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A cada 30 segundos -

Uma menina se casa a cada 30 segundos em países classificados como frágeis, com elevadas taxas de casamento infantil.

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Milhões de meninas em risco -

Cerca de 32 milhões de meninas e adolescentes vivem nesses “pontos críticos de fragilidade do casamento infantil”.

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O que são os Estados frágeis? -

Os Estados frágeis não têm controle governamental sobre coisas como aplicação da lei, cuidados de saúde e educação. Estas questões, agravadas por crises como guerras e catástrofes, aumentam as taxas de casamento infantil.

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Pontos críticos do casamento infantil por fragilidade -

O relatório de 2024 da Save the Children revela que 8 em cada 10 dos piores focos de casamento infantil estão na África. A República Centro-Africana, o Chade e o Sudão do Sul são os mais afetados.

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Ao redor do mundo -

Fora da África, os países do Sul da Ásia, como Bangladesh e Índia, e partes do Oriente Médio, como o Iêmen, também registram taxas elevadas de casamento infantil.

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A ligação entre Estados frágeis e o casamento infantil -

A Save the Children descobriu que as meninas de Estados frágeis têm duas vezes mais probabilidades de casar antes dos 17 anos em comparação com países mais estáveis.

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Gravidez em meninas -

Nos países frágeis, uma em cada quatro meninas dá à luz antes dos 18 anos. Muitas não têm acesso a cuidados de saúde qualificados, o que aumenta os riscos de complicações e de mortalidade materna.

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Número crescente de países frágeis -

A Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) informou que, em 2022, 60 países foram classificados como frágeis, contra 57 em 2020. Esta fragilidade crescente afeta 170 milhões de meninas, aumentando as taxas de casamento infantil.

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Casamento infantil em zonas de conflito -

Países que enfrentam conflitos, instabilidade ou catástrofes climáticas contribuem para uma maior prevalência do casamento infantil. Nestes Estados frágeis, a pobreza e a insegurança levam as famílias a casar as jovens por segurança.

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Educação interrompida -

As meninas que casam precocemente abandonam frequentemente a escola, perdendo acesso à educação e às oportunidades econômicas. Isto torna os ciclos de pobreza mais profundos e limita a capacidade delas de tomar decisões informadas.

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Riscos para a saúde -

As jovens noivas enfrentam riscos acrescidos de complicações relacionadas com a gravidez, incluindo taxas de mortalidade materna e infantil mais elevadas, devido à sua idade e à falta de acesso aos cuidados de saúde.

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Vulnerabilidade à violência -

O casamento infantil aumenta o risco de violência física e exploração. Meninas casadas em países frágeis muitas vezes não têm autonomia sobre os seus corpos e vidas, enfrentando desafios significativos e suportando traumas ao longo da vida.

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O papel dos desastres climáticos -

As crises relacionadas com o clima agravam a fragilidade, empurrando as famílias para a pobreza e conduzindo a taxas mais elevadas de casamento infantil, à medida que as famílias procuram segurança financeira através de dotes.

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Disparidades regionais nas leis -

Embora a Colômbia tenha proibido o casamento infantil em 2024, muitas regiões carecem de leis aplicáveis, deixando milhões de meninas vulneráveis ​​a esta prática prejudicial.

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O fardo global do casamento infantil -

O casamento infantil continua a ser um problema global e os esforços para reduzir isso enfrentam desafios significativos em regiões frágeis e afetadas por conflitos.

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Impacto nas gerações futuras -

O casamento infantil perpetua a pobreza através de gerações. Meninas que casam jovens têm menos probabilidades de educar seus próprios filhos, continuando os ciclos de desigualdade e de oportunidades limitadas.

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Brechas legais e falta de ação -

Muitos países ainda permitem exceções às leis sobre o casamento infantil, minando o progresso global e deixando milhões de meninas desprotegidas.

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Estratégias-chave para acabar com o casamento ilegal -

Mas, afinal, quais são as estratégias mais eficazes para acabar com o casamento infantil? A seguir trazemos as principais soluções que governos e indivíduos podem adotar para eliminar esta prática.

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Reforço das reformas legais -

Aumentar a idade mínima de casamento para 18 anos e garantir a aplicação rigorosa das leis que proíbem o casamento infantil, sem lacunas ou exceções.

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Aumento do acesso à educação -

Fornecer educação gratuita e de qualidade para meninas, pois permanecer na escola é uma das formas mais eficazes de adiar o casamento e capacitar as mulheres jovens.

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Promoção de oportunidades econômicas para as famílias -

Combater a pobreza, um dos principais impulsionadores do casamento infantil, oferecendo incentivos econômicos, transferências monetárias e programas de geração de rendimentos para famílias em comunidades vulneráveis.

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Empoderamento de meninas através da conscientização -

Educar meninas sobre seus direitos, sobre saúde reprodutiva e os impactos do casamento infantil a longo prazo, dando-lhes ferramentas para defenderem a si mesmas e o seu futuro.

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Inclusão das comunidades no diálogo -

Trabalhar com líderes locais, figuras religiosas e membros da comunidade para desafiar as normas e práticas tradicionais que perpetuam o casamento infantil.

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Melhorar os serviços sociais e de saúde - Expandir o acesso a cuidados de saúde, planejamento familiar e serviços de aconselhamento para apoiar as meninas e as famílias na prevenção de casamentos precoces e na gestão de crises.

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Apoio reforçado durante crises -

Nas regiões frágeis e afetadas por conflitos, dar prioridade a intervenções como espaços seguros, programas educativos e medidas de proteção para proteger as meninas de casamentos forçados.

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Fornecer caminhos alternativos para meninas -

Oferecer formação profissional, bolsas de estudo e programas de orientação para dar às meninas alternativas ao casamento precoce e ajudá-las a vislumbrar um futuro melhor.

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Aumentar a consciência e a defesa globais -

Promover campanhas internacionais para destacar a questão, mobilizar financiamento e incentivar os governos a tomar medidas viáveis ​​contra o casamento infantil.

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Monitoramnto e avaliação do progresso -

Estabelecer sistemas para acompanhar as taxas de casamento infantil e a eficácia dos programas, garantindo que as intervenções tenham impacto.

Fontes: (Save The Children) (The Guardian) 

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