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Férias estranhas... - As pessoas pagam uma diária de 90 dólares para ficarem trancadas em uma cela de cinco metros quadrados.

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Mas quem paga? - Inaugurada em 2013, a prisão 'fake' já recebeu mais de duas mil pessoas, desde funcionários de escritórios, passando por chefes de corporações até estudantes e mães que ficam em casa.

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Regras rígidas! - Os 'detentos' não podem conversar entre si. A ideia é ter o máximo de confinamento.

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Desista das redes sociais! - Está preparado para abrir mão do seu celular? Pois, se quiser fazer parte dessa experiência, é preciso entregar seu smartphone logo na entrada. Saber das horas também não é permitido.

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A cela - Os clientes dormem no chão, perto de um banheiro, em um quarto apertado e sem espelhos.

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O mais real possível! - Assim que são admitidos, os reclusos trocam as suas roupas por uniformes da prisão.

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O mínimo de pertences - Os 'presos' recebem um colchão de ioga, uma caneca e um caderno.

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Algumas regalias... - Ok, eles têm direito a um serviço de chá... São 'prisioneiros', mas é preciso lembrar que estão pagando pela estadia.

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Dieta alimentar - Os detentos estão sujeitos a uma dieta rigorosa, incluindo mingau de arroz no café da manhã, batata-doce e banana para o jantar.

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Há atividades em grupo - Existe um guia com atividades em grupo, mas a maior parte do tempo do recluso é é gasto numa pequena cela com um diário para reflexão, um tapete para as costas e um botão de pânico para emergências.

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Depois, a liberdade condicional - Para não fugir do tema, quando a 'sentença' (estadia) chega ao fim, os participantes recebem um certificado de liberdade condicional.

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Qual o segredo do sucesso? - A prisão é um sucesso porque muitas pessoas estão buscando uma fuga do trabalho extenuante da Coreia do Sul, da cultura acadêmica e do estresse da vida cotidiana.

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Da onde veio essa ideia? - Segundo a Reuters, a cofundadora Noh Ji-Hyang criou a falsa prisão inspirada em seu marido, que trabalhava 100 horas por semana, e lhe disse que 'preferiria ficar confinado sozinho por uma semana para descansar e se sentir melhor' do que estar livre e preso ao trabalho.

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Uma realidade cansativa - Os sul-coreanos costumam trabalhar mais horas por semana, em média, do que quase todos os outros países, além do México e da Costa Rica.

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Ambiente competitivo - Os relatórios dizem que a educação super competitiva e o ambiente de trabalho do país influenciam fortemente nas altas taxas de estresse e suicídio.

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Trabalhar demais pode ser fatal - Em 2017, foi divulgado que centenas de sul-coreanos teriam morrido devido ao excesso de trabalho. Um homem inclusive havia trabalhado mais de 180 horas por semana no período que antecedeu a sua morte.

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É preciso estar preso para escapar - Uma vez que os 'presos' cortam os laços com o mundo exterior, estes encontram uma rara oportunidade de paz.

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Governo preocupado - Desde então, o governo tomou medidas para ajudar os cidadãos a trabalharem menos e ganharem mais, elevando o salário mínimo e diminuindo o limite legal de horas trabalhadas de 68 para 52 horas por semana.

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Tirar 'férias' do trabalho é quase um luxo - Park Hye-Ri, gerente de um programa de negócios, disse à Reuters que ela não deveria nem estar na 'prisão' por ter muito trabalho. Um luxo? 'Mas eu decidi fazer uma pausa e olhar para mim mesma para ter uma vida melhor'.

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Longe do barulho - 'Eu não consigo ouvir nada agora', disse Hye-Ri em seu uniforme azul. 'É muito tranquilo, o que me ajuda a concentrar [em mim]... Essa prisão me dá uma sensação de liberdade', descreveu a mulher.

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Conseguiria sobreviver sem o celular? - Sem rede social, sem e-mails de trabalho, sem atualizações de notícias, sem jogos eletrônicos, sem chamadas ou mensagens de textos... Ou seja, o seu cérebro ficaria livre disso tudo!

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Não é apenas uma fuga da rotina... - A analista de sistemas Jong Hyup-lee, de 37 anos, explicou que ela escolheu ficar na prisão porque achava que não estava crescendo como pessoa, e estava tão preocupada em ficar aflita com sua família até que…

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Ter um tempo sozinho! - Sozinha e isolada, a programadora foi capaz de se livrar desses sentimentos. 'Depois de passar uma semana aqui, percebi que todas essas preocupações eram delírios e consegui me libertar deles e ser dona da minha vida'.

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Ficar isolado do mundo não é um fardo - As pessoas que pagam para ficar na prisão costumam passar de 24 a 48 horas nas dependências, embora seja possível ficar até uma semana. O tempo é curto o suficiente e a experiência maximizada.

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Não é algo instantâneo - Kwon Yong-seok, o outro cofundador da prisão, opina que uma estadia de 48 horas não vai mudar a vida de alguém, mas que não deixa de ser uma oportunidade de dar início uma mudança duradoura.

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O valor de ficar um tempo sozinho... - 'Alguns até descreveram como o maior presente que eles deram a si mesmos', disse Kwon Yong-seok, o outro cofundador da prisão.

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Algo para se refletir.. - Noh Ji-Hyang afirmou que, enquanto as pessoas relutam em experimentar algo tão 'não natural e abafado' como uma cela de prisão, depois que os participantes são libertados, eles dizem: 'Isso não é uma prisão, a verdadeira prisão é para onde voltamos'.

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Essa prisão soa como uma solução? - Você pode querer repensar o seu estilo de vida!

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Para mais alguns paradoxos.. - Leia também: Essas belas ilhas já serviram de prisões!

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