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História do braille -

Louis Braille, que ficou cego aos três anos de idade, inventou o sistema em 1824, enquanto estudava no Instituto Nacional para Crianças Cegas, em Paris.

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Cegueira na infância -

Nascido em Coupvray, França, em 4 de janeiro de 1809, ele ficou cego de um olho como resultado de um acidente com o furador de costura do pai, uma ferramenta para fazer furos em uma variedade de materiais ou para ampliar furos existentes, usada também para costurar materiais pesados, como couro ou lona. Pouco depois disso, uma infecção se espalhou para ambos os olhos, resultando em cegueira total.

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Recursos limitados -

Estudante excepcional, Braille passou a frequentar o instituto Parisiense. Naquela época, os livros eram criados usando impressão elevada, que era trabalhosa de produzir e difícil de ler. Braille queria livros para ler e estava determinado a descobrir um novo método para fazer isso.

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Escrita noturna -

Quando ele entrou no instituto, ele aprendeu pela primeira vez sobre um sistema de escrita tangível usando pontos que foi inventado muitos anos antes por Charles Barbier, como uma forma de comunicação noturna no campo de batalha.

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Experimentação -

Inspirado por Barbier, Braille começou a experimentar os pontos para criar um alfabeto que fosse fácil de ler com as pontas dos dedos.

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O sistema braille oficial -

Aos 15 anos, Braille desenvolveu um sistema celular de seis pontos. O sistema foi publicado pela primeira vez em 1829 e uma elaboração mais completa saiu em 1837.

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A propagação do braille -

O sistema de Braille foi imediatamente aceito e usado por seus colegas, mas a aceitação mais ampla foi lenta. Um código braille universal para o mundo de língua inglesa só foi adotado em 1932.

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Como é o braille? -

Os símbolos braille são formados dentro de unidades de espaço conhecidas como células braille. Uma célula braille consiste nos seis pontos em alto relevo dispostos em duas linhas paralelas, cada uma com três pontos.

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A posição dos pontos -

As posições dos pontos são identificadas por números de um a seis, e 64 combinações são possíveis usando um ou mais desses seis pontos.

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O que está na célula? -

Uma única célula braille pode ser usada para representar uma letra do alfabeto, um sinal de pontuação, um número ou até mesmo uma palavra inteira.

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Braille em diversos idiomas -

É importante notar que o braille não é uma língua. É um alfabeto tátil que pode ser usado para escrever quase qualquer idioma. Existem versões em braille em francês, chinês, árabe e muitos outros idiomas.

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Existem duas versões do braille -

Existem duas versões do braille: o por extenso, no qual a palavra é escrita letra por letra, e o braille de forma abreviada, aque adota códigos especiais de abreviaturas para cada língua ou grupo linguístico. 

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Braille de Grau 1 -

No braille por extenso, também chamado de braile de grau 1, cada palavra é soletrada. A maioria das crianças aprende essa versão de braille antes de aprender a versão abreviada.

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Braille de Grau 2 -

O braille de grau 2 é o alfabeto braille abreviado, empregado para representar conjunções, preposições, pronomes, prefixos, sufixos e grupos de letras que são comumente encontradas nas palavras de uso corrente. Consiste em cerca de 250 letras, números, pontuação, marcas de formatação, contrações e abreviaturas.

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Escrita braille -

Escrever braille à mão é realizado através de um dispositivo chamado ardósia. Consiste em duas placas de metal articuladas para permitir que uma folha de papel seja inserida entre elas.

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Ardósias de escrita em Braille -

Algumas ardósias têm uma base de madeira ou uma placa de guia na qual o papel é preso. A parte superior das duas placas de metal tem janelas do tamanho de células e, sob cada uma delas, há seis pequenos poços no padrão de pontos em braille. Uma caneta é usada para pressionar o papel contra os poços de maneira a formar os pontos.

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Direita para a esquerda -

Uma pessoa que escreve em braille precisa fazer isso da direita para a esquerda. Quando a folha é virada, os pontos estão voltados para cima e são lidos da esquerda para a direita.

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Máquina de escrever -

O braille também é escrito por máquinas especiais com seis teclas, uma para cada ponto na célula braille.

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A primeira máquina de escrita em braille -

A primeira máquina de escrita em braille foi a Hall Braille. Essa máquina de escrever foi inventada em 1892 por Frank H. Hall, superintendente da Illinois School for the Blind. Uma forma modificada deste dispositivo ainda está em uso hoje.

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Uma versão moderna -

Hoje, existem até teclados braille para computadores e smartphones, tornando a tecnologia moderna acessível a todos.

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Existe uma versão especial do braille apenas para matemática -

Chamado de Código Nemeth, ele foi inventado pelo Dr. Abraham Nemeth e pode ser usado para transcrever matemática, álgebra e cálculo.

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Os leitores em braille são rápidos -

Enquanto uma pessoa com visão pode ler 300 palavras por minuto, alguns leitores rápidos de braille podem passar por um livro a uma velocidade de 400 palavras por minuto.

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braille ou Braille? -

De acordo com a Autoridade Braille da América do Norte, o nome deve ser minúsculo ao escrever sobre o código braille. Ao se referir ao nome de Louis Braille, a primeira letra deve estar em maiúsculo.

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Você pode usar braille na música -

A música em braille usa a tradicional célula de seis pontos, mas tem sua própria sintaxe e traduções. Os diferentes caracteres demonstram o nome e o comprimento da nota e outras dinâmicas.

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Existem muitos brinquedos que apresentam o braille -

Nos últimos anos, muitas empresas de brinquedos fizeram o esforço de garantir que todas as crianças possam brincar com alguns dos brinquedos mais populares, como o Lego.

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Jogos em braille -

Mas não são só brinquedos infantis que podem ser encontrados em braille. Alguns dos maiores jogos clássicos, como Monopoly e UNO, estão disponíveis em braille.

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Nem toda pessoa cega lê braille -

Devido aos avanços na tecnologia de leitores de tela e dispositivos portáteis, a alfabetização em braille vem diminuindo nos últimos anos.

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Outros motivos para não ler braille -

Por exemplo, se alguém tem sensibilidade reduzida em suas mãos, pode ser difícil pressionar o suficiente para distinguir os pontos.

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A importância do braille -

No entanto, para uma pessoa cega ou com baixa visão, aprender braille ainda é importante. Isso porque a tecnologia nem sempre estará lá para ler as informações para eles. Aprender braille é uma forma deles terem acesso e independência.

Fontes: (American Foundation for the Blind) (Britannica) (Perkins School for the Blind 1 and 2)

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