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Nem muito, nem pouco -

Muitas vezes somos lembrados dos perigos de dormir pouco. Mas você tem consciência de que dormir demais também tem seus riscos?

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Média normal e saudável -

De acordo com a National Sleep Foundation, sete a nove horas é a quantidade normal e saudável de sono para a maioria dos adultos entre 18 e 65 anos de idade. Mais de nove horas é considerada uma quantidade excessiva ou longa de sono para adultos.

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Hipersonia -

O excesso de sono é chamado de hipersonia, ou "sono prolongado". É uma condição em que você sente sonolência excessiva durante o dia e pode ocorrer mesmo após longos períodos de sono.

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10 a 12 horas de sono -

A hipersonia é incomum, com os homens em uma taxa ligeiramente maior de tê-la do que as mulheres. Pessoas com essa condição, às vezes, precisam de até 10 a 12 horas de sono por noite para se sentirem melhor.

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Irritável e inquieto? -

O distúrbio pode deixar os pacientes sem descanso e com sono ao longo do dia.

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Uma desculpa para dormir -

Durante os fins de semana e dias de folga, aqueles com hipersonia podem dormir até 15 horas de cada vez.

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Problema alarmante -

Quem dorme por longos períodos muitas vezes têm dificuldade em acordar com despertadores. Eles também podem ser difíceis de serem acordados por outras pessoas.

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Hipersonia pediátrica -

A hipersonia geralmente começa na infância. No entanto, a condição é difícil de detectar em crianças porque elas rotineiramente dormem mais do que os adultos. O principal sintoma da hipersonia pediátrica é a sonolência excessiva, com as crianças muitas vezes dormindo por 10 ou mais horas à noite.

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O impacto do excesso de sono na saúde -

Fatores de estilo de vida podem desempenhar um papel na hora de definir se uma pessoa é ou não propensa a hipersonia. Se você não dorme o suficiente regularmente, seu corpo pode tentar compensar isso dormindo demais. No entanto, várias tendências surgiram ligando o excesso de sono com maiores taxas de mortalidade e doenças, bem como coisas como depressão.

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Problemas de tireoide -

A pesquisa relaciona uma série de condições de saúde que podem fazer com que você durma demais. Estas incluem problemas de tireoide. Uma glândula tireoide hiperativa (hipertireoidismo) pode causar problemas de sono. O distúrbio estimula demais o sistema nervoso, dificultando o adormecimento. Da mesma forma, quando a glândula tireoide está subativa, a falta de hormônio da tireoide pode resultar na desaceleração do corpo, fazendo com que você se sinta cansado mais facilmente. A remoção parcial ou total da glândula tireoide pode resultar em fadiga ou lentidão, entre outros efeitos colaterais.

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Cardiopatia -

Embora um bom sono seja essencial para um coração saudável, os problemas médicos associados ao excesso de sono crônico incluem doenças cardíacas, de acordo com um estudo de 2018.

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Apneia do sono -

A apneia do sono é um distúrbio do sono potencialmente grave em que a respiração é interrompida e começa repetidamente. Os sinais de alerta da condição incluem ronco alto ou frequente, sono não reparador e sonolência diurna ou fadiga. Se você acha que pode ter apneia do sono, consulte o seu médico imediatamente. O tratamento pode aliviar os sintomas e pode ajudar a prevenir problemas cardíacos e outras complicações.

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Comprometimento das funções cognitivas -

De acordo com a Psychology Today, dormir demais pode prejudicar as funções cognitivas. Aqueles que têm um "débito de sono" crônico estão associados à inércia de sono mais longa e intensa, o que demonstrou produzir prejuízos em domínios cognitivos de alto nível, como a tomada de decisões.

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Depressão -

A sonolência excessiva não afeta apenas sua saúde física, mas também tem um grande impacto em sua saúde mental. Se você sofre de depressão, é mais provável que você durma demais do que aqueles que não dormem.

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Excesso de álcool -

Beber demais pode induzir o sono excessivo. Embriagar-se com muita frequência e muito perto da hora de dormir pode interromper os ritmos circadianos de sono-vigília e prejudicar o sono de alta qualidade, levando à necessidade de dormir demais.

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Risco de diabetes -

Sonolência diurna extrema pode ser um sinal de diabetes. Dormir pouco – ou muito – pode estar ligado a problemas com os níveis de açúcar no sangue, não apenas em pessoas com diabetes, mas também em pessoas com alto risco de desenvolver a doença, de acordo com um estudo de 2019. Em caso de dúvida, verifique seus níveis.

