O povo Wodaabe, também conhecido como Bororo, no norte do Níger realiza um concurso de beleza masculina todos os anos no final da estação chuvosa. Os competidores usam maquiagem, joias e suas melhores roupas para competir pela atenção das mulheres.
Vivendo na fronteira amazônica do Brasil com a Venezuela, os caçadores Yanomâmis nunca comem o que eles mesmos capturaram. Eles dão a caça para outros membros da tribo e comem apenas o que lhes é dado.
Todo mundo fala com seus animais de estimação e a tribo Bodi da Etiópia não é diferente. Eles até cantam poemas especiais para suas vacas favoritas. Os Bodis são agropastoreiros cuja cultura gira em torno de seu gado.
O povo Piaroa da Venezuela descarta totalmente os conceitos de propriedade, competição, vaidade e ganância. Acredita-se que homens e mulheres sejam iguais e eles são contra qualquer tipo de violência.
Quando uma criança nasce na tribo Orang Rimba da Indonésia, o cordão umbilical é plantado sob uma árvore. Acredita-se que a criança tem um laço sagrado com aquela árvore e cortá-la seria o equivalente a um assassinato.
O povo Sámi (também conhecido como Lapão) é formado por indígenas que vivem nas partes norte da Noruega, Suécia, Finlândia e da península de Kola, na Rússia. O rebanho de renas é uma parte forte de sua cultura e ancestralidade. Hoje, essa prática é legalmente protegida assim como seu sustento exclusivo na Noruega e na Suécia.
O povo Arhuaco da Sierra Nevada da Colômbia considera como sua responsabilidade manter o planeta em harmonia. Eles acreditam que secas e fomes são as consequências do fracasso da humanidade em manter o mundo em equilíbrio.
As mulheres Himba da Namíbia e Angola se cobrem com uma pasta de otjize, uma mistura de gordura e ocre vermelho. Além da estética, a pasta também protege contra o sol e picadas de mosquitos.
O povo Bajau da Malásia consegue prender a respiração por até três minutos e mergulhar livremente a 20 metros de profundidade. Impressionante!
Nativos da África Central, os homens Bayaka passam metade do dia perto de seus bebês. Se uma mãe ou outra m u l h e r não estiver disponível, é até comum que os pais ofereçam seus próprios seios se criança estiver chorando.
Acredita-se que a América do Sul abriga cerca de 100 tribos isoladas, quase todas vivendo na Amazônia, com exceção da tribo Ayoreo-Totobiegosode. Residindo no cerrado do Paraguai, alguns deles optaram por rejeitar a interação com a sociedade dominante.
O povo Baka da África Central tem mais de 15 palavras para "elefante", dependendo de fatores como idade, gênero e temperamento do animal. Eles também acreditam que seus ancestrais vivem com os animais na natureza.
O status de igualdade entre homens e mulheres é uma coisa normal para a tribo Awá (Guajá) na Amazônia brasileira. As mulheres Awá participam de viagens de caça e podem até ter vários maridos.
Falada pelas tribos bushman no deserto de Kalahari, a língua taa, também conhecida como ǃXóõ, tem mais de 160 sons diferentes. Isso inclui cinco sons diferentes de "clique". Só para fins de comparação, a língua inglesa tem 44 sons e o português tem apenas 34.
Quinina, um composto amargo que vem da casca das árvores cinchonas, tem sido vital na luta contra a malária. Ela foi usada medicinalmente pela primeira vez por povos indígenas como os Quéchuas do Peru, Bolívia e Equador.
Quando as monções atingem as Colinas Niyamgiri da Índia, centenas de riachos e rios perenes se elevam. O povo Dongria Kondh, que habita esta paisagem, chama a si mesmo de Jharnia, que significa "protetores dos córregos".
A tribo Enawene Nawe do Brasil pratica uma das mais longas celebrações rituais, com duração de mais de quatro meses. O ritual consiste em construir barragens de madeira intrincadas através dos rios para capturar peixes migratórios. As barragens são destruídas após o ritual.
A língua guarani, falada pelas tribos Guarani no Paraguai, Argentina, Bolívia e Brasil, tem duas palavras diferentes para "nós". Um significado inclui a pessoa com quem você está falando, "eu e você". O outro é usado quando se fala de um grupo que não está presente, assim como dizer "eu e eles".
