Você deve parar de jogar sua comida fora?
As guloseimas de Natal são uma parte essencial das celebrações de fim de ano, ricas em história e tradição. Dos clássicos biscoitos de gengibre a bolos de frutas e bengalas doces, essas delícias festivas carregam histórias que abrangem séculos e culturas. Muitos doces populares têm suas raízes nas festas medievais, enquanto outros se tornaram icônicos nas festividades modernas de Natal. O que chama atenção nessa lista é que muitas delícias, que fazem sucesso ao redor do mundo no fim de ano, são clássicos das nossas festas juninas.
Clique para explorar as origens fascinantes e o charme duradouro dos deliciosos alimentos básicos de Natal que adoçam a temporada.
As bengalas doces, tradicionalmente brancas com listras vermelhas e sabor de hortelã-pimenta, datam de uma exposição de 1837 em Massachusetts, EUA. A "bengala doce" foi mencionada pela primeira vez em 1866, com referências de Natal em 1874.
Inspirado na antiga tradição de troncos de Yule, este pão de ló enrolado originou-se na França do século XIX e continua sendo um alimento básico para sobremesas festivas.
A gemada, originária da bebida medieval britânica posset, tornou-se uma bebida popular nos Estados Unidos no século XVIII. É feita com ovos, leite, açúcar e, muitas vezes, rum ou conhaque com especiarias.
O bolo de frutas, feito com frutas secas, nozes e especiarias, remonta à Roma Antiga. Evoluiu na Europa medieval, tornando-se popular para o Natal e casamentos no século XVI.
Originalmente feita com carne picada e especiarias, a torta de carne moída evoluiu para doces recheados com frutas secas. Aparecendo pela primeira vez na Inglaterra do século XVI, as tortas mince continuam sendo uma tradição de Natal no mundo de língua inglesa.
O biscoito de gengibre se originou na Europa do século XV, com biscoitos em forma de figura bonecos no século XVI. A rainha Elizabeth I famosamente presenteava seus convidados com essa guloseima no formato da pessoa.
O panetone é um pão doce italiano da cidade de Milão, tradicionalmente apreciado durante o Natal e o Ano Novo. Contém frutas cristalizadas, passas e uma textura fofa, com origens que remontam ao século XVI. Com a evolução dos tempos, foi ganhando outros sabores de recheio.
O pudim de Natal, uma sobremesa cozida no vapor com frutas secas e especiarias, vem da Inglaterra e é uma tradição desde o século XIV.
Stollen, um pão de Natal tradicional alemão, remonta a 1427, originalmente feito com farinha, água e óleo. No século XV, o Papa Inocêncio VIII permitiu que manteiga fosse usada, transformando a receita.
O chocolate quente, apreciado pela primeira vez por civilizações antigas como os maias e astecas, ganhou significado de fim de ano na Europa do século XVII, tornando-se uma tradição de inverno apreciada e associada a celebrações aconchegantes.
Pavlova, em homenagem à bailarina russa Anna Pavlova, é uma sobremesa à base de merengue popular na Austrália e na Nova Zelândia. Muitas vezes servida no Natal, apresenta uma crosta crocante, interior macio e é coberta com frutas.
O marzipan ou maçapão, uma guloseima à base de amêndoas moldada em formas festivas desde o Renascimento, tornou-se uma confecção popular de Natal, especialmente na Alemanha, simbolizando a alegria e a celebração do feriado.
O vinho quente, uma bebida tradicional de inverno feita aquecendo vinho tinto com especiarias, remonta à época romana e tornou-se popular em toda a Europa, especialmente durante a época do Natal.
Moedas de chocolate embrulhadas em papel alumínio, inspiradas na generosidade de São Nicolau, tornaram-se uma tradição de Natal após a introdução do chocolate na Europa do século XVI, simbolizando seus atos de bondade.
