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Tômiris -

A Rainha Tômiris reinou sobre os Masságetas durante o início dos anos 500 a.C. Seu território estava a leste do Mar Cáspio, no que hoje é o Cazaquistão. Ela é conhecida como a mulher que pôs fim à série de vitórias de Ciro, o Grande, quando cortou sua cabeça em batalha.

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Tômiris -

Assim que a batalha terminou, a Rainha Tômiris ordenou que suas tropas encontrassem o corpo de Ciro e o levassem até ela. Uma vez que o corpo foi localizado, Tômiris mergulhou a cabeça do general caído num recipiente cheio de seu próprio sangue, com o intuito de insultar seu corpo.

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Fu Hao -

Fu Hao foi uma lendária comandante militar na dinastia Shang da China, por volta de 1200 a.C. Antes de se envolver no exército, ela era uma das 60 esposas do imperador.

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Fu Hao -

Assim que Fu Hao quebrou as expectativas e se tornou uma general no exército de Shang, tornou-se óbvio que era uma das maiores mentes militares da época. Ela comandou cerca de 13.000 soldados e agora é considerada uma das maiores comandantes da história da China.

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Artemísia I -

Artemísia I, rainha de Halicarnasso, foi uma comandante militar grega e conselheira de Xerxes I, o rei da Pérsia. Ela era muito respeitada pelo rei e por todos os seus colegas por causa de sua astúcia, bravura e talento para estratégia.

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Artemísia I -

Durante a invasão da Grécia pela Pérsia, Artemísia lutou ao lado dos persas. Ela comandou cinco navios durante a Batalha de Salamina, um conflito naval no qual as forças gregas dominaram a marinha persa. Dentre os comandantes, Artemísia foi a única que aconselhou Xerxes a não prosseguir com o ataque e ele se arrependeu profundamente de não ter ouvido seus conselhos.

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Olímpia -

Alexandre, o Grande, é bem conhecido em todo o mundo, mas ele nunca teria se tornado o ícone histórico que conhecemos sem sua mãe, Olímpia. Os historiadores acreditam que, antes de Alexandre se tornar rei da Macedônia, Olímpia desencadeou os assassinatos do ex-rei, sua segunda esposa e de todos os seus filhos, deixando apenas Alexandre para assumir o trono.

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Olímpia -

Após a morte de Alexandre, durante as Guerras dos Sucessores, Olímpia comandou um exército temível e protegeu o trono. Em inúmeras ocasiões, os exércitos que se deparavam com ela se rendiam e desertavam no momento em que a viam, sem sequer tentar lutar.

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Rainha Teuta -

A Rainha Teuta governou o reino Ardieu durante o século III a.C. Ela era uma líder implacável que sonhava com um vasto império e passou seu curto tempo como rainha realizando este sonho.

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Rainha Teuta -

A pirataria era uma das ferramentas favoritas de expansão para a Rainha e o saque implacável de navios mercantes romanos rapidamente irritou o império em ascenção do outro lado do mar. Quando Roma ordenou que Teuta parasse de saquear seus navios, ela prontamente recusou, o que desencadeou a Primeira Guerra Ilírica.

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Boadiceia -

Quando o pai de Boadiceia, o rei da tribo Iceni dos bretões, morreu, os imperialistas romanos imediatamente invadiram e assumiram o controle da região. Boadiceia, a legítima Rainha Iceni, reuniu suas tropas e partiu numa reconquista sangrenta de vingança.

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Boadiceia -

Movendo-se para o sul em direção a Londínio (Londres moderna), Boadiceia e seus companheiros britânicos celtas devastaram três cidades romanas. Quando eles foram finalmente encurralados, Boadiceia escolheu tirar a própria vida a ser capturada pelos romanos, mas não antes de destruir quase completamente a notória Nona Legião de Roma.

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Lady Triệu -

Triệu Thị Trinh, mais conhecida simplesmente como Lady Triệu, era uma guerreira vietnamita destemida que viveu mais ou menos na virada do século III d.C. Ela famosamente liderou uma revolta maciça contra as forças invasoras chinesas Wu e conseguiu detê-los por vários meses.

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Lady Triệu -

Lady Triệu morreu defendendo sua terra natal aos 22 anos. Uma das únicas citações sobreviventes desta guerreira diz: "Eu gostaria de surfar tempestades, matar orcas em mar aberto, expulsar os agressores, reconquistar o país, desfazer os laços da servidão e nunca dobrar minhas costas para ser a concubina de qualquer homem."

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Zenóbia -

Rainha do Império Palmira (onde hoje fica a Síria moderna), Zenóbia foi responsável por recapturar o Egito dos romanos em meados do século III d.C. Comumente referida como a "Rainha Guerreira", ela era uma lutadora e estrategista extremamente talentosa.

