Estudos inovadores devem revelar o segredo para a longevidade em humanos
Condições médicas não se manifestam da mesma maneira em todas as populações. É claro que as diferenças individuais são determinantes, mas o gênero da pessoa também desempenha um papel nisso. De um modo geral, os sintomas, bem como a gravidade da doença, variam dependendo se o paciente é homem ou mulher. Nesta galeria, compilamos uma lista de problemas de saúde em que isso ocorre.
Na galeria, saiba como homens e mulheres são afetados de forma diferente por algumas condições médicas.
Enxaqueca não é uma dor de cabeça média. É uma dor de cabeça latejante, frequentemente acompanhada por outros sintomas, como náuseas e sensibilidade à luz. A condição é mais comum em mulheres em geral, porém os homens tendem a experimentar enxaquecas mais cedo na vida, geralmente antes de atingirem a puberdade.
Mulheres, por outro lado, começam a ter enxaquecas na adolescência e a frequência pode aumentar até os trinta anos. A boa notícia é que enxaquecas tendem a diminuir quando as mulheres atingem a menopausa.
Nas mulheres, a perda de cabelo pode ser desencadeada por uma série de fatores, nomeadamente estresse, desequilíbrios hormonais ou deficiências nutricionais. Também pode ser um efeito colateral da medicação.
Para os homens, isso é mais um problema genético. A calvície masculina é hereditária, com cerca de metade da população masculina experimentando algum nível dela aos 50 anos.
Principalmente por razões anatômicas, as mulheres são muito mais propensas a contrair ITUs quando comparadas aos homens. As bactérias precisam viajar através de uma uretra mais longa nos homens e é por isso que eles não têm tantas infecções.
Mas os homens ainda têm infecções do trato urinário, especialmente à medida que envelhecem. Além disso, eles são mais propensos a serem hospitalizados por causa disso.
Homens estão em maior risco de desenvolver diabetes tipo 2, mesmo com porcentagens de gordura mais baixas do que as mulheres.
As mulheres, no entanto, tendem a sofrer mais complicações causadas pela doença, como problemas de visão, derrames e doenças cardíacas e renais.
Além disso, mulheres grávidas também podem ter diabetes gestacional que, mesmo sendo temporária, requer monitoramento, pois pode causar complicações tanto para a mãe quanto para o bebê.
As mulheres começam a desenvolver problemas de álcool mais cedo do que os homens, mesmo que bebam menos comparativamente. Elas também são mais suscetíveis ao desenvolvimento de danos no fígado e no cérebro, bem como doenças cardíacas a longo prazo.
Os homens, no entanto, são mais propensos a beber compulsivamente do que as mulheres, o que pode resultar em uma porcentagem maior de lesões relacionadas ao álcool. Outra consequência do alcoolismo que afeta os homens e não afeta as mulheres é a disfunção erétil.
Mulheres têm uma vantagem sobre os homens quando se trata de condições crônicas, como síndrome do intestino irritável ou fibromialgia. Mas, em geral, elas são mais propensas a sofrer de condições crônicas e, de fato, dor.
A razão pode ser o sistema imunológico das mulheres, como sugere um estudo: "As claras diferenças entre os gêneros na função do sistema imunológico têm implicações para outros distúrbios, além da dor crônica, e devem ser considerados no desenvolvimento de tratamentos e nos estudos pré-clínicos subjacentes a eles".
Alguns sintomas, incluindo preocupação e dificuldade em dormir e manter o foco, são semelhantes em homens e mulheres. Mas as mulheres são mais propensas a sentir tristeza associada a isso.
Os homens, por outro lado, tendem a enterrar mais suas emoções, o que às vezes pode levar ao envolvimento em atividades de alto risco, em vez de uma exibição de tristeza.
Mulheres com idades entre 55 e 75 anos estão em maior risco de sofrer um acidente vascular cerebral. E, em geral, mais mulheres tendem a morrer quando comparadas aos homens. Nos EUA, os derrames são a quinta principal causa de morte em mulheres, com uma em cada cinco sofrendo um derrame em algum momento de suas vidas.
