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Os nootrópicos, batizados pelo psicólogo Cornelius E. Giurgea na década de 1960, também são conhecidos como estimulantes cerebrais e drogas inteligentes. Acredita-se que os nootrópicos melhoram a função cognitiva e estão disponíveis em várias formas, desde remédios prescritos até suplementos naturais. Mas como esses intensificadores cognitivos funcionam? Eles aumentam mesmo a inteligência? Ajudam a melhorar sintomas de doenças? E quais são os efeitos colaterais?
Nesta galeria, saiba tudo sobre os nootrópicos.
Os nootrópicos originalmente se referiam a produtos químicos, mas agora se referem a qualquer substância natural ou sintética que possa impactar positivamente a cognição.
Os nootrópicos aumentam a produção de neurotransmissores e melhoram o fluxo sanguíneo para o cérebro, o que aumenta os nutrientes e o oxigênio nas células cerebrais e, portanto, apoia sua função.
Acredita-se que os nootrópicos diminuem os danos causados pelos radicais livres nas células cerebrais, ajudam a modular as ondas cerebrais e promovem a neuroplasticidade, aumentando a capacidade do cérebro de formar novas conexões.
Os nootrópicos prescritos tratam problemas de saúde médica ou mental, como TDAH (tratamento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade) e demência. Adderall e Ritalina são frequentemente prescritos para TDAH, enquanto a memantina é indicada para reduzir os sintomas da doença de Alzheimer.
Modafinil é outro tipo de nootrópico prescrito usado para tratar a narcolepsia, mas também pode ajudar no aprendizado e na memória. Modafinil é um estimulante não anfetamina considerado mais seguro que o Adderall e Ritalina.
Compostos sintéticos como racetams são usados para aumentar a função cerebral e podem ajudar a reduzir os sintomas de dislexia e proteger contra convulsões mioclônicas.
A cafeína, substância natural, é considerada nootrópica, pois aumenta a atenção e o estado de alerta.
Embora a maioria das pessoas tome creatina, um aminoácido, para aumentar a força, acredita-se que a creatina também melhora a função cognitiva.
Rhodiola é uma planta nativa da Europa e da Ásia. Tem sido historicamente usada para tratar fadiga, estresse e ansiedade. Também é usada para ajudar a melhorar a memória, o aprendizado e a função cerebral.
L-teanina é um aminoácido encontrado nas folhas de chá que aumenta o estado de alerta e o desempenho do cérebro. O matcha cultivado à sombra é particularmente rico em L-teanina.
As folhas de Ginkgo biloba são nativas da China, da Península Coreana e do Japão. Diz-se que este suplemento de ervas melhora a cognição e os sintomas de demência.
Os ácidos graxos ômega-3 são gorduras poliinsaturadas encontradas em peixes como salmão, linhaça moída, nozes e sementes de chia. Os ácidos graxos ômega-3 podem apoiar a função cerebral e o desempenho cognitivo.
A pesquisa mostra que a L-teanina aumenta as ondas alfa no cérebro, e uma maior atividade das ondas alfa está associada ao aumento da criatividade.
O piracetam, o primeiro nootrópico sintetizado, pode melhorar a memória de trabalho e a creatina pode influenciar a memória de curto prazo.
Algumas pessoas tomam nootrópicos para melhorar a concentração e a atenção. Aqueles com TDAH geralmente recebem estimulantes como Adderall para melhorar o foco.
Pesquisas sugerem que até 20% dos estudantes universitários ingerem estimulantes que não lhes são prescritos para poder estudar por períodos mais longos.
Alguns estudos mostraram que a rhodiola pode ajudar a proteger o cérebro de doenças neurodegenerativas.
Embora alguns estudos tenham demonstrado que as substâncias beneficiam pessoas com determinados problemas de saúde, são necessárias mais pesquisas. Também é menos claro como os nootrópicos afetam os adultos saudáveis.
Se você está pensando em tomar medicamentos prescritos ou suplementos dietéticos, converse com seu médico com antecedência. O seu médico pode fornecer informações sobre o que esperar e quaisquer efeitos colaterais potenciais.
Informe o seu médico se você estiver tomando outros medicamentos e suplementos de venda livre antes de tomar nootrópicos, pois eles podem interagir (causar reações) com outras substâncias.
Os nootrópicos podem afetar pessoas com problemas de saúde mental de maneira diferente e podem até piorar os sintomas.
Tome apenas a dose recomendada indicada na embalagem do produto ou a recomendada pelo seu médico.
Alguns nootrópicos funcionam melhor quando tomados em conjunto. Por exemplo, a L-teanina é mais eficaz quando combinada com cafeína.
Faça pausas no uso de nootrópicos para evitar tolerância e dependência. O Ciclo de uso garantirá que a eficácia dos nootrópicos permaneça consistente.
Embora as evidências mostrem que os nootrópicos podem ter um efeito positivo, eles podem não funcionar para todos, por isso é importante ter expectativas realistas.
Algumas das pesquisas sobre nootrópicos produziram resultados mistos. Por exemplo, embora os ácidos graxos ômega-3 ajudem a função cerebral, estudos mostraram que adultos saudáveis não experimentam benefícios cognitivos significativos.
Esteja você tomando um medicamento prescrito ou um suplemento natural, sempre existe a possibilidade de sofrer efeitos colaterais. Ritalina e Adderall, por exemplo, podem causar distúrbios do sono.
Mesmo suplementos naturais, como o ômega-3, podem causar sintomas como azia, dores de estômago e dores de cabeça.
O exercício é uma forma comprovada, segura e eficaz de aumentar a função cerebral. As evidências sugerem que o exercício regular melhora a memória e reduz o declínio cognitivo relacionado à idade.
Fontes: (Verywell Mind) (Healthline) (Time)
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Os nootrópicos, batizados pelo psicólogo Cornelius E. Giurgea na década de 1960, também são conhecidos como estimulantes cerebrais e drogas inteligentes. Acredita-se que os nootrópicos melhoram a função cognitiva e estão disponíveis em várias formas, desde remédios prescritos até suplementos naturais. Mas como esses intensificadores cognitivos funcionam? Eles aumentam mesmo a inteligência? Ajudam a melhorar sintomas de doenças? E quais são os efeitos colaterais?
Nesta galeria, saiba tudo sobre os nootrópicos.