Cidade dinamarquesa experimenta um desenvolvimento incrível
Apesar dos homens dominarem os cargos mais altos do Partido Nazista, muitas mulheres também deixaram sua marca na Alemanha – algumas delas muito sombrias. Sob o Nazismo, as mulheres tinham que cumprir uma série de regras e seguir a ideologia, no entanto, muitas delas foram muito mais além e cometeram inúmeras atrocidades. Algumas viveram para contar a história, enquanto outras morreram bem jovens.
De guardas de campos de concentração a esposas de membros infames do partido, nesta galeria você conhecerá as mulheres notórias da Alemanha Nazista. Clique na galeria e saiba mais.
Irmgard Huber era enfermeira-chefe de uma das instalações de extermínio onde ocorreu o programa de eutanásia involuntária Action T4. Estima-se que cerca de 15.000 alemães, a maioria dos quais sofria de algum tipo de deficiência mental ou física, foram mortos sob o programa. Após a guerra, ela ficou presa 12 anos por seus crimes, morrendo muito mais tarde, com 80 e poucos anos.
Magda Goebbels era a esposa do ministro da propaganda nazista Joseph Goebbels. Ela era um membro proeminente do partido e uma defensora da ideologia nazista, tanto que era informalmente conhecida como a "Primeira-dama do Terceiro Reich".
O casal teve seis filhos. Em 1º de maio de 1945, para evitar se render aos soviéticos, o casal injetou morfina nas cinco filhas e no filho e, em seguida, tirou a própria vida com cianeto. Magda Goebbels tinha 43 anos.
Jenny-Wanda Barkmann foi uma Aufseherin ("supervisora") no campo de concentração de Stutthof. A impiedade de Barkmann lhe rendeu o apelido de "Belo Espectro". Ela foi executada por enforcamento pelos seus crimes, aos 24 anos.
A austríaca foi membro da SS-Helferin (divisão feminina da organização paramilitar ligada ao Partido Nazista, Schutzstaffel, abreviada como SS) e um dos altos funcionários do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau.
Acreditava-se que ela estava envolvida no assassinato de mais de 500.000 prisioneiros. Maria Mandl foi condenada à morte por enforcamento após ser condenada por crimes contra a humanidade. Ela tinha 36 anos.
Gertrud Scholtz-Klink era a líder da Liga das Mulheres Nacional-Socialistas (NS-Frauenschaft). Ela disse certa vez que "a missão da mulher é ministrar no lar e em sua profissão às necessidades da vida, do primeiro ao último momento, da existência do homem".
Gertrud Scholtz-Klink acabou sendo presa após a guerra e libertada da prisão em 1953. Em várias ocasiões, ela continuou a demonstrar seu apoio à ideologia nazista. Scholtz-Klink morreu em 1999, aos 97 anos.
Irma Grese trabalhou nos campos de concentração de Ravensbrück e Auschwitz. A "Hiena de Auschwitz", como era conhecida, trabalhou infamemente ao lado do ex-SS-Hauptsturmführer (comandante de nível médio com antiguidade equivalente a um capitão no exército), Josef Kramer.
Grese foi condenada por crimes de guerra e, em 1945, tornou-se a mulher mais jovem a ser executada sob a lei britânica no século XX. Ela tinha 22 anos.
Carin Göring se tornou a primeira esposa de Hermann Göring, ao se casar com um dos membros mais proeminentes do Partido Nazista em 1923. Ela morreu de um ataque cardíaco em 1931, aos 42 anos.
O comandante da Luftwaffe (Força Aérea), Hermann Göring, casou-se novamente, desta vez com a atriz Emma Johanna Henny "Emmy" Göring. Ela era a anfitriã de Hitler em várias funções de Estado e cumpriu um ano de prisão após o fim da guerra. Emmy Göring morreu em 1973, aos 80 anos.
Herta Bothe foi guarda da SS-Aufseherin nos campos de concentração de Ravensbrück e Bergen-Belsen. Bothe foi condenada a 10 anos de prisão, mas foi solta antes. Morreu em 2000, aos 79 anos.
Margarete Himmler (esquerda) foi a esposa do Reichsführer-SS (a patente mais alta da SS), Heinrich Himmler. Ela não respondeu pelos crimes do marido, mas ainda era classificada como beneficiária do regime nazista. Margarete Himmler morreu em 1967, aos 73 anos.
A filha de Heinrich Himmler e Margarete Himmler testemunhou nos julgamentos de Nuremberg, mas nunca renunciou à ideologia nazista. Ela morreu em 2018, aos 88 anos.
Hermine Braunsteiner foi uma Helferin da SS que serviu como guarda nos campos de concentração de Ravensbrück e Majdanek. A "Égua Pisoteante", como era conhecida pelos prisioneiros, ficou famosa por ser implacável. Em 1981, ela recebeu uma sentença de prisão perpétua, mas sua saúde debilitada levou à sua libertação em 1996. Hermine Braunsteiner morreu em 1999, aos 79 anos.
Braunsteiner foi a primeira criminosa de guerra nazista a ser extraditada dos EUA para a Alemanha Ocidental para ser julgada. Ela foi condenada à prisão perpétua, mas libertada em 1996 devido a problemas de saúde. Braunsteiner morreu em 1999, aos 79 anos.
