Muito antes da invenção dos prismas e da linguagem da luz visível, antigos místicos e pessoas em busca de crescimento espiritual falavam de um espectro mais profundo e oculto — um espectro não visto pelos olhos, mas sentido pela alma. Acredita-se que esse espectro, conhecido como cores da alma, seja um reflexo energético da nossa essência espiritual, capturando a frequência na qual nossas almas vibram através do cosmos.
Ao contrário de estados de ânimo fugazes ou estados emocionais temporários, dizem que a cor de uma alma representa a verdadeira natureza do seu ser. É o seu DNA espiritual, sua luz interior e sua verdade mais duradoura. Assim como impressões digitais ou flocos de neve, não há duas cores da alma que se manifestem da mesma maneira. E cada uma carrega consigo mensagens de propósito e personalidade.
Mas como alguém descobre a cor da sua alma? Ela pode mudar com o tempo? Há pessoas que podem realmente vê-la ou senti-la? Clique nesta galeria para descobrir.
Dizem que as cores da alma são os tons energéticos que refletem a essência mais íntima do ser de uma pessoa. Elas existem em um espectro metafísico, muitas vezes invisível, mas profundamente sentido.
Cada cor da alma vibra em uma frequência específica, e cada frequência incorpora certos traços de personalidade, padrões emocionais e tendências espirituais. Essas frequências se alinham com energias universais mais profundas que guiam o comportamento humano.
Embora frequentemente confundidas com auras, as cores da alma são consideradas primas delas e vistas como mais permanentes e fundamentais. Enquanto as auras mudam com o humor e as circunstâncias, a cor da alma é constante e duradoura.
Embora haja uma abundância de cores da alma no universo, o ideal é que a cor de uma pessoa seja semelhante a um dos sete chakras do corpo. Esses chakras são pontos focais de energia, e a cor da alma de uma pessoa pode revelar com qual chakra sua vida está mais alinhada.
Acredita-se que a razão pela qual as almas têm cor é porque são criadas a partir da luz. Semelhante à maneira como a luz pode ser espalhada em várias cores ao longo do espectro, as almas também refratam a cor com base em sua vibração.
Concentrar-se na respiração desperta o Prana ou Chi, que são energias vitais vibracionais que fluem pelo corpo e pela mente. Quando uma alma prefere uma cor, ela se alinha com a frequência energética única daquela cor. Então, quais são as cores primárias que as almas podem incorporar?
Vermelho, a cor do sangue e do Chakra Raiz na base da coluna, simboliza poder bruto, paixão e impulso primordial. Se a alma de uma pessoa tem essa cor, significa que ela está ancorada na Terra e é apenas uma iniciante no caminho espiritual. Ela está repleta de energia intensa e desejo de ação.
Se a cor da sua alma for laranja, você se sente energizado por sua atração provocativa. Ligada ao Chakra Sacral, no baixo ventre, a cor laranja reflete a energia criativa e íntima que evolui para a intuição, embora ainda haja alguma intensidade emocional e ego.
Se amarelo é a cor da sua alma, você irradia confiança, intelecto e criatividade inspirada. Ligada ao Chakra do Plexo Solar (localizado no umbigo), reflete a alma de um professor: espiritualmente evoluído, otimista, intuitivo e pronto para guiar os outros com luz e sabedoria.
O verde, que está conectado ao Chakra do Coração, simboliza amor, Terra, cura e crescimento. Como alma de cura, uma pessoa com esta cor traz equilíbrio, calma e harmonia. Aterrados e acessíveis, eles inspiram confiança e ajudam os outros a seguir em frente com elegância.
Azul, a cor do céu e do mar, é a cor mestra da alma, simbolizando sabedoria, estabilidade e profundidade. Alinhada com o Chakra da Garganta, uma pessoa com essa cor da alma é articulada, calma, confiante e guia os outros naturalmente por meio de insights, comunicação e liderança silenciosa.
Índigo, a cor do Chakra do Terceiro Olho, localizado entre as sobrancelhas, está associado a pessoas profundamente intuitivas e espiritualmente despertas. Pessoas assim costumam meditar, visualizar e afirmar com poder. Décadas no caminho abriram seu terceiro olho e aprimoraram suas habilidades de sonhos lúcidos.
Violeta, ou roxo, é a cor do Chakra da Coroa, no topo da cabeça, e reflete uma alma mística com profunda consciência espiritual. Se a sua alma tem essa cor, significa que você transcendeu os limites humanos e possui imaginação fértil, capacidade de recordar sonhos e o poder de guiar os outros com autoridade divina.
Muitos afirmam que a melhor maneira de encontrar a cor da sua alma é por meio da meditação, da intuição ou da autorreflexão. A escuta interior profunda frequentemente revela a tonalidade dominante que ressoa em seu eu espiritual, especialmente porque a introspecção ajuda as pessoas a se conectarem com as vibrações cósmicas do universo.