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Zenóbia -

Após anos de luta, os romanos finalmente conquistaram o reino de Zenóbia e ela foi levada para Roma acorrentada. Os historiadores ainda não chegaram a um consenso sobre seu destino. Uma teoria popular afirma que a rainha deposta morreu na prisão, enquanto outra sugere que ela recebeu misericórdia e viveu seus dias numa vila romana.

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Nakano Takeko -

Nakano Takeko foi uma lendário onna-bugeisha (o equivalente feminino de um samurai) dos anos 1800. Durante a guerra civil japonesa, conhecida como Guerra Boshin, Takeko liderou os Jōshitai, um ramo não oficial do exército japonês cujo nome se traduz como "exército feminino".

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Nakano Takeko -

Takeko e suas companheiras onna-bugeisha lutaram bravamente, mas foram eventualmente dominadas pelas forças imperiais japonesas. Takeko foi baleada e como último desejo pediu a uma de suas companheiras para cortar sua cabeça e enterrá-la, aassim as forças imperiais não poderiam profanar seu rosto após a morte.

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Lyudmila Pavlichenko -

Lyudmila Pavlichenko, também conhecida como Lady Death (Senhora Morte), foi uma atiradora ucraniana no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial e tinha apenas 24 anos quando os nazistas invadiram a Ucrânia. Pavlichenko alistou-se como atiradora na 25ª Divisão de Rifles. E se tornou a atiradora mais bem sucedida da história até hoje.

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Lyudmila Pavlichenko -

No único ano em serviço ativo, Pavlichenko colecionou 309 mortes confirmadas e era bastante conhecida por todos os lados da guerra. Os alemães até tentaram recrutá-la em várias ocasiões, prometendo torná-la oficial imediatamente se desertasse.

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Joana d'Arc -

Ela foi uma figura central na Guerra dos Cem Anos e agora é uma santa canônica na Igreja Católica Romana. Joana D'Arc é uma das mulheres guerreiras mais famosas da história. Quando Joana tinha apenas 14 anos, ela começou a ter visões do arcanjo Miguel, que a instigou a ajudar o rei da França no esforço de guerra.

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Joana d'Arc -

O rei e os líderes militares se recusaram a levar Joana a sério, mas ela persistiu e foi finalmente aceita no exército depois que reuniu soldados exaustos durante o Cerco de Orleans. E mudou o curso da guerra.

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Tomoe Gozen -

Outra icônica onna-bugeisha, Tomoe Gozen lutou e venceu inúmeras batalhas durante o século XII d.C. Durante as Guerras Genpei, que duraram cinco anos entre 1180 e 1185, Gozen liderou exércitos de guerreiros homens na batalha. Apesar disso ser muito novo na época, nunca houve questionamentos sobre sua liderança, já que Gozen provou muitas vezes ser uma guerreira melhor do que o resto.

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Tomoe Gozen -

Um livro de história japonês conhecido como 'O Conto dos Heiki' descreve Gozen como "uma arqueira notavelmente forte e, como espadachim, ela era uma guerreira de valor mil, pronta para enfrentar um demônio ou um deus, montado ou a pé".

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Grace O'Malley -

Grace O'Malley, a rainha pirata da Irlanda, era tão destemida quanto implacável. Governando sobre o reino Umhaill durante o final de 1500, O'Malley transformou a marinha de seu reino numa frota pirata assim que chegou ao poder. Ela passava mais tempo a bordo de seus barcos do que na terra de seu reino e até deu à luz em um de seus navios. No dia seguinte ao parto, ela já estava de volta à pirataria e à violência.

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Grace O'Malley -

Diz a lenda que O'Malley partiu para a Inglaterra para falar pessoalmente com a Rainha Elizabeth I, na tentativa de convencer a soberana de que deveria continuar na pirataria enquanto ficasse longe de navios ingleses. Embora isso possa soar como um pedido ultrajante, a Rainha não só concordou, como até libertou o irmão e o filho de O'Malley, que estavam presos, absolvendo-os de seus crimes.

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Mai Bhago -

No início do século XVIII, os Sikhs da região do Punjab, no norte da Índia, lutavam desesperadamente contra os invasores de Mogol. Mai Bhago, uma jovem ansiosa por defender sua pátria, mas incapaz de se juntar ao exército devido ao seu gênero, encontrou sua oportunidade quando um grupo de 40 desertores Sikhs entrou em sua aldeia.

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Mai Bhago -

Mai Bhago disfarçou-se de homem e se aproximou dos desertores. Com suas palavras inspiradoras e energia, ela reuniu os 40 homens e os convenceu a se juntarem ao esforço de guerra. Mai Bhago levou os homens de volta à batalha em cima de um cavalo, levantando sua própria bandeira, e ajudou as forças Sikh na Batalha de Mukstar. Todos os seus 40 seguidores morreram na batalha, mas Mai Bhago sobreviveu e ganhou a confiança e admiração do Guru Gobind, líder do exército Sikh.

Fontes: (History Hit) (TheCollector) (Live Science)

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