Os fatores biológicos e a imigração desempenham um papel.
Uma amante que se tornou Rainha, Ana Bolena encantou tanto Henrique VIII que ele até se divorciou de sua então esposa, a Rainha Catarina de Aragão, para se casar com ela. Contudo, o monarca mais tarde mandou executá-la por traição. Isso fez de Ana Bolena uma figura-chave na agitação política e religiosa que marcou o início da Reforma Inglesa.
A própria irmã da Rainha Consorte Ana Bolena, Maria Bolena, também foi uma das amantes do Rei Henrique VIII. Há rumores de que ela deu à luz dois dos filhos dele.
Madame de Pompadour foi a amante oficial do Rei Luís XV de 1745 a 1751. Patrona da arte decorativa e da arquitetura, ela permaneceu influente até sua morte.
Lillie Langtry era uma socialite, atriz de teatro e produtora britânica. Ela foi amante do então futuro Rei Eduardo VII, de 1877 a 1880.
Uma nobre italiana conhecida por sua beleza e inteligência, Giulia Farnese era amante do Papa Alexandre VI (governante dos Estados Pontifícios) e irmã do Papa Paulo III. Ela acabou perdendo as graças do Papa aos 25 anos.
Nascida Marie Dolores Eliza Rosanna Gilbert em 1821, Lola Montez era uma dançarina e atriz irlandesa que se tornou a cortesã e amante do Rei Ludwig I da Baviera. O monarca fez dela Condessa de Landsfeld, o que irritou muita gente. Durante as revoluções dos estados alemães, Lola Montez fugiu para os EUA.
Inês de Castro foi uma nobre galega e amante do futuro Rei Pedro I de Portugal (não confundir com o nosso Dom Pedro I). A relação foi proibida pelo pai dele, D. Afonso IV, que mandou assassiná-la. Reza a lenda que Pedro coroou seu corpo exumado, tornando-a sua esposa postumamente reconhecida.
Nascida Marta Samuilovna Skavronskaya, Catarina trabalhou na casa do Príncipe Alexander Menshikov. Enquanto servia ao Príncipe, ela conheceu o Imperador da Rússia Pedro, o Grande, e rapidamente se tornou sua amante. Eles se casaram depois que o líder se divorciou de sua primeira esposa e a coroou sua imperatriz.
Última amante de Luís XV da França, a chegada de Madame du Barry à corte real foi vista como escandalosa, já que ela era uma plebeia e também tinha sido prostituta. Ela foi executada, na guilhotina durante a Revolução Francesa.
Carolina Lacroix foi a mais proeminente e notória das amantes de Leopoldo II da Bélgica. Ela conheceu o Rei em Paris quando tinha apenas 16 anos. O monarca já tinha 65. O relacionamento durou até a morte dele em 1909.
Também conhecida como Alice de Windsor, ela era a amante de Eduardo III, Rei da Inglaterra. Isso fez de Alice uma das mulheres mais ricas e influentes do país. Ela foi amplamente criticada e muitas vezes acusada de se aproveitar do velho Rei.
Marie Walewska foi uma nobre polonesa e amante do Imperador Napoleão I. Ela se tornou uma figura importante em sua corte e ajudou a influenciá-lo positivamente sobre a causa polonesa.
Gabrielle d'Estrées era amante, confidente e conselheira de Henrique IV da França. O Rei fez uma petição polêmica ao Papa Clemente VIII pela anulação de seu primeiro casamento e anunciou sua intenção de se casar e coroá-la como a próxima Rainha da França. No entanto, a coroação e casamento nunca ocorreram devido à morte repentina da mulher.
Duas vezes casada e duas vezes viúva, Maria Fitzherbert atraiu as afeições do Príncipe de Gales, o futuro Rei Jorge IV. Ela se tornou sua amante de longo prazo e os dois até se casaram secretamente. No entanto, o casamento era inválido sob a lei civil inglesa, já que ela era católica.
Sobrinha do cardeal Mazarin, ministro-chefe da França, Hortense Mancini era amante de Carlos II, Rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda. Ela era a quarta das famosas irmãs Mancini, que, junto com duas de suas primas, eram conhecidas na corte do Rei Luís XIV da França como as Mazarinettes.
Apesar de Nell Gwynn ser a amante mais famosa do Rei Carlos II, Barbara Palmer era a mais poderosa. Juntos, eles tiveram cinco filhos, todos reconhecidos e com títulos de nobreza.
Sophie Amalie Moth era amante do Rei Cristiano V da Dinamarca e teve seis dos filhos dele. Essa mulher foi a primeira amante Real oficialmente reconhecida na Dinamarca.
