Quando é o check-out?
As medidas de contenção à Covid-19 vêm diminuindo em vários países, obedecendo os planos de desconfinamento. Com a reabertura gradual dos serviços (e das fronteiras), muitos de nós perguntamos quando a pandemia terminará e poderemos voar em segurança novamente. De fato, o setor da aviação sofreu um grande impacto financeiro com o coronavírus, já que as pessoas não podiam viajar e, mesmo agora, estão com medo de reservar voos. Mas como serão as coisas para as companhias e passageiros?
Na galeria, descubra como será o futuro das viagens aéreas pós-pandemia.
Viajar após a suspensão das restrições de voo não significa necessariamente que você pode entrar em todos os territórios sem ser colocado em quarentena.
À medida que a pandemia diminui em todo o mundo, haverá países que ainda serão considerados de alto risco. Portanto, ficar em quarentena pode ser uma realidade, dependendo de onde você viaja e o seu destino.
Certificados de saúde e seguros viagens podem ser necessários para viajar para alguns países no futuro.
A Tailândia, por exemplo, está solicitando certificados de saúde emitidos no máximo 72 horas antes da data da viagem. Essa medida é destinada a passageiros que viajam de países específicos.
As autoridades tailandesas também estão exigindo que os passageiros tenham uma apólice de seguro de 100 mil dólares que cubra a Covid-19. Tais medidas podem se tornar realidade em outros países.
Os check-ins online já eram uma realidade antes da pandemia e é uma maneira eficaz de evitar filas desnecessárias.
Sinalização indicando distância de segurança entre os passageiros pode se tornar um padrão nos aeroportos.
Outras áreas do aeroporto também podem ser afetadas. As restrições provavelmente diminuirão, mas a superlotação ainda será uma grande preocupação.
Usar uma máscara durante o voo certamente fará parte do 'novo normal'.
Isso inclui passar pelos pontos de verificação de segurança do aeroporto e na própria aeronave. Ainda não se sabe se um tipo específico de máscara será adotado universalmente.
As autoridades canadenses, por exemplo, exigem que os passageiros usem uma 'máscara não-cirúrgica ou uma cobertura facial'.
A Administração de Segurança de Transporte dos EUA (TSA) também recomenda o uso de uma máscara.
Muitas companhias aéreas restringiram a bagagem de mão durante a pandemia, enquanto outras empresas optaram por não despachar malas para evitar que as pessoas se aglomerem na esteira dos aeroportos.
Companhias aéreas como a alemã Lufthansa, que costumava permitir duas bagagens de mão, agora só permitem uma. Não há indicação de que essa medida continuará no futuro.
Não se sabe como as companhias aéreas operarão em relação às bagagens no sentido no futuro. Mas a tendência é de que cada vez mais os passageiros despachem as próprias malas (sem o auxílio de funcionários da empresa).
"O ritmo da 'densificação' ", como as companhias aéreas o chamam - forçando por mais assentos nos aviões - reduzirá a velocidade, até mesmo a ausência de sensibilidades relacionadas à Covid, porque muitas companhias aéreas enfrentam os limites regulamentados de quantos assentos pode-se ter em um avião', destacou o analista de aviação Seth Kaplan.
As tarifas aéreas provavelmente diminuirão. Isso se deve principalmente a dois fatores, de acordo com Kaplan: 'a relutância das pessoas que não se sentem confortáveis em voar e o fato das pessoas estarem sem dinheiro'.
As empresas aéreas costumam disponibilizar bilhetes com tarifas mais flexíveis. Isso pode incentivar as pessoas a reservarem um assento, mesmo sabendo que a companhia pode mudar a data ou cancelar um voo.
As companhias aéreas começaram a bloquear os assentos do meio como uma solução rápida para a falta de distância segura entre os passageiros.
Mas com um futuro aumento na demanda, isso significa que as companhias aéreas perderão muito dinheiro com os assentos vazios.
Assentos intermediários reversos, cercados de divisórias, entre as poltronas podem ser uma solução. Uma empresa italiana chamada Aviointeriors projetou um assento conceitual chamado 'Janus', que pode muito bem ser adotado por outras companhias aéreas no futuro.
Para as companhias aéreas que não desejam investir em assentos completamente novos, a empresa também oferece outra alternativa: o 'Glassafe'. O produto é uma espécie de capuz de plástico que, de acordo com a Aviointeriors, é uma 'solução que pode ser instalada nos assentos existentes para tornar a proximidade mais segura entre os passageiros'.
Desde o check-in até a passagem na segurança e o embarque, a limpeza e desinfecção de superfícies será uma prioridade.
Os lanches a bordo podem não retornar imediatamente. Essa medida, implementada por algumas companhias aéreas, é uma maneira de reduzir as interações entre tripulação e passageiros. Eventualmente, esse serviço retornará - não sabemos quando.
A Administração da Aviação Civil da China (ACAA) publicou um guia completo sobre a prevenção e controle da Covid-19.
Além disso, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) emitiu uma série de recomendações operacionais.
A Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO) produziu um novo guia especificamente para os reguladores nacionais de aviação e autoridades da aviação civil (CAAs). É chamado de 'Manual para CAAs sobre o gerenciamento de riscos de segurança aérea relacionados à Covid-19'.
Como vai ser viajar de avião após a pandemia?
As viagens aéreas nunca mais serão as mesmas!
VIAGEM Covid-19
As medidas de contenção à Covid-19 vêm diminuindo em vários países, obedecendo os planos de desconfinamento. Com a reabertura gradual dos serviços (e das fronteiras), muitos de nós perguntamos quando a pandemia terminará e poderemos voar em segurança novamente. De fato, o setor da aviação sofreu um grande impacto financeiro com o coronavírus, já que as pessoas não podiam viajar e, mesmo agora, estão com medo de reservar voos. Mas como serão as coisas para as companhias e passageiros?
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