© Shutterstock

A história - A combustão humana espontânea não é um fenômeno recente. Foi relatado pela primeira vez em 1470, quando um cavaleiro italiano chamado Polonus Vorstius supostamente explodiu em chamas.

© Shutterstock

Um conto de cavaleiro - Mas o caso não foi oficialmente registrado até quase dois séculos depois, quando o médico dinamarquês Thomas Bartholin incluiu o episódio em seu livro sobre condições raras, 'Historiarum Anatomicarum Rariorum'.

© Shutterstock

"Ato de Deus" -

Em 1725, um homem foi acusado do assassinato de sua esposa, Nicole Millet, mas foi absolvido após o testemunho de um cirurgião. O tribunal decidiu que era um caso de combustão humana espontânea e um "ato de Deus".

© Shutterstock

Condessa italiana - Em 1731, uma condessa italiana também ficou conhecida como vítima de combustão espontânea. Mais casos se seguiram, incluindo o de um inglês em 1744.

© Reuters

Álcool na mistura -

Todos os casos tinham um denominador comum: o consumo de álcool. A comunidade científica ficou intrigada e decidiu investigar mais.

© Shutterstock

Teoria - Uma teoria foi apresentada na revista 'As Transações Filosóficas da Sociedade Real de Londres' de que gases e resíduos intestinais misturados com álcool fizeram essas pessoas inflamarem espontaneamente.

© Shutterstock

Charles Dickens - No romance 'A Casa Soturna', Charles Dickens incluiu um caso de combustão humana espontânea em sua trama, adicionando peso à crença do público sobre o fenômeno nos anos 1800.

© Shutterstock

Crítica - Mas o filósofo e crítico de literatura, George Lewes, não era um grande fã. Ele escreveu num jornal que o livro deu "credibilidade a uma impossibilidade científica".

© Shutterstock

Mary Reeser - Em 1951, a viúva Mary Reeser, de 67 anos, morreu em seu apartamento em São Petersburgo, Flórida, supostamente de combustão humana espontânea.

© iStock

Atenção da mídia - O caso chegou à mídia e a falta de evidências fez tudo parecer bastante misterioso.

© iStock

FBI - Anos depois, veio à tona que o FBI descobriu que Mary Reeser não morreu de combustão espontânea.

© Getty Images

Jack Angel - Em 1974, o vendedor viajante Jack Angel alegou ter sobrevivido à combustão espontânea.

© Shutterstock

Sobrevivente - Ele explicou que tinha acordado com queimaduras na mão, tórax e pernas, entre outras áreas.

© Shutterstock

Desmascarado? -

Mas o cético e investigador paranormal Joe Nickell descreveu em seu livro 'Real-Life X-Files: Investigating the Paranormal' que Angel foi, na verdade, queimado com água quente.

© Shutterstock

Michael Faherty - Em 2010, Michael Faherty, de 76 anos, morreu queimado em casa, em Galway, Irlanda. O caso era estranhamente semelhante aos casos anteriores de combustão humana espontânea.

© Shutterstock

Caso de combustão humana moderna confirmado -

O legista Dr. Ciaran McLoughlin finalmente atribuiu a morte de Michael Faherty à combustão espontânea.

© Shutterstock

Os fatos -

De fato, para um corpo humano ser cremado, é preciso uma temperatura entre 760 e 982°C.

© Shutterstock

Como os corpos são reduzidos a cinzas? - E isso é o que realmente acontece nos casos de combustão humana espontânea, onde os corpos são reduzidos a cinzas, exceto pelas mãos e pés, que são encontrados intactos na maioria das vezes.

© Shutterstock

Ambiente intacto -

Nos casos de combustão humana espontânea, o entorno da pessoa também permanece intacto. Então, como esses casos de combustão podem ser explicados?

© Shutterstock

Explicação - Uma teoria apresentada chamada "efeito pavio" pode responder a essa pergunta.

© iStock

Efeito pavio - A teoria supõe que um corpo pode queimar até se tornar apenas cinzas usando sua própria gordura como combustível.

© iStock

Sem gordura - Isso explicaria como um corpo pode queimar por horas e ainda ficar com as mãos e pés intactos, pois são partes do corpo virtualmente livres de gordura. De acordo com a teoria do pavio, uma fonte de calor, como a cinza de um cigarro, por exemplo, é o bastante para perfurar a pele e iniciar o processo de queima.

© iStock

Experimento com suínos - O tecido desses animais é semelhante ao de um humano em teor de gordura, por isso foi usado em experimentos pelo Dr. John de Haan do Instituto de Criminalística da Califórnia para provar a teoria do pavio.

© Shutterstock

Cetose? - Aqui está outra teoria: o pesquisador Brian J. Ford sugere que níveis mais altos de acetona são os culpados pelo fenômeno, o que pode acontecer quando o corpo está em um estado de cetose.

© iStock

Acetona - Quando o corpo está sem glicose, ele começa a usar gordura (cetonas) como combustível. Isso, por sua vez, produz acetona, que é altamente inflamável.

© iStock

Esfera de luz - Outra teoria aponta para raios globulares (um fenômeno atmosférico elétrico ainda inexplicado) como uma causa para os humanos pegarem fogo. Este fenômeno consiste em esferas flutuantes de raios. Indivíduos relataram tê-las visto quando tempestades estão por perto.

© iStock

Síndrome de Stevens-Johnson -

A Síndrome de Stevens-Johnson é uma reação alérgica rara que pode causar queimaduras e bolhas. Como resultado, também foi listado como uma explicação potencial para a combustão humana espontânea (embora não queime completamente as pessoas).

© iStock