O primeiro planeta do nosso sistema solar atingiu seu maior alongamento do Sol em meados de janeiro. Isso significa que Mercúrio ficou visível antes do nascer do sol, quando estava no ponto mais alto do céu.
Primeira lua cheia do ano, seu apelido se origina do período em que os nativos americanos notavam lobos uivando de fome na Lua.
Vários planetas estavam visíveis e a chuva de meteoros Alfa Centaurídeos atingiu o pico nessa noite. E isso só pôde ser visível aqui do Hemisfério Sul.
Devido às suas órbitas, algumas partes do mundo puderam ver Lua, Júpiter, Marte e/ou Plutão. Mas testemunhar esse evento dependeu da localização.
O apelido dessa lua cheia vem porque fevereiro, geralmente, é um mês frio no Hemisfério Norte. Além disso, desta vez, a Lua esteve em um de seus pontos mais distantes da Terra, tornando-se uma microlua, ou seja, estava parecendo bem menor do que o normal.
Esta lua cheia pareceu mais fraca do que o normal e isso acontece porque o corpo celeste estava pronto para passar pela sombra da Terra. Esse evento é conhecido como eclipse lunar penumbral. O apelido nada atraente dessa lua se deve à terra que começa a ficar mais macia no Hemisfério Norte, com as subidas de temperatura.
A Lua bloqueou completamente o Sol na segunda-feira, 8 de abril de 2024. O evento pôde ser visto em grandes partes da América Central e do Norte.
Cerca de 10 a 15 meteoros sobrevoram o céu em condições ideais, com o pico sendo em 22 de abril. No entanto, a lua cheia brilhante em 23 de abril obscureceu a visão.
A Lua Cheia não ficou rosa, embora o apelido sugira isso.
Os meteoros Eta Aquáridas estão ativos todos os anos em abril e maio, quando a Terra passa por detritos deixados para trás pelo cometa Halley. A chuva costuma ser melhor vista no Hemisfério Sul.
Este apelido para a Lua Cheia de maio foi dado pelos nativos americanos que observaram que as flores estavam em abundância durante o final da primavera no Hemisfério Norte.
A Lua de Morango é uma das duas únicas luas cheias que têm apelidos enraizados na agricultura.
Mercúrio, Marte e Urano ficaram visíveis no céu noturno. O melhor momento para observar esses planetas foi durante a madrugada, antes do nascer do sol.
A Lua Cheia de julho atingiu o pico durante as primeiras horas da manhã na América do Norte.
Esta chuva de meteoros vem dos cometas Marsden e Kracht. Foi possível ver mais de 20 meteoros por hora.
Uma das chuvas de meteoros mais esperadas do ano, os detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle chegou a produzir até 100 meteoros por hora. Bolas de fogo, que são grandes meteoros brilhantes, tendem a ser abundantes durante a Perseidas.
A Lua cheia de agosto foi uma das quatro Superluas, que parecem mais brilhantes e maiores do que a Lua normalmente aparenta ser. As superluas ocorrem algumas vezes por ano, quando o corpo lunar atinge o que é conhecido como perigeu. O perigeu é o ponto mais próximo da Terra na órbita da Lua.
O sexto planeta do sistema solar ficou mais brilhante à medida que o Sol iluminou o planeta. Ele foi visível sem a ajuda de binóculos ou telescópio. Mas, para ver seus muitos anéis, foi preciso algum tipo de ajuda.
A segunda Superlua do ano teve seu pico em setembro, que é o mês em que os agricultores colhem as safras antes da chegada do inverno no Hemisfério Norte.
O terceiro eclipse do ano foi visível em grande parte do Ocidente. Foi uma boa ideia ter binóculos ou um telescópio para detectar a mudança sutil na aparência da Lua.
A Terra passou entre o Sol e Netuno em 20 de setembro, marcando a menor distância entre os dois planetas. Com o céu limpo, foi possível avistar o oitavo planeta com ajuda de um telescópio.
Oriónidas foram a segunda chuva do ano produzida a partir do Halley, um dos cometas mais famosos. Este ano, Oriónidas teve seu pico na noite de 20 de outubro e na manhã do dia 21. Em condições ideais, foi possível ver cerca de 10 a 20 meteoros por hora.
O último eclipse do ano foi um eclipse solar anular. Assim como num eclipse total, não é seguro visualizar o evento sem proteção ocular especializada.
A primeira de duas chuvas de meteoros durante outubro atingiu o pico na noite do dia 8. A chuva de meteoros Draconídeos pode ser rastreada até os detritos espaciais deixados pelo cometa 21P/Giacobini-Zinner.
Este cometa foi descoberto pela primeira vez em janeiro de 2023 pelo Observatório da Montanha Púrpura, na China. Os avistamentos do cometa começaram no dia 12 e duraram uma semana.
Esta Superlua foi a mais próxima da Terra, fazendo com que o satélite parecesse um gigante no céu.
A última Superlua do ano terá seu pico durante a tarde no Hemisfério Norte e às 18h20 no horário de Brasília. Por causa de sua proximidade, a Lua Cheia do Castor aparecerá como uma das luas mais brilhantes e maiores do ano.
O quinto planeta do sistema solar será iluminado pelo Sol e ficará visível durante toda a noite. Será necessário o uso de telescópio ou binóculos. Vênus, Marte e Netuno também devem ser visíveis em horários variados.
À medida que 2024 chega ao fim, espere uma das chuvas de meteoros mais deslumbrantes do ano. Em condições perfeitas, os espectadores podem ver até cerca de 120 estrelas cadentes por hora.
A última lua cheia do ano ganhou esse apelido devido ao clima frio e à chegada do inverno no Hemisfério Norte.
Fontes: (The New York Post) (Smithsonian Magazine)
Este foi um ano espetacular para observar as estrelas - 2024 trouxe muitas oportunidades para testemunhar as maravilhas do universo. Os avanços na astronomia permitem que estes eventos sejam rastreados, permitindo que os cientistas determinem com antecedência quando os corpos celestes podem ser visíveis da Terra. De chuvas de meteoros a superluas, muitas datas especiais marcaram o calendário. E muitos foram possíveis de ver sem nenhuma ajuda de aparelhos, ao vivo com nossos olhos, como a superlua de hoje - a última do ano. Ela pode ser vista de qualquer lugar do Brasil, mas se você quer ter a melhor visibilidade, prepare-se para ver os céus de um ponto escuro longe da poluição luminosa, se não estiver nublado, claro. O ápice do fenômeno vai ocorrer precisamente às 18h28, no horário de Brasília.
E você com certeza testemunhou vários eventos celestes especiais este ano. Clique e relembre como 2024 foi cheio de surpresas.
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LIFESTYLE Astronomia
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