Os sintomas também variam entre os dois gêneros, com as mulheres experimentando menos dos sintomas típicos (ou seja, são menos propensas a sentir dormência e dor). Por esta razão, elas são mais inclinadas a serem diagnosticadas erroneamente quando vão ao hospital.
"Mulheres têm sintomas atípicos e vagos com mais frequência. Elas podem começar a sentir fadiga, confusão ou talvez fraqueza geral, em oposição à fraqueza de um lado do corpo", explica o professor de neurologia Dr. Pooja Khatri.
As mulheres se dão mal quando se trata de quão rápido seus ossos ficam fracos e quebradiços. Isto é devido a alterações hormonais que ocorrem após a menopausa. Embora homens e mulheres obtenham a mesma taxa de deterioração óssea após os 65 anos.
A condição é mais rara em homens, mas acontece, especialmente devido aos baixos níveis de testosterona. Como a maioria dos portadores de osteoporose são mulheres, os homens não têm tantas opções de tratamento, pois alguns medicamentos não foram testados em homens.
É seguro dizer que a grande maioria das pessoas que sofrem de doença de Alzheimer são mulheres. Porém, as mulheres vivem mais do que os homens e a idade é o maior fator de risco quando se trata da doença de Alzheimer.
Considerando a proporção de mulheres para homens, alguns pesquisadores descobriram que a doença de Alzheimer pode ser um distúrbio autoimune, para o qual as mulheres têm predisposição.
Os fatores de risco são semelhantes para ambos os gêneros, mas as mulheres podem ter sintomas menos óbvios quando sofrem um ataque cardíaco, em comparação com os homens.
Como a cardiologista Dra. Lili Barouch explica: "As mulheres são muito mais propensas a ter sintomas menos comuns, como indigestão, falta de ar e dor nas costas, às vezes até mesmo com ausência de desconforto torácico óbvio".
Como mencionado anteriormente em relação às infecções do trato urinário, as mulheres são anatomicamente mais vulneráveis às ISTs do que os homens. Além disso, as consequências de contrair uma IST são maiores nas mulheres, o que pode até levar à infertilidade.
Os sintomas nem sempre se manifestam nas mulheres e, quando o fazem, podem ser realmente comuns e facilmente descartados como outra coisa. Os sintomas masculinos (por exemplo, secreção peniana) são mais facilmente diagnosticados.
Mulheres são mais diagnosticadas com depressão do que homens e, embora muitos sintomas sejam semelhantes em ambos os gêneros, as mulheres tendem a sentir mais tristeza e baixa energia.
A depressão em homens pode se manifestar através de outros sintomas, incluindo irritabilidade, problemas digestivos, dores de cabeça e um aumento no comportamento de risco (como, por exemplo, beber).
As mulheres também procuram mais ajuda profissional quando os sintomas surgem. Apesar de alguns homens procurarem ajuda, muitos se concentram nos sintomas físicos, em vez da causa raiz do problema, por isso são menos propensos a procurar apoio psicológico.
Homens tendem a desenvolver a condição mais cedo na vida, mas as mulheres rapidamente igualam esses números depois de atingir a menopausa.
Os homens estão em maior risco de doença cardíaca, que está intimamente relacionada à hipertensão, mas as mulheres parecem estar em maior risco de acidente vascular cerebral isquêmico causado pela hipertensão.
Fontes: (Health Digest) (Johns Hopkins Medicine) (NPR) (Everyday Health) (BBC) (Medical News Today) (CDC)
Por que algumas doenças que afetam homens e mulheres de formas diferentes?
Os sintomas e os resultados podem variar, dependendo do gênero
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Condições médicas não se manifestam da mesma maneira em todas as populações. É claro que as diferenças individuais são determinantes, mas o gênero da pessoa também desempenha um papel nisso. De um modo geral, os sintomas, bem como a gravidade da doença, variam dependendo se o paciente é homem ou mulher. Nesta galeria, compilamos uma lista de problemas de saúde em que isso ocorre.
Na galeria, saiba como homens e mulheres são afetados de forma diferente por algumas condições médicas.