O Índice Ultravioleta (IUV) é uma medida padrão internacional da intensidade da radiação ultravioleta (UV) que produz queimaduras solares em um determinado local e hora.
O IUV é indicado por um número de índice, esquema de cores e categoria de exposição: 1-2 Baixo; 3-4-5 Moderado; 6-7 Alto; 8-9-10 Muito Alto; 11+ Extremo.
Em toda a região do Altiplano do Peru, Bolívia e Chile, os valores de IUV excedem regularmente a 20, de acordo com o ResearchGate. Ou seja, as radiações solares desses países são perigosíssimas para as pessoas.
Confirmando esta pesquisa está o IUV de 25 centrado em Cuzco, cidade no sul do Peru, registrado pelo Instituto Nacional de Pesquisa Hídrica e Atmosférica da Nova Zelândia (NIWA).
A maior parte do Altiplano fica na Bolívia, mas a parte norte está no Peru e a margem sudoeste no Chile. A topografia elevada do Altiplano é um fator que contribui para o IUV extremo encontrado nesta parte do mundo. Mas esta região não é o único destino de viagens que pode ser prejudicial à saúde.
O pico de UV ocorre nos trópicos (sol alto, baixo ozônio), em locais de grande altitude e no hemisfério sul. As pessoas que viajam para países que atendem a esses critérios precisam se preparar bem. A sua localização, por exemplo, significa que o Sri Lanka registra regularmente IUV de 11+ (extremo).
A Tailândia é outro destino de férias perigoso em termos de radiação UV. Os níveis de IUV no meio do verão aqui também podem chegar a 11+.
O vizinho Vietnã também registra níveis de IUV de 11+, o que lhe torna uma nação também conhecida pela elevada radiação ultravioleta.
Na verdade, o Sudeste Asiático em geral é uma região onde é preciso ter cuidado ao se aventurar ao sol. O IUV na Singapura, por exemplo, muitas vezes atinge o pico extremo em 11.
Hong Kong no meio do verão pode atingir um IUV de 10, o que é muito alto. E a umidade pode também maltratar.
No verão, a maior parte da Austrália tem uma média de IUV máximo de céu claro na faixa extrema (11+).
Sabe-se que os níveis de IUV na Nova Zelândia atingem 12 e podem até chegar a 13 no extremo norte da Ilha Norte, de acordo com o NIWA.
No Hemisfério Sul, o IUV do Brasil é em média 10, o que é considerado ainda muito alto.
Os países da América Central enquadram-se no Hemisfério Norte e, embora nesta metade do mundo o IUV tenda a ser mais baixo, lugares como o México ainda podem atingir o extremo 11 na época alta.
Da mesma forma, sabe-se que o Panamá atinge o pico aos 11, e o seu clima tropical quente e úmido é propício à radiação UV elevada.
As nações caribenhas também compartilham um clima tropical com umidade sazonal e longos meses quentes e secos. Em Cuba, os níveis de IUV podem chegar ao extremo 11.
Barbados vivencia calor e umidade o ano todo. Espere um Índice Ultravioleta (IUV) médio de 11.
O sol na Jamaica atinge o pico de fevereiro a abril. É quente e seco, com média 10 no IUV.
Na África, os níveis de IUV são geralmente elevados, dependendo da estação. Mas no Quênia, país situado ao longo do equador, os níveis são especialmente extremos, atingindo 11 ou mais.
E embora esteja inteiramente no Hemisfério Norte, as temperaturas na Nigéria podem ser igualmente sufocantes, ajudando a aumentar o IUV para pelo menos 11.
Os níveis do Índice Ultravioleta nos Estados Unidos dependem em grande parte do estado. O Havaí, por exemplo, tem uma média de IUV no verão de 11 a 12, o que é extremo. Na verdade, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) observa que em locais de grande altitude, como o Observatório Mauna Loa, o IUV pode exceder 20!
Não é nenhuma surpresa que a Flórida registre frequentemente níveis de IUV entre 10 e 11.
E seria de esperar que os estados da região sudoeste dos EUA fervessem sob o calor do meio do verão. Lugares como o Arizona, onde o IUV médio é 10, é considerado alto.
E sabe-se que Los Angeles, na Califórnia, registra um perigoso 10 no IUV. Seus cidadãos, muitas vezes, desconhecem a força dos raios ultravioleta que os bombardeiam.
De volta ao Extremo Oriente, mas permanecendo no Hemisfério Norte, o Japão é conhecido por seu clima sazonal. O Leste e o Oeste do Japão experimentam especialmente verões muito quentes e úmidos, onde o IUV pode facilmente subir para 10, observou o Escritório Federal de Proteção contra Radiação da Alemanha, ou Bundesamt für Strahlenschutz (BFS).
Os Emirados Árabes Unidos, por sua vez, têm uma média de IUV de 9, o que ainda é muito elevado.
Em toda a Índia, os níveis de Índice Ultravioleta tendem a ser perigosamente elevados, de acordo com a estação. Para se ter uma ideia, o IUV em Chennai pode atingir o pico de 15, enquanto em Mumbai um nível de 16 não é incomum. Tanto Calcutá como Deli registram níveis semelhantes.
E a Europa? Bem, o BFS registrou recentemente um valor muito elevado de 10 na Grécia, durante a onda de calor sufocante de 2023. Mas, no geral, o IUV do verão em todo o continente costuma ser em média 6, o que ainda é elevado, pelo que devem ser sempre tomadas precauções.
E aqui está uma surpresa: num dos locais mais frios do planeta, os valores máximos de ultravioleta na borda do Planalto Antártico atingiram no passado um nível máximo de 8, correspondendo ao valor médio típico do verão para locais de latitude média, de acordo com o HealthMatch.
Fontes: (WHO) (ResearchGate) (NIWA) (GHP News) (EPA) (BFS) (World Weather Attribution) (HAL) (HealthMatch)
Leia também: Brasil não é um dos países mais quentes do mundo! Veja quem nos ultrapassa e em que posição estamos.
O Índice Ultravioleta (IUV) é uma medida do nível de radiação UV. IUV 3 é um grau acima do qual a proteção solar é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas alguns dos destinos de férias mais populares do planeta apresentam regularmente um IUV entre 8 e 11. Isto significa que qualquer pessoa que não se cuide apropriadamente nessas condições corre o risco de prejudicar a sua saúde, a exemplo do aparecimento do câncer de pele. Mas como você interpreta o IUV e onde no mundo estão as piores radiações solares?
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O Índice Ultravioleta (IUV) é uma medida do nível de radiação UV. IUV 3 é um grau acima do qual a proteção solar é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas alguns dos destinos de férias mais populares do planeta apresentam regularmente um IUV entre 8 e 11. Isto significa que qualquer pessoa que não se cuide apropriadamente nessas condições corre o risco de prejudicar a sua saúde, a exemplo do aparecimento do câncer de pele. Mas como você interpreta o IUV e onde no mundo estão as piores radiações solares?
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