O povo Guugu Yimithirr da Austrália não tinha palavras para designar esquerda e direita. Em vez disso, eles usavam norte, sul, leste e oeste para direção.
De acordo com o povo Aimará dos Andes, o futuro está atrás da gente e o passado está na nossa frente. Eles acreditam que podemos "ver" o passado, mas não o futuro.
Como uma forma de contracepção, homens de algumas tribos da Papua Ocidental tradicionalmente bebem um chá feito de uma planta chamada justicia gendarussa.
O poder e a independência desfrutados pelas mulheres Innu do Canadá escandalizaram missionários católicos em meados do século XX. Eles tentaram impor costumes europeus à tribo, tornando as mulheres subservientes aos seus maridos.
Em termos de tribos diferentes, a ilha da Nova Guiné é o lugar mais diverso da Terra. Embora apenas cerca de 0,1% da população mundial viva lá, ela é habitada por cerca de 1.000 tribos diferentes.
Graças à sua compreensão do meio ambiente e da capacidade de interpretar fenômenos naturais, o povo tribal das Ilhas Andaman salvou-se do tsunami do Oceano Índico em 2004.
Os Mokens do Mar de Andaman desenvolveram uma visão subaquática notável graças aos seus estilos de vida aquáticos. Eles têm a habilidade única de focar sua visão ao mergulhar para comer no fundo do mar. A visão deles é cerca de 50% mais acurada do que a de uma pessoa comum.
A tribo Nukak da Colômbia tradicionalmente usava dentes do peixe p i r a n h a para cortar o cabelo. A tribo não tinha contato com outras sociedades até 1988, quando tropeçaram numa cidade recém-estabelecida dentro de seu território.
A tribo Penan, que vive na Malásia e Brunei, tem uma maneira diferente de pescar. Eles usam toxinas de plantas para atordoar os peixes, que então flutuam para a superfície. Eles então pegam apenas o que precisam e deixam os outros peixes se recuperarem e nadarem.
Nativos do México, os Rarámuris (ou Tarahumaras) desenvolveram uma tradição de corrida a longa distância, às vezes viajando até 321 quilômetros de uma vez. Este costume ajudou na comunicação entre aldeias, no transporte e na caça.
O povo Shipibo do Peru faz uma arte geométrica intrincada que pode ser lida como música. Associada às cerimônias de cura com Ayahuasca, as pessoas podem "ouvir" a canção simplesmente olhando para as estampas.
Dizem que o povo Dani, que vive no deslumbrante Vale de Baliem, na Papua Ocidental, desenvolveu a agricultura há pelo menos 9.000 anos. E isto está muito à frente da Europa!
Fontes: (Survival International) (Cultural Survival) (International Work Group for Indigenous Affairs)
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Os povos indígenas são grupos sociais e culturais distintos que compartilham laços ancestrais com as terras em que vivem ou na qual já viveram. Ao longo da história, das Américas à Ásia, os povos indígenas foram marginalizados e tiveram seus direitos negados, como o direito de controlar as próprias terras e de ter seu próprio desenvolvimento, o que é algo que ainda acontece até hoje. Com a falta de reconhecimento formal sobre seus territórios, recursos naturais e culturas, esses povos ainda enfrentam muito preconceito e desigualdade. Mas, mesmo enfrentando tantas adversidades, os povos indígenas ao redor do mundo ainda lutam por seus direitos e reconhecimento.
Quer saber mais sobre essas culturas extraordinariamente diversas de todos os cantos da Terra? Clique na galeria a seguir e descubra.
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Os povos indígenas são grupos sociais e culturais distintos que compartilham laços ancestrais com as terras em que vivem ou na qual já viveram. Ao longo da história, das Américas à Ásia, os povos indígenas foram marginalizados e tiveram seus direitos negados, como o direito de controlar as próprias terras e de ter seu próprio desenvolvimento, o que é algo que ainda acontece até hoje. Com a falta de reconhecimento formal sobre seus territórios, recursos naturais e culturas, esses povos ainda enfrentam muito preconceito e desigualdade. Mas, mesmo enfrentando tantas adversidades, os povos indígenas ao redor do mundo ainda lutam por seus direitos e reconhecimento.
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