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Muitos de nós estamos sonhando com o dia em que a pandemia terminará e poderemos finalmente viajar de férias. Mas uma coisa é certa: iremos querer ter a garantia de que estamos seguros e que as acomodações que reservamos no setor de hotelaria cumprem com todos os padrões de limpeza necessários. A vida pós-coronavírus pode ser um pouco difícil de imaginar, mas com a implementação de novas normas de higiene, provavelmente nos sentiremos mais protegidos e relaxados.

De check-in online a robôs de limpeza, veja como hotéis em todo o mundo estão se preparando para receber hóspedes!

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) já emitiu orientações sobre as 'Considerações operacionais para a gestão da Covid-19 no setor de acomodações'.

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O American Hotel & Lodging Association também divulgou um guia sobre 'padrões aprimorados de limpeza de hotéis em todo o setor em resposta à Covid-19'.

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Além disso, grandes redes de hotéis como Hilton, Marriott e Hyatt estão criando seus próprios novos sistemas de higienização.

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Segundo o Hyatt, o complexo de hotéis se compromete a rigorosos protocolos, incluindo fazer parte de processo de credenciamento pelo Conselho Consultivo Global de Biorisk (GBAC) em todos os hotéis ao redor do mundo, direcionar recursos para treinamento de funcionários e suporte de recursos. Também está prevista uma 'abordagem cruzada', com a supervisão de profissionais da área médica e profissionais do setor para contribuir em vários aspectos da experiência no hotel.

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Alguns países já estão adotando medidas semelhantes. A Associação de Hotéis da Malásia iniciou uma campanha dos novos protocolos de higienização, onde os hotéis podem ser certificados como 'limpos e seguros'.

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Na Singapura, um hotel já pode ser certificado pelo governo como 'SG Clean', uma espécie de selo de qualidade de estabelecimento seguro e que obedece aos novos padrões de higienização.

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A nomeação de um gerente de limpeza pode acontecer - alguém responsável pelo planejamento e treinamento da equipe, garantindo que todas as etapas de higienização necessárias sejam cumpridas.

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Embora muitos hóspedes possam passar no teste porque não apresentam sintomas, a triagem dos clientes quanto à temperatura pode ser uma possibilidade. E, claro, a equipe também será testada com regularidade.

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A frequência de limpeza e desinfecção aumentará, principalmente em áreas compartilhadas do hotel, como elevadores, lobby, restaurantes e bares.

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Novos produtos e técnicas de desinfecção provavelmente serão implementados. Hilton e Marriott, por exemplo, estão experimentando pulverizadores eletrostáticos.

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Os robôs também podem ser utilizados com mais frequência no futuro. Já existem robôs que usam luz ultravioleta para eliminar os germes.

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Desinfetantes para as mãos serão disponibilizados na maioria das áreas do hotel, incentivando as pessoas a manterem as mãos limpas.

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Muitos hotéis vinham adotando dispensadores maiores para reduzir o desperdício. Mas a tendência é que artigos de higiene pessoal voltem como uma maneira de evitar a propagação de germes no formato de recipientes maiores.

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Muitos itens nos quartos de hotel são áreas de alto contato. No futuro, poderemos ver uma redução de objetos como almofadas decorativas, produtos no minibar, revistas e panfletos.

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Operações padrões, como check-in e check-out, que geralmente são realizadas em determinados horários do dia, devem ser reorganizadas para evitar que as pessoas se concentrem em uma área.

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Os funcionários e os hóspedes do hotel podem ter que interagir através de uma tela de acrílico ou algo semelhante. Divisórias deverão ser instaladas na recepção.

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Check-ins virtuais também são uma possibilidade. Além disso, deverá haver marcas no chão para sinalizar distância segura entre os hóspedes.

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Já é possível fazer check-ins por celular em alguns hotéis, mas esse procedimento provavelmente se tornará mais popular. Essa tendência deverá se tornar um padrão.

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Os cartões-chave podem ser substituídos por 'chaves inteligentes'. Portanto, tudo que você precisa é de um aplicativo no telefone para acessar seu quarto.

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Este pode ser o fim dos buffets de café da manhã, de almoços e jantares dos hotéis. Bem, pelo menos por enquanto.

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'Acho que agora a nossa consciência da transmissão foi aumentada e... Mesmo que possa ser seguro e não haja ameaça de pandemia, psicologicamente pode não ser mais atrativo', prevê Christopher Anderson, professor de negócios da Escola de Hotelaria da Universidade de Cornell.

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'Combos pré-embalados e fáceis de usar provavelmente serão a solução em um futuro próximo', acrescenta Anderson.

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O serviço de quarto pode se tornar uma boa alternativa para evitar o contato com outros hóspedes. Mas, para funcionar, os clientes devam estar cientes de que todo o processo foi tratado da maneira mais segura possível.

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De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA: 'Não há evidências de que o vírus que causa a Covid-19 possa ser transmitido às pessoas através da água em piscinas, banheiras de hidromassagem, spas ou áreas de recreação aquática. A manutenção (incluindo a desinfecção com cloro e bromo) dessas instalações deve inativar o vírus na água'.

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Mas então temos a questão do distanciamento social. Isso pode ser resolvido limitando o acesso. Reduzir o número de espreguiçadeiras e espaçá-las adequadamente pode ser uma solução.

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A abordagem para áreas públicas, como spas e academias, é diferente, dependendo do hotel. Alguns acreditam que, devido ao alto risco, é mais seguro não oferecer mais esses serviços aos hóspedes.

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Mas alguns hotéis pensam diferente. 'Se o toque social se tornar ainda mais raro após o coronavírus, os spas podem oferecer um refúgio único, onde as pessoas podem experimentar o toque em um ambiente limpo e seguro', disse Jeremy McCarthy, diretor de spa e bem-estar do Mandarin Oriental Hotel Group.

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É provável que os hotéis operem com capacidade limitada. A taxa de ocupação dos hóspedes será limitada para garantir maior distanciamento social.