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Dormir demais pode promover dor -

Se você sofre de dor nas costas, dormir muito tempo pode exacerbar seus sintomas. Deitar-se por longos períodos de tempo – especialmente em uma posição incômoda – causa rigidez muscular e aumenta a dor e o desconforto.

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Problemas de fertilidade masculina -

Dormir demais, assim como não dormir o suficiente, estão associados a problemas de fertilidade masculina. A fertilidade masculina está ligada ao ciclo sono-vigília. Se o sono não estiver normalizado, os homens nessa categoria são menos propensos a engravidar sua parceira.

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Problemas de fertilidade feminina -

De acordo com um relatório publicado pelo National Center for Biotechnology Information, os distúrbios do sono são cada vez mais reconhecidos como determinantes da saúde e bem-estar das mulheres, particularmente no contexto do ciclo menstrual, gravidez e menopausa.

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Sobrepeso -

Mesmo que você não tenha um distúrbio do sono, dormir demais regularmente pode ter um impacto negativo em sua saúde. Por exemplo, às vezes há uma correlação entre dormir muito e ser obeso, embora não seja necessariamente uma relação de causa e efeito. Pessoas que dormem por longos períodos de tempo podem sofrer de depressão, câncer ou outros problemas que também podem levar à obesidade.

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Aumento do risco de AVC -

Dormir demais e cochilos frequentes podem aumentar o risco de AVC em 85%, de acordo com a Science Focus. Pessoas que dormem mais de nove horas à noite ou que cochilam regularmente por mais de 90 minutos têm até um quarto a mais de probabilidade de ter um derrame do que aquelas que ficam menos tempo de olhos fechados.

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Maior risco de mortalidade por todas as causas -

Por causa de outros problemas de saúde associados, como obesidade, doenças cardíacas e derrame, dormir mais do que o normal está ligado a um maior risco de morte em geral.

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Fragmentação do sono -

Paradoxalmente, dormir demais pode resultar no que é conhecido como fragmentação do sono, um termo usado para descrever parâmetros como vigília após o início do sono e redução da eficiência do sono.

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Falta de entusiasmo -

Passar muito tempo na cama pode induzir a falta de motivação e aumenta o risco da pessoa dedicar menos tempo para se entregar a desafios benéficos, como exercícios.

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Dormir demais e personalidade introvertida -

Tem sido sugerido que o sono prolongado está ligado a tipos de personalidade introvertidos. Os introvertidos tendem a ser mais quietos e tímidos. Eles anseiam por tempo sozinhos para "recarregar" a vida diária. Mas aqui está o problema: introvertidos são menos propensos a experimentar um sono de qualidade do que extrovertidos. Além disso, os introvertidos geralmente relatam menos energia e estado de alerta durante o dia, e menos consistência em dormir durante a noite – padrões de sono perturbados que compensam no final do dia, nos dias de folga e durante os fins de semana.

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Narcolepsia -

A narcolepsia é um distúrbio crônico do sono caracterizado por sonolência diurna avassaladora e ataques súbitos de sono. Pessoas que sofrem da condição muitas vezes acham difícil ficar acordadas por longos períodos de tempo, independentemente das circunstâncias. Não há cura para a narcolepsia. No entanto, medicamentos e mudanças no estilo de vida podem ajudar os pacientes a controlar os sintomas.

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Como é diagnosticado o excesso de sono? -

Se seus sintomas de sonolência estão se tornando um problema, é hora de verificar com seu médico. Mas primeiro você pode querer classificar sua sonolência na Escala de Sonolência de Epworth.

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Mantenha um diário do sono -

É uma boa ideia registrar seus hábitos de sono em um diário, como quando você adormece, quando acorda e com que frequência acorda. Desta forma, o seu médico pode observar quantidades e padrões de sono. Compile os detalhes por uma semana ou mais antes de marcar uma consulta.

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Faça uma polissonografia -

Em algum momento, você pode querer considerar passar a noite em um centro de sono conectado a um monitor que medirá a atividade cerebral, o movimento dos olhos, o movimento das pernas, a frequência cardíaca e muito mais. Isso é chamado de polissonografia, um teste de estudo do sono usado para diagnosticar distúrbios do sono.

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Adote um horário de sono -

Dicas para dormir melhor incluem dormir e acordar no mesmo horário todos os dias, mesmo nos fins de semana. Será difícil no início, mas a ideia é condicionar seu corpo a esperar sono durante esse tempo, eventualmente entrando em um ritmo em que o sono venha com mais facilidade e seja menos prolongado.

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