Amêndoas caramelizadas são revestidas com açúcar caramelizado crocante. Originárias da França do século XVII, elas são um deleite festivo popular, especialmente nos mercados de Natal em toda a Europa.
Uma sobremesa inglesa em camadas de pão de ló, creme e frutas, trifles são apreciados no Natal desde o século XVIII.
Também conhecidos como biscoitos bola de neve, essas guloseimas festivas de Natal têm origens incertas, possivelmente ligadas aos biscoitos amanteigados do Leste Europeu. Se tornaram populares nos Estados Unidos no século XX.
Essas frutas cítricas e doces são um clássico de Natal, especialmente na Europa e na América do Norte. Com a origem da tradição de consumo na era vitoriana, sua cor brilhante adiciona um toque festivo, simbolizando calor e alegria durante a temporada.
Buñuelos, bolinhos crocantes de massa frita tradicionalmente apreciados no Natal, são populares em toda a Espanha e América Latina. Muitas vezes adoçados com açúcar, canela ou xarope de piloncillo, eles simbolizam boa sorte em muitas culturas.
As castanhas assadas, popularizadas na Europa do século XVI, costumam ser vendidas em barracas nos mercados de Natal, principalmente em Viena e Portugal.
Esta guloseima, combinando hortelã-pimenta triturada e chocolate, ganhou popularidade nos Estados Unidos durante o século XX, tornando-se uma das favoritas do fim de ano.
Turrón é uma guloseima espanhola de nougat com origem mourisca, normalmente feita de amêndoas e mel. É um alimento básico do fim de ano, principalmente durante as celebrações de Natal na Espanha e na América Latina.
Originários da Áustria, os biscoitos Linzer são guloseimas recheadas com geleia, muitas vezes apreciadas durante as festas de fim de ano, principalmente no Natal. São conhecidos por seu design distinto de treliça.
Fudge foi inventado no final do século XIX nos EUA. Desde então, tornou-se um deleite popular para o feriado, geralmente em ricas variações de chocolate ou nozes.
O arroz doce tem suas raízes na Europa antiga. Já foi considerado um prato de sorte, com um prêmio escondido simbolizando a prosperidade para o próximo ano.
Torradas francesas ao estilo português, as rabanadas são embebidas em leite adoçado, fritas e polvilhadas com açúcar e canela. É um dos favoritos do fim de ano em Portugal e no Brasil.
As bolinhas de rum, inventadas pelos dinamarqueses, são confeitos semelhantes a trufas feitos com biscoito amanteigado, chocolate e rum. Populares durante o Natal, elas são apreciadas em toda a Europa, Estados Unidos e outros países.
As maçãs-do-amor se originaram nos Estados Unidos em 1908. Revestidas com calda de açúcar duro, elas se tornaram um deleite festivo para o Natal e o Halloween, populares em feiras e mercados de Natal. No Brasil, tornou-se um clássico das festas juninas.
Os pãezinhos de açafrão, originários da Suécia, são tradicionalmente assados para o Dia de Santa Lúcia, em 13 de dezembro. Eles simbolizam a luz durante a escuridão do inverno e datam da Idade Média.
Fontes: (The Spruce Eats) (Delicious) (Food & Wine)
Uma breve história das guloseimas de Natal mais populares do mundo
Veja como essas delícias se tornaram itens básicos no fim de ano
Alimentação Natal
As guloseimas de Natal são uma parte essencial das celebrações de fim de ano, ricas em história e tradição. Dos clássicos biscoitos de gengibre a bolos de frutas e bengalas doces, essas delícias festivas carregam histórias que abrangem séculos e culturas. Muitos doces populares têm suas raízes nas festas medievais, enquanto outros se tornaram icônicos nas festividades modernas de Natal. O que chama atenção nessa lista é que muitas delícias, que fazem sucesso ao redor do mundo no fim de ano, são clássicos das nossas festas juninas.
Clique para explorar as origens fascinantes e o charme duradouro dos deliciosos alimentos básicos de Natal que adoçam a temporada.