles encontraram o assassino em série.

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Conto de fadas -

Curiosamente, a história da trilha das ervilhas pode ser encontrada em um conto de fadas alemão, mais especificamente, em 'O Noivo Ladrão', de Jacob e Wilhelm Grimm.

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Prisão -

Reza a lenda que o assassino brutal foi capturado em 27 de maio de 1581, por um grupo de cerca de 30 homens armados.

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Evidências -

Na caverna, as autoridades encontraram vinho, moedas, carne salgada e armas.

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Sentença - O serial killer foi aparentemente condenado a morrer em 17 de junho de 1581. O método escolhido? A brutal roda.

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Tortura -

De acordo com a história, os carrascos mantiveram Genipperteinga vivo por mais tempo, só para que ele pudesse sofrer um pouco mais. Dizem que o serial killer foi mantido vivo por nove dias.

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Fontes -

O primeiro – e mais famoso – relato escrito da história é um panfleto de 1581 publicado por Caspar Herber, chamado Erschröckliche newe Zeytung Von einem Mörder Christman genandt ("Terríveis novas notícias sobre um assassino chamado Christman").

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Similaridades com outras histórias -

Se Christman Genipperteinga foi real ou não, ainda está em debate. Mas há mais semelhanças com outras histórias, além da já mencionada trilha de ervilhas no conto dos Irmãos Grimm.

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A história da caverna e do sequestro -

Outra narrativa com detalhes semelhantes inclui a de um ladrão chamado Lippold, que sequestrou a filha do prefeito. O Lippoldshöhle (foto) de fato tem muito em comum com a caverna de Genipperteinga.

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Outra história de caverna -

E o mesmo acontece com a história da Caverna de Daneil (foto) no distrito de Harz, na Alemanha, onde aparentemente um ladrão chamado Daneil costumava se esconder, assim como outros ladrões e assaltantes.

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Outros contos -

Ladrões alemães dos mais diversos estilos têm histórias semelhantes, incluindo Görtemicheel, Schwarzer Friedrich, Vieting e Papedöne.

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Versão escocesa -

Sawney Bean e sua família nada tradicional (e assustadora) também viviam em uma caverna.

Fontes: (Grunge) (University of Pittsburgh)

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