Quais os grupos criminosos mais perigosos da atualidade no país?
Alexander Selkirk foi um corsário escocês que, após uma briga, foi obrigado a descer do navio na ilha de Más a Tierra (hoje conhecida como Ilha Robinson Crusoé), no arquipélago de Juan Fernández, na costa do Chile. Na foto está a caverna em que Alexander Selkirk vivia.
Em 1704, Selkirk reuniu alguns suprimentos, incluindo comida, roupas, um mosquete e uma Bíblia, e abandonou o navio Cinque Ports.
Alexander Selkirk só foi ser resgatado em fevereiro de 1709, quando o capitão Woodes Rogers e um grupo de corsários desembarcaram na ilha. A história de Alexander Selkirk inspirou o famoso personagem náufrago de Daniel Defoe no romance de 1719, 'Robinson Crusoé'.
Em 1858, aos 14 anos, o camareiro francês foi abandonado na Península de Cape York, na Austrália. Narcisse Pelletier foi acolhido por um grupo aborígene, os Uutaalnganu, e criado como um deles.
Em 1875, 17 anos depois, Pelletier foi levado de volta à França contra sua vontade, depois que a tripulação do navio John Bell o avistou.
Juana Maria foi o nome dado a uma mulher nativa americana, também conhecida como a "Mulher Solitária de San Nicolas". Depois que sua tribo, os Nicoleño, foi massacrada, Juana Maria passou 18 anos presa na ilha de San Nicolas, na costa da Califórnia.
Em 1853, Juana Maria foi encontrada pelo capitão americano George Nidever, que a levou para Santa Bárbara. Juana Maria morreu de disenteria apenas dois meses depois.
Marguerite de La Rocque foi uma nobre francesa que passou dois anos isolada na Ilha dos Demônios, perto do Golfo de São Lourenço, na costa de Quebec, por volta de 1542.
Marguerite de La Rocque estaria a caminho de uma colônia no Canadá, quando se envolveu com um colega de viagem. O capitão do navio então abandonou os dois e um servo na ilha. De acordo com a história, Marguerite de La Rocque engravidou e sobreviveu ao parto, mas, não muito tempo depois, seu amante e seu servo morreram. De La Rocque foi resgatada por pescadores e devolvida à Europa.
Em 1815, o capitão americano James Riley naufragou na costa do atual Saara Ocidental. Junto com sua tripulação, ele se aventurou pelo deserto do Saara, mas acabou sendo capturado pelos nativos sarauís e mantido como escravo. A história foi publicada em seu livro de memórias de 1817, 'Sofrimentos na África'.
Em 1921, Ada Blackjack foi enviada em uma expedição à Ilha Wrangel (no Oceano Ártico, atual território russo). A mulher Iñupiat foi acompanhada por uma pequena equipe de colonos.
O mau tempo e a falta de comida levaram alguns membros da equipe a saírem em busca de ajuda. Blackjack ficou sozinha com outra pessoa, que acabou morrendo. Ada Blackjack sobreviveu sozinha por oito meses, até ser resgatada em 19 de agosto de 1923.
Fernão Lopes foi um soldado português que se aliou aos muçulmanos na Índia. O desertor foi capturado e exilado voluntariamente em Santa Helena, onde acabou ficando sozinho por mais de 30 anos.
Depois de 10 anos em Santa Helena, Lopes voltou a Portugal para ver sua família e foi perdoado pelo rei. Em seguida, foi para Roma, onde foi absolvido do pecado da apostasia (renúncia de sua fé) pelo Papa Clemente VII. Fernão Lopes pediu então para regressar à ilha a que chamou casa, onde morreu em 1545.
O marinheiro inglês James Morrill naufragou na costa da Austrália em 1846. Ele chegou ao continente em uma jangada improvisada e viveu com um clã de aborígenes australianos por 17 anos.
Poon Lim era um marinheiro chinês. Em 1942, o cargueiro britânico em que ele estava foi torpedeado por um submarino nazista no Atlântico Sul. Lim sobreviveu por 133 dias sozinho em uma jangada de madeira. Ele foi resgatado em 1943 na costa do Brasil.
Na foto está uma reconstrução de Poon Lim em seu barco improvisado, feito a pedido da Marinha dos EUA como parte de um treinamento de sobrevivência. A história de Lim também aparece nos manuais de sobrevivência da Marinha Real britânica.
