Casar é uma coisa cara!
É difícil imaginar uma época em que as mulheres não pudessem ser médicas, diplomatas, pilotos ou seguir qualquer outra profissão. Mas, se pararmos para pensar, essas conquistas são relativamente recentes e foram duramente conquistadas pelas mulheres. Nossas antepassadas enfrentaram uma grande oposição de uma sociedade patriarcal projetada para trabalhar contra elas. Mas, apesar das adversidades, há muitas pioneiras que fizeram história ao se tornarem a primeira mulher em suas profissões.
Da primeira mulher presidente à primeira astronauta e até mesmo primeira motorista de caminhão, essas são as mulheres que quebraram barreiras. Clique e conheça a história por trás dessas guerreiras. Adivinha quem são as brasileiras?
Vigdís Finnbogadóttir foi a primeira mulher democraticamente eleita presidente do mundo. Ela serviu como a quarta presidente da Islândia de 1980 a 1996.
A escritora e jornalista cearense foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras em 1977 e a primeira a ganhar o Prêmio Camões. Dois de seus livros mais famosos são 'As Três Marias' (1939) e 'Memorial de Maria Moura' (1992), que teve adaptação para a televisão.
Alaska P. Davidson foi uma policial americana que se tornou a primeira agente especial feminina do FBI.
Defensora dos direitos das mulheres, Jeannette Rankin tornou-se a primeira mulher a ocupar um cargo federal nos EUA em 1917. Ela também foi uma das primeiras ativistas sociais pelo acesso ao controle de natalidade.
Sandra Day O'Connor é uma advogada aposentada que serviu como a primeira juíza associada da Suprema Corte dos EUA de 1981 a 2006.
Myrthes Gomes de Campos se tornou a primeira mulher advogada do Brasil quando se formou em 1898. Outras mulheres já haviam se formado antes dela, mas nenhuma tinha exercido a profissão até então. Myrthes autenticou seu diploma no Tribunal da Relação do Rio de Janeiro e, logo depois, filiou-se ao Instituto da Ordem dos Advogados Brasileiros - a OAB. Ela lutou pela emancipação das mulheres no campo jurídico durante toda sua vida.
Fundadora da enfermagem moderna, Florence Nightingale tornou-se a primeira enfermeira profissional do mundo. Ela melhorou o atendimento dos feridos na Guerra da Crimeia e popularizou a formação de mulheres nesta nova profissão.
A primeira mulher a viajar para o espaço foi a cosmonauta soviética Valentina Tereshkova. Ela voou em uma missão solo no Vostok 6 em 16 de junho de 1963.
A piloto de linha aérea americana, Emily Howell Warner, foi a primeira mulher capitã de uma companhia aérea regular dos EUA em 1976. Seu uniforme de piloto está em exposição no Museu Nacional do Ar e do Espaço do Smithsonian.
Alzira Soriano foi a primeira mulher eleita prefeita da América Latina em 1928, no município de Lages, Rio Grande do Norte, com 60% dos votos válidos, antes mesmo de todas as mulheres brasileiras terem seu direito ao voto. Isso só foi possível porque o Estado do Rio Grande do Norte foi pioneiro em sua Lei Eleitoral de 1926, a qual afirmava: "poderão votar e ser votados, sem distinção de s-xos, todos os cidadãos que reunirem as condições exigidas por lei". Na imagem, vemos a foto de sua posse, em 1929.
a Four Wheel Drive Auto Company teve seis funcionárias mulheres em seu quadro. Acredita-se que a americana Luella Bates, a primeira a ser contratada, tenha sido a primeira motorista de caminhão licenciada.
A primeira profissional ativa da Marinha americana, Loretta Perfectus Walsh, também foi a primeira mulher autorizada a servir em qualquer uma das Forças Armadas dos EUA. Ela morreu aos 29 anos devido à tuberculose.
Enheduana foi uma alta sacerdotisa, poeta e também a primeira autora do mundo, que viveu por volta do século XX a.C. Ela escreveu sobre deusas, adoradores, trabalhadores, governantes e até mesmo sobre abuso s-xual.
A professora Celina Guimarães Viana se tornou a primeira brasileira a ter direito de voto em 1927, depois que uma lei estadual do Rio Grande do Norte abriu esse precedente. A primeira vez que exerceu seu direito de voto foi em 5 de abril de 1928, na cidade de Mossoró, interior do Estado.
Depois de se formar em primeiro lugar em sua classe no Geneva Medical College, em Nova York, em 1849, a britânica Elizabeth Blackwell tornou-se a primeira médica mulher nos EUA.
Edith Clarke foi a primeira mulher a ser empregada profissionalmente como engenheira elétrica nos EUA. Ela também foi a primeira professora de engenharia elétrica do país.
Sirimavo Bandaranaike foi a primeira mulher primeira-ministra do mundo, tornando-se a governante do Sri Lanka depois o Domínio do Ceilão em 1960.
Carlota Pereira de Queiroz, além de médica, escritora e pedagoga, foi a primeira mulher eleita deputada federal do Brasil pelo estado de São Paulo em 1934. Ela foi autora do primeiro projeto para a criação de serviços sociais e da emenda que viabilizou a Casa do Jornaleiro e o Laboratório de Biologia Infantil.
Conhecida por seus designs modernos e inovadores, a francesa Jeanne Paquin se tornou a primeira estilista feminina. Ela foi uma das pioneiras mais influentes no negócio da moda moderna.