Quando o Rei Jorge I ascendeu ao trono britânico em 1698, ele abertamente saiu da Alemanha levando sua amante com ele. Melusina teve três de seus filhos ilegítimos.
Nascida na Casa de Rochechouart, uma das mais antigas famílias nobres da França, Madame de Montespan era amante do Rei Luís XIV. Eles tiveram sete filhos juntos.
Diana de Poitiers foi uma nobre francesa e amante de Henrique II de França. Apesar do casamento do Rei com Catarina de Médici, ela se tornou sua companheira e conselheira ao longo da vida. Essa posição aumentou sua riqueza e o status de sua família.
Odette de Champdivers foi a principal amante do Rei Carlos VI da França. Ele até a chamava de la petite reine ("a pequena rainha"). Conhecido como o "Rei Louco" devido à sua psicose violenta, sua esposa, Isabel da Baviera, até que ficou feliz em ter Odette por perto!
Plebeia, Agnes Bernauer tornou-se amante de Alberto III, mais tarde Duque da Baviera aos 18 anos. Como o pai dele considerava essa relação inadequada para a posição social de seu filho, ele a condenou por bruxaria e a pena foi seu afogamento no rio Danúbio.
Camilla e o então Príncipe de Gales, Charles, se conheceram em uma partida de polo em 1970. Eles estavam romanticamente envolvidos antes e durante cada um de seus primeiros casamentos. Eles finalmente oficializaram união em 2005 e ela se tornou Rainha Consorte em 2022, após a morte da Rainha Elizabeth II.
O Rei Eduardo VII ficou famoso por suas muitas amantes. E Alice Keppel era sua favorita. A aristocrata britânica conheceu o Rei em 1898, quando ele ainda era Príncipe de Gales e permaneceu ao seu lado até sua morte. Através de sua filha, Sonia Cubitt, Keppel é bisavó da Rainha Camilla, a esposa do Rei Charles III!
Corinna zu Sayn-Wittgenstein-Sayn é uma socialite e empresária alemã-dinamarquesa que se tornou amante do Rei Juan Carlos I da Espanha em 2004. Em 2012, a notícia do relacionamento ganhou as manchetes internacionais quando ele transferiu 65 milhões de euros para ela como presente.
Fontes: (History Collection) (Tatler)
Uma verdadeira celebridade, Nell Gwynn era uma prostituta que se tornou uma das primeiras atrizes de sucesso nos palcos ingleses. Ela também era conhecida por ser a amante de longa data do Rei Charles II da Inglaterra.
Batseba era a esposa de Urias, o hitita, e amante do Rei Davi. Mais tarde, ela se tornou esposa de Davi e mãe do futuro Rei, Salomão.
Também conhecida como dame de beauté ("dama da beleza"), Agnès Sorel era a amante favorita do Rei Carlos VII da França. Considerada a primeira amante Real oficialmente reconhecida de um Rei francês, ela tem sido objeto de várias pinturas e obras de arte.
Conhecida por ser perspicaz e inteligente, Arabella Churchill foi amante do Rei Jaime II em 1665. Ela teve quatro de seus filhos. E sim, ela é uma parente distante do primeiro-ministro britânico Winston Churchill.
O título de amante Real remonta a milhares de anos. E, como o drama e o escândalo cercavam essas mulheres, a sociedade muitas vezes as desprezava, mas fazia isso em silêncio, já que muita gente via a posição de amante Real como uma das mais altas da terra. Longe de serem apenas uma companhia no quarto para os monarcas, as amantes (especialmente aquelas de famílias poderosas) muitas vezes influenciavam reis e imperadores em benefício próprio e de seus parentes. Apesar de ser uma posição instável, o amor e o desejo permaneceram fortes, deixando uma marca eterna nas páginas dos livros de História. Quer saber mais sobre essas mulheres ambíguas?
Clique na galeria e descubra as amantes da Realeza mais influentes da história.
As amantes mais famosas e poderosas da Realeza
Sabia que a bisavó de Camilla, a Rainha Consorte britânica, também foi amante de um Príncipe de Gales?
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O título de amante Real remonta a milhares de anos. E, como o drama e o escândalo cercavam essas mulheres, a sociedade muitas vezes as desprezava, mas fazia isso em silêncio, já que muita gente via a posição de amante Real como uma das mais altas da terra. Longe de serem apenas uma companhia no quarto para os monarcas, as amantes (especialmente aquelas de famílias poderosas) muitas vezes influenciavam reis e imperadores em benefício próprio e de seus parentes. Apesar de ser uma posição instável, o amor e o desejo permaneceram fortes, deixando uma marca eterna nas páginas dos livros de História. Quer saber mais sobre essas mulheres ambíguas?
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