Philip Ashton era um pescador de Massachusetts, EUA, que foi capturado pelo pirata Edward Low na costa da Nova Escócia e mantido como escravo por nove meses. Ashton conseguiu escapar em março de 1723, quando desembarcaram em uma pequena ilha na costa de Honduras.
A ilha era Ruatán. Lá, ele construiu um abrigo e sobreviveu com uma dieta de frutas e ovos de tartaruga crus. Philip Ashton foi resgatado por um navio britânico em junho de 1724. Ele passou a escrever um livro sobre sua experiência como náufrago.
O objetivo da Expedição Transantártica Imperial de Sir Ernest Shackleton era deixar uma série de suprimentos através da Grande Barreira de Gelo para um segundo grupo que usaria os suprimentos durante a segunda etapa da expedição.
A tripulação acabou encalhada em janeiro de 1915 e tudo foi ladeira abaixo a partir daí. Os sobreviventes só foram resgatados em janeiro de 1917. Quanto à segunda parte da expedição, as coisas também não correram como planejado.
Em 1916, 22 homens da expedição Transantártica, liderada pelo explorador Ernest Shackleton, ficaram presos na Ilha Elefante, ao largo da Península Antártica, durante quatro meses.
Leendert Hasenbosch foi um oficial de navio holandês que, em 1725, foi enviado para a Ilha da Ascensão como punição por sodomia. O diário de Hasenbosch foi encontrado em 1726 por marinheiros britânicos que o levaram de volta para casa. O diário foi então publicado sob o título 'Sodomia Punida'.
Otokichi foi um menino japonês que ficou à deriva por 14 meses até chegar à Península Olímpica de Washington, Estados Unidos, em 1834. O menino foi escravizado por uma tribo nativa e depois entregue a John McLoughlin, da Hudson's Bay Company. Otokichi acabou por ser levado para Macau, onde trabalhou para os britânicos, primeiro como tradutor e depois como tripulante.
Quando menino, o samurai japonês Nakahama Manjirō naufragou em Torishima (uma ilha no Pacífico) em 1841. Manjirō foi resgatado por um navio americano e levado para os EUA, onde estudou inglês e navegação. Ele se tornou uma figura importante na relação entre os dois países.
Em 1629, o soldado holandês Wouter Loos e o camareiro Jan Pelgrom de Bye van Bemel estavam a bordo do Batavia (réplica na foto), quando o navio naufragou no Morning Reef, perto de Beacon Island, na costa da Austrália.
Os sobreviventes acabaram lutando entre si, o que causou um verdadeiro massacre. Jan Pelgrom e Wouter Loos, no entanto, conseguiram sobreviver porque foram parar no continente australiano. Infelizmente, as missões de busca nunca navegaram o suficiente em direção ao sul para resgatá-los.
O motim no navio HMS Bounty, da Marinha Real britânica, ocorreu no Oceano Pacífico Sul em abril de 1789, quando 19 tripulantes foram deixados à deriva. Alguns se estabeleceram no Taiti e outros na Ilha Pitcairn. Um grupo permaneceu isolado em Pitcairn até 1808.
O objetivo da expedição Jeannette de 1879-1881, liderada por George W. De Long, era alcançar o Polo Norte através do Estreito de Bering. Mas as coisas correram terrivelmente mal. Depois de ser congelada em blocos de gelo e passar 16 meses à deriva, a tripulação de 33 homens foi reduzida a apenas 13 sobreviventes.
Em 1965, um grupo de adolescentes escapou da escola, roubou um barco e acabou naufragando na ilha desabitada de Ata, depois da embarcação ser atingida por uma tempestade. Os meninos sobreviveram por 15 meses. O romance de William Golding, 'O Senhor das Moscas', de 1954, é baseado nessa aventura.
Fontes: (History) (Docastaway)
De fato, houve inúmeros casos de náufragos ao longo da história. Algumas pessoas conseguiram sobreviver a naufrágios e outros eventos que as deixaram presas em lugares remotos. E, então, tiveram que dominar a natureza em seus novos lares! Apesar de muitos não terem sobrevivido para contar a história, alguns felizmente conseguiram.
Nesta galeria, trazemos as aventuras de alguns dos náufragos mais famosos do mundo. Clique e conheça suas experiências fascinantes.
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