Ilse Koch, também conhecida como "A Bruxa de Buchenwald", foi uma criminosa de guerra sádica que se aproveitava do trabalho de seu marido, que supervisionava campos de concentração nazistas (Buchenwald e Majdanek).
Koch era conhecida por guardar partes de corpos de prisioneiros mortos como lembranças. Ela os esfolava ou retirava órgãos e fazia peças para sua coleção particular. Ilse Koch enforcou-se na prisão feminina de Aichach em setembro de 1967, aos 60 anos.
Hanna Reitsch foi uma exímia aviadora alemã, responsável por testar muitas das aeronaves usadas durante a Segunda Guerra Mundial, bem como outros projetos militares, incluindo a bomba voadora V1 (um míssil de cruzeiro).
Hanna Reitsch foi, de fato, uma das últimas pessoas a encontrar Hitler vivo, em abril de 1945. Após a guerra, Reitsch começou a voar de asa delta e quebrou vários recordes mundiais. Ela morreu em 1979, aos 67 anos.
Dorothea Binz subiu nos cargos nazistas e tornou-se uma Stellvertretende Oberaufseherin (Vice-Chefe de Guerra) no campo de concentração de Ravensbrück. Dizem que Binz era implacável. Ela foi condenada à morte nos julgamentos de Hamburg Ravensbrück e morreu aos 27 anos.
Lina Heydrich é mais conhecida como a esposa do chefe do Escritório Central de Segurança do Reich e alto funcionário do Partido Nazista, Reinhard Heydrich.
Lina Heydrich defendeu, até sua morte em 1985, aos 74 anos, as ações de seu falecido marido, que foi um dos arquitetos do Holocausto.
Gerda Steinhoff foi supervisora da Schutzstaffel (SS) no campo feminino Stutthof SK-III. Steinhoff foi enforcada publicamente, ao lado de outros criminosos de guerra, após o julgamento de Stutthof. Ela tinha 24 anos.
A fotógrafa e diretora é mais conhecida por produzir propaganda nazista, incluindo o filme de 1935, Triumph des Willens ('O Triunfo da Vontade').
Apesar de ser uma defensora ferrenha do Nazismo, Riefenstahl alegou não estar ciente dos crimes de guerra, incluindo o Holocausto. "Eu era um dos milhões que achavam que Hitler tinha todas as respostas. Vimos apenas as coisas boas; não sabíamos que coisas ruins estavam por vir", disse ela em entrevista. Leni Riefenstahl morreu em 2003, aos 101 anos.
Elisabeth Volkenrath trabalhou em vários campos de concentração nazistas, incluindo Ravensbrück, Auschwitz-Birkenau e Bergen-Belsen. Volkenrath foi condenada por crimes de guerra no julgamento de Belsen e executada. Ela tinha 26 anos.
Herta Ehlert começou sua carreira no campo de concentração de Ravensbrück, depois se mudou para o campo de Majdanek e, mais tarde, para Cracóvia. Ehlert cumpriu uma pena de 12 anos e morreu em 1997, aos 92 anos.
Elsa Ehrich foi uma guarda da Schutzstaffel (SS) em vários campos de concentração, incluindo Cracóvia-Płaszów e Majdanek. Ehrich foi acusada de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade. Ela foi condenada à morte e executada aos 34 anos.
Eva Braun é uma das mulheres mais famosas da Alemanha Nazista por causa de seu relacionamento com Adolf Hitler. Acredita-se que os dois tenham se casado oficialmente poucas horas antes de morrerem. Braun foi parceira do Führer até sua morte.
Em 30 de abril de 1945, Braun e Hitler tiraram a própria vida para evitar serem capturados pelo Exército Vermelho. Eva Braun e Adolf Hitler estiveram juntos por mais de uma década.
Fontes: (History Today) (Grunge) (United States Holocaust Memorial Museum)
A roteirista é mais conhecida pelo clássico de ficção científica 'Metrópolis' (1927), dirigido por seu marido, Fritz Lang. Ela morreu em 1954, aos 65 anos.
A cantora de ópera Elisabeth Schwarzkopf alegou que não estava envolvida com o Partido Nazista, a não ser como parte de seu trabalho, embora tenha sido especulado que ela era um membro ativo do partido. A soprano morreu em 2006, aos 90 anos.
Mulheres da Alemanha nazista: Quem foram elas e qual era seu papel?
Algumas eram assassinas sádicas
LIFESTYLE Alemanha nazista
Apesar dos homens dominarem os cargos mais altos do Partido Nazista, muitas mulheres também deixaram sua marca na Alemanha – algumas delas muito sombrias. Sob o Nazismo, as mulheres tinham que cumprir uma série de regras e seguir a ideologia, no entanto, muitas delas foram muito mais além e cometeram inúmeras atrocidades. Algumas viveram para contar a história, enquanto outras morreram bem jovens.
De guardas de campos de concentração a esposas de membros infames do partido, nesta galeria você conhecerá as mulheres notórias da Alemanha Nazista. Clique na galeria e saiba mais.