As cores da alma podem aparecer em sonhos ou em motivos visuais recorrentes na vida desperta de uma pessoa. Qualquer pessoa que deseje descobrir a cor da sua alma deve prestar atenção às cores que frequentemente aparecem em momentos significativos ou transições emocionais.
Ao identificar seus traços de personalidade dominantes (seja você energético, carinhoso, introspectivo ou visionário), você pode se alinhar com a cor da alma que reflete sua assinatura energética.
Se não tiver certeza sobre a cor da sua alma, você pode recorrer a questionários online. Embora tendam a ser menos espirituais e mais voltados para o entretenimento, podem oferecer avaliações surpreendentemente precisas quando elaborados por pessoas familiarizadas com a teoria dos chakras ou psicologia energética.
Alguns profissionais se especializam em ler as cores da alma, sintonizando-se com o campo energético de uma pessoa. Esses indivíduos podem se descrever como empáticos, intuitivos ou leitores de energia, em vez de médiuns.
Leitores da cor da alma podem "ver" a sua cor por meio de impressões mentais, ressonância emocional ou até mesmo sensações energéticas. Alguns leitores da alma descrevem a experiência como ver a impressão digital espiritual de uma pessoa.
Embora seja raro, algumas tradições acreditam que eventos extremos da vida ou profundos despertares espirituais podem mudar a cor da alma de uma pessoa. A energia essencial geralmente permanece a mesma e inalterada, mas o tempo tende a adicionar camadas de complexidade.
Assim como os humanos são complexos, muitas pessoas têm uma cor de alma dominante (que normalmente se alinha com as cores dos chakras) com influências sutis de outras cores. Essas combinações geralmente conferem nuances e profundidade à personalidade energética e espiritual de cada um.
Os adeptos da teoria das cores da alma afirmam que a cor pode moldar seu destino, guiando suas paixões, relacionamentos e desafios. Por isso, muitos leitores da alma a consideram uma ferramenta para compreender o propósito e as provações da vida.
As origens da teoria das cores da alma remontam aos antigos místicos que acreditavam que as cores carregavam propriedades divinas. Sacerdotes egípcios, sábios védicos e os primeiros gnósticos usavam cores para simbolizar estados de ser espiritual e moral.
No final do século XIX, teosofistas (pessoas que estudam o lugar da humanidade no universo), como Annie Besant, exploraram a ideia do "corpo sutil" e alegaram ver as cores da alma e da aura por meio da clarividência.
A tradição espiritual da Alquimia via a transformação por meio de fases de cores — preto (nigredo), branco (albedo), amarelo (citrinitas) e vermelho (rubedo). Esses estágios refletem a evolução da alma, e esse tema foi absorvido pela estrutura de desenvolvimento da teoria das cores da alma.
O Budismo tibetano utiliza a meditação das cores (visualização de divindades, mandalas e raios de luz coloridos) para ativar a transformação espiritual. Com o tempo, essa prática influenciou a forma como as cores são usadas para acessar ou interpretar a essência vibracional da alma.
Durante o Renascimento europeu, filósofos mágicos como Paracelso e Agripa exploraram como as cores poderiam influenciar o espírito, o corpo e o cosmos. Essas crenças alimentaram discretamente a narrativa moderna da cor da alma por meio do renascimento do ocultismo ocidental.
No século XX, a teoria da cor da alma tornou-se uma fusão da espiritualidade asiática, do esoterismo ocidental, da cromoterapia e do misticismo intuitivo. O movimento New Age sintetizou essas raízes no sistema energético pessoal que conhecemos hoje.
Em última análise, descobrir a cor da sua alma é uma jornada profundamente pessoal e sagrada. Seja guiado pela meditação, intuição ou por um conselheiro espiritual, é um caminho que certamente pode levar a uma maior autoconsciência e a um propósito de vida mais forte.
Fontes: (Color Meanings) (Arden Reece Color) (Soil, Soul and Spirit) (Healthline)
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O espectro invisível que revela quem você realmente é
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Muito antes da invenção dos prismas e da linguagem da luz visível, antigos místicos e pessoas em busca de crescimento espiritual falavam de um espectro mais profundo e oculto — um espectro não visto pelos olhos, mas sentido pela alma. Acredita-se que esse espectro, conhecido como cores da alma, seja um reflexo energético da nossa essência espiritual, capturando a frequência na qual nossas almas vibram através do cosmos.
Ao contrário de estados de ânimo fugazes ou estados emocionais temporários, dizem que a cor de uma alma representa a verdadeira natureza do seu ser. É o seu DNA espiritual, sua luz interior e sua verdade mais duradoura. Assim como impressões digitais ou flocos de neve, não há duas cores da alma que se manifestem da mesma maneira. E cada uma carrega consigo mensagens de propósito e personalidade.
Mas como alguém descobre a cor da sua alma? Ela pode mudar com o tempo? Há pessoas que podem realmente vê-la ou senti-la? Clique nesta galeria para descobrir.