A revolucionária e teórica marxista russa, Alexandra Kollontai, foi nomeada para vários postos diplomáticos, servindo na Noruega, México e Suécia. Em 1943, ela foi promovida a embaixadora na Suécia, tornando-se a primeira mulher embaixadora do mundo.
Acredita-se que Raymonde de Laroche, da França, seja a primeira mulher a pilotar um avião. Ela se tornou a primeira piloto licenciada do mundo em 1910.
A primeira médica brasileira teve apoio de Dom Pedro II. A carioca foi estudar no exterior em 1876, já que mulheres ainda não eram aceitas em faculdades do país. No entanto, seu pai foi à falência logo em seguida e foi aí que o Imperador entrou em cena: ele concedeu uma bolsa de estudos à jovem estudante. No mesmo ano em que ela se formou, 1879, Dom Pedro II fundou a primeira instituição de ensino superior para mulheres.
A italiana Bettisia Gozzadini foi uma jurista que lecionou na Universidade de Bolonha por volta de 1239. Acredita-se que ela seja a primeira mulher a lecionar em uma universidade.
Nascida e criada em Ottawa, Canadá, acredita-se que Owens tenha sido a primeira policial mulher nos EUA, isso em 1891. Ela chegou a ocupar o posto de sargento e se aposentou em 1923.
Antonia Brico foi uma pianista e maestrina que nasceu na Holanda e se naturalizou norte-americana. Em 1938, ela se tornou a primeira mulher a dirigir a Filarmônica de Nova York.
A baiana Maria Quitéria foi a primeira mulher a se alistar no Exército brasileiro, usando uma identidade masculina para isso. Quitéria fez parte do Batalhão de Voluntários do Príncipe de setembro de 1822 a julho de 1823 e lutou pela Independência do Brasil. Ela foi condecorada com a Imperial Ordem do Cruzeiro pessoalmente por Dom Pedro I. Oficialmente, as mulheres só foram aceitas nas Forças Milirtares em 1943.
Altamente ativa nos movimentos pelos direitos das mulheres e pelo sufrágio (direito ao voto), a advogada Belva Lockwood tornou-se a primeira mulher a ser admitida para exercer a advocacia perante a Suprema Corte dos EUA em 1879.
A botânica e fotógrafa inglesa Anna Atkins é muitas vezes considerada a primeira pessoa a publicar um livro ilustrado com fotografias. Alguns até dizem que ela foi a primeira mulher a criar uma fotografia.
Em 1949, Sara Christian se tornou a primeira mulher a pilotar em uma corrida da NASCAR. Ela pilotou na primeira corrida da Winston Cup na pista de terra no Charlotte Speedway e ficou em 13º lugar.
Chiquinha Gonzaga era compositora e instrumentista e se tornou a primeira em muitas áreas da música: primeira maestrina brasileira, primeira pianista de choro e autora da primeira marchinha carnavalesca do país, 'Ó Abre Alas', de 1899. Sua importância para a música brasileira é tão grande que o dia de seu nascimento, 17 de outubro, é considerado o Dia da Música Popular Brasileira.
Shchetinina foi uma oficial da marinha mercante soviética que se tornou a primeira mulher do mundo a servir como capitã de um navio oceânico.
Antoinette Brown Blackwell foi a primeira mulher a ser ordenada como ministra protestante nos EUA. Ela também usou sua fé religiosa em seus esforços para expandir os direitos das mulheres.
Katharine Graham foi uma editora que liderou o jornal de sua família, The Washington Post, de 1963 a 1991. Isso fez dela a primeira editora feminina de um grande jornal americano.
Dilma Roussef foi a primeira e, até então, única presidente mulher do Brasil. Ela foi eleita em 2010 e reeleita em 2014.
Em 1894, Margaret Floy Washburn tornou-se a primeira mulher a obter um doutorado em psicologia americana. Ela se tornou uma das principais figuras no campo.
Lucy Hobbs Taylor era uma professora americana que se tornou a primeira dentista mulher nos EUA. Ela foi a primeira mulher a se formar no Ohio College of Dental Surgery em 1866.
A abolicionista e defensora dos direitos das mulheres, Jane Grey Swisshelm, foi a primeira jornalista política mulher nos EUA.
Williams viveu durante a primeira metade do século XIX em Nova York e era escravizada. Mesmo assim, foi a primeira mulher e primeira pessoa negra a trabalhar como bombeira nos EUA.
Fontes: (Forbes) (Britannica) (Royal Museums Greenwich) (Galileu) (Exército Brasileiro) (Aventuras na História) (EBC) (Exame)
Veja também: Coisas que os homens precisam parar de fazer pelo bem da saúde mental das mulheres
Mulheres que foram pioneiras em suas áreas de atuação: Brasileiras na lista
Mulheres podem ser o que elas quiserem!
LIFESTYLE Pioneiras
É difícil imaginar uma época em que as mulheres não pudessem ser médicas, diplomatas, pilotos ou seguir qualquer outra profissão. Mas, se pararmos para pensar, essas conquistas são relativamente recentes e foram duramente conquistadas pelas mulheres. Nossas antepassadas enfrentaram uma grande oposição de uma sociedade patriarcal projetada para trabalhar contra elas. Mas, apesar das adversidades, há muitas pioneiras que fizeram história ao se tornarem a primeira mulher em suas profissões.
Da primeira mulher presidente à primeira astronauta e até mesmo primeira motorista de caminhão, essas são as mulheres que quebraram barreiras. Clique e conheça a história por trás dessas guerreiras. Adivinha quem são as brasileiras?