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Desigualdade no local de trabalho -

De acordo com a ONU, em 2020 menos da metade das mulheres em idade produtiva estavam no mercado de trabalho. Esta é uma estatística que quase não mudou nos últimos 25 anos.

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Desigualdade no local de trabalho: EUA - Em 2019, nos Estados Unidos, as mulheres estavam se firmando no mercado de trabalho. As estatísticas oficiais indicavam que as mulheres ocupavam mais empregos do que os homens. Isso só aconteceu uma vez na história, por um período muito curto, entre 2009 e 2010.

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Desigualdade no local de trabalho: por trás das estatísticas -

Levando isto em consideração, as mulheres tinham maior probabilidade de trabalhar a tempo parcial devido às responsabilidades domésticas e ainda estavam à mercê das disparidades salariais entre os gêneros. Na época, elas estavam ganhando 81 centavos para cada dólar que seus colegas homens recebiam.

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Desigualdade no local de trabalho: pandemia -

Infelizmente, a desigualdade piorou quando a pandemia chegou, no início de 2020. No final do ano, havia 5,4 milhões de mulheres a menos no mercado de trabalho por causa do desemprego. Os homens perderam 4,4 milhões de empregos.

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Desigualdade no local de trabalho: desemprego -

Só em dezembro de 2020, houve 140 mil perdas de postos de trabalho nos EUA. No entanto, a parte mais chocante é que todas eram mulheres. Na verdade, foram 156 mil mulheres que perderam seus empregos, mas os homens ganharam 16 mil empregos, então o saldo foi de 140 mil.

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Trabalho não remunerado -

Em média, as mulheres em todo o mundo gastam o dobro do tempo em trabalho não remunerado do que os homens. Isso inclui tarefas domésticas, cozinhar, cuidar de crianças e cuidar de parentes idosos.

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Trabalho não remunerado: desigualdade mundial -

Na Índia, as mulheres gastam em média seis horas de trabalho não remunerado por dia, enquanto os homens gastam apenas uma. Nos EUA, as mulheres passam quatro horas, enquanto os homens gastam duas horas e meia. Não há país no mundo onde o tempo gasto em trabalho não remunerado seja igual.

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Trabalho não remunerado: benefícios da responsabilidade compartilhada -

As mulheres em todo o mundo ainda detêm a maior parte da responsabilidade de cuidar dos filhos em suas famílias. Estudos mostram que quando os homens contribuem com 40% ou mais dos cuidados com os filhos, as crianças obtêm melhores notas nos exames, têm maior autoestima e menos problemas de comportamento. Os próprios homens têm menos probabilidade de sofrerem de depressão ou de abuso de drogas.

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Melinda Gates - No livro "The Moment of Lift" (2019), a esposa de Bill Gates mostrou a conexão inegável entre o empoderamento das mulheres e o desenvolvimento da sociedade. A obra também revelou alguns dados chocantes.

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Licença-maternidade -

Existem apenas oito países no mundo que não oferecem licença-maternidade remunerada, e os Estados Unidos são um deles. Os outros incluem nações pobres, como Libéria, Papua Nova Guiné e eSwatini (anteriormente conhecida como Suazilândia).

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Misoginia na lei - O livro de Melinda Gates também investiga os sistemas jurídicos falhos em todo o mundo que não protegem os direitos das mulheres. Em muitos casos, as leis impedem a população feminina de terem direitos.

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Leis: casamento infantil -

Ainda existem 117 nações que permitem o casamento infantil. Estima-se que 33 mil meninas se casam todos os dias. Existem aproximadamente 650 milhões de mulheres no mundo que se casaram quando eram crianças. Isso é o dobro da população dos EUA.

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Leis: desigualdade salarial - Cerca de 104 países não têm leis que garantam salários iguais para homens e mulheres em uma mesma função. Isso significa que uma profissional, com a mesma experiência e fazendo o mesmo trabalho que seu colega, pode receber menos sem nenhum recurso legal.

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Leis: restrições de trabalho -

Mais de 100 países tornam certos empregos proibidos para mulheres. Por exemplo, as mulheres na Bielorrússia (Belarus) não têm permissão para dirigir ônibus e no Paquistão elas não têm permissão para consertar máquinas.

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Leis: herança -

Existem 39 países onde uma filha não pode herdar legalmente a mesma proporção de bens que um filho. No Reino Unido, uma propriedade deve ser passada para o filho primogênito, pulando a filha mais velha.

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Leis: herança -

Existem 36 países com leis que limitam o que uma esposa pode herdar de seu marido. Na África, muitas vezes ocorre de mulheres herdarem as terras do marido após sua morte, mas seus sogros as tomam ou as vendem e as esposas não conseguem recuperá-las ou receber uma indenização.

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Leis: horário de trabalho -

Existem 29 países que restringem as horas de trabalho das mulheres. No Bahrein, Nigéria e Malásia, as mulheres não têm permissão para realizar determinados trabalhos à noite.

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Leis: tutela -

Em 18 países, os homens podem proibir suas esposas de trabalharem. Essas nações estão espalhadas entre a África e o Oriente Médio.

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Leis: tutela -

Há 17 países que restringem a liberdade das mulheres de viajarem sem permissão ou sem a companhia de um parente do gênero masculino.

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Leis: tutela -

No Qatar, as mulheres solteiras com menos de 25 anos precisam da permissão de um tutor do gênero masculino para viajar para fora do país.

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Leis: direitos em casos de estupro - Em alguns estados dos EUA, incluindo o Alabama, não há lei que impeça um violentador de reivindicar os direitos de paternidade.

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Educação -

As meninas em países de baixa renda ainda enfrentam enormes barreiras à educação. Estima-se que para cada 100 meninos que frequentam a escola nessas nações, haja apenas 55 meninas nas salas de aula.

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Educação -

Cerca de 130 milhões de meninas estão sem educação. Há meio bilhão de mulheres no mundo que não sabem ler.

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Malala Yousafzai -

A ativista e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, Malala Yousafzai, foi baleada pelo Taleban quando tinha 15 anos por fazer campanha pelo direito à educação das meninas no Paquistão. Em muitos países, existe uma forte resistência ao empoderamento feminino.

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Pobreza e desigualdade financeira: fome -

O gênero é uma das principais causas da pobreza e da fome. A ONU estima que 60% das pessoas com fome crônica no mundo são mulheres.

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Pobreza e desigualdade financeira: bancos -

Mais de um bilhão de mulheres no mundo não têm acesso a uma conta bancária.

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Mulheres na política -

Em todo o mundo, as mulheres representam apenas cerca de 25% dos cargos parlamentares. Isso dobrou desde 1995, mas precisaria dobrar novamente para ser mais representativo da realidade de uma população.

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Desigualdade de segurança: agressão -

Uma em cada três mulheres sofreu violência física e/ou s-xual durante a vida. A forma mais comum de violência contra as mulheres é praticada por um parceiro.

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Desigualdade de segurança: violência doméstica -

Em todo o mundo, 44% das meninas de 14 a 19 anos acreditam que o marido tem o direito de bater na esposa devido às normas sociais em suas casas e países.

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Desigualdade de segurança: priorizando a segurança dos homens -

As mulheres têm 47% mais chances de sofrerem ferimentos graves em acidentes de carro, porque os dispositivos de segurança são projetados para os homens.

Fontes: (Pan MacMillan) (CNN) (UN Women) (United Nations) (One) (